Xadrez como raciocínio lógico e concentração

Por Trysha Pallôma Brasil Mendes | 06/06/2011 | Sociedade

Xadrez como raciocínio lógico e concentração
Trysha Pallôma Brasil Mendes

Só o amor constrói pontes indestrutíveis! Chorão (Charlie Brown Jr.)
Resumo
O Trabalho tem o objetivo de desenvolver o raciocínio lógico através do xadrez, assim usará os métodos desenvolvidos no intuito de desenvolver o raciocínio lógico, assim o teste foi realizado durante um período de um mês na qual foi feito uma prova para avaliar como estava o raciocínio lógico da criança assim logo após no dia seguinte iniciou-se as aulas de xadrez para os alunos na qual durante um período de um mês passaram por pesquisa em sala de aula, assim levando os alunos a pensar durante os jogos, logo após esse um mês foi realizado novamente o teste de raciocínio lógico na qual obteve resultados significativos para o período de um mês, assim teve como resultados obtidos perante a participação dos alunos durante um mês pode-se considerar bastante significativo, pois a melhoria de seu raciocínio lógico foi bastante agradável comparado com o teste da primeira prova.
Palavra-Chave: Raciocínio, alunos, xadrez.


Abstract
The work aims to develop logical thinking through chess, and will use the methods developed in order to develop logical reasoning, so the test was conducted over a period of one month in which a test was done to evaluate how he was thinking logical child so soon after the next day started chess lessons for students in which over a period of one month spent by research in the classroom, thus leading students to think during games, just one month after this was held again the logical reasoning test in which obtained significant results for the period of one month, and had the results before the students participate in a month can be considered significant, since the improvement of their logical reasoning was quite enjoyable compared with the first test of evidence.
Keyword: Reasoning, students, chess.

Introdução

O xadrez é um jogo muito antigo, originado da Índia, com o nome de chaturanga, sem data determinada, sabendo-se apenas que foi antes de Cristo.
O chaturanga era jogado por quatro adversários, cada um com 8 peças: um rajá, um elefante, um cavalo, um navio e quatro infantes. Eles correspondiam respectivamente as peças que conhecemos hoje: Rei, Bispo, Cavalo, Torre e Peões. A partida era jogada com dados. Com o passar do tempo, os dados foram tirados, diminuindo a quantidade de jogadores para dois, que se posicionaram de frente um para o outro, tendo suas peças unificadas para cada jogador.
O xadrez é um jogo de raciocínio, onde não existe sorte, realizado por duas pessoas que se enfrentam diante de um tabuleiro. O objetivo do jogo é capturar o Rei adversário. Muitas vezes é realizado com o sacrifício de várias peças, porém, há ocasiões que os ataques não conseguem penetrar em defesas fortes, então deve-se mudar de tática.
A estratégia é um ponto forte no jogo, na qual deve-se desenvolver lentamente habilidades e as jogadas, diminuindo determinados pontos inimigos, casas e peças, para permitir a organização do ataque final.
Os povos russos são aficionados pelo jogo de xadrez, nessa modalidade, são os primeiros no ranking mundial. A prática do jogo faz parte de seus usos e costumes, inclusive e matéria normal do currículo escolar, outro aspecto muito importante do xadrez é o benefício que oferece aos jogadores, pois, sendo um jogo de raciocínio, o seu desenvolvimento lógico e racional faz aumentar a capacidade mental de quem prática, além disso ajuda as crianças de sete a oito anos de idade, em que elas se desenvolvam na escola, pois o xadrez beneficia também a higiene, autoconfiança, desenvolvimento psicológico, maturidade mental, raciocínio matemático e algébrico, concentração, criatividade, entre outros.
Mas em relação ao artigo refere-se que o xadrez de fato ajuda ao desenvolvimento do raciocínio lógico assim ajudando a criança a melhorar na escola, em casa e em qualquer lugar e atividade que realizar.

Referencial Teórico

O D`Agostini (1979, p. 1) diz que o xadrez é um esporte intelectual, que se joga entre duas pessoas, ou equipes, que dispõem de forças iguais, seja em quantidade seja em qualidade, denominadas peças e que tem cor diferente, geralmente branca e preta.
As peças se movimentam segundo leis convencionais, e o jogo tem o motivo de, após um número variável de movimentos, também chamados lances ou jogadas, dar cheque mate no adversário, o que se consegue levando o Rei contrário (o Rei, saibamos, é a peça mais importante do xadrez) a uma oposição especial, a que se domina mate.
O Objetivo, portanto, do jogo de xadrez é dar mate ao adversário. E o jogador que consegue primeiro dar mate a seu rival vence a partida.
O xadrez ajuda para combater a timidez, mas segundo Selaibe ( 2007, p. 29 ), nem sempre a pouca disponibilidade para relacionamentos é culpa da timidez. Na atualidade, é comum associar sucesso ao bem-estar a status profissional ou mesmo reduz as pessoas à sua condição de aconomicamente ativas. Em resposta à pergunta "O que tem feito da vida?", a grande maioria cita, em primeiro lugar, suas atividades profissionais. Assim nesse pensamento juntando ao xadrez na fase de sete a oito anos, imagino que o xadrez ajuda na autoconfiança a partir do momento em que a criança consegue vencer e realizar jogadas na qual o ajuda. Segundo Ferreira, (18 de julho de 2008).
"As crianças podem ser sempre melhor aproveitadas e desenvolvidas, podemos mesmo criar pequenos gênios dentro de nossas casas se seguirmos recomendações dos especialistas, que não são complicadas! O importante é investir tempo para orientar e estimular as crianças".
Segundo D`Agostini (1979, p. 399) afirma que argumentação a favor das defesas, que permitem o avanço dos Peões centrais, é a seguinte desde que a força de um peão central está na ação restritiva que exerce sobre o jogo inimigo, esse peão deixará de ter valor, uma vez que o adversário consiga o jogo livre para suas peças, senso que são as pretas almejam com essas defesas.
Segundo Acrescenta Basseadas ( 1999, p. 113 ) diz que entendemos o planejamento como uma ajuda ao pensamento estratégico do professor, sendo um recurso inteligente por meio do qual ele pode elaborar suas aulas, não fechando nenhuma caminho de acesso; ao que contrário, o planejamento somente pode concretizar-se na aula, e lá será necessário tomar um conjunto de decisões que, às vezes, afetam poucos o que se havia previsto e, em outras exigem modificações substanciais, assim acredito que no fim de uma boa aula o professor aos poucos poderá ir evoluindo o pensamento da criança ajudando a maturidade intelectual. Nesse sentido Ferreira, (13 de junho 2008).
"Podemos identificar os diversos benefícios da prática do xadrez, desde quando a criança passa a conhecer e a exercitar o domínio do tabuleiro, o que resulta em ganhos para sua noção espaço-dimensional".
Mas segundo Piaget (1977) caracterizava autonomia como a capacidade de coordenação de diferentes perspectivas sociais com o pressupostos do respeito recíproco, assim no meu entendimento acredito que assim o jogo do xadrez pode ajudar na afetividade com as pessoas, de caso imagino que as vezes o aluno na escola pode como melhorar como individuo. Porém Ferreira, (04 de julho de 2008).
O xadrez permite repensar a relação professor-aluno. A estratégia do ensino nas escolas deveria ser bem próxima da estratégia do xadrez, em que dialética deveria ser bem próxima da estratégia do xadrez, em que dialética e autocrítica ocupam um lugar primordial e, o vencido, se enriquece e tira mais proveito que o vencedor.
Segundo Paulo Freire ( 2008, p. 61 ) afirma que a vigilância do meu bom senso tem uma importância enorme na avaliação que, a todo instante, devo fazer de minha prática meu ensino, assim acredito que com bom ensino e vontade de querer ensinar algo de bom reconhecimento para o aluno, esse professor se dedica e leva seus ensinamentos através do xadrez que para o aluno possa desenvolver sua maturidade mental, afetividade, raciocínio lógico e matemático, além da autoconfiança que com o tempo o aluno adquiri.

Método

Durante um mês foi realizado atividades de xadrez, na Escola Municipal Carmen Hagge, localizado no bairro Terra Nova I, na cidade de Manaus, assim foi feita a pesquisa em quinze alunos nas qual fizeram dois testes de raciocínio um no começo das aulas de xadrez e o outro após um mês de aulas de xadrez para obter resultados.
As aulas foram realizados no dia de segunda a sexta-feira, no horário de três horas da tarde até as quatro horas da tarde com alunos de sete e oito anos de idade, assim esses alunos pertencentes ao Projeto Mais Educação, durante todos os dias ocorreram as aulas de xadrez, com o intuito apenas de melhorar o raciocínio lógico.

Resultados
Depois de um mês de aulas de xadrez, foi verificado no segundo teste realizado que os alunos tiveram uma melhoria significativa no raciocínio lógico, pois com o xadrez em jogadas pode melhorar isso nos alunos, assim o xadrez fazendo que esses alunos pudessem pensar para realizar as jogadas no jogo para que pudessem vencer a partida nesse sentido após esse tempo e no segundo teste pode observar realmente essa melhora, assim ajudando o pensamento em outras atividades além do jogo do xadrez, assim lembrando que o xadrez ajudou a desenvolver o cérebro para ficar pensante em outras atividades.

REFERENCIAS

D`AGOSTINI, Dr. Orfeu Gilberto. Xadrez Básico. 1˚ Edição. São Paulo: Editora De Ouro, 1979.
FREIRE, Paulo. Pedagogia Da Autonomia. 38˚ Edição. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2008.
BASSEADAS, Acrescenta. Teoria e Prática da Educação Infantil. 1˚ Edição. São Paulo, 2007.
FERREIRA, Manuel Da Costa Atalaia. Xadrez E Educação, Estratégias Educativas e Alternativas, 13 de Junho de 2008.
FERREIRA, Manuel Da Costa Atalaia. Xadrez E Educação, Vantagens de Aprender Xadrez, 04 de Julho de 2008.
FERREIRA, Manuel Da Costa Atalaia. Xadrez E Educação, Estimular a Inteligência, 18 de Julho de 2008.