Votar é ato único de cidadania!
Por Edson Terto da Silva | 01/10/2012 | CrônicasTeremos, neste domingo, mais um dia especial, onde cada cidadão apto a votar é absolutamente igual, ou seja, cada qual um, em sua cidade, é um voto para seus candidatos escolhidos (vereador e prefeito). Neste momento, com a gama de informação, seja a recebida em casa ou nas ruas ou aquela obtida por meio de pesquisa (na Internet, por exemplo), é certo que boa parte tomou a decisão sobre quem guiará o destino de seu município nos próximos quatro anos.
Ter feito escolha criteriosa, baseada em proposta e na vida pública do candidato é, no nosso modo de ver, a forma mais correta para fazer de mais uma Eleição, neste dia 7 de outubro de 2012, verdadeiro exercício de cidadania. Não se deixar seduzir por propostas inviáveis e ficar atento a quem “promete” como novidade conquistas já certas podem ser formas que ajudam definir pelo menos em quem não votar.
Devemos participar com o objetivo de acertar. Omissão não combina com Eleição e sinceramente nem concordo que haja tecla “Branco”, quando há tanta opção de escolha. Se o eleitor, de maneira consciente, realmente não encontre entre as opções uma que mereça sua confiança, então que se omita pela anulação e (quem sabe?), ele próprio se coloque como melhor opção para o eleitorado na próxima Eleição.
Com meio século de vida e (graças a Deus e a nossa luta pela democratização do país) 30 anos como eleitor participante, lembro-se que uma vez, por total falta de opção, tive de anular o voto. A votação ainda era em cédula de papel e, salvo engano, a disputa era pelo governo do Estado. Não me arrependi, pois até hoje espero ao menos o básico do Estado em áreas que deveriam ser de sua competência: Saúde e Segurança, por exemplo!
Voltando a falar de cidades, devemos avaliar o que anda correto; o que deve ser melhorado e quem tem mais condições de fazer o que precisa ser feito ou quem garantirá os projetos já viabilizados. O que está em jogo é nosso próprio futuro, o de nossos filhos e netos. O que interesse é a idoneidade de quem vai gerir este futuro, sem picuinhas como se nasceu ou há quanto mora na cidade.
Honestidade e competência são características vindas de berço, da educação recebida e não consta que isso se adquira nascendo neste ou aquele município. Sigo minha fórmula de analisar candidatos e não os querendo se tiveram passado duvidoso. Olho o presente, projeto o futuro de peito aberto e olhar sincero. O futuro deve ser responsável, afinal ele não será só meu e nem será bom, se não for para a maioria que mais precisa.