VIVENCIANDO EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

Por ROSANE KACZALA | 29/04/2016 | Educação

VIVENCIANDO EXPERIÊNCIAS PEDAGÓGICAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rosane Kaczala

Caxias do Sul,

2011

 

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE FILOSOFIA E EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

 

 

 

 

 

 

 

 

ROSANE KACZALA

Relatório das atividades desenvolvidas no Estágio de Educação infantil em cumprimento às exigências de formação no curso de pedagogia da UCS.

Orientadora: Silvia Hauser Farina

Caxias do sul,

2011

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

APRESENTAÇÃO......................................................................................4

5. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES............................................ 5

5.1 Contexto e procedimentos procedentes.................................... 5

5.2. Atividades didáticas desenvolvidas...........................................6

6. DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................13

            6.1 Reflexões críticas sobre o processo de intervenção.................13

7. AUTO AVALIAÇÃO...............................................................................16

8. BIBLIOGRAFIA......................................................................................18

ANEXO 1...................................................................................................19

ANEXO 2...................................................................................................21

 

 

 

APRESENTAÇÃO

Este relatório apresenta as atividades desenvolvidas no âmbito de estágioem Educação Infantil II, exigência do curso de Apostilamentoem Educação Infantil, a distância da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

São apresentadas no relatório de estágio as etapas que precederam o desenvolvimento das atividades, incluindo contatos, atmosfera geral encontrada, receptividade dos professores e alunos, condições gerais da sala/espaço físico, os dados de identificação da escola e da turma na qual o estágio foi realizado, a análise da realidade, o local onde a escola está inserida, a rotina, as características e necessidades da turma, entre outros aspectos necessários para a prática do estágio. Consta também, em anexo o projeto didático contendo as atividades propostas e o desenvolvimento das mesmas, bem como, uma síntese relatando como ocorreu a prática pedagógica no período de realização do estágio, se a prática ocorreu como foi planejado, o que poderia ser melhorado ou aprimorado, as atitudes e o aprendizado dos alunos, bem como uma reflexão minha, sendo professora titular da turma.

           

Realizando um planejamento de atividades baseado na observação da realidade, a qual está inserida a turma escolhida para o estágio, tornou-se viável uma proposta de trabalho, que além de trabalhar os aspectos a serem aprimorados pela turma, permite a prática de inúmeros conhecimentos teóricos proposto no curso de Apostilamentoem Educação Infantil, a distância da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

5. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

5.1 Contexto e procedimentos procedentes

As Atividades de estágio foram realizadas no período de Este relatório apresenta as atividades desenvolvidas no âmbito do estágioem Educação InfantilII, exigência do Curso de Apostilamentoem Educação Infantil, a distância da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

Por ser a professora titular da turma e conhecer antes da proposta de estágio, os alunos, a sala de aula, a rotina da turma, o espaço físico da escola, a realidade ao qual a escola está inserida, seus recursos e toda estrutura ao qual se desencadeia o processo de ensino aprendizagem nesta escola, uma dificuldade vivenciada, foi à criação do roteiro de observação (anexo 1). Elaborei o roteiro com base no meu conhecimento, acredito que teria sido mais significativo se não tivesse esses conhecimentos.

As etapas que procederam à realização do estágio, bem como a aplicação do projeto de estágio, foram realizadas na escola com facilidade, pois sou a professora da escola e possuo livre acesso as informações pertinentes a mesma.

Com um olhar voltado aos pontos a serem aprimorados pela turma, no que se refere às necessidades a serem mais exploradas para um melhor desenvolvimento do grupo, constatei a necessidade de trabalhar a socialização, desenvolver a oralidade, as inter-relações, que se manifestam por meio do diálogo e da troca, estimulando a participação das famílias e a autonomia das crianças. Propus o tema “a água e sua importância para a vida”, visando à realização de um projeto para o estágio do curso e por ser um dos conteúdos a serem trabalhados no plano anual de trabalho para a turmaem questão. Aturma mostrou-se interessada e participativa durante a realização da proposta de estágio.

5. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES

5.2 Atividades Didáticas Desenvolvidas

Foram realizadas as atividades previstas no projeto didático (Anexo 2), considerando as atividades propostas, seus objetivos, recursos e metodologia, as atividades foram desenvolvidas a fim de vivenciar na prática uma proposta por projeto, permitindo assim uma análise dos resultados obtidos.

Atividade 1: Conversação sobre os conhecimentos prévios que os alunos possuem sobre o tema “A água e sua importância para a vida”.

Desenvolvimento: Através de diversas perguntas e um desenho livre e individual referente ao tema debatido, evidenciando os conhecimentos prévios das crianças. Apresentação frente à turma e individual dos desenhos realizados, através de exposição e conversação.

Considerações: Tendo em vista os conhecimentos prévios dos alunos, percebeu-se que as crianças consideram a água um bem natural infinito e indispensável para a vida humana, animal e vegetal. Durante a conversação foi necessário solicitar a participação de alguns alunos, para que expressassem as suas opiniões e houvesse a participação de todos. A maioria dos alunos desenhou peixes e rios. A apresentação foi realizada com muito interesse e atenção por todas as crianças, porém alguns demonstraram timidez. A apresentação dos desenhos tornou-se significativa, porque as crianças representaram algo que conhecem.

Atividade 2: Experiência: Será que podemos consumir toda a água do planeta? Será que a água é finita ou infinita?

Desenvolvimento: Foi apresentado um recipiente transparente e cheio de água, através da imaginação, foi verbalizado para que as crianças imaginassem que a água que estava no recipiente é toda a água doce do planeta Terra, em seguida foram retiradas 3 colheres de sobremesa de água desse recipiente, associando que a quantidade de água retirada do recipiente é a parte que podemos utilizar.

Considerações: A turma apresentou dificuldade para associar que o recipiente cheio de água representava toda a água do planeta, houve a necessidade de mostrar uma imagem do planeta Terra e explicar que o azul do desenho representava toda a água do planeta, o que tornou a atividade possível de ser compreendida pelos alunos. Alguns comentários dos alunos fugiram ao propósito da experiência, mas não deixei de aproveitar para instigar a curiosidade e introduzir um possível novo projeto.

Atividade 3: Experiência ciclo da água.

Desenvolvimento: Apresentei um recipiente transparente, com metade de água e a outra metade vazia, coloquei uma fita adesiva marcando no recipiente o nível da água, em posição vertical, em seguida coloquei o recipiente em um local exposto ao sol.

Considerações: Tive dúvida na colocação do recipiente, por não saber se o recipiente ficaria exposto ao sol na janela da sala. No dia seguinte foi observada a experiência, porém não houve alteração no nível da água, somente no dia seguinte e com a troca de local do recipiente foi possível observar a diminuição de quantidade de água e verificar a evaporação da mesma, causada pelo sol.

Atividade 4: Confecção de uma gotinha.

Desenvolvimento: Pintura e colagem de uma gotinha de água em um palito de picolé, para as crianças levarem para casa e observarem a água e a sua utilização em sua casa.

Considerações: No dia seguinte a grande maioria da turma contou que conversou com a família e observou a utilização da água em sua casa. Houve conversação, onde todos expuseram a sua observação, alguns precisaram ser convidados a participar.

Atividade 5: Hora do conto.

Desenvolvimento: Na biblioteca contei a história “A Gotinha Plin PLin”.

Considerações: As Histórias despertam a imaginação da criança e o emocional. A história tornou-se mais significativa porque no dia anterior foi confeccionada uma gotinha. A turma mostrou-se interessada e envolvida na história, em vários momentos foi explorada e associada ao dia-a-dia da criança.

Atividade 6: Modelagem com massinha de modelar.

Desenvolvimento: Propus que cada aluno modelasse com massinha de modelar o que observou em casa, no que se refere à utilização da água. Em seguida, houve apresentação individual, frente ao grupo das produções realizadas.

Considerações: A atividade foi realizada com muito prazer e interesse de todos os alunos. Dentre as modelagens, constatei que houve a percepção e interação de todo o grupo, que associou as produções dos colegas, com a sua vivência em casa.

Atividade 7: Apresentação do ciclo da água.

Desenvolvimento: Expliquei como funciona o ciclo da água, através de um desenho no quadro. Comentei que a água dos lagos, rios e mares está no estado líquido, o sol aquece a água, ela sobe para a atmosfera, transforma-se em gotas de água que se juntam e formam as nuvens, quando as nuvens ficam muito pesadas, caem sobre a Terra em forma de chuva.

Considerações: Durante a explicação, achei que a turma teria dificuldade de compreensão de como ocorre o ciclo da água, porém os alunos compreenderam com facilidade. Para verificar se a turma compreendeu o conteúdo, solicitei que um aluno, que normalmente precisa ser convidado a participar das atividades viesse até o quadro e explicasse, assim houve a certificação de que assimilaram o processo.

Atividade 8: Quebra-cabeça.

Desenvolvimento: Solicitei que a turma realizasse pintura, recorte e montagem de um quebra-cabeça do ciclo da água.

Considerações: Os alunos compreenderam como ocorre o ciclo da água, porém na colagem da sequência do ciclo na folha, a maioria dos alunos iniciou a sequência no lado contrário da folha, inverso ao convencional. Conforme os alunos terminavam a atividade, explicaram o processo na sequência correta, porém iniciado no lado inverso da folha.

Atividade 9: Dramatização: “Preserve a água”.

Desenvolvimento: Propus para a turma um roteiro e escolhi os personagens. A história conta que uma gotinha estava muito triste por estar poluída e um ecologista está tentando defendê-la.

Considerações: As falas e as posições dos alunos foram pré-determinadas, várias meninas da turma queriam ser a gotinha e os meninos o ecologista, foi difícil optar por um casal, acabei optando por alunos que se expressam pouco. Li as falas, que foram repetidas e interpretadas pelos alunos. A expressão de tristeza da menina que foi a gotinha demonstrou seu envolvimento com a história. O ecologista demonstrou habilidade para interpretar o defensor da água, suas falas foram claras e com expressões. A turma cantou a música do final da história, até a hora de ir para casa e aprendeu a letra com facilidade.

Atividade 10: Educação física.

Desenvolvimento: Entreguei uma bola para cada criança e solicitei que imaginassem que a bola era uma gota de chuva, as gotas caem do céu, pedi para jogar as bolas para cima; depois que as bolas pararam de rolar, solicitei que imaginassem que veio o sol e as gotas evaporaram, devido à evaporação da água, as nuvens ficaram cheias e começou a chover de novo, as crianças jogaram as bolas para cima novamente; alternei a atividade, falando que as chuvas variavam, ora forte, ora fraca e as crianças jogaram as bolas, com pouca e mais força, em seguida deixei livre para que as crianças brincassem com as bolas.

Considerações: Instigar a imaginação da turma foi uma atividade prazerosa, percebi que alguns seguraram a bola com mais cuidado, quando imaginaram que era uma gotinha de água, na hora de jogar a bola para cima e esperá-la parar, tive que pedir por várias vezes para esperarem, pois os alunos apresentaram pressa para pegar as bolas. As brincadeiras livres fugiram ao tema, porém as crianças se divertiram com jogos diversos, dentre eles: caçador e futebol.

Atividade 11: Família de gotinhas – Psicomotricidade relacional

Desenvolvimento: Pintura, recorte e confecção de uma máscara gotinha, individual, para utilizar a máscara na atividade. Conversei sobre as regras da atividade em círculo, no tapetinho da sala: Separei as crianças em três grupos e solicitei que imaginassem três famílias de gotinhas que vivem em nuvens e realizam tarefas domésticas iguais aos do dia-a-dia das pessoas, os pais trabalham, as crianças vão à escola, as mães fazem comida, etc. Disponibilizei uma maleta de fantasias, para que as crianças se caracterizam livremente, também disponibilizei panelinhas e lençóis para fazer as nuvens. Inicie a atividade de maneira dirigida, orientando horário e atividades domésticas; ao acordar todos se arrumam e saem de casa, vão para o trabalho ou escola de carro, os pais levam as crianças no colo ou de mãos dadas; orientei no início que podiam percorrer todo o espaço da sala de aula. Depois, deixei tempo livre para que as crianças expressem seus sentimentos e emoções, através da dramatização. Ao final, conversei em círculo, no tapetinho, sobre a atividade, com perguntas sobre o que mais gostaram e sentiram.

Considerações: A confecção da máscara para utilizar na atividade foi realizada com facilidade por alguns alunos, porém outros necessitaram do meu auxílio. Todos utilizaram as fantasias disponíveis em sala de aula, considerando que muitos pediram para retirar a máscara, deixei que cada um optasse ou não pelo uso da mesma. Os alunos defiram que personagens seriam na família, muitos queriam ser os pais, mas entraram em um consenso com facilidade. Os pais levaram os filhos para a escola de carro e os alunos correram pela sala, houve momentos que tive que interceder, porque correram e podiam se machucar. Na hora de dormir um aluno do grupo fez uma oração e os outros grupos imitaram. Uma aluna “cozinhou” um prato no forno de microondas, justificou que trabalha muito, igual a sua mãe, na realidade. No tempo livre, um grupo realizou um casamento, pois a mãe de uma aluna vai casarem breve. Outro grupo se reuniu na frente da tevê e o pai pegou um copo, dizendo que estava bebendo cerveja. Ao final da atividade, conversando com os alunos em círculo, eles acharam que brincaram pouco tempo, queriam brincar mais. Justificando as atitudes e interpretações no tempo livre, os alunos disseram que foi baseada em suas vivências familiares.

Atividade 12: Confecção de dois cartazes em grupo.

Desenvolvimento: Apresentação de dois cartazes, com os títulos: um rio limpo e o outro rio sujo. No cartaz onde o rio é limpo, propus que as crianças colassem peixes, no cartaz onde o rio é sujo, sugeri que as crianças colassem tampinhas, plásticos e demais objetos poluentes disponíveis em sala de aula, podendo realizar pinturas representando vazamento de óleo, etc.

Considerações: A turma compreendeu com facilidade a diferença entre o rio quando limpo e sujo, o grupo que fez o cartaz do rio sujo demonstrou criatividade na colagem de objetos poluentes.

Atividade 13: Participação dos pais.

Desenvolvimento: Pintura e o recorte de uma gota de água com expressão facial triste, para as crianças levarem para casa, conversarem com os familiares sobre a poluição da água e pedirem para um familiar escrever atrás da gota o que fazem para economizar a água e não poluir os rios.

Considerações: Quatro alunos não trouxeram a gota no dia seguinte. Os que trouxeram, chamei individualmente, em frente ao grupo e li o que o familiar escreveu. Foi interessante para o grupo perceber que suas famílias realizam atividades iguais para preservação da água e para a não poluição da mesma. Também chamou a atenção, quando as crianças perceberam que algumas coisas que falamos em sala de aula eram também conhecidas pelos pais.

Atividade 14: Criação de uma história.

Desenvolvimento: Entreguei meia folha com um desenho impresso de uma gotinha com o título “Era uma vez uma gotinha poluída”, e em seguida entreguei 3 outras metades de folhas de ofício em branco, dizendo para as crianças que o livro iria possuir 3 páginas e que deveriam criar uma história. Em seguida, propus apresentação individual, frente ao grupo das histórias criadas pelas crianças.

Considerações: A maior parte do grupo desenhou nuvens e chuva, baseando-se no ciclo da água.

Atividade 15: Estados da água.

Desenvolvimento: Conversei e dei exemplos dos estados da água. Propus que desenhassem a água nos estados: sólido, líquido e gasoso.

Considerações: Por já conhecerem a água em seu estado líquido, sólido e gasoso, as produções foram semelhantes e realizadas com facilidade pelas crianças.

Atividade 16: Música

Desenvolvimento: Nós somos gelos (anexo 2)

Considerações: A música é engraçada e permitiu que as crianças interpretassem com gestos. Foi muito divertido, pois adoraram cantar e interpretar com gestos.

Atividade 17: Cartaz informativo.

Desenvolvimento: Os alunos confeccionaram um cartaz informativo sobre o desperdício da água, com o objetivo de expor na escola, para informar a todos sobre a importância da preservação da água. Foi disponibilizado revistas e jornais, para que recortassem e colassem imagens contendo água.

Considerações: Apresentei o cartaz, expliquei o seu objetivo, disponibilizei revistas e os alunos realizaram a atividade com autonomia, sem que eu precisasse interceder; pararam de colar quando não tinha mais espaço para adicionar mais figuras.

Atividade 18: Conversa sobre o que aprenderam durante a semana de estágio.

Desenvolvimento: Encerrando as atividades, em círculo, no tapetinho da sala, refiz todas as perguntas realizadas na primeira aula sobre o tema água. Com o objetivo de observar o aprendizado do aluno no termino do projeto.

Considerações: Os questionamentos foram respondidos pelos alunos, apontando inúmeras vivências e atividades realizadas. Houve momentos que todos queriam falar juntos, intercedi para que falasse um de cada vez.

6. DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS

6.1 REFLEXÕES CRÍTICAS SOBRE O PROCESSO DE INTERVENÇÃO

 

Tendo em vista elaborar uma proposta de estágio significativa, tornou-se necessário criar um roteiro de observação da realidade (anexo 1) e adquirir conhecimentos pertinentes a realidade em que está inserida a turma do Jardim B-1, onde ocorreu a prática de estágio, para a construção e prática de um projeto coerente. De acordo com (Weffort 1995) “a observação é a ferramenta básica na construção do olhar sensível e pensante”; uma proposta precisa estar embasada na realidade ao qual se propõe interagir. As informações foram coletadas através da minha observação na escola, na turma em questão e por intermédio da supervisora pedagógica XX, que verbalizou alguns dados e possibilitou o acesso ao Projeto Político Pedagógico da escola. Também foi conversado com a orientadora pedagógica da escola XX, que forneceu informações referentes aos alunos da turma do Jardim B-1, onde ocorreu o estágio. O contato com as profissionais de supervisão e orientação da escola em questão ocorreu com receptividade e interesse dessas profissionais.

Sugeri uma proposta visando desenvolver as necessidades a serem exploradas pelo grupo, que constatei na observação prévia da turma, propus o um projeto, denominado: “A água e sua importância para a vida”; esse foi desenvolvido com o objetivo de promover a socialização das crianças da educação infantil, desenvolvendo a autonomia, à participação dos familiares, através de diversas atividades, dando possibilidade à criança reconhecer-se como agente transformador do meio ao qual está inserida, valorizando suas idéias e opiniões, com ênfase no diálogo, através de um aprendizado prazeroso. A comunicação é um dos modos fundamentais de dar forma ao pensamento, conforme comenta Carla Rinaldi (1995):

   “Se a criança é portadora de teoria, interpretações, perguntas, e é co-protagonista do processo de construção do conhecimento, o verbo mais importante que guia a ação educativa não é mais falar, explicar, transmitir, mas escutar. A escuta é disponibilidade ao outro e a tudo quanto ele tem a dizer; é escuta das cem e mais linguagens, com todos os sentidos. É um verbo ativo, pois, como sabemos, não é só registro, mas interpretação de mensagem: a mensagem ganha sentido e significado no momento em que aquele que a escuta lhe dá acolhida e valorização. É ainda um verbo recíproco: legítima o outro porque a comunicação é um dos modos fundamentais de dar forma ao pensamento, e ao ato comunicativo que se realiza através da escuta produz significativas e recíprocas mudanças, seguramente enriquecedoras, para os participantes desta forma de troca”.

            A proposta de um projeto que propicia a interação, através da troca de experiências, permite a apropriação e o acesso a novos conhecimentos; conforme comenta Machado (1996) “não é a atividade em si que ensina, mas a possibilidade de interagir, de trocar experiências e partilhar significados é que possibilita às crianças o acesso a novos conhecimentos.” A proposta de um projeto com ênfase no diálogo e na troca de experiências, possibilita que a apropriação do conhecimento pelo educando seja significativa, no sentido de dar condições para o desenvolvimento da autonomia da criança e promover reflexão, através da interação com o grupo.  

            Para o desenvolvimento das atividades, foi considerada também a necessidade de maior aproximação entre a escola e às famílias, na busca de mecanismos que favoreçam um trabalho que sensibilize os integrantes tanto da escola, quanto os da família, propiciando mecanismos para dar respostas aos desafios que impõe a sociedade; como comenta Paro (1997, p.30):

   "A escola deve utilizar todas as oportunidades de contato com os pais, para passar informações relevantes sobre seus objetivos, recursos, problemas e também sobre as questões pedagógicas. Só assim, a família irá se sentir comprometido com a melhoria da qualidade escolar e com o desenvolvimento de seu filho como ser humano."

A turma ao qual se realizou o estágio mostrou-se receptiva ao projeto de estágio e as atividades propostas, os resultados, muitas vezes, foram surpreendentes, principalmente quando houve conversação e percepção de atitudes e semelhanças na utilização da água em seus lares; nas palavras de Sant'Anna (1995, p. 19), “O processo de tomada de decisões bem informadas que visem à racionalização das atividades do professor e do aluno, na situação do cotidiano engrandecem o ensino-aprendizagem". Instigar a curiosidade, a observação, o diálogo, a participação dos familiares, sensibilizar a todos sobre a importância da água para a vida e sua preservação, provocou nas crianças o reconhecimento do eu como ser social e autônomo, o que por mim foi apontado como um objetivo no projeto de estágio.

7. AUTO AVALIAÇÃO

Sendo a professora titular da turma, realizei todas as atividades propostas com segurança, por ter experiência com a turma e na profissão de professora. Tendo em vista a minha experiência, as atividades foram programadas e executadas dentro do tempo estipulado para a realização da prática do estágio.

Procurei realizar um olhar crítico da turma, imaginado que não tivesse contato prévio com os educandos e desenvolver o projeto proposto visando à exploração das necessidades a serem exploradas pela turma, o que me possibilitou uma reflexão importante, no sentido de propiciar um ensino de qualidade aos alunos, não só durante a realização do estágio, mas no decorrer de todo o ano letivo.

O desenvolvimento das atividades ocorreu conforme o planejado, exceto na realização da experiência que necessitava ser realizada em um local da sala de aula onde “batesse” o sol, como o local optado não foi adequado, o resultado não apareceu no dia seguinte, houve a necessidade de trocar de local e assim o resultado da experiência demorou mais tempo que o previsto para ser satisfatório. Acredito que eu deveria ter observado esse detalhe antes de aplicar essa atividade.

Refleti sobre a minha metodologia como professora, nem sempre elaboro projetos que contenham diversas atividades, que possibilitam aos alunos adquirir amplos conhecimentos sobre o tema proposto. Acredito que a experiência foi muito válida e acrescentou conhecimentos para a minha vida profissional, como professora atuante, principalmente no sentido de planejar e organizar um norte a seguir, que favoreça o aluno um aprendizado de qualidade, amplo e significativo para a sua vida.

A observação da realidade e a posterior intervenção me possibilitaram uma análise sobre a importância da observação e coleta de dados da realidade, ao qual está inserida a escola, as particularidades dos integrantes da turma e os recursos disponíveis para realizar o processo de ensino aprendizagem, de acordo com esses dados, percebi que é possível desenvolver um projeto coerente, que favoreça o objetivo maior do processo de ensino aprendizagem, que é a educação da criança.

A prática proposta superou os resultados esperados, pois as crianças participaram e adquiriram conhecimentos além do ambiente da sala de aula, através de observações e pesquisas.

Ao término do estágio, constatei que as atividades propostas e direcionadas para trabalhar os pontos a serem mais explorados pela turma, foram alcançadas. Foi muito prazeroso perceber e vivenciar uma proposta pensada e colocada em prática com resultados satisfatórios.

 

 

7. BIBLIOGRAFIA

 

GANDIN, D. A prática do planejamento participativo. 2.ed. Petrópolis: Vozes, 1994.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à prática Educativa. 16. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

MACHADO, Maria Lúcia de A – Educação Infantil e currículo: A especificidade do projeto educacional e pedagógico para creches e pré-escolas

PARO, Vitor Henrique. Qualidade do ensino: a contribuição dos pais. [s.l.]: Xamã.

RINALDI, Carla: Cento Linguaggi dei Bambini

RODRIGUES, Gerusa Pinto: A gotinha Plin Plin. Fapi, Belo Horizonte.

SANT'ANNA, F. M.; ENRICONE, D.; ANDRÉ, L.; TURRA, C. M. Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre: Sagra / DC Luzzatto, 1995.

WEFFORT, Madalena Freire: Observação, registro, reflexão: Instrumentos Metodológicos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 1

 

ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO

 

 

Escola

Bairro

Níveis de ensino que a escola atende

Nomes: Diretora

Dados da PPP

Estrutura Física

Número de salas

Número de banheiros

Espaços para exposição de atividades e informações

Refeitório

Auditório

Sala de diretores

Sala de professores

Sala de orientação pedagógica

Sala de Supervisão pedagógica

Secretaria

Quadra de esportes

Parquinho

Refeitório

Cozinha

Lavanderia

Recursos Pedagógicos

Sala de áudios

Quadra de esportes e sala de educação física

Pátio

Biblioteca

Laboratório de informática

Brinquedos

Orientação Pedagógica

Supervisão pedagógica

Turma:

Número de alunos (meninas, meninos)

Sala número

Número de classes

Mesa para o professor

Espaço para exposição de atividades individuais

Armário

Jogos e brinquedos

Tapete e almofadas

Quadro negro

Estantes

Lixo orgânico e reciclável

Cartazes

Janelas

Professor:

Tempo em que leciona na escola

Dinâmica da Aula

Rotina de Aula da turma

Entrevistas realizadas na Escola:

Orientadora Pedagógica

Supervisora Pedagógica

Visão dessas profissionais quanto à educação infantil estar inserida em uma escola regular.

Relacionamento com as famílias.

Observações referentes à turma de educação infantil.

Entre outros questionamentos pertinentes.

Observação:

Sou a professora titular da turma

Anexo 2

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A ÁGUA E SUA IMPORTÂNCIA PARA A VIDA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rosane Kaczala

Caxias do sul,

Junho, 2011

1-   DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

 

 

Nome da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental XX

Endereço: XX

Ano de fundação: 2005

Níveis e Modalidades de Ensino: Educação Infantil e Ensino Fundamental


Diretora: XX

Turma: Jardim B-1

                   

Turno: Tarde

Idade dos alunos:5 a6 anos

Número de alunos: 20 alunos

Professora Titular: Rosane Kaczala

Professora Estagiária: Rosane Kaczala

2-   ANÁLISE DA REALIDADE

 

 Observando e coletando dados de uma instituição escola e sua clientela, a presente análise tem por objetivo relatar a realidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental XX, assim como a metodologia educacional de uma Escola de Ensino Fundamental com a presença da educação infantil e para interpretá-la sob diferentes ângulos e perspectivas. Propondo um projeto de estágio com vistas a intervir na realidade específica, identificando necessidades e potencialidades identificadas em uma turma de educação infantil.

A região onde a Escola está inserida é voltada para o pequeno comércio e seus moradores, em sua maioria, são oriundos do município de Alpestre, região do Planalto do Estado. Atende quatrocentos e sessenta e seis alunos, em dois turnos, manhã e tarde, sendo quatro turmas de educação infantil e dezessete turmas de ensino fundamental. A Escola conta com biblioteca, um auditório com cento e cinquenta lugares, sala de recursos áudios-visuais, sala de recuperação paralela extraclasse, lavanderia, cozinha com dispensa e refeitório, sala de professores, sala de supervisão educacional, sala de direção, sala de orientação e coordenação e secretaria, doze salas de aula, dois sanitários para professores, seis sanitários para os alunos e um especial, laboratório de ciências e laboratório de informática. A Escola cumpre com as exigências da LDB e do Conselho Municipal de Educação, um dos prédios possui três andares e o outro dois andares que se comunicam através de rampas, atendendo às necessidades dos portadores de necessidades especiais.

A proposta pedagógica da Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora XXa leva em conta a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96, a Constituição Brasileira, o Estatuto da criança e do Adolescente, o disposto nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN e o Conselho Municipal de Educação.

Considerando a proposta Política Pedagógica da escola em questão, ela acolhe e respeita o aluno e sua família em suas crenças e ideologia. Busca conhecer a criança e o adolescente para valorizar sua bagagem cultural, sua personalidade e seu ritmo de aprendizagem. Na escola a parceria com a família acontece em vários momentos além das reuniões de pais, os mesmos são convidados a participar das atividades da escola dentro de suas possibilidades e de seu interesse. As crianças e suas famílias disponibilizam atendimento de orientação e supervisão educacional, o que faz divergir também o desenvolvimento e orientação de atividades pedagógicas.

A atuação da escola consiste no desenvolvimento do educando como um todo, fornecendo-lhe conhecimento, bem como a socialização; tem como inspiração os ideais de fraternidade, solidariedade e respeito pela vida e se propõe a educar a criança e o jovem para a sua realização pessoal, buscando sua autonomia para exercer plenamente a cidadania, atuando no seu ambiente de modo crítico, responsável e competente.

Segundo o Projeto Político Pedagógico educacional da escola, o professor deve ter clareza da Proposta da Escola, selecionar e desenvolver seus objetivos conceituais, procedimentais e atitudinais de acordo com a filosofia e os princípios norteados por ela.

Observando o cotidiano da Escola Municipal de Ensino Fundamental XXX, percebe-se que a educação infantil visa promover o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos cognitivos, físicos, psicológico, afetivo e social, complementando a ação da família e da comunidade, visando à cooperação e a autonomia.

Dentro da rotina da escola de ensino fundamental e educação infantil, as crianças da educação infantil possuem recreio separado das turmas de ensino fundamental, para esse momento é disponibilizado brinquedos; o lanche é servido em sala de aula, considerando que as crianças demoram mais tempo para comer; no horário de entrada são os primeiros a serem conduzidos a sala de aula e no horário da saída são dispensados minutos antes das outras turmas de ensino fundamental e acompanhadas pela professora para retornarem aos seus lares com um responsável.

Quanto à sala de aula da turma do jardim B-1, onde acontecerá o estágio, é ampla e possui inúmeros recursos pedagógicos, como: espaço para exposição das atividades desenvolvidas individualmente; prateleira com brinquedos e jogos; canto da leitura, com livros e mesinha; tapete e almofadas; quadro negro; estantes com objetos para produções artísticas individuais e coletivas; mala com fantasias; cabides para objetos pessoais, mural do ajudante do dia; calendário grande; cartazes (alfabeto, numerais, estações do ano, árvore representativa dos membros da turma, mural de aniversário, ajudante do dia, canto do pirata, onde as crianças ficam alguns minutos para pensar, quando não cumprem as combinações da escola ou da sala de aula; imagens de histórias, representação do que jogar no lixo orgânico e reciclável, rotina semanal da turma, painel da turma da Mônica brincando). Esses recursos possibilitam ao educador a realizar atividades lúdicas e prazerosas, propiciando aprendizados significativos e divertidos para as crianças.

Observando e coletando dados dos alunos da turma do jardim B-1, onde acontecerá o estágio, percebe-se que as crianças, em sua maioria são carentes no sentido financeiro, algumas não possuem materiais próprios e necessário para realizar de atividades artísticas; no início do segundo trimestre há crianças que ainda não possuem o uniforme da escola, o que é uma norma da mesma.

Analisando as entrevistas preenchidas no início do período letivo por um familiar das crianças da turma em questão, jardim B-1; quase todas as crianças já frequentavam em anos anteriores instituições de educação infantil, o que permite dar continuidade ao processo de ensino aprendizagem; outro fato observado são as diferentes estruturas familiares, ausência de pai ou mãe, poucos filhos únicos, a maioria das famílias são numerosas. A maioria das crianças vai para escola e voltam para casa com irmãos que estudam na escola ou com vizinhos, poucos com os pais, pois esses trabalham fora em período integral.

A turma do jardim B-1 é composta por vinte alunos, sendo doze meninas e oito meninos, quatro crianças possuem seis anos de idade e os demais possuem cinco anos, dentre esses alunos, dezoito deles apresentam ótimo desenvolvimento cognitivo, afetivo e social; dois alunos apresentam dificuldades de relacionamento, aprendizagem e sociabilidade, esses necessitam maior atenção por parte da professora e estão sendo observados e orientados pela orientadora educacional, que se comunica com as famílias. Fora de sala de aula, as crianças do jardim B-1 interagem no horário do recreio e em outras atividades de socialização com a turma do jardim B-2, agrande maioria das crianças se socializa com todos os colegas de maneira saudável. Quanto a compartilhar brinquedos, a participação nas atividades propostas, os cuidados com os materiais individuais e coletivos, a grande maioria da turma não apresenta dificuldades. Todas as crianças reconhecem e escrevem com clareza o seu nome, poucos reconhecem outras letras do alfabeto e os numerais, esses conteúdos estão sendo aos poucos inseridos nos diferentes contextos do aprendizado escolar. A relação das crianças com a professora é estabelecida por um vínculo de carinho e segurança. O relacionamento entre os colegas é satisfatório, a solidariedade é um ponto forte da turma, todos auxiliam os colegas com prazer. Um ponto fraco da turma é a questão da oralidade, da autonomia e independência, no que se refere a atitudes e idéias.

A minha metodologia de trabalho, como professora titular da turma do jardim B-1, considera o Projeto Político Pedagógico educacional da escola, é estruturada no plano anual de trabalho, que está de acordo com as habilidades a serem desenvolvidas dentro da faixa etária das crianças, através de legislações e do Referencial Curricular Nacional, é desenvolvida por projetos diversos, através de atividades lúdicas, individuais e coletivas, visa promover o desenvolvimento integral da criança em seus aspectos cognitivos, físicos, psicológico, afetivo e social.

Analisando e observado de maneira crítica a minha metodologia como professora titular da turma, percebo que há necessidade de desenvolver atividades de interesse e de expressão das necessidades das crianças, das suas opiniões, desejos, sentimentos e frustrações, o que será oportunizado no estágio através de conversação, atividades de expressão, atividades lúdicas, individuais e coletivas, propostas e criações diversas, visando promover o desenvolvimento da oralidade, autonomia e socialização.

Tendo em vista a pouca participação das famílias no cotidiano escolar, é importante criar propostas que propiciam a participação dos familiares, para que esses conheçam o trabalho desenvolvido na escola e tenham oportunidade de interagir com a escola e com os seus filhos, dando assim possibilidade de integração entre família e escola, o que favorece o desenvolvimento e a aprendizagem da criança.

Por ser uma turma ativa, dinâmica, que apresenta grande interesse em interagir nos trabalhos e atividades diárias e apresentar um nível de aprendizagem satisfatório, a minha proposta, como professora titular da turma é um projeto cujo tema é “A água e sua importância para a vida”, visando trabalhar na questão da autonomia, socialização, integrando a família pouco participativa no cotidiano escolar. Na opção por esse tema foi considerado também, por ser um dos conteúdos pré-estabelecidos no plano anual de trabalho para a turma em questão, que é reconhecer a importância dos bens naturais, de interesse e necessidade de todos. Este projeto visa estabelecer classificações em relação com as necessidades do grupo. Partindo de contextos que serão assuntos culminantes para o desenvolvimento do projeto: A importância da água para a vida, o desenvolvimento da oralidade, a socialização, a participação das famílias e a autonomia.

Visando, a importância da educação infantil para a socialização, independização e formação de futuros cidadãos conscientes, independentes e agentes transformadores do meio em que estão inseridos, o projeto “A água e sua importância para a vida” valoriza os conhecimentos prévios das crianças, e é de interesse do conhecimento do grupo.

 O trabalho desenvolve-se dentro da rotina (em anexo) organizada pela equipe diretiva e educadoras, a fim de se ter um norte e respeitar os horários de trabalho, dentro da rotina escolar. A rotina refere-se à: chegada na escola e acolhimento, alimentação, horas de atividades pedagógicas dirigidas, recreação dirigida e livre e a preparação das crianças para retornarem aos seus lares. Entretanto, as regras de convivência na sala de aula e escola como um todo, também são importantes para a organização e andamento de atividades em todos os setores, assim como em qualquer contexto de convivência.

Propondo o projeto em questão, acredito que a busca pela escola de qualidade se concretiza, e todos os seres humanos participam e crescem, além de sentirem prazer em fazer parte de um processo de ensino-aprendizagem voltado para a vida. 

Faz-se necessário ressaltar, que é possível constatar na prática, que as crianças que não se expressam apresentam também inibições intelectuais, e as que verbalizam apresentam: segurança, sentido de realidade, interesse pelas coisas do mundo, têm seu desenvolvimento intelectual facilitado.

Através da oralidade e inter-relações, que se manifestam por meio do diálogo, da troca, da compreensão, paciência e tolerância, promovem um ambiente mais agradável para todos, o que possibilita a oportunidade de um processo de ensino/aprendizagem/avaliação mais eficaz.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                   

3- projeto: água e sua importância para a vida

O tema do projeto visa realizar uma das funções da escola, além de formar e informar o aluno, é mostrar a ele que as ações de cidadania devem fazer parte do cotidiano, contribuindo para o bem-estar de todos.

A proposta de um trabalho de conscientização da importância de valorizar os bens ambientais, em especial a água, por ser um recurso da natureza indispensável para a sobrevivência na terra e por ser um bem de todos, tornou-se oportuno valorizar a compreensão de questões que evidenciam a sua importância da água na para a sobrevivência humana.

A opção pelo tema água e sua importância foi escolhida também, por ser um dos conteúdos pré-estabelecidos pela professora em seu plano anual de trabalho, que aponta conteúdos e habilidades a serem desenvolvidas durante o ano letivo. O projeto além de informar a importância da água para o ser humano apresenta atividades que propiciam o desenvolvimento da oralidade, da autonomia da criança, enfocando a socialização, englobando uma série de habilidades integradas.

Tanto a família como a escola tem a responsabilidade de participar da construção de valores básicos da consciência cidadã e social da criança, para que ela no futuro tenha hábitos éticos, sadios e responsáveis quanto à preservação e desenvolvimento sustentável da Terra.

OBJETIVOS

Compreender todo o valor que a água tem e se faltar não haverá vida, através de conversação, experiências e atividades;

Identificar a parcela disponível para consumo humano através de experiência;

Reconhecer trajetos e transformações da água que consumimos no dia-a-dia por todos, através de desenhos, conversação, atividades diversas;

Reconhecer a presença da água em seus diferentes estados físicos no planeta, através de pintura, recorte e sequência de cenas;

Compreender que a água é um bem natural finito que deve ser preservado e bem utilizado, através de experiência, conversação, pesquisa e observação;

Desenvolver a oralidade através de conversação, apresentação individual frente ao grupo;

Propiciar a autonomia da criança, com exposição individual de idéias e fatos;

Promover atividades afetivas e corporais interligadas, através de dramatização;

Intensificar a participação democrática favorecendo as relações interpessoais dentro do próprio grupo, com exposição de idéias individuais e coletivas;

Reconhecer o ciclo da água por intermédio de representação gráfica, quebra-cabeça e dramatização;

Identificação de situações de desperdício de água no uso doméstico, com pesquisa e participação dos pais, buscando meios pra minimizá-los;

Divulgar trabalhos criativos de alunos da Educação Infantil na escola, através de cartazes;

Integrar família e escola, através de pesquisa com participação dos pais;

Despertar a curiosidade e o interesse pelos recursos naturais, através de conversação, exemplos, atividades gráficas, observação, conversação;

Perceber-se como integrante e agente transformador do meio ambiente, Contribuir para a conservação dos rios e mares, da vegetação e dos animais, além da saúde de todos os seres vivos, através de cartazes e pesquisa;

Descobrir, investigar e ampliar o conhecimento sobre água, características e transformações, através de histórias, modelagem e diversas atividades;

ATIVIDADES

Construção coletiva de cartazes;

Conversação diária com diferentes propósitos;

Construção de um painel informativo;

Dramatização;

Canto e interpretação de músicas;

Produções artísticas;

Percepção lógico-matemática;

Experiências científicas;

Atividade de integração com a família;

Atividade corporal;

Hora do conto;

Educação física;

Modelar formas.

Conceitos

 

Definir água como um bem natural de todos;
Conhecer o ciclo dá água;

Reconhecer, preservar e conservar a água;
Identificar as características físicas da água;
Demonstrar atenção e interesse nas atividades que envolvam leitura;

Expressar-se oralmente demonstrando clareza, coerência, sequência lógica de idéias e consistência argumentativa;
Demonstrar criatividade e preocupação estética em atividades que envolvam desenho, pintura e história;
Participar de atividades lúdicas e recreativas que possibilitem o aprimoramento da expressão gestual e corporal, demonstrando ritmo e coordenação motora;
Observação através de experiências;

Sentimentos: feliz, triste;

Prover o pensamento crítico;
Reconhecer os recursos naturais do planeta;
Homem como agente transformador do meio em que vive;

Cidadania, respeitar e valorizar um bem de todos;

Informação através de cartazes;

Atitudes


Preocupar-se com a preservação da natureza;

Interessar-se pelo estudo buscando novas informações relacionadas ao tema;
Tornar-se cidadão consciente e preocupado com recursos naturais e de todos;

Organizar- se de forma coerente os pensamentos em relação ao respeito com um bem de todos, reconhecendo-se como ser agente e transformador do meio em que vive;

Identificar a água como necessidade humana;

Socializar-se;

Adquirir autonomia;

Integrar-se com a família;

Procedimentos


Conversar sobre a água respeitando os conhecimentos prévios das crianças;

Demonstrar através de experiência que a água do planeta é limitada;

Demonstrar através de experiência o ciclo da água;
Observar a utilização da água no cotidiano, em casa;

Usar diferentes fontes de informação e relacioná-las;
Desenvolver atividades lúdicas e aprendizado prazeroso;

Propiciar a integração escola e família;

Utilizar a Psicomotricidade Relacional;
Elaborar cartaz informativo, quebra-cabeça, e sequência dos estados da água;
Formular questões pertinentes que apontem para a pesquisa, informação e construção do aprendizado como cidadão agente de mundo;
Selecionar e trocar informações relativas em pesquisa;
Registrar o assunto organizadamente de diferentes maneiras;
Dramatizar e vivenciar a história;
Expor suas idéias e opiniões frente ao grupo;

Realizar produções artísticas;

Perceber que a ação de cada cidadão é importante para todos;

 

TEMPO ESTIMADO

Uma semana


CONTEÚDOS


- Cor da água;

- Sol, nuvem, chuva;

- Músicas diversas;
- Leitura;
- Expressão oral;
- Coordenação motora fina, desenho pintura, colagem;
- Expressão gestual e corporal;
- Ritmo;
- Coordenação motora;
- Integração com a família;
- Preservação da água;
- Poluição;
- Água e sua importância para a vida;
- Dinâmicas de grupo;
- Pesquisas;
- Sequência lógica de idéias;
- Criação de formas;
- Desenhos dirigidos e espontâneos;
- Recorte e colagem;
- Observação e relatórios orais;
- Ciclo da água;
- Estados da água;
- Confecção de cartazes;
- Dramatização;

Material didático/ recursos:


- Recipiente transparente

-Colher

-Fita adesiva

-Água, sol

-Quadro negro, giz
- CDs / som
- Sucatas
- Papéis diversos

- Internet/computador/softwares
- Material impresso
- Giz de cera, lápis de cor, canetinha
- Painéis
- Revista/ jornais
- Livros de literatura infantil
- Cola
- Tesoura

- Revistas, jornais
- Massa de modelar

- Bolas

- Maleta de fantasias

-Lençóis

-Panelinhas

Instrumentos de Avaliação:

 

No que se refere à avaliação, ela deve ser entendida como um instrumento de compreensão do nível de aprendizagem dos alunos em relação ao conceito estudado, às competências e às habilidades desenvolvidas. Essa relação deve ser continua para que o educador consiga perceber os avanços e as dificuldades dos alunos e, assim reavaliar sua prática e se for preciso redirecionar suas ações.

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:

Segunda-feira:


Início do conteúdo "Água e sua importância para a vida", através de uma conversa informal com os alunos, propondo alguns questionamentos: O que é água? Da onde vem a água? Qual sua cor? Qual a utilidade da água em nosso dia-a-dia? É possível viver sem água? Imagine sua rotina sem água. É possível? Além da utilidade da água na vida humana ela é indispensável para outro tipo de vida? Para que serve a água doce e a salgada? Sem água é possível ter alimento? A água é limpa ou suja? O que você pode fazer para preservar a água? A água pode acabar? Entre outras questões pertinentes.

Desenho livre e individual sobre a água, evidenciando os conhecimentos prévios das crianças. Apresentação frente à turma e individual dos desenhos realizados com conversação.

Experiência 1: As utilidades da água não têm fim... Mas será que podemos consumir toda a água do planeta? Será que a água é finita ou infinita? Apresentar um recipiente transparente e cheio de água, pedir para que as crianças imaginem que a água que está no recipiente é toda a água doce do planeta Terra. Retirar 3 colheres de sobremesa de água desse recipiente, imaginar também que a quantidade de água retirada do recipiente é a parte que podemos utilizar. Questionar se é muito ou pouco. Finalizar a experiência salientando a percepção de que a água é um recurso limitado. Por isso é muito importante economizar água!

Experiência 2: Ciclo da água. Apresentar um recipiente transparente, com metade de água, colocar uma fita adesiva no recipiente, em posição vertical, marcar o nível da água na fita adesiva, em seguida colar o recipiente em um lugar exposto ao sol até o dia seguinte.

Pintura e colagem de uma gotinha de água em um palito de picolé, para as crianças levarem para casa e observarem a água e a sua utilização em sua casa.

Audição do CD: “Planetinha água” durante a atividade; e canto de algumas músicas.


Terça-feira:

Hora do conto, história “A gotinha Plin Plin”;

Conversa sobre a observação da utilização da água em casa;

Modelagem com massinha de modelar do que a criança observou em casa, no que se refere à utilização da água, livre para cada criança escolher o que observou e apresentação individual, frente ao grupo das produções realizadas;

Verificar o nível da água que foi exposta ao sol no dia anterior e explicar que o calor faz a água evaporar, por isso o nível da água baixa com o passar do tempo;

Apresentação do ciclo da água através de um desenho explicativo do ciclo da água no quadro. A água dos lagos, rios e mares está no estado líqüido, o sol aquece a água, ela sobe para a atmosfera, transforma-se em gotas de água que se juntam e formam as nuvens. Quando as nuvens ficam muito pesadas, caem sobre a Terra em forma de chuva. A água da chuva vai ser aquecida pelo sol e assim o ciclo da água continua.

Atividade: Pintura e montagem de um quebra-cabeça do ciclo da água.

 DRAMATIZAÇÃO: PRESERVE A ÁGUA

PERSONAGENS: Vários alunos.

DESENVOLVIMENTO

1ª Personagem — Uma menina representando a água fala:
- Há como é triste ser Água!
- Fui feita para matar a sede, limpar, lavar, repor energia, dar vida!
- Vejam como estou agora:
- Fraca, cada vez mais poluída, indefesa.
- Não sei o que fazer!

2 ª Personagem – Um menino, representando um Ecologista fala:
- É amiga Água , tenho brigado muito para te defender, mas são poucos os que me escutam.
Algumas crianças se reúnem, discutem, falam em te proteger, que estão preocupados em evitar que te maltratem tanto, que acabes sumindo da terra, mas são muitos, os que não estão, nem ai para você.
- Não fique triste minha amiga, eu vou continuar lutando para despertar nos homens, a consciência pela tua importância. Mostrar para eles que sem você é impossível a vida na terra, para qualquer ser vivo.

3ª Personagem – (Menino ou menina) O Sol fala:
- É eu estou decepcionado com a humanidade.
- Agora, com a escassez de água, tenho que aumentar o meu calor.
- Não consigo me controlar.
- Estou fazendo mal a terra, sem querer.

2ª Fala da água
- Vejam meus amigos, já não consigo nem se quer seguir meu ciclo normalmente, pois falto eu, a água, muitas vezes...
- Eu tenho que estar nos corpos para sair no suor.
- Eu tenho que esta nas plantas e nos animais, para sair em vapor
- Tenho subir para a atmosfera, ser aquecida pelo meu amigo sol, virar nuvens fofinhas.
- Tenho que ficar geladinha, pesada, tão pesada que desço de lá como chuva, há como é gostosa essa brincadeira, trás vida e felicidade aos seres vivos.
- Por favor!!! Cuide de mim, eu não quero acabar, e chora.
O sol, ecologistas e outros personagens, ao redor da água, começam a cantar:
A Água é minha amiga
Com ela posso contar
Pra lavar e tomar banho
E minha sede matar
Vamos todos protegê-la
E a natureza preservar
Resgatar suas nascentes
Para ela não faltar
Não fique triste amiga Água
De você vamos cuidar
Conscientizar a humanidade
Para vida que nos dás.

Quarta-feira:

Educação física: Entregar uma bola para cada criança e imaginar que a bola é uma gota de chuva, imaginar que as gotas (bolas) caem do céu, jogar as bolas para cima, essas caem; depois que pararem no chão, imaginar que teve sol e as gotas evaporaram, devido à evaporação da água, as nuvens ficaram cheias e começa a chover de novo, as crianças jogam as bolas para cima novamente; as chuvas variam, ora forte, ora fraca; em seguida deixar livre para que as crianças brinquem com as bolas.

Conversa sobre a importância da água para sobrevivência dos seres humanos, dos animais, das plantas e dos vegetais. Todos os seres vivos necessitam de água, por isso é muito importante preservá-la. Também falar que precisamos evitar a poluição das águas nos mares, rios e mananciais e que a poluição é causada principalmente por: lançamento de esgotos sem tratamento, lixo, produtos agrotóxicos, vazamento de petróleo e outros produtos químicos, entre outros.

Pintura, recorte e confecção de uma máscara gotinha, individual, utilizar a máscara na atividade. Conversa sobre as regras da atividade em círculo, no tapetinho da sala: Separar as crianças em três grupos, imaginar três famílias de gotinhas que vivem em uma nuvem e realizam tarefas domésticas iguais aos do dia-a-dia das crianças, os pais trabalham, as crianças vão à escola, as mães fazem comida, etc. Disponibilizar uma maleta de fantasias, para que as crianças caracterizam-se livremente, panelinhas e lençóis para fazer as casas. Iniciar a atividade de maneira dirigida, orientando horário e atividades domésticas; ao acordar todos se arrumam e saem de casa, vão para o trabalho ou escola de carro, levam as crianças no colo ou de mãos dadas; orientar que podem percorrer todo o espaço da sala de aula. Depois, disponibilizar tempo livre para que as crianças expressem seus sentimentos e emoções, através de dramatização. Ao final, conversar em círculo, no tapetinho, sobre a atividade, com perguntas sobre o que mais gostaram o que sentiram.

Apresentação de dois cartazes, com os títulos: um rio limpo e o outro rio sujo. No cartaz onde o rio é limpo, propor que as crianças colem peixes, no cartaz onde o rio é sujo, propor que as crianças colem tampinhas, plásticos e demais objetos poluentes disponíveis em sala de aula, podendo realizar pinturas representando vazamento de óleo e ao final questionar porque não há vida.

Expor os cartazes no mural ao lado da sala. No cartaz onde a água é limpa os peixes são vivos e saudáveis, a água pode ser utilizada.

Pintura e recorte de uma gotinha com rosto e expressão triste, para as crianças levarem para casa, conversarem com os familiares sobre a poluição da água e pedirem para um familiar escrever atrás da gotinha o que fazem para economizar água e não poluir os rios.


Quinta-feira:

Conversa sobre a tarefa de casa e apresentação individual com conversação sobre o que os familiares escreveram atrás da gotinha sobre o desperdício e a poluição da água.

Entregar meia folha impressa com um desenho e o título: “Era uma vez uma gotinha poluída”, e em seguida entregar outras 3 metades de folha em branco, para que as crianças criem uma história. Apresentação individual, frente ao grupo das histórias criadas pelas crianças.

Conversar sobre os estados da água, desenhar e pintar a água nos estados: sólido, líquido e gasoso.

Música nós somos gelos

Nós somos gelo
Tchurururu
rururu
rururu ra!
Nós somos gelos
Nós somos gelos
Tão refrescantes...

Nós somos gelos
Nós somos gelos
somos importantes!
(mas quem não é?) (vamos lá)

Nós somos gelos
Nós somos gelos
água sólida
e somos
muito muito muito muito
muito frios
e somos
muito muito muito muito
duros de frio
(a gente vai voltar...)


Sexta-feira:

Se você quer ajudar no combate ao desperdício da água, faça uma campanha, espalhando estas dicas:

Confeccionar um cartaz informativo sobre o desperdício da água e expor na escola, com colagem de figuras selecionadas e recortadas de revistas e jornais pelas crianças, com as dicas:

v  Verifique se há torneiras, chuveiros e mangueiras vazando em sua casa;

v  Feche a torneira enquanto estiver escovando os dentes;

v  Sempre que possível reutilize a água em sua casa;

v  Ao ensaboar as louças, mantenha a torneira fechada;

v  Não desperdice água lavando carros e calçadas;

Encerrando as atividades, em circulo, no tapetinho da sala, refazer todas as perguntas realizadas na primeira aula sobre o tema água: (O que é água? Da onde vem a água? Qual sua cor? Qual a utilidade da água em nosso dia-a-dia? É possível viver sem água? Imagine sua rotina sem água. É possível? Além da utilidade da água na vida humana ela é indispensável para outro tipo de vida? Para que serve a água doce e a salgada? Sem água é possível ter alimento? A água é limpa ou suja? O que você pode fazer para preservar a água? A água pode acabar? Entre outras questões pertinentes.

Observação do aprendizado no início do projeto e ao final, realizando uma avaliação do que aprendizado construído pela criança ao termino do projeto.

Rotina – Jardim B-1

13:30 horas

v  Receber as crianças e conduzi-las a sala de aula,

v  Dar boa tarde a todas as crianças, e esperar que se acomodem em suas classes,

v  Disponibilizar tempo para os alunos comentem algum fato sobre sua vida,

v  Verificar se há recados dos pais ou responsáveis nas agendas das crianças,

v  Sortear o ajudante do dia (usa tiara de bichinhos e auxilia a professora)

v  Oração “meu anjinho”, ao final as crianças fazem pedidos e desejos verbalizados, para família, a escola, de livre escolha pela criança.

v  A professora questiona sobre qual dia é hoje, e os ajudantes riscam no calendário (menina com canetão vermelho e menino com azul)

v  A professora questiona que dia da semana é hoje, e em seguida escreve a data e o dia da semana no quadro.

v  A professora questiona sobre o tempo e desenha no quadro.

v  A professora escreve e desenha, meninos e meninas, os ajudantes contam o número de meninas e meninos, cumprimentando os colegas e todos contando juntos, em seguida coloca o número correspondente no quadro e os alunos comparam o resultado, se tem mais meninas ou meninos.

14:50 horas

v  Desenvolvimento de atividades pedagógicas,

15:15 horas

v  Lavar as mãos,

15:25 horas

v  Lanche da escola, servido em sala de aula para educação infantil,

 (quarta-feira é o dia da fruta, sexta-feira o dia da porcaria),

16:20 horas

v  Recreio na quadra de esportes,

16:40 horas

v  Atividades em sala de aula, leitura, músicas, jogos e brincadeiras.

15:15 horas

v  Termino da aula e acompanhamento da saída das crianças com um responsável;

Atividades Complementares:

Terça-feira: 13:45 às 14:25 horas hora do conto na biblioteca

Quarta-feira: 13:45 às 14:25 horas Educação física

Quinta-feira: 13:45 às 14:25 horas Informática

Sexta-feira: dia do brinquedo (as crianças trazem brinquedos de casa e apresentam aos colegas, bem como as suas particularidades).