VISITAÇÃO PEDAGÓGICA: “COMPARTILHANDO COM A FAMÍLIA O PROCESSO EDUCATIVO”
Por Sydney Pinto dos Santos | 18/03/2020 | EducaçãoUNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO / ICED
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
SYDNEY PINTO DOS SANTOS
VISITAÇÃO PEDAGÓGICA: “COMPARTILHANDO COM A FAMÍLIA O PROCESSO EDUCATIVO”
Monte Alegre – Pará
2014
UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ – UFOPA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DE EDUCAÇÃO / ICED
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO
SYDNEY PINTO DOS SANTOS
VISITAÇÃO PEDAGÓGICA: “COMPARTILHANDO COM A FAMÍLIA O PROCESSO EDUCATIVO”
Artigo apresentado como requisito final para a Conclusão de Curso de Pós-graduação em Gestão Educacional, pela Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, tendo como Orientador, o prof. Msc. Dércio Pena Duarte.
Monte Alegre – Pará
2014
Visitação Pedagógica: “Compartilhando com a Família o Processo Educativo”
Sydney Pinto dos Santos[1]
RESUMO
Ao desenvolver este trabalho possibilitei o aprofundamento sobre o conhecimento de um dos temas que é bastante discutido nos ambientes escolares: a participação da família no aprendizado dos seus entes, no caso os discentes que não só enfrentam os problemas cotidianos dentro do espaço escolar, mas que estes também são reflexos na família e/vice-versa. Assim, na introdução, procurei enfatizar sobre as características e os procedimentos do desenvolvimento do trabalho ora pesquisado, desenvolvido e executado. No referencial teórico, pude destacar alguns teóricos que discutem sobre a educação, o papel do professor no ambiente escolar, suas preocupações e anseios, tanto do docente, da família e do discente. Nos procedimentos metodológicos pude destacar as diferentes etapas do referente trabalho, desde a sua discussão até a sua execução, quando também foram destacados os recursos humanos e materiais, assim como os ambientes usados. Nos resultados tive a possibilidade de esperar ‘que este aprendizado não se realiza especificamente dentro do espaço escolar, mas que pode acontecer de várias maneiras e locais, atendendo de forma dinâmica, informal e ao mesmo tempo flexível.’ Nas considerações finais, fiz minhas sugestões e análise através de flexibilidade que o projeto pode oferecer ao contexto escolar, assim como promover a interação entre a família, os eixos da alfabetização e a comunidade escolar.
Palavras-chave: leitura, família, ambiente escolar, dinâmica.
ABSTRACT
In developing this work possibilitei the deepening of the knowledge of a topic that is widely discussed in school environments: family involvement in learning of their loved in case the students who not only face everyday problems within the school environment, but these are also reflected in the family and / vice versa. Thus, in the introduction, tried to emphasize on the features and the development of work procedures now researched, developed and implemented. In the theoretical framework, I could highlight some theorists who discuss education, the teacher's role in the school environment, their concerns and aspirations, both teachers, family and the student. In methodological procedures could highlight the different stages of related work since its discussion until his execution, when they were also highlighted the human and material resources, as well as used environments. The results I was able to wait 'that this learning does not specifically place within the school environment, but that can happen in many ways and places, meeting dynamics, informal and yet flexible way.' In the final considerations, I made my suggestions and analysis through design flexibility that can offer the school context, and to promote the interaction between the family, the axes of literacy and school community.
Keywords: reading, family, school environment, dynamic.
INTRODUÇÃO
À apresentação e desenvolvimento deste trabalho se baseia principalmente, na abordagem de qual seria a maneira mais eficaz de interagir como processo educacional fora do ambiente escolar; quando professores, pela falta de tempo suficiente, se encontram preocupados em encontrar soluções cabíveis e eficientes de resolver problemas de alunos nos eixos leitura, escrita e resoluções de problemas matemáticos simples. Quando sabemos, como educadores que não é uma tarefa fácil, conviver, identificar, e, principalmente encontrar soluções cabíveis para os problemas que surgem diariamente no ambiente escolar, principalmente no que condiz aos reflexos de fatores intervenientes extra-escolares, mas que estão intimamente ligados aos tipos de desenvolvimento expressos pelos discentes dentro do espaço escolar.
Na perspectiva de encontrar respostas para a pergunta: Como o professor pode atuar como mediador extra-classe no processo ensino – aprendizagem nos anos iniciais do EF da Escola Ezilda Aragão Brasil? tive a oportunidade de desenvolver a Proposta de Intervenção Pedagógica, com o tema: Visitação Pedagógica: “Compartilhando com a Família o Processo Educativo”, o qual teve como base uma das metas pedagógicas contidas no PPP da Escola Ezilda Aragão Brasil, relacionada “à participação dos pais nos eventos da escola”, assim como “o conhecimento da realidade da família dos alunos da comunidade escolar “desta unidade escolar.
No segundo momento ou etapa expressamos sobre justificativa da realização do trabalho, assim como os objetivos a serem alcançados de acordo com o propositado no projeto de intervenção.
Entende-se que, sem a intervenção do professor fora da sala de aula, não se é possível construir aquilo que muito o processo educacional clama: uma sociedade formada por cidadãos capazes de serem criativos e dentro de uma dinâmica que não somente refletirá na sua vida pessoal, mas também profissional, para uma sociedade que a cada dia torna-se, em relação aos seus componentes, expressivamente exigente e ao mesmo tempo condenadora de atos que ela mesma permite, dentro da permissibilidade do próprio Estado constituído, ou seja, o Estado muitas vezes não dá soluções, mas cobra esta soluções de órgãos, entidades, como e escola, por exemplo.
Assim o trabalho desenvolvido extra-classe com os alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Ezilda Aragão Brasil”, localizada na Vila de Santa Maria do Uruará, no Município de Prainha, Pará, teve como base o trabalho ou papel do professor interagindo diretamente nos espaços familiares, onde os professores conduziam atividades aos alunos que apresentavam maiores dificuldades nos eixos de leitura, escrita e cálculos matemáticos. A interveniência do educador será analisada de forma sucinta nesta fundamentação teórica, na qual os papéis de aluno e professor se completam e complementam de uma forma que entendemos o papel da educação, do professor e da própria família como fatores fundamentais para elencar o aprendizado discente.
Assim, de acordo com Rohrs (2010, p. 70), sobre o ensino de forma geral: “no ensino, à parte da matéria própria do mesmo, é preciso que existam quatro coisas: educando, mestre, método e instituições. É, pois, aí que tais condições devem ser procuradas”. Ou seja, quando, se fala em instituições, estamos nos referindo de campos ou setores que realmente tem o dever de assegurar este ensino, como por exemplo, o Estado, a família, a escola, e a própria sociedade, já que é para esta última que se prepara o cidadão.
Mas para que exista um processo educacional efetivo, o suficiente, deve existir outros elementos que devem coexistir com os anteriores, e neste caso a “arte de ensinar” quando Campos (2010, p.89) diz: “A arte de ensinar, ou melhor, a arte de educar é a mais delicada no mundo. Não basta, como em outras artes, vestir de forma a ideia, escolhendo à vontade a matéria-prima. Aqui o artista não tem escolha”. O professor não pode e não deve (escolher?) a quem ensinar, sejam meninos e meninas devendo tratá-los no que se refere pedagogicamente, de maneira igualitária. Não importando qual sua origem ou qual classe social faz parte este aluno; o professor precisa desenvolver um olhar com igualitariedade e dedicação aos mesmos.
Neste aspecto estão também as estratégias e as metodologias utilizadas no processo educativo, na maneira de ensinar. Como aborda Monasta (2010, p. 32): “os processos educativos se desenvolvem de muitas maneiras e devem ser estudados prestando especial atenção aos momentos que geralmente são considerados educativos no sentido estrito do termo.” Assim, professores e educadores de forma geral, assim como pedagogos e estudiosos da educação buscam encontrar e divulgar as melhores e mais eficientes metodologias que possibilitem um aprendizado dentro dos moldes esperados pela própria escola e exigido pela sociedade.
Além das metodologias, existe o papel direto da escola na promoção da educação, com seus objetivos, funções e responsabilidades. De acordo com Dubreucq (2010, p. 29), “o primeiro objetivo que é preciso atribuir à escola é o de assegurar a cada indivíduo as chances de sucesso na existência que lhe espera... Antes de ser um pensador debruçado sobre seu livro e seu lápis, ela é um ser em pleno crescimento cujo desenvolvimento motor exige uma intensa atividade prática”.
Desta forma a escola apresenta papel fundamental através do processo educativo, principalmente na educação pública, pois, de acordo com Bravo (2010, p. 16), “a educação pública tem como propósito melhorar intelectual, física e moralmente a classe mais numerosa e pobre da sociedade, capacitando-a para participar no progresso cultural”. O que se percebe é que a maioria da clientela da escola pública é formada por sujeitos-cidadãos advindos das camadas mais vulneráveis, sensíveis e desprovidas de recursos, o que não implica em serem considerados indivíduos incapacitados, improdutivos e incapazes; pelo contrário, tendo em vista que a dinâmica do processo educativo é igualitária, dinâmica e possibilita inúmeras perspectivas ao sujeito ativo e proficiente, e se não o for, certamente desenvolverá capacidades, habilidades e competências para ser.
Na atualidade existem duas correntes que se divergem em relação a função da escola: a primeira conhecida como função democrática-civil, onde o cidadão é preparado para pensar e conviver harmoniosamente em sociedade sem o ímpeto competitivo; e a segunda, conhecida como produtivista, onde o mesmo cidadão-sujeito é assegurado o direito de aprender para a competitividade, da produtividade, sem muitas vezes olhar ou medir as consequências. Nesta perspectiva, e fazendo uma ligação entre o futuro e a realidade do presente, Wojnar (2010, p. 27), expressa o seguinte:
A concepção de uma educação que integra as dimensões do futuro e da atualidade, do ideal e da criatividade, faz pensar em outra antinomia, aliás, apenas aparente: trata-se da pedagogia da vida, o que corresponde à oposição entre filosofia da essência e filosofia da existência
Essa integridade somente existe quando a escola está voltada, dentro de um planejamento, a atender os anseios dos educandos, possibilitando aprender, não exclusivamente para uma vivência ociosa, no sentido de sempre olhar o futuro com grandes possibilidades de transformações, fazendo com que haja perspectivas de mostrar ao cidadão-estudante que o mesmo faz parte da sociedade e a mesma espera muito dele, no sentido de produção e cooperação deste para com ela.
Assim entende-se que a educação é um fator estrita e expressivamente responsável pelas mudanças significativas em todos os campos da sociedade. Vamos lembrar que não é à toa que pais mandam seus filhos para a escola, que alunos convivem e passam uma boa parte de sua vida sentados em carteiras de salas de aula. Ali existe algum propósito, objetivo, significado e meta, esperado pela família, pela própria escola, e principalmente pela sociedade e seus diversos setores.
De acordo com Demarchi (2010, p. 61), sobre o papel da educação na sociedade:
Se a educação destrói os males da ignorância, se aumenta a fortuna e prolonga a vida, certo é que a educação aumenta e revigora a felicidade do indivíduo. Ao destruir radicalmente muitas das causas da infelicidade do homem, ela abre novos e mais vastos horizontes ao espírito (...).
A autora é bastante enfática quando aborda a questão da felicidade promovida através da educação. Isto significa que, a educação enquanto promotora dos aspectos educacionais, assim como modificadoras e lapidadora destes, procura de todas as formas encontrar caminhos viáveis, no sentido de proporcionar à sua clientela ou discentes, como aos professores, aquilo que podemos definir como “processo de mobilização da felicidade humana”, assim como promotora das perspectivas e anseios do ser humano, tanto no campo social e no profissional.
Por outro lado, para entendermos a educação como aspecto promotor da vida na coletividade, assim como estabelecer os anseios do indivíduo, vale ressaltar nas palavras de Herbart apud Hilgenheger (2010, p. 14), quando diz: ”... o meio educativo mais eficaz não é o recurso à punição ou à humilhação, por exemplo; uma educação coroada de êxito seria, com certeza, aquela que se assentasse numa instrução adequada”
Esta educação adequada não está centralizada na pessoa do professor e nem da escola, onde o tradicionalismo se impõe diante das sugestões dos discentes, não lhe dando oportunidade de optar e opinar sobre as propostas de melhorias das metodologias utilizadas.,Por conviver em sociedade, o aluno, como sujeito-cidadão, necessita estar disposto a ter esta participação como membro da própria sociedade que o cerca. Assim, o papel da escola não é apenas repassar conteúdos, mas também preparar o aluno para enfrentar os problemas e desafios proposto na sociedade e pela sociedade.
Nesta síntese, Ivic (2010, p. 17), expressando Vygostsky, afirma: “o ser humano, por sua origem e natureza, não pode existir nem conhecer o desenvolvimento próprio de sua espécie como uma mônada isolada: ele tem, necessariamente, seu prolongamento nos outros; tomado em si, ele não é um ser completo”. Essa completude está relacionada a vários fatores, como por exemplo, a sua participação dentro do seio familiar consolidado, ou pelo menos que dão valor a interação social com outros grupos; a família, que por sua vez, incentiva a participação do sujeito dentro do espaço escolar, e esta, a escola, sendo um elemento condutor de mudanças profundas do processo educativo.
Vale lembrar que o aprender ou o aprendizado está centrado em um dos princípios da educação, enfatizado claramente nas palavras de Mignot (2010, p. 112), quando expressa o seguinte: “é preciso conhecer as tendências, as atividades espontâneas, os interesses profundos manifestados em cada fase do desenvolvimento da criança para, indo-lhes ao encontro, poder-se dirigir à aquisição de conhecimentos sobre as coisas do mundo, ao redor”. Desta forma, à aquisição dos conhecimentos se dão a partir da convivência com a realidade de cada indivíduo, seja observando-o individualmente ou em grupo.
Outro princípio igualmente divulgado é o de que o aprendizado deve partir do conhecido, ou melhor, do familiar, para o desconhecido, o estranho. Quem ousaria contestar que a criança aprende muito melhor o que seja a montanha, que avista da janela de sua casa... (MIGNOT, 2010, p. 113)
Desta forma acredita-se que o aprendizado em si parte da observação do meio e das coisas que são olhadas e vivenciadas no dia a dia do aluno, seja em quaisquer espaços em que vivam.
Diante das colocações anteriores, assim como das abordagens feitas sobre os referenciais teóricos, vem a pergunta essencial: por que estudar? Mesmo respondida por Sánchez (2010, p. 69) de uma maneira vaga, quando diz: “é preciso, portanto estudar. Trata-se de uma necessidade do homem, mas uma necessidade externa, mediata, como mediata e externa... que converte o estudo num problema de primeira ordem.”. No entanto, é uma resposta que precisa ser respondida e entendida muito além dos anseios da escola, da sociedade, do indivíduo, da sua família, quando possamos encontrar soluções propícias aos nossos desafios e, consequentemente daqueles que esperam transformações significativas no seu cotidiano, nas suas atitudes e ações: os alunos. Quando, conceituo que por que estudar? Significa promover ações que correspondam com os anseios do sujeito, dentro de uma perspectiva de transformação do caráter, de colaboração e cooperação feita dentro espaço escolar, principalmente.
Neste contexto, podemos ter dois tipos de educação: a formal ou sistemática, com regulamentos, normas, conteúdos padronizados e metodologias organizadas como também um tempo pré-estabelecido. Por outro lado encontramos a educação ou processo educativo assistemática, aquela em que os alunos e docentes, não seguem rigorosamente as diretrizes escolares, mas que também tem o mesmo objetivo: promover o aprendizado em todas as suas possibilidades.
Como afirma Pinto (2010, p. 109), daí a imediata fixação dos objetivos, que distinguem educação sistemática da mera “ação de intercâmbio” homem-meio, qualquer que seja a concepção da escola necessária para atingir a primeira. Aliás, tal concepção passa por substanciais transformações nos dias que atravessamos.
A possibilidade de se trabalhar em células de ação, em que a escola se responsabiliza em promover a educação nos vários espaços, não é uma novidade tendo em vista que já haviam propostas neste sentido, implantados principalmente na Rússia. Quando segundo Filonov (2010, p. 21), diz: “Makarenko foi um dos primeiros pedagogos a disseminar, deliberadamente, a idéia de integrar atividade das diversas células educativas: escola, família, clube, organização social, comunidade de produção, bairro etc. Insistiu, particularmente, sobre o papel essencial da escola enquanto centro metodológico e pedagógico que mobiliza as forças educativas mais qualificadas e profissionalmente mais competentes”.
Desta forma o papel do professor na elaboração e execução de quaisquer propostas de cunho pedagógico e que tenha como objetivo a intervenção na educação é fundamental, especialmente com apoio da comunidade escolar, da direção, e de outros segmentos escolares.
(...) é essencialmente no plano das atitudes do mestre, em sua relação com os alunos, que se situa o fator decisivo para a evolução do processo de instrução e de educação. A função do mestre implica que saiba “irradiar ideia de sua missão”, de maneira a suscitar uma espécie de respeito específico por parte dos alunos. (FILLOUX, 2010, p. 25)
Assim, precisamos entender que, essa irradiação de ideias se dá quando existem a necessidade real da contribuição da escola com seus agentes, onde cada um precisa enxergar por vários ângulos que o processo educacional não se dá de forma imediata, mas que depende de alguns elementos e fatores para a consolidação deste, como por exemplo: professores qualificados e comprometidos, alunos esforçados e criativos; metodologias significativas; conteúdos chamativos e que correspondam com a realidade do educando; estratégias coerentes.
No entanto, no centro do processo educativo, ainda se encontra o professor como figura central e mediadora ao mesmo tempo. E, de acordo com esta contextualização, Horta (2010, p. 23), explica: “o professor foi sempre um ser privilegiado. É que é dele, sobretudo dele, que depende a boa ou má educação. Dele pode vir para os homens e para as nações o maior ou o maior mal, porque é nas suas mãos que se coloca o grave ofício de afeiçoar e preparar o espírito da juventude.”
O autor aborda dois vocábulos e situações cruciais no campo da educação: “privilegiado” e “grave ofício”; pois este primeiro vocábulo não quer dizer que o privilégio se restringe aos ganhos financeiros obtidos pelo professor, mas devido ele executar na sociedade a conduta dos reflexos de um amanhã. Já no segundo termo, “grave ofício”, enfatiza a grande responsabilidade e comprometimento do educador na função que este abarcou pra si.
Porém, existem dois pontos considerados relevantes no trabalho do professor; primeiro, quando este propõe um trabalho educativo em que existe o reconhecimento pelo seu esforço, o que leva mesmo sem uma remuneração condigna de sua profissão, se esforçar ainda mais, dentro de um processo de pura doação em função da educação; como enfatiza Gontijo (2010, p. 100): “a ação voluntária é sempre a resultante de estados afetivos: desejos, inclinações, sentimentos, interesses... e de conhecimentos”; pois entendo que esta doação não deve ser exclusivamente do professor, mas o resultado de ações integradas entre os diversos setores e sujeitos que os compõem. E em segundo, fazer com que elas, as ações de professores e outros setores, se integrem em direção a um só ideal, proporcionando um trabalho conjunto e fortalecedor das idéias e sugestões expressas dentro do ambiente educacional.
Assim, o educador precisa muito mais do que estar dentro de uma sala de aula, cumprir seus horários, dedicar-se a sua disciplina, elaborar suas metodologias, expressar seus conteúdos e vontades; precisa de dedicação, entregar-se ao convívio das diferentes realidades nas quais seus discentes estão, muitas vezes, lamentavelmente, inseridos e comprometidos. Ele é o Estado, a sociedade, a escola, o agente transformador desta realidade deste aluno, como observa Fávero (2010, p. 45), “Eles, os educadores, precisam e devem mover-se dentro da sociedade e fazer com que os outros se movam, com uma larga consciência de suas significações, de seus impedimentos e, sobretudo de suas possibilidades”. Assim, também enfatizo, não só as suas possibilidades, mas suas potencialidades, habilidades e competências como ser social e elemento educacional transformador da dura realidade proposta e ao mesmo tempo solicitada por transformações pela sociedade.
A comunidade tem expectativas em relação ao trabalho da escola, o que é refletido na mesma mediante as famílias e os próprios alunos. Essas expectativas identificadas na comunidade servem de ponto de partida para a fixação dos objetivos do trabalho pedagógico (MARTINS, 2010, p. 125)
Estas expectativas expostas anteriormente é o retorno esperado pelos pais ou mesmo pela própria sociedade, que cobra de maneira muitas vezes exacerbada, ações e resultados imediatos dos ambientes escolares, sem às vezes verificar onde estão as dificuldades de aprendizado do aluno.Assim esta proposta de Intervenção Pedagógica, denominada de: Visitação Pedagógica: “Compartilhando com a Família o Processo Educativo”, estará descrita no Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, em forma de Artigo Científico. Quando a Escola de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, através de seus professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, desenvolveriam atividades que seriam aplicadas aos alunos, juntamente como os seus familiares, no ambiente extra-escola, ou seja, o lar do aluno, dentro de um cronograma estabelecido pelos executores das atividades, em consonância com as diretrizes da Orientação Pedagógica da referida unidade escolar.
A elaboração e execução desta proposta de intervenção pedagógica se baseou na seguinte justificativa: devido à dificuldade de um aprendizado mais significativo aos alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental, especialmente os de 1º ao 5º anos, verificou-se a necessidade da implantação de um Projeto Pedagógico que atendesse e suprisse as dificuldades dos alunos destes anos/séries em relação ao aprendizado, especialmente aqueles que pouco se identificam com a disciplina de Língua Portuguesa(especialmente em leitura), como também com a disciplina de Matemática (em relação aos cálculos nas operações de multiplicação e divisão de números naturais). Desta forma, aproveitando para aproximar a família do processo ensino-aprendizagem, estabelecendo uma melhor e estreita relação entre esses dois segmentos sociais que integram e promovem as características sócios-educacionais dos discentes.
Desta forma, a proposta de Intervenção se baseou nos seguintes objetivos, quando o geral abordava o seguinte: Desenvolver juntos aos alunos com dificuldade de aprendizado atividades de leitura e cálculos matemáticos, com a finalidade de aprimorar seus conhecimentos. Desta forma, acredito que a contribuição dos professores em desenvolver atividades junto á família aos alunos que apresentam dificuldades de aprendizado nos eixos leitura, escrita e cálculos, possibilitará a curto prazo, um olhar dos pais e responsáveis de alunos de que a escola está compromissada com as finalidades da educação; que é a de promover gradualmente e democraticamente os princípios da educação, no que rege a Constituição Federal do nosso país, assim como a LDB – Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional, e os aspectos sugestivos estabelecidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, e resoluções afins.
Em relação aos objetivos específicos da Proposta de Intervenção Pedagógica executada, segundo cronograma estabelecido e aplicado na Escola de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, seguem-se os seguintes: 1 - Propor aos discentes suas potencialidades e capacidades de aprendizado de conteúdos referentes a Língua Portuguesa e a Matemática; quando estas capacidades, habilidades e potencialidades, não devem ser promovidas exclusivamente no ambiente escolar, mas nos espaços de convivência e atuação do discentes, como a família, a igreja, e outros em que os alunos interagem no seu cotidiano e que refletem diretamente no contexto e ambiente escolar; 2 - Promover a participação da família, chamando-a a esta responsabilidade no aprender do aluno; aqui o que se enfatiza e aborda é a questão da visão da própria família, onde muitas delas acredita ou tem uma ideologia fundada na idéia de que a escola, com seus agentes, inclusive o professor tem o dever de “cuidar”, “educar” e promover o ensino aos alunos com a intervenção ou mesmo a colaboração da família. 3 - Aprimorar o processo de conhecimento do aluno, respeitando sua individualidade e suas particularidades físicas e sociais; isso significa que a escola não pode servir como modificadora dos aspectos particulares dos indivíduos, mas orientá-los a utilizar estes aspectos de maneira que se respeite este direito como sujeito social, como também já possibilitando aos indivíduos inseridos no processo de se verem como elementos participativos e transformadores do espaço em que vivem e convivem. Quando vemos que as particularidades físicas e psicológicas de cada ente ou ser precisa e merece ser respeitada, tendo em vista que cada um de nós possui um genótipo que nos caracteriza como “diferente” do outro, mas que na realidade, e socialmente, viveremos para os mesmos fins e objetivos.
- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Os procedimentos metodológicos que ora fizeram parte da discussão, elaboração e execução da Proposta de Intervenção Pedagógica na Escola de Ensino Fundamental Ezilda Aragão Brasil, denominada deVisitação Pedagógica: “Compartilhando com a Família o Processo Educativo”, seguiram cinco momentos ou etapas principais, expressadas no cronograma deste trabalho. Assim sendo, a primeira etapa ou momento, está relacionada com a verificação nas turmas existentes dos anos iniciais dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizado nos eixos leitura, escrita e cálculos matemáticos, quando haverá a análise dos alunos que apresentam dificuldades de aprendizado nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano);sendo que esta análise está direcionada exclusivamente a detectar problemas de aprendizado, assim como possibilitar desenvolver metodologias capazes de favorecer de maneira dinamizada a contribuição na aprendizagem dos alunos.
Vale aqui abordar que entre os dias quinze de março de 2014 ao dia dezessete de março de 2014, houve a apresentação da proposta de intervenção pedagógica aos professores dos anos iniciais do ensino fundamental. Apresentada em uma reunião com duração de uma hora e meia, com debates e colocações de sugestões entre o proponente e os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Esta reunião se deu no turno da manhã, havendo no final o consenso de que os professores dos anos iniciais seriam os executores do projeto, mas que aconteceria nos dias em que possibilitasse esta interação, como por exemplo, nos dias de sexta feira e nos sábados, mas no caso deste último dia, quinzenalmente.
O segundo momento ou etapa está relacionada com a conversa com a Direção da escola e a coordenação pedagógica; onde foram colocadas as diretrizes e proposições do projeto à direção do educandário, assim como estabelecidos os objetivos e metas a serem alcançadas. Sendo que a direção da escola concordou plenamente sobre a execução do mesmo, principalmente por que seria um projeto que possibilitava a atuação da escola em duas vertentes, tanto a intra-escola, como a extra-escola. Esta discussão ocorrera entre os dias 03e 07 de abril de 2014, quando a direção da escola, como também a orientação pedagógica da escola, dedicou um tempo para ouvir as diretrizes e os objetivos da Proposta de Intervenção Pedagógica. E, geralmente os encontros se realizaram pelo período da manhã, quando o vice-diretor, como também a secretária e o orientador educacional se encontravam presentes, neste horário, o que facilitou a apresentação e a concordância de execução do projeto.
No terceiro momento o projeto, já desenvolvido e apresentado em slides e também impresso, foi colocado a disposição do conhecimento de pais de alunos, quando a direção, juntamente com a coordenação pedagógica da escola e mais o proponente solicitaram a presença dos pais dos alunos anteriormente destacados, os quais apresentaram algum tipo de deficiência com os eixos de leitura, escrita e cálculos matemáticos. Onde ficou acertado que os professores dos alunos, não de todos dos anos iniciais, iniciariam um trabalho de visitas nas casas dos estudantes, quando na ocasião os professores iriam desenvolver algum tipo de atividade junto os alunos, onde os pais pudessem perceber o envolvimento da escola com seus filhos. Assim, os pais dos alunos que estariam envolvidos no projeto concordaram plenamente, já que muitos falaram que era “para o bem dos filhos e do aprendizado destes”.
O quarto momento está relacionado com a Execução do projeto, sendo que o local para se efetuar o será o ambiente familiar com a participação do pedagogo da escola e os pais dos alunos. Esta participação do pedagogo seria mais de acompanhamento de execução do que de participação direta no projeto; pois, os executores seriam os próprios professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental, especialmente do 1º ao 5º ano.
Assim no período correspondido aos dias 02 (dois) a 06 (seis) de junho foram dado o início de execução do projeto, onde professores, juntamente com o proponente e o orientador pedagógico puderam visitar as casas ou famílias dos alunos que ora fora escolhidos para participar do projeto, onde orientaram os pais de que o mesmo não ocorreriam todos os dias da semana, mas em dias alternados, o que não impediria dos responsáveis destes alunos não deixarem de atuar em suas atividades diárias.
Já em relação ao quinto e último momento, o mesmo foi destinado a Avaliação dos pontos positivos e negativos, no sentido de melhorar os aspectos necessários no projeto. Quando professores executores, proponentes, direção, Conselho Escolar e a Orientação Pedagógica, voltaram a se reunir para discutir os primeiros objetivos alcançados neste período.
Assim, ficou acordado entre estes representantes destes segmentos da comunidade escolar que o projeto continuaria por todo o mês de junho, assim como no segundo semestre do ano letivo de 2014; pelo principal motivo que foi a aceitação dos pais, como também da importância da escola se fazer presente diretamente nas questões dos alunos extra-escola, mas que de alguma forma, estas refletiam dentro do espaço escolar, especialmente dentro das salas de aula.
Quanto aos recursos materiais utilizados no desenvolvimento e aplicação do projeto de Intervenção Pedagógica, os principais e necessários foram papeis variados como pautado e Chamex, cadernos; assim como elementos ou ferramentas das Tics: computador, data show, pen drive, tela de projeção, para apresentação de slides; máquinas fotográfica, utilizada nos registros de execução; caneta, lápis; assim como àqueles presentes no ambiente , como carteiras, mesas, cadeiras, entre outros.
Já no que se refere ao tipo de avaliação utilizado, foi a de caráter processual/formativa, averiguando de maneira necessária e minuciosamente os avanços obtidos no decorrer da implantação e execução do projeto, assim como, possibilitar melhores condições cognitivas ao apreender dos discentes.
- ANÁLISE DE DADOS E RESULTADOS
Sendo este trabalho de pesquisa direcionada, não particularmente a família, mas ao aluno que apresenta dificuldades de aprendizado dentro do espaço escolar, onde professores dos anos iniciais se dirigiram ao ambiente familiar, para, primeiro, conviver e conhecer este ambiente do aluno; segundo, possibilitar interagir com estes alunos, através de atividades, as quais eles possam se sentir mais seguros, tendo em vista estarem em um ambiente de convívio e já familiarizado. Assim como sendo as atividades de curta duração, onde os pais possam participar, ou simplesmente observar.
E diante dos resultados esperados, podemos catalogar e transcrever uma das falas dos responsáveis de um dos alunos que estiveram participando da experiência, proposta através deste projeto de intervenção:
Nunca pensei que a escola pudesse vir a casa do aluno, olhando sua dificuldade, assim como trazer atividade que pudesse favorecer seu aprender, junto com a família; acho muito bom, perceber que a escola embora esteja perto da casa do aluno, vem ver, observar o que ele precisa, quais sua dificuldades..
Esta fala foi extraída em uma conversa informal junto a uma mãe de aluno, o qual participou do projeto de intervenção. Quando ela vê agora que a escola se preocupa muito mais do que ela imaginava sobre o aprendizado do aluno; e que este aprendizado não se realiza especificamente dentro do espaço escolar, mas que pode acontecer de várias maneiras e locais, atendendo de forma dinâmica, informal e ao mesmo tempo flexível.
Desta forma, pode-se perceber claramente, o quanto os pais ou responsáveis dos alunos não percebem o caráter ou objetivo real do processo ensino-aprendizagem em função de seus entes. Assim, precisam eles, ver e compreender, que a função social escolar ultrapassa os muros do educandário, que vai esta, além de conteúdos, disciplinas, metodologias e currículo, porém, dentro de um planejamento, envolvendo inúmeros agentes compromissados e responsáveis pela educação.
Acredito que os resultados esperados façam jus aos objetivos expressos no projeto de intervenção, pois entendo que além de contribuir assistematicamente com o aprendizado dos alunos, contribuirá para alertar pais e responsáveis de alunos de seu compromisso e deveres, que os mesmos têm com a educação e o aprendizado de seus filhos. Quando, ainda, almejamos que a escola além de contribuir indiretamente com o ensino, professores se sintam motivados a participar dos desafios existentes na comunidade escolar; facilitando e promovendo a educação dentro dos lares dos discentes que por ventura apresentem dificuldades de relacionamento, como de aprendizado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, acredito que este projeto o qual fora desenvolvido junto aos alunos, no seu ambiente familiar, especialmente junto àqueles que ofereceram alguma dificuldade em seu desenvolvimento cognitivo, quando o docente ou o orientador educacional conhecedor da real situação do discente visitará a família (casa) do mesmo, tentando colaborar de forma assistemática nos aspectos de maior dificuldade, inclusive nos assuntos relacionados às disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. Sendo que esta visitação ocorrerá de acordo com calendário pré-elaborado e desenvolvido com as necessidades apresentadas durante o(s) ano(s) letivo. Dessa forma o horário mais adequado será aos sábados ou durante período de “folga” do professor/aplicador do projeto. Estando as estratégias de acordo e em consonância com o que aplica a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDBEN, em seu artigo 32, incisos I e IVe art. 26, § 1º; assim como da Lei de Nº 035/2012 – PCCR, em seu Art. 42, § 1º, inc. V, VII, VIII e X, assim promovendo o que propõem e sugestiona os Parâmetros Curriculares Nacionais.
Assim espera-se, com a apresentação e execução deste projeto, possibilite e desperte na população discente assim com nos familiares destes uma maior sensibilidade, respeito e responsabilidade pelo processo ensino/aprendizagem, na busca incessante pelo conhecimento, no sentido de se desenvolver como cidadão participativo e questionador, de seus deveres, direitos e necessidades básicas na vida em sociedade.
Considerando que os trabalhos de preparação e elaboração do Projeto de Ação Pedagógica, Visitação Pedagógica: “Compartilhando com a Família o Processo Educativo”, foi elaborado depois de uma análise das necessidades básicas dos alunos com necessidades de aprendizado da comunidade em questão, especialmente àqueles relacionados às disciplinas de Matemática e Português, com início e término no período da tarde, precisamente aos dias quatro de janeiro de dois mil e quatorze, às 16:30 minutos.
Ressaltando que este projeto, possibilitou, no primeiro momento em acreditar que os pais estarão mais alertas, no que concerne aos problemas educativos enfrentados por seus filhos, como também, fazer com que estes responsáveis se aproxime mais da escola, no sentido de juntos, discutirem sugestões, preposições e resoluções com a direção, a coordenação pedagógica e o Conselho Escolar, para que encontrem caminhos e direções viáveis em função do processo ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
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[1] Pós-graduado em Gestão Educacional pela Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA