VIOLÊNCIA E AGRESSIVIDADE NA JUVENTUDE

Por Leonilda Jarno | 20/10/2009 | Psicologia

VIOLÊNCIA E AGRESSIVIDADE NA JUVENTUDE

 

Leonilda de Oliveira Jarno

Prof. Davi de Miranda

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura Plena em Geografia (GED-0611) – Sociologia  Geral e da Educação

09/05/2009

 

 

RESUMO

 

A violência na juventude é algo que vem aumentando gradativamente a cada dia, segundo estudos, esse fenômeno esta ligado diretamente as desigualdades sociais e econômicas da sociedade. As pessoas violentas estão em todo lugar, em casa, no transito, nas ruas, nas escolas, enfim violência gera cada vez mais violência.

 

Palavras-chave: Violência, Juventude, Escola.

 

 

1 INTRODUÇÃO

 

Segundo definições da palavra violencia, entende-se que qualquer tipo de abuso ou uso da força contra alguma pessoa é caracterizado como ato de violencia, mas este não é o unico tipo de violencia, há ainda a violencia verbal, moral e até mesmo “pedagógica”.

 

Alguns dados apresentados apontam que o número de jovens envolvidos com a violencia, não só no país em que vivemos mas sim mundo todo, esta aumentando, e a violencia começa em casa, ou seja, incentivamos a violencia dentro da nossa propria casa.

 

 

2 VIOLÊNCIA E ESCOLA

 

            “Violência: 1. Qualidade ou caráter do que é violento; 2. Abuso da força; 3. Tirania, opressão; 4. Ação violenta; 5. Constrangimento físico ou moral; 6. Qualquer força empregada contra a vontade.” (RIOS, p.547, 2007)

 

            A violência é um componente estruturante da sociedade brasileira, assim como a idéia de que os pobres não precisam de politicas sociais e sim de punição. Milhares de crianças morrem nas periferias e sequer são noticiados, pois a imprensa que temos é uma imprensa de classe.

 

            Essa violência se opõe a ética porque trata seres racionais e sensíveis, dotados de linguagem como se fossem coisas, seres irracionais. É nesse território que devemos atuar como educadores progressistas, pois relações estão sendo construídas entre diversos sujeitos que interagem na escola. Devemos agir para que a escola se contraponha de fato à banalização da violência e recuse a politicalização dos problemas enfrentados também pela escola.

 

            Somos movidos pela convicção de que é tarefa essencial da educação escolar superar e afastar todos os dias as idéias obscurantistas contidas no preconceito, nas discriminações raciais, sociais... A violência é um problema real. Ao construirmos uma escola e uma educação baseada nesses princípios, tivemos grandes possibilidades de contribuir efetivamente para produzir valores democráticos que instituem direitos em lugares de privilégios, que valorizam a vida, a justiça social e então a paz!

 

O individuo nasce como uma tábula rasa e cabe à sociedade, pelos meios mais rápidos possíveis, agregar ao ser individual,egoísta e associal – uma natureza moral e social. A tarefa por excelência da educação é, pois, criar no homem um ser novo, que irá, com o seu grupo, partilhar de crenças religiosas, práticas morais, tradições nacionais e profissionais e opiniões coletivas de toda a espécie. (SILVA; PAULINI, p.64, 2007)

 

 

3 CONCLUSÃO

 

O processo para alcançar a paz e acabar com esses tipos de violências no mundo, principalmente entre os jovens, é um processo longo, não é da noite para o dia que esse quadro sera revertido. A mudança deve começar em casa. Somente se todas as entidades (públicas, privadas, igrejas, sociedade em geral) se unirem na luta contra a violência e utilizarem a educação como foco para resolver esse problema, as chances para acabar com a violência sera muito maior.

 

Mas isso só sera possível se todos nós fizermos a nossa parte, para conseguir mudar o mundo, primeiramente nós devemos ser a “mudança” que queremos ver nas pessoas.

 

 

4 REFERÊNCIAS

 

RIOS, Dermival Ribeiro. MINI DICIONÁRIO ESCOLAR DA LÍNGUA PORTUGUESA. Ed. DCL, 2007.

 

SILVA, E; PAULINI, I. R. SOCIOLOGIA GERAL E DA EDUCAÇÃO. Indaial: Asselvi – Centro Universitário Leonardo da Vinci, 2007.