VIGOREXIA: IDENTIFICAÇÃO E PREDOMINÂNCIA.

Por Wagner Robson Aquino Almeida | 23/06/2013 | Saúde

DANIELLE ELIZABETH REIS DA SILVA

WAGNER ROBSON AQUINO ALMEIDA

 

 

 

 

VIGOREXIA:

Identificação E predominância.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Universidade Nove de Julho

São Paulo

2012

DANIELLE ELIZABETH REIS DA SILVA

WAGNER ROBSON AQUINO ALMEIDA

 

 

 

 

VIGOREXIA:

Identificação e predominência.

 

 

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para o departamento de Educação Física da Universidade Nove de Julho como exigência parcial para obtenção do grau de bacharelado em Educação Física. Sob a orientação do Profº Dimitri Wuo Pereira.

 

 

 

 

 

Universidade Nove de Julho

São Paulo

2012

Resumo

Ao observar os indivíduos dentro das academias “malhando” todos os dias supõe-se que estes estão à procura de qualidade de vida. Mas o seu comportamento diário parece ser muito diferente do esperado por profissionais da área de Educação Física. Com a atualidade surgiram também os distúrbios de imagem e as doenças psicológicas induzidas pelo modelo de beleza ideal divulgado pela mídia. Estes ideais de beleza são corpos musculosos para os homens e um formato de violão para as mulheres. No entanto esta busca pelo corpo perfeito desencadeou a anorexia, bulimia e a vigorexia. Tratando de um assunto atual pretende-se definir o que é a vigorexia, pois este ainda é pouco conhecido e identificado pelos profissionais da Educação Física e aplicar uma pesquisa através de um questionário a fim de verificar sua validação diante dos profissionais da área para acrescentar como ferramenta de identificação para o distúrbio da vigorexia. Esta pesquisa será realizada em academias da cidade de São Paulo pretendendo coletar informação de 20 profissionais da área de educação física para concluir os resultados deste estudo.

Palavras Chave: Vigorexia, distúrbios de imagem, educação física.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO..........................................................................................5
  2. OBJETIVO................................................................................................6
  3. REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................7
  4. METODOLOGIA.......................................................................................9
  5. PROCEDIMENTOS................................................................................10
  6. ANALISE DOS DADOS..........................................................................11

6.1         PROFISSIONAIS QUE NÃO ALTERARIAM O QUESTIONÁRIO PARA UTILIZAR COMO FERRAMENTA DE TRABALHO.....................11

  6.2 PROFISSIONAIS QUE ALTERARIAM O QUESTIONÁRIO PARA UTILIZAR COMO FERRAMENTA DE TRABALHO................................12

  1. DISCUSSÃO...........................................................................................13
  2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................15
  3. ANEXOS.................................................................................................17

1-INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje, pode-se observar uma grande valorização por corpos atléticos onde a mídia promove a saúde através da imagem, e a um grande interesse pela nutrição aplicada ao esporte e a busca por um corpo perfeito leva muitos atletas a experimentar qualquer tipo de regime dietético ou suplemento nutricional na esperança de um melhor nível de bem-estar ou desempenho esportivo (MAHAM e ESCOTT-STUMP, 2005).

Isso nos levou a realizar esta pesquisa sobre a vigorexia, e ou dismorfia muscular através de periódicos nacionais e internacionais, buscando entender a abrangência dessa patologia dentro das academias de São Paulo e se há um grande numero de pessoas afetadas, através de questionários que serão apresentados para profissionais da área de educação física e verificar, se o questionário e eficaz para identificar se o aluno possui algum distúrbio.

Podemos dizer que o individuo tem como principal objetivo cultuar sua imagem corporal preocupado com a ideia que o corpo não é suficientemente magro ou musculoso, com condutas associadas ao muitas horas de treino submetendo até treinos em duas vezes ao dia ou o dia inteiro, e excessiva atenção para dieta.

Assunção (2002) afirma que podem ocorrer implicações como: insônia falta de apetite irritabilidade, desinteresse sexual, fraqueza, cansaço constante, dificuldade de concentração, problemas físicos e estéticos, como por exemplo: a desproporção displasia, também entre o corpo e cabeça, problemas ósseos e articulares devido ao peso em excesso, falta de agilidade e encurtamento de músculos e tendões.

Segundo Falcão (2008) afirma que essa patologia pode afetar qualquer individuo, mais é prevalente nos homens do que nas mulheres, embora os números sejam difíceis de estimar. São pessoas extremamente fortes e musculosas, mas se percebem como sendo fracas franzinas e com pouca massa muscular, quando na verdade, tem o desenvolvimento muscular muito exagerado. São pessoas sérios comprometimentos de sua imagem corporal.

Com isto indaga-se o que é a Vigorexia, e como é possível sua identificação na sociedade?  Se um questionário formulado tem como ser validado para possíveis identificações da doença.

Acredita-se que a Vigorexia é uma doença de cunho psicológica encontrada predominantemente no gênero masculino, e a faixa etária que se torna predominante é entre 18 e 34 anos de idade.

Observa-se que o profissional de educação física tem sua área voltada para a saúde e podemos contribuir com tal identificação da patologia de vigorexia que é um distúrbio de imagem com predominância em homens e valorizar o quão é necessário um aperfeiçoamento para adequação de treinos e protocolos para os portadores destas doenças. Através deste estudo, podemos alertar aos profissionais da área que profundem seus embasamentos nesta patologia podendo surgir uma equipe multiprofissional no auxilio da mesma.

2-OBJETIVO

Pretende-se criar um questionário especifico que permita a identificação e/ou auxilia a verificar o numero de pessoas com vigorexia nas academias do estado de São Paulo.

3-REVISÃO DE LITERATURA

Não existem muitos estudos que tratem da vigorexia e suas relações com as questões de gênero, desta forma se faz necessárias verificar as contribuições bibliográficas de estudos internacionais para adquirir maiores informações sobre o assunto.

Diante de uma sociedade moderna afirma-se a necessidade que qualifica determinado tempo do dia para a realização e atividades físicas já que estas beneficiam o homem em sua totalidade, prevenindo e tratando as doenças crônicas, degenerativas e de ordem psiquiátrica. (VIEIRA, et ali 2010:35).

As pessoas estão mais preocupadas com a imagem visual comparada as preocupações envolvidas com a saúde.

Com os excessos podem ocorrer por estímulos de desobediência para o alcance de um corpo ideal ou até mesmo por sucessivos fracassos fazendo assim romper as regras e gerando o mal-estar (SEVERIANO et ali 2010).

Parece então apresentar uma discórdia quando se afirma os benefícios de praticar atividades físicas quando nos deparamos com tais acontecimentos deste distúrbio.

Vieira et ali (2010) afirma  que esses excessos de atividades físicas podem desencadear transtornos compulsivos associados a distorção da própria imagem corporal causando uma preocupação extrapolada.

Os autores em sua totalidade entendem que esse excesso pode ser considerado após diagnostico médico como doença apresentado através de testes para comprovação de doenças psicológicas.

Segundo Vieira (2010:38):

Embora a dependência por exercícios físicos seja classificada pelo CID-10 por características comuns a outros tipos de dependência, como um forte desejo. ou compulsão pelo objeto de desejo ou estado de abstinência fisiológica e psicológica na ausência da substância ou prática de alguma atividade, a sua definição e o seu diagnóstico são extremamente difíceis.

A inserção da psicologia nesta área do esporte abrange as implicações politicas, éticas da era contemporânea, sendo o distúrbio da vigorexia alimentado por muitas vezes pela mídia que influência por vezes o padrão de beleza.

Ao se deparar com inacessibilidade de não atingir a imagem ideal do corpo, revelam-se os transtornos de imagem, exclusão social, e os transtornos psíquicos. (SEVERIANO et ali 2010).

Desta maneira percebe-se que essas ocorrências são constantes porem imperceptíveis ao “olho nú”.

Ao focar os distúrbios encontrados predominantemente em homens encontramos a Vigorexia ou Síndrome de Adônis que foi identificado pelo psiquiatra americano Harrison G. Pope, em 1993 definindo como

 [...] um transtorno que as pessoas realizam praticas esportivas de forma intensa e continua para ganhar massa muscular e definição corporal, sem se importar com eventuais consequências prejudiciais à saúde ou contra indicações (SEVERIANO et ali.2010:143).

Além de não se importar com as contra indicações estes se subnutrem de calorias desnecessárias, ingerem suplementos vitamínicos e consomem esteroides e anabolizantes sem se preocupar com as consequências que estas ações podem causar posteriormente, focando sempre o único objetivo de obter uma hipertrofia muscular “falsa” e sem qualidade para mantê-la durante anos de treinamento direcionado por profissionais.

Severiano et ali (2010) afirma que a vigorexia é presente em sua maioria entre homens entre 18 e 34 anos, que se sentem “fracos”, “frangos” ou “mirrados” o que não impede da manifestação deste distúrbio psíquico entre as mulheres.

4-METODOLOGIA

Este estudo caracteriza-se inicialmente como uma pesquisa bibliográfica, observando documentos, teses, livros e artigos relacionados à psicologia dos esportes, vigorexia e doenças psíquicas com foco direcionado a educação física.

De acordo com Severino (2007:122) a pesquisa bibliográfica:

[...] é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigo, teses etc. utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados [...] O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos.

Após pretende-se torna-la pesquisa de campo de tipo descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa, aplicando questionário e comparando as informações coletadas com as evidencias encontradas nas revisões de literatura.

Severino (2007:123) afirma que a pesquisa de campo:

[...] o objetivo/fonte é abordado em seu meio ambiente próprio. A coleta dos dados é feita nas condições naturais em que os fenômenos ocorrem, sendo assim diretamente observados, sem intervenção e manuseio por partes do pesquisador. Abrange desde os levantamentos (surveys), que são mais descritivos, até estudos mais analíticos.

Ainda assim Severino (2007) trata as abordagens qualitativas e quantitativas como um conhecimento dos fenômenos que expressa a relação funcional de causa e efeito que só pode ser medida por função matemática ou por questões especificas de cada sujeito. Sendo assim toda a lei cientifica que se utiliza de funções matemáticas são quantitativas e tudo que faz referência a fundamentos epistemológicos dos sujeitos avaliados são qualitativas.

 

 

 

5-PROCEDIMENTOS

Foi desenvolvido um questionário a partir dos estudos encontrados em revisões de literaturas, livro, teses e artigos sobre vigorexia e distúrbios de imagem. As perguntas foram formuladas através de pontos específicos que indivíduos que já possuíram ou possuam a doença possam apresentar em seu comportamento e ações diárias.

Nos estudos utilizados para esta pesquisa verificamos que grande parte dos alunos que desenvolvem a vigorexia frequentam a academia a mais de um ano, e sempre com frequência superior a quatro vezes por semana.

 Os artigos descrevem que o uso de suplementos utilizados está fora da normalidade e os alunos não se interessam pelo mal estar que possa trazer a sua saúde.

            Hábitos e patologias que levam aos sintomas da vigorexia foram utilizados no questionário para constatar que o individuo esteja com distúrbio ou não.

            O questionário será apresentado aos profissionais da área de educação física mais especificamente a professores de musculação das academias de São Paulo. Os professores vão avaliar se as questões estão adequadas, se é possível identificar a vigorexia através desta ferramenta se mudariam ou acrescentariam alguma questão.

            As amostras coletadas são de 20 profissionais de educação física de diversas academias, e regiões da cidade de São Paulo. Os candidatos vão assinar TCLE, que consta no anexo 1.

6-ANALISE DOS DADOS

Após o recebimento dos questionários, realizamos uma análise textual e quantitativa e quantitativa dos dados para verificar se o questionário é relevante para este tipo de doença que envolve a dismorfia muscular ou vigorexia dentro das academias de São Paulo. A análise foi feita em duas fazes, pré-análise das respostas e interpretação dos resultados. Os resultados foram verificados através de leitura flutuante, ou seja, na organização dos materiais recebidos dos questionários.

No momento de codificação dos dados foram separados em categorias os profissionais que utilizariam o questionário como ferramenta de trabalho sem altera-lo e os profissionais que alterariam o questionário para utiliza-lo.

Total

Não alterariam

Alterariam

20

14

6

100%

70%

30%

6.1-PROFISSIONAIS QUE NÃO ALTERARIAM O QUESTIONÁRIO PARA UTILIZAR COMO FERRAMENTA DE TRABALHO.

            Os profissionais que analisaram o questionário, citando que as perguntas estão pertinentes e não as alterariam, observaram que as mesmas foram formuladas através de revisões das literaturas utilizadas em nosso trabalho, porém verificaram que essa ferramenta predomina apenas a identificação e após a conclusão sobre a afirmativa do distúrbio de imagem, caberia aos profissionais encaminharem seus alunos ou clientes para um tratamento especializado.

6.2- PROFISSIONAIS QUE ALTERARIAM O QUESTIONÁRIO PARA UTILIZAR COMO FERRAMENTA DE TRABALHO

            Os professores analisaram as questões e para utilizar como ferramenta de trabalho alterariam algumas questões, informando que os participantes poderiam omitir algumas respostas.

Apenas 6 profissionais alterariam alguma das questões do questionário apresentado. Um alteraria as questões de numero 5 (cinco), que consta no anexo 2, “já utilizou anabolizante ou ainda usa?” alterando-a para “Já utilizou ergogênicos?” e a questão 8 (oito), que consta no anexo 2, “já realizou tratamento psicológico?”, Seria incoerente pois o entrevistado não ficaria em situação confortável de responde-la.

            Dois profissional informaram que a questão de numero 7 (sete), que consta no anexo 2, “ Seu grupo de amigos são: Ativo ou Sedentários”, não ficou objetiva de forma a verificar se o participante tem amigos, que frequentam academia ou não, porém não apresentou opção para substituí-la, 

            Ainda alterando o questionário dois profissionais alertaram a intenção de formular algumas questões mais estreitas, na questão de numero 3 (três), que consta no anexo 2, “Quantas vezes por semana frequenta academia?” deve haver uma questão para o inicio de sua pratica e no tempo atual, alterando para: “Quando iniciou sua pratica na academia frequentava quantas vezes na semana, e atualmente frequenta quantas vezes?”  e justificaram indicando que a vigorexia tende a aparecer com o tempo não é algo definido pelo numero de vezes que um aluno iniciante ou avançado frequente a academia pois ambos podem ter a mesma frequência semanal e não apresentarem o distúrbio.

E um profissional alteraria o questionário completamente alegando acreditar que a formulação de um questionário com perguntas abertas auxiliaria mais em identificar o fenômeno da vigorexia colocando questões como: “você mudaria alguma parte do seu corpo”, com objetivo de verificar se o participante tem algum objetivo incomum aos outros.

            Com as respostas dos professores verificamos que a vigorexia não é um assunto que é muito abordado dentro das academias vendo que a mídia vende imagens de corpo prefeito onde os indivíduos se sacrificam com dietas hiperproteicas, utilização de ergogênicos na busca irracional pelo corpo musculoso. Através desta ferramenta pretende-se realizar uma orientação mais apropriada para cada individuo, e inseri-la como parte das avaliações físicas realizadas, através da anamnese, percentual de gordura, medidas antropométricas, entre outros.

Após verificarmos as alterações sugeridas pelos profissionais é necessário intervir em uma nova formulação para o questionário, ressaltando que atualmente não existe um questionário validado pelo comitê de ética, tornando assim, apenas um piloto que permita um novo trabalho aprofundado nos distúrbios de imagem indicando um novo caminho para a área da psicologia do esporte.

7-DISCUSSÃO

            Segundo Azevedo et ali (2012), sobre a vigorexia ou disformia muscular é uma temática pouco estudada, que sua prevalência está em indivíduos do sexo masculino, nosso trabalho vem colaborar com os profissionais da área de saúde, profissionais da área do esporte e educadores físicos. Inserindo uma ferramenta que possibilite verificar se o individuo praticante de treinamento de força tenha o distúrbio ou apresente sintomas que possam leva-lo a ter.

A pratica de atividade física descontrolada ainda é a característica mais frequente desta desordem por isso é importante o apoio e identificação da doença pelos profissionais de educação física em especial ao Personal treiner e ao professor de musculação.

Segundo Azevedo ET ali (2012-54):

“A identificação precoce da dismorfia muscular minimiza o uso de drogas que podem ser nocivas ao corpo e a mente, por exemplo, os esteroides anabólicos androgênicos (EAA), geralmente administrados para se obter rapidamente os resultados desejados ou fantasiados como um corpo perfeitamente hipertrofiado e forte.”

 

            A vigorexia tem como característica principal alterações na percepção da autoimagem, preocupações irracionais de possíveis imperfeiçoes gerando prejuízos no funcionamento pessoal, familiar, social e profissional (Fairburn, 1994, Torres, Ferrão, e Miguel, 2005). Nosso estudo tem preocupação em realizar orientações adequadas para que esses alunos não venham a ter futuros problemas de saúde, com base nas questões abordadas em nosso questionário.

            Espera-se com este estudo oferecer uma ferramenta para tomada de consciência dos profissionais envolvidos com atividade física, e treinamento de força, a necessidade de orientar o aluno, um trabalho multiprofissional apropriado para prevenção e tratamento da vigorexia.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

ASSUNÇÃO, S. S. M. Dismorfia Muscular Revista Brasileira Psiquiatria: São Paulo. V. 24, supl. III, p. 80-84.2002.

AZEVEDO, A. P., FERREIRA, A. C., DA SILVA, P. P., CAMINHADA, I. O. FREITAS, C.M. Dismorfia muscular: busca pelo corpo hiper musculoso Motricidade FTCD/FIP-MOC vol.8, n.1, pp.53-66 Paraíba. 2012

CAFRI, G., VAN DEN BERG, P., Thompson, J. K.Pursuit of muscularity in adolescent boys: relations among biopsychosocial variables and clinical outcomes. J Clin Child Adolesc Psychol. V. 35, n. 2, p. 283-291. 2006

FALÇÃO, R. S., Interfaces entre dismorfia muscular e psicologia esportiva.Revista Brasileira Psicologia do Esporte v.2 n.1 São Paulo jun. 2008.

Fairburn, C. (1994). Eating disorders. In R. Kendell & A. K. Zeally (Eds.), Companion to psychiatric studies (pp. 525-542). London: Butler & Tanner.

MAHAN, L. K, ESCOTT-STUMP, S. Alimentos, nutrição e dietoterapia. 11ª ed. São Paulo: Roca, 2005.

MCADLE, W.D., KATCH, F.I., KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1113p.(2003).

SEVERIANO, M. F.V. RÊGO, M. O. MONTEFUSCO, E. V. R. O corpo idealizado e consumo: paradoxos da hipermodernidade. Revista Mal-estar e Subjetividade. Fortaleza. v. X n.1 p137-165 mar-2010.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 27ª. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

TORRES, A. R., Ferrão, Y. A., & Miguel, E. C. (2005). Body dysmorphic disorder: An alternative ex-pression of obsessive-compulsive disorder? Revista Brasileira de Psiquiatria, 27, 95-96.

VIERA, J. L. L. ROCHA, P. G. M. FERRAREZZI, R. A. A dependência pela pratica de exercícios físicos e o uso de recursos ergogênicos. Acta Scientiarum. Health Sciences. Maringá, v32, n.1, p35-41, 2010.

9-Anexos

Anexo-1

TCLE:

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você está sendo convidado(a) para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após ser esclarecido(a) sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador responsável. Desde logo fica garantido o sigilo das informações. Em caso de recusa você não será penalizado(a) de forma alguma.

INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:

 

Título do Projeto: Vigorexia: Identificação e predominância.

Pesquisadores Responsáveis:

Danielle Elizabeth Reis da Silva

Cel.: (011) 7252-0254 e-mail.: danibabeth@hotmail.com

Wagner Robson Aquino Almeida

Cel.: (011) 7332-0231 e-mail.: wagner.robson@gmail.com

O objetivo é avaliar a aplicação e coerência de um questionário para identificação e predominância da vigorexia em alunos de academias da cidade de São Paulo.

____________________________                                             _____________________________

Danielle Elizabeth Reis da Silva                                    Wagner Robson Aquino Almeida

CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO

Eu ______________________________, RG:________________________, abaixo assinado, concordo em participar do estudo, de aplicação e coerência de um questionário para identificação e predominância da vigorexia em alunos de academia da cidade de São Paulo, como sujeito avaliador da ferramenta. Fui devidamente informado e esclarecido pelos pesquisadores do projeto, Danielle Elizabeth Reis e Wagner Robson Aquino Almeida sobre a pesquisa, e os procedimentos nela envolvidos assim como a aplicação indevida e os possíveis ricos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi me garantido os sigilo das informações e que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve a qualquer penalidade da minha participação.

Local _____________________   Data ____/____/____

Nome: _______________________________________

Assinatura do sujeito ou responsável: ____________________________________


Anexo-2:

Questionário:

Questionário de indicação e tendência a Vigorexia

1-     Você frequenta a academia há quanto tempo?

(    )menos de 1 ano                 (    )até 2 ano                           (    )mais de 3 anos

2-     Quantas vezes por semana frequenta academia?

(    )1 dia                                  (    )mais de 3 dias                   (    )mais de 5 dias

3-     Quantas horas por dia você  fica na academia?

(    )1 hora                                (    )até 2 horas                         (    )mais de 3 horas

4-     Já usou suplementos?

(    )Sim                                   (    )Não

5-     Já utilizou anabolizante ou ainda usa?

(    )Sim                                   (    )Não

6-     Você se acha magro?

(    )Sim                                   (    )Não

7-     Seu grupo de amigos são:

(    )Ativos                               (    )Sedentários

8-     Já realizou tratamento psicológico?

(    )Sim                                   (    )Não

9-     Realiza dietas frequentemente?

(    )Sim                                   (    )Não

10-  Possui algum desses sintomas:

(    )Insônia

(    )Falta de apetite

(    )Irritabilidade

(    )Desinteresse sexual

(    )Fraqueza

(    )Cansaço constante

(    )Dificuldade de concentração

(    )Problemas ósseos

(    )Falta de agilidade

(    )Problemas articulares