VIDAS EM LETRAS
Por Angeli Rose do Nascimento | 23/10/2010 | LiteraturaPor Angeli Rose*
Se navegar é preciso, esta comunicação deseja tão somente comunicar, isto é, tornar comum por esta ação um sentimento amoroso ante os pós-pós-moderno anunciado que estamos presenciando, quando atentos, entre formações, conformações, deformações, informações e transformações, de formas e ações de que somos objetos e sujeitos desassogados, ou de outro modo, quando somos dessubjetivados nos processos de comunicação em meio à concomitância de gêneros insurgentes na contemporaneidade. Gêneros textuais, corporais, enfim, gêneros e corporeidades. A temporalidade como índice do "agora" e ao mesmo tempo como um traço de esvaziamento deste. A agoridade retorna como tema e está presente em interlocutores que se reconhecem como inadequados em relação a esse mesmo presente. Assim, podemos pensar sobre imagens e imagens da literatura nos cursos de letras e nos cursores dos navegadores; refletir ainda sobre imagens da literatura brasileira e os limites derramados entre fronteiras de expressões. Estamos a ouvir "o amor está no ar", por exemplo, e identificamos que os sites de relacionamentos nunca fizeram os cidadãos usuários da rede escreverem tanto entre si, sobre tudo e todos, e principalmente sobre si. Uma escrita que não pretende impressionar pela estética e tampouco se preocupa com recursos estilísticos; uma escrita que pode prescindir ou não de citações literárias, mas faz caso delas e com elas. Entretanto, os sítios de e sobre literatura aumentam a cada dia e se sofisticam em suas formas de apresentação, leia-se sedução, a fim de captar e coptar leitores para estes. A insurgência parece estar fora dos propósitos das "novas" expressões, ao mesmo tempo é encontrada como modo de dar visibilidade àqueles que produzem.Até que ponto, esta profusão de "línguas" a que estamos assistindo na rede e que vem invadindo outros espaços, quer enquanto tema, quer enquanto linguagem, está evidenciando um outro saber de experiências?Até que ponto ainda podemos notar nas notas que fazemos sobre o que lemos e escrevemos as mesmas relações de elaboração entre vivências ,experiências e saberes de experiências?Ou, seria ainda o caso de (a) notar isto?Ou, o que assistimos está na ordem do quantitativo apenas?As vidas em letras ainda seduzem? A quem?As vidas em letras atraem? A quem?Continuamos o jogo entre sedutores e seduzidos, para aulas, sites, encontros?Ou estamos mais focados em desfazer-nos de jogos e, por conseguinte, voltados para espaços de atração?(Quando um vírus invade um computador e o faz clicar automaticamente em direção a certos sites ou imagens, apenas, estamos de fato no campo da atração?)E estas operações na produção de aulas, de textos, de literatura, enfim, está a manter-nos próximos de nós mesmos e do que há de comum entre jogadores ou está simplesmente dando a ver o que se quer criar sem qualquer outra proposição? Vivemos uma desierarquização por inversão de princípios ou ainda podemos observar os mesmos percursos de produção?A migração é um outro tema. Os sites de e sobre literatura estão na ordem de simples migração, sem deslocamento?E se este deslocamento acontece, em que medida ele está (dês) caracterizando o que temos reconhecido como literatura (brasileira).As questões são muitas e sequer apontam para fechamentos, ao contrário, nunca demos tanta visibilidade ao inacabamento como hoje; talvez nunca tenhamos criado tantos espaços múltiplos para serem indefinido e infinitamente articulados. As moças tecelãs estão tecendo como nunca e em número maior também. A senhora tecelã também está cada vez mais presente. De que abraços partidos estamos falando ao observarmos penélopes outras como tecelãs?Que vidas em letras e imagens estão se entrecruzando ainda?
A experiência de estar na rede em diferentes espaços e ambientes exige de nós uma outra relação com o que até então vimos tendo com a literatura, em certa medida, consagrada como canônica. Sem querer voltar à discussão sobre estes pólos, embora não esteja esgotada, o que pode ser demarcado como significativo ainda que não o que é peculiar a cada autor? O que pode ainda ser marcado como de um tempo (coletivo) quando o "agora" apresenta-se como balizador de vivêncas, que irão por sua vez se tornarem experiências, mas chegarão a estabelecer-se como um saber destas experiências(Larrosa,2002)?
Quando fizemos o estudo sobre o mito literário de Don Juan, ainda voltado para a formação de leitores, passamos por questões de representação e de linguagem. Em princípio foi possível traçar um perfil de leitores, inclusive em rede, que reafirmavam uma tradição voltada para a busca, como alguns textos perenes registram. Uma busca que pode pressupor a falta ou não, quando em realidade estamos em meio à abundância tomados pela presença. Então o que ainda se busca?Ainda se busca algo quando se escreve?Ou nos libertamos desse peso que nos fez ser jogadores e sedutores durante tantos séculos de história?é caso de busca ou de deixar-se conectar e por conseguinte encontrar?Os sites de relacionamento, os sites de literatura estão se confrontando na rede, indiretamente, mas sem a tônica belicosa que uma crítica poderia retomar?Então o que ainda nos faz produzir crítica?o que nos faz estar a falar sobre o Outro?Que forças ainda querem insistir em sites de "fofocas"?a serviço de que e de quem?A quem interessa?A quem interessa a literatura?aos mesmos e outros dos mesmos?Tomamos três imagens iniciais, sem a pretensão de esgotá-las, mas de voltar a elas, parte por olhos de outrem, e de algum modo compreender o quanto a insurgência de um mito como o de don Juan,está a dizer sobre tanto a capacidade de fabulação, como a intenção de gerar aventuras.
A multiplicidade de gestos, traços e palavras, ao mesmo tempo em que chega até nós por suportes variados parecendo convocar-nos para escutar com corpomentespírito canções de vidas, parece também indicar a necessidade do confronto para que alguma poesis seja a marca de vidas em letras. Para tanto, nos perguntamos: Do exílio. O que quer e o que pode um exílio?
O mar. O que quer e o que pode o mar?
O que quer /o que pode esta língua, ainda?
I De um certo pertencimento
"Escribir es defender la soledad en que se está; es una acción que sólo brota desde un aislamiento efectivo, pero desde un aislamiento comunicable, en que, precisamente, por la lejanía de toda cosa concreta se hace posible un descubrimiento de relaciones entre ellas.(María Zambrano)
A partir da leitura da análise desenvolvida pelo crítico literário Antonio Carlos Secchin,sobre a presença da imagem do mar na poesia romântica brasileira,tomando como referência a Canção do Exílio de Gonçalves Dias,entendemos ser interessante explorar a noção de "produção de presença" que as 3 questões sugeridas apresentam.
No ensaio intitulado "Um mar à margem ? motivo marinho na poesia brasileira do romantismo " o crítico afirma que o "mar" não está presente na Canção do Exílio e apresenta em seguida uma série de poemas que tratam a imagem do mar dentro do contexto romântico, inclusive uma outra de Gonçalves Dias.Para nós, afirmamos que o mar,enquanto imagem está presente na Canção do Exílio de Gonçalves Dias.Afirmamos tal presença considerando o poder de visualização que a poesia desperta no leitor e que de certa maneira,sob o olhar de um crítico de agora, com instrumental de análise redimensionado,torna-se possível fazer esta afirmação.
No caso, o exílio a que estamos nos referindo, tanto ocorre na dimensão física e geográfica a que o poema romântico evoca, por exemplo pelo uso dos advérbios de lugar que determinam os dois espaços em que se vê envolvido o eu-lírico:lá e cá;determinando também os dois territórios demarcados e que por dados extra-literários temos notícias de se referirem a Portugal e ao Brasil.
Além disto, temos o exílio emocional decorrente da distância a que se vê levado a viver e que é em grande medida responsável pela idealização e pelo saudosismo presente no poema:"Não permita Deus que eu morre/sem que volte para lá".Verso precedido pelo canto que exalta a natureza do lugar amado e de paisagem tropical.
Há ainda o exílio intelectual se assim podemos chamá-lo, responsável tanto pela escritura do poema como pela leitura do mesmo.Este exílio pode ser profícuo na medida em que é gerador da poesia e também de outra leitura capaz de rever as categorias de imagem e espaço no poema .
Se a imagem é numa análise de referenciais familiares apontada como presente pelo crítico(o mar presente por está explicitada no poema),no nosso modo de ler,a partir da capacidade de visualização aliada aos dados extra-literários( Coimbra - 1883,por exemplo,como manuais de estudos de literatura apresentam, inclusive em livros didáticos), entendemos por dedução que a distância apontada pelos advérbios também acumula a função de dar a ver o mar subentendido que separa as terras a que sente ligado o eu-lírico e poeta também.
Um leitor de agora que já tenha as informações acerca da geografia dos continentes e do que os separa poderá, mesmo que numa operação mental menos clara e embutida,considerar que a presentificação do mar se faz possível na medida em que há a produção de presença pela visualização dedutiva,resultado de um processo de formação em que a instrumentalização já consegue modificar a experiência de leitura de um leitor,medianamente informado, e ainda mais em se tratando de uma formação de especialistas, como é o caso da graduação em letras, atividade que disparou tal reflexão.
II Não está mais aqui quem falou
Pero es una soledad que necesita ser defendida, que es lo mismo que necesitar de justificación. El escritor defiende su soledad, mostrando lo que en ella y únicamente en ella, encuentra."(María Zambrano)
Neste viés, o exílio de uma leitura atenta, paciente, e que explore ao máximo os elementos do poema, dados e não-dados, poderá encontrar uma nova maneira de ler o poema de Gonçalves Dias e ver-se navegando num mar outro de imagem mental(percepto mental) que produza presença também e assim reafirme o mar como imagem forte no romantismo brasileiro.
A mudança de perspectiva torna-se possível posto que o leitor é assumidamente um leitor de hoje que de posse de novos elementos para ter nova experiência de leitura com o poema a sua frente, poderá encontrar outra possibilidade de leitura, mas que em realidade sempre esteve presente no poema, apenas mudamos o giro do olhar.
O que quer e o que pode o "mar", se ele é tão "bonito" como agrava com sua voz acoplada(Gumbrecht,1998) à letra de canção O mar de Dorival Caymmi?Tomamos esta canção a nosso ver uma canção legendária para o cancioneiro popular brasileiro e principalmente pela composição de voz e canção do próprio autor, porque todo este acúmulo de informações e ao mesmo tempo cruzamento que gera a singularidade possível para a canção, embora tenhamos notícias sobre outras gravações não menos agradáveis aos ouvidos e importantes, do ponto de vista de interpretação da obra.
O mar que é banal a princípio no refrão de estrutura simples:O mar, quando quebra na praia/é bonito, é bonito.evocação do movimento natural do mar pela perspectiva do observador ?contemplador que encontra naquela singeleza a beleza, merecedora de ser cantada e repetida.Entretanto, a acoplagem da voz grave de Dorival Caymmi para o "leitor" que a ela se dispõe ouvir, é capaz de deixar-se embalar e encontrar a passagem do banal ao sublime.Mas esta elevação é quebrada na reafirmação do movimento do mar "que quebra", mas também pela estrutura melódica e rítmica que se modifica, como também a estrutura textual que passa a narrativa, e conta um outro aspecto do mar trágico e gerador de ausência(Pedro que vai e não volta).
Fomos ao cancioneiro pela canção de Caymmi que explicita a presença do mar e que constrói e descontrói qualquer possibilidade de um mar idealizado.O entre-lugar da letra de canção serviu-nos para ancorar ?nos no tempo de hoje e lembrar-nos de que tipo de leitor somos ou podemos ser.Procuramos fazer o movimento de ida e de vinda com a análise de textos, desenhando o movimento de idas e vindas que o mar faz e em fazendo-o dá-nos a dimensão de não ser possível estar nas mesmas águas e praias de leituras.
A letra de canção é ponte, mas ponte que dá passagem e ao mesmo tempo deixar ver e deixa-se ver, neste modo que escolhemos para reler a Canção do exílio.A contemplação de um mar de histórias nem sempre de final feliz também é um mar que exila o olhar do contemplador e por isso é capaz de guardar histórias de pescadores.Pescadores do mar e de leituras.Talvez como se guarde a um poema.
*Pós-doutoranda em Teologia(sistemática) pela PUC-Rio;profa.substituta de Literatura Brasileira(UFRJ)
Este mar desidealizado que surge séculos depois na canção de Caymmi, lembra-nos o mar intelectualmente presente que pode sugir numa leitura mais detalhada e minuciosa que deseje por a mostra algumas operações de dedução que são próprias da leitura.Detalhamentos, antes anunciadas pelo óbvio oculto.E que reafirmam um exílio intempestivo para um mar que se faz imagem intempestiva no anseio de um leitor contaminado por uma língua, que ao roçar-se na língua de Luís de Camões, seja pela canção do exílio, seja pela canção de Caymmi,seja por uma língua em forma de poesia guardada, preservada, exposta,revivida,enfim,uma língua que ainda pode gerar leituras, por exílios diversos,de presenças até então virtualizadas.
Neste sentido, a mesma crítica que confere ao mar uma dimensão
divina, oceânica, como a que desenvolveu A.C.Secchin, recorrendo ao hino de Gonçalves Dias, outro texto,dentre os inúmeros rigorosamente consultados e analisados,em que neste o mar está explicitamente citado, para reafirmar a presença do mar na poesia romântica, como uma imagem que reafirma ideais românticos hiperbólicos e de relações de envolvimento entre eu-lírico e natureza, como é sabido nos estudos críticos de certa tradição crítica,ao relermos a poesia de Gonçalves Dias.
Deste modo, a dimensão divina conferida ao elemento mar tanto pode ser entendida por sua extensão e sugestão de grandeza, como também pelas presença e ausência e produções de presenças que a poesia é capaz de produzir.
O que quer e o quer pode esta língua através de cursores de navegadores que caracterizam os leitores de agora e os leitores de ontem que se atualizam e vêem-se virtualizados enquanto leitores de novas leituras?O que quer ainda um exílio em meio ao turbilhão de poemas e canções que a INTERNET de dimensões oceânicas pode dar a ver? O que quer e o que pode o mar de possibilidades de leituras que são feitas e refeitas?Esta língua, a portuguesa do Brasil,local e ao mesmo tempo, num espaço global materializar(-se) em dimensões amplas para outras leituras.
Tanto o mar, como o exílio, como a língua, ainda podem muito se assim os desejarmos intempestivos, enquanto leitores,críticos e poetas.Um mar que reclama presença, mesmo quando não é nome presente.Um mar que substantivo, determinado, o mar tropical.Ou, simplesmente o Mar.O mar que traz a experiência e fala da existência e enquanto fala, mítico, exibe os saberes dele advindos.O mar que se insurge e traga o pescador, mas também faz emergir de suas profundezas um leitor que revisita o mar do exílio de Dias.O mar que se espraia e quebra tanto na praia como na crítica mais familiarizada com o que é visto, esquecendo-se assim, por vezes do que pode ser visualizável pela poesia.
A língua que permite tanto falar do presente, como do presentificado e do presente presentificado(como a participação neste evento sobre Literatura contemporânea que em si já modifica leituras e escrituras delineadas de outro modo para serem apresentadas e posteriormente registradas,como é o caso desta comunicação):letras de enumerações;letras de canções;letras de textualidades outras;letras tatuadas;letras de argumentações discursivas, e letras de poemas.
O poema que é presente e ao mesmo tempo dado de um passado distante e novamente retorna para dizer de um presente que se mantém presente, tal qual o conhecemos, mas inclui a possibilidade de se relacionar com o passado e revê-lo para saber-se em parte constituído por este passado.
O exílio da leitura (aqui tratada como categoria cultural) ainda quer a canção do exílio relida, revista, revisitada;o mar tanto de Dias como de Caymmi ainda quer o mar que dá saudade, mata,deixa memórias, e também sugere um erotismo capaz de roçar novas entrelinhas para poemas e entre poemas;a língua permite por desejos do leitor/falante implícito nela saber de vidas em letras que buscam letras e músicas;vida nas letras e letras nas canções de vidas ,presentes e ausentes.
As vidas em letras tanto podem informar, transformar, como deformar para conformar, enfim, o jogo é variado.Sem perdermos a dimensão da necessidade de ganhar, por conquista, leitores, é preciso reconhecer a necessidade de continuar investindo na releitura para os leitores conquistados.E por que não releitura dos "clássicos"?
A nossa proposta de redimensionar a presença do mar, enquanto imagem poética na poesia romântica de Gonçalves Dias, na Canção do Exílio, responsável por inúmeras versões em língua portuguesa, é a inciativa de reconhecer que as dimensões simbólica e mítica do mar, já apontadas por A. Carlos Secchin no mesmo texto de referência do qual partimos para este exercício de leitura e sobre o qual anotamos algumas aberturas de entendimento do poema, quis tão somente e amorosamente entrar em contato com o que estaria distante de nós por um passado temporalizado e que de outro modo, mostra-se reafirmador do caráter atemporal do que é poético na língua e em obras literárias do estatuto da Canção do exílio, como a que conhecemos em nossa produção. A poiesis faz sua marca no leitor e no poeta, e por que não dizer no crítico? uma marca que evidencia presença com suas maneiras diferenciadas de criação.Da Criação.
E neste instante, alguém anota a chama:o menino olha o mar/atrás,o muro.(surpreende o poeta, filósofo e crítico, Antonio Cícero, ao final de sua apresentação no evento de referência de setembro de 2010 ? UFRJ).
Rio de Janeiro, outubro de 2010
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http://letras.terra.com.br (acessos em dias e de autores variados).
www.navegante audaz.blogspot.com (blog das disciplinas de literatura brasileira(I e II)
2010.2/UFRJ)