VALOR ÉTICO - MORAL
Por Lindojonhson Holanda Pereira | 22/04/2011 | FilosofiaVALOR ÉTICO - MORAL
Homens importantes na história discerniram a moralidade como um difusor do valor humano, e expuseram-se apropriadamente ante os paradoxos mais intensos. Com isso, não só mostraram a moral como elemento de envergadura nas relações diplomáticas, como também, deixaram um legado de possibilidades a partir deste gesto. Os valores constituídos acerca de tudo que se conhece e também do desconhecido, em sua maioria, perpassam gerações inseridas na razão como meta de sobrevivência. Outros por sua vez, assim pelo tempo como pelo desuso tornam-se obsoletos e decaem da escala de valores.
A inclinação para algo ou alguém, demonstra inicialmente sua existencialidade e, por conseguinte atribui-lhe certo valor, não importando de imediato seu posicionamento como ser. No campo ético e moral, circunstancialmente estes conceitos podem ser assemelhados um com o outro. Porém, apesar de terem igual valor lexicográfico, divergindo apenas em caráter idiomático (grego/latim), um dá suporte ao outro na ordem em que foram supracitados. A ética posiciona-se a acarear os parâmetros pelos quais se fundamentaram os valores que recebem peso moral e que norteiam o fluxo comportamental de um povo. .
Estas regras foram estipuladas desde a natureza humana com foco na vida interpessoal, que implica na permanência em meio ao grupo. O desempenho dessas normas para que alcancem título moral ou imoral, está subordinado ao fator espaço-temporal onde ocasionalmente se deram. Assim, enquanto podem estar sendo aceitos como regras de conduta aqui, em outro hemisfério, a exemplo, podem ser completamente ignorados ou tornarem-se ineficazes pela ação do tempo. Os aspectos morais que transcendem ao tempo ficam sujeitados às contestações e passivos de terem ou não continuadas suas funcionalidades enquanto "vias de regras".
A aceitação ou o desprezo pelas normas é dado em certa altura da vida humana, quando o ser humano "desperta" num processo metamórfico a autocrítica com relação às escolhas que irão talhar seu caráter. A moral como regra, deve antes de qualquer coisa ser profundamente assimilada pelo indivíduo para que só então, venha externar-se em seu contexto de modo produtivo. Em tese, o que insere as marcas em determinados costumes (como sendo ou não bem fundamentados) são exatamente as sucessões com que se dão ao longo das gerações.
Para que um valor moral prepondere e se estabeleça de fato, é necessário que este seja antes submetido à aceitação ou rejeição pessoal se isto vier ao caso, e assim, receberá o respaldo quanto a sua pertinácia nas tomadas de ações. Pois na escolha estão as distinções principais entre a vontade, o desejo e a liberdade para seguir numa determinada direção. A escolha ou aceitação por um comportamento direcionado, não significa a reclusão do indivíduo e sim a liberdade, visto como através da regra o tal pode alcançar êxito em seus propósitos. Então a imposição da moralidade e seus aspectos não são proporcionados pelos fatores externos e sim por uma intrínseca atitude de querer espontaneamente inserir esta norma no perfil pessoal.
Lindonjohson Holanda.