Vacinação em Pré-escolas e Creches: Fortalecendo a Saúde Infantil

Por Jéssica Georgia Rosa Barros | 17/01/2024 | Educação

RESUMO

 

Durante a primeira infância, o contato com germes e vacinação é fundamental para a formação de um sistema imunológico desenvolvido, atuando como precursor para um bem-estar físico. No entanto, a vacinação, mesmo com seus benefícios em prevenção de doenças e proteção da saúde pública, vem encontrando diminuição em sua taxa de aplicação, principalmente em crianças em idade pré-escolar e educação infantil. Neste artigo, será abordado o papel crucial da Educação Infantil no incentivo à vacinação e construção de uma sociedade saudável e imune a doenças evitáveis.

 

  1. A importância da vacinação na Educação Infantil

 

A Educação Infantil é um período importante para o desenvolvimento infantil, tanto no âmbito intelectual quanto corpóreo. Nessa fase, crianças frequentam diversos ambientes em conjunto, principalmente creches e pré-escolas, interagindo com colegas, educadores e terceiros. Tal situação cria um contexto propício para disseminação de doenças infecciosas, como; sarampo, rubéola, caxumba e outras de potencial grave que tem como profilaxia a vacinação. 

Frente ao retro exposto, a vacinação é um meio de proteção contra enfermidades graves que se proliferam facilmente entre crianças na primeira infância, atuando como uma imunidade em rebanho, ou seja, resguardando não só crianças mas também professores e funcionários no ambiente escolar. Por conseguinte, escolas e creches se tornam locais resguardados em questão de saúde, podendo pais estarem mais seguros com o cuidado com seus filhos e escolas terem uma menor ausência escolar em virtude de enfermidades contagiosas.

Ademais, a vacinação se faz imprescindível na Educação Infantil para instaurar nas crianças um sentimento de importância sobre a vacinação, demonstrando a necessidade e papel crucial desta para um ambiente saudável, incentivando a tomada de todas as vacinas e acompanhamento das mesmas. 

 

  1. Dificuldades na vacinação infantil 

 

A vacinação infantil enfrenta diversas adversidades, sendo as principais relacionadas a desinformação e hesitação vacinal, ambas causadas por ausência de conscientização e conhecimento sobre o tópico. Tal cenário acarreta na volta de doenças já erradicadas, como: sarampo, poliomielite e difteria; promovendo problemas em âmbito nacional e principalmente na saúde infantil.

A desinformação e hesitação vacinal são consequências do descaso governamental com a vacinação, agindo com desmazelo sobre campanhas de vacinação e conscientização, causando assim, um desconhecimento na população e incentivando a crença em notícias falsas e falácias. Além disso, a dificuldade para acessar serviços de saúde de qualidade em áreas rurais e de menor renda também é um empecilho para a vacinação infantil, devido a falta de equipe médica e infraestrutura, como vacinais mais caras e de menor conhecimento (Meningite ACWY, Hepatite A e B, entre outras). 

Isto posto, é visto a necessidade de uma melhora no âmbito vacinal, tanto em conhecimento quanto estrutura, a fim de que o ambiente escolar seja protegido de enfermidades, tendo como objetivo uma maior presença de alunos e segurança sobre a saúde destes. Desta forma, a Educação Infantil será beneficiada com uma menor exclusão escolar e infraestrutura, já que seus alunos poderão usufruir do conhecimento e aprendizagem sem empecilhos no meio da saúde. Tal situação agracia também um melhor rendimento escolar, tanto para educadores quanto alunos devido ao bem-estar promovido pela proteção contra doenças.

 

  1. O papel crucial da Educação Infantil na vacinação 

 

    A Educação Infantil desempenha um papel fundamental na promoção e na eficácia da vacinação em crianças, atuando na conscientização dos pais, cuidadores e comunidades sobre a importância de vacinas e auxiliando na quebra de mitos e preocupações infundadas. Tais preocupações, em grande maioria, são relacionadas aos efeitos colaterais das vacinas e suas origens, assuntos que podem ser resolvidos em reuniões escolares e disseminação informacional.

Dessarte, a Educação permite que as crianças compreendam o valor das vacinas e cultivem hábitos de cuidado com a saúde desde cedo, esta implementação é causada pela incubência ponderosa que o meio educacional possui na formação de profissionais de saúde capabilitados de administrar vacinas com segurança e fornecer informações precisas aos pais. 

Em última análise, a Educação infantil é um pilar essencial para garantir que a vacinação na primeira infância seja amplamente aceita e acessível, contribuindo para a proteção das crianças contra doenças preveníveis e saúde nacional. Sendo assim, se faz imprescindível um fácil acesso a vacinação, tanto em informação e conhecimento quanto em mobilidade, a fim de manter para pais e crianças o sentimento de valorização à saúde e vacinas, facilitando a continuidade no processo vacinal e cuidado com este. 

 

CONCLUSÃO

A vacinação infantil é uma medida crucial para proteger a saúde das crianças e da comunidade em geral. No entanto, as dificuldades enfrentadas na promoção e implementação da vacinação são reais e variadas. Superar esses obstáculos requer uma abordagem multifacetada, que inclui a expansão do acesso aos serviços de saúde, a educação pública, a mitigação da hesitação vacinal e o investimento em infraestrutura. Somente através de esforços coordenados em níveis global, nacional e local, podemos superar as barreiras que dificultam a vacinação infantil e garantir que todas as crianças tenham a oportunidade de viver uma vida saudável e livre de doenças evitáveis.

 

  1. Jane Gomes de Castro : Graduação Ciências Biológicas e Pedagogia; Especialização: Ecoturismo e Educação Ambiental
  2. Adriana Peres de Barros: Graduação  Pedagogia; Especialização em Educação Infantil e Psicopedagogia.
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