Utilizando controles internos para melhorar a governança corporativa
Por Diego Capellari | 23/11/2017 | AdmDiante dos constantes desafios enfrentados pelas organizações no atual contexto econômico, a administração vê-se diante da necessidade de que suas ações e decisões gerenciais sejam tomadas de forma mais assertiva possível, de forma que os impactos negativos sejam mitigados.
Desta forma, os administradores necessitam que os controles internos e as rotinas de trabalho sejam habilmente executados, além de necessitar que os dados contábeis sejam sólidos e confiáveis, pois devem espelhar a realidade econômica e financeira da empresa. (ALMEIDA, 2003)
No Brasil, conforme SEBRAE (2010), as pequenas empresas ainda estão caminhando para uma definição de controles internos eficazes. Tais informações são vitais para o adequado registro de transações e para a geração transparente e confiável de informações financeiras.
Diante da demanda por condições estratégicas do setor supermercadista, uma das formas de administrar o risco de seu negócio envolve uma análise ampla do ambiente dentro e fora da empresa, bem como o planejamento estratégico. De acordo com Attie (2009), uma empresa com Controles internos eficazes produz informações úteis aos seus usuários, que os permitam compreender, respeitar e assim cumprir as políticas traçadas pela organização, além de proteger com integridade os seus ativos e, por fim, faz com que as operações da organização sejam registradas de forma correta e confiável.
Segundo o IBGC (2009), levando em consideração a atual situação econômica do país, pode-se verificar um conjunto de fatores que demonstram brechas nos processos das organizações, relacionados a controles internos, e que desencadeiam em falhas na governança corporativa.
Para isso, segundo o IBGC (2014), se faz necessário abordar temas relativos a assuntos como Controles Internos e de gerenciamento de risco operacional que são fundamentais para uma empresa que almeja longevidade operacional e financeira.
Segundo a ABBI (2009), o propósito da área de Compliance é assistir aos gestores no gerenciamento do risco de Compliance, que pode ser definido como o risco de sanções legais ou regulamentares, perdas financeiras ou mesmo perdas de reputação, decorrentes da falta de cumprimento de disposições legais, regulamentares, códigos de conduta, padrões, etc.
Ainda segundo a ABBI (2009) a falta de conhecimento do mundo empresarial em relação aos benefícios que podem ser obtidos com a função de Compliance e com o gerenciamento de risco operacional como forma de controle é ainda desconhecida por gestores.