URUARÁ-PARÁ
Por Djalmira Sá Almeida | 14/08/2010 | HistóriaResumo: Este artigo tem a finalidade de divulgar informações sobre Uruará, um jovem Município do Sudoeste do Pará, com a pretensão de provocar pesquisas e discussões a respeito da origem do nome, através de depoimentos de moradores e comentários envolvendo a ação do poder público municipal, estadual e federal no crescimento da cidade e opiniões sobre a atuação dos religiosos na educação e das organizações populares no desenvolvimento do município. Alerta-se que o texto não está fechado, isto é, está aberto para retificações.
Palavras-chave: Uruará- História ? Memória- Desenvolvimento.
Abstract: This paper aims to disseminate information on Uruará, with the intention to provoke research and discussion about the origin of the name through statements and comments involving the action of the municipal government, state and federal in the city's growth and opinions about the role of religious education and popular organizations in the development of the municipality. Warning that the text is not closed, ie open for corrections.
Keywords: Uruará-History - Memory-Development.
1. Cesto de Flores, Araras da noite ou Bichos do dia?
Uruará é um município da Mesorregião Sudoeste do Pará, pertencente à Microrregião de Altamira, localizado ao longo da Rodovia Transamazônica, mais precisamente no km 180, no trecho entre os municípios de Altamira e Itaituba, com população estimada em mais de 50.000 habitantes, ocupando uma área de 10.793,32 km, distante mais de 600 km da capital, Belém. O Município limita-se ao Norte com Prainha e Medicilândia; a Leste com Medicilândia e Altamira; ao Sul com Altamira e a Oeste com Santarém. Seu solo mais frequente é do tipo Latossolo Amarelo, Terra Roxa Estruturada e Podzólico Vermelho-Amarelo, com boas condições de fertilidade, permitindo a adaptação de culturas anuais e perenes. A vegetação natural é mata de terra firme quase inexistindo várzeas e igapós. Os rios que banham o município, são: Uruará, Trairão e Tutuí, e seus afluentes, formando uma rede hidrográfica de pequeno porte, se considerado as proporções hidrográficas da Amazônia, apresentando níveis topográficos na faixa sul, com topografia tubuliforme e colinosa, com níveis alcançando centenas de metros, especialmente na faixa de implantação da Rodovia Transamazônica e a sede municipal. Apresenta cotas, sucessivamente descendentes, em direção Norte, com desnível da drenagem rumo ao Amazonas parte Centro-Oeste, com platôs e tabuleiros do terciário, Sua cota mais elevada tem referência de 463 metros, a Sudoeste e a mais baixa 24 metros, a Nordeste, sendo que a sede municipal está elevada em cerca de 100 metros do nível do mar. O acesso principal é a Rodovia Transamazônica ? BR 230 / PA. Por via área e terrestre até Altamira/Santarém, com saída para todos os estados. (Site Oficial da Prefeitura de Uruará).
A localidade surgiu na década de 70, tendo sido Distrito de Prainha em 1984, pela Lei Nº 5.206, de 18 de dezembro de 1984, cujo subprefeito eleito pelo voto popular foi o industrialista Ângelo Debiasi. O Distrito passou a ter autonomia municipal em 5 de maio de 1988, no governo Hélio da Mota Gueiros, através da Lei nº 5.435 na condição de Município, com instalação no dia 1º. de janeiro de 1989, empossando o primeiro prefeito Antônio Geraldo Lazarini, eleito em 15 de novembro de 1988, para o período de 1989 a 1996. O segundo prefeito de Uruará no período 1993 a 1997 foi Jailson da Rocha Brandão, o qual publicou a primeira prestação de contas do município com várias informações do município após a construção da Transamazônica, com disposição e desejo de fazerem uma nova história. Uruará como município jovem teve na sua história apenas quatro administradores. O terceiro prefeito foi o proprietário de Estabelecimento comercial Mário Antônio Matias Lobo, eleito pelo PSDB com 7835 votos, para o período de 2000 a 2004. Seu prefeito atual é o comerciante Eraldo Sorge Sebastião Pimenta, formado em contabilidade e Estatística, quarto e atual prefeito, na ordem das administrações municipais, eleito primeiramente pelo PP com 5.709 votos, para o período que vigorou de 2005 a 2008; e, atualmente, re-eleito pelo PMDB com 9005 votos, para segunda gestão que vigorará do período de 2009 a 2012.
Conforme dados oficiais "o nome Uruará foi dado ao município em função do rio do mesmo nome que banha o Município". Consta também que é uma palavra, de origem tupi guarani, que significa "buquê de flores", "ramalhete de flores". Essa informação é questionável, uma vez que os índios dessa região não pertenciam ao ramo tupi- guarani e sim ao tronco tupi na etnia e na língua. Conversando com pessoas que participaram da colonização, fazendo as medidas de lotes para a topografia inicial e agrimensores como o Senhor Ribamar e técnicos do INCRA percebe-se que os dados de memória deles coincidem com os dados linguísticos dos dicionários que tratam das línguas do Tronco Tupi, as quais conduzem para outro entendimento, pois, historicamente , no período de abertura da estrada, na região já estavam os índios Arará, de tribos coletoras, as quais atribuíam poder místico à noite, fugiam dos caçadores, falavam ainda um dialeto originado do Nheengatu (língua indígena da Amazônia do período jesuítico) e viviam em áreas que hoje são ocupadas pela Transamazônica (BR-230), alcançando todo o território do Xingu, margeando o rio que corta de Altamira ao Amazonas. Criaram o dialeto Iriri que dá nome ao rio (que quer dizer escondido no rio ou quietinho dentro do rio) que hoje é uma língua oficial indígena em grande área do Xingu.
O Dicionário de Tupi de Orlando Boldoni, publicado em 1980 pelo BANESTADO (PR) traz a informação dos vocábulos indígenas dessa região, com explicação da Geografia Linguística Indígena do Brasil, em que URU (substantivo singular neutro: tempo escuro, noite, trevas ) + ARÁ (substantivo neutro plural: aves, pássaros, papagaios, araras), ou seja, ave noturna, arara da noite ou coruja. Consta que o próprio nome da tribo sugere o som da arara ao ser surpreendida pelos caçadores da noite: ara?ará (ave do dia- ave que levanta com o sol- o bem, nome que esses índios davam a si mesmo) ou Arara, uru?ará (pássaros da noite- aves do escuro- as corujas, o estrangeiro, o mal, nomes que eles davam aos inimigos que lhes atacavam à noite). Assim, se fossemos adotar o significado literal do nome indígena do tronco Tupi teríamos URUARÁ= Araras da Noite, Corujas, o Mal ou o estrangeiro. No Tupi moderno e nas línguas remanescentes, a expressão Uruará também existe e tem outro significado, quase o oposto: URU ( bichos) + ARÁ ( dia, luz, tempo) = bichos do dia ou bichos da luz. Esse era o nome dado às larvas que aparecem nas carnes em putrefação, como em Tapuru (varejeira) também do uru de cururu (bicho redondo do escuro, sapo da noite), uru de urubu (ave negra). Porém, como a expressão Uruará com o sentido de Cesto de Flores também existe no Tupi-guarani (língua dos índios que se aliaram aos espanhóis, comum no Paraguai, no sul do Brasil e em algumas áreas de fronteiras do Mato Grosso) e, como soa mais simpático, é possível que a opção melhor seja a que os moradores preferem por considerá-la mais bonita, por isso, não se aconselha fazer mudança, até porque a toponímia não precisa necessariamente cumprir princípios geográficos nem linguísticos, ou seja, não tem limites nem fronteiras; isto porque, é possível haver relações linguísticas e históricas entre indígenas de aldeias distantes, tendo em vista possuírem características nômades.
2. Uruará, Memória do Povo.
O livro do Irmão Lassalista WALDEMAR WOLLMANN, "Uruará, Memória do povo" traz informações muito valiosas sobre a formação da cidade, uma obra de grande importância para estudantes, professores e lideranças que desejam conhecer mais sobre esse lugar e sobre os desafios enfrentados pelos que se aventuraram nesse empreendimento a que ele apelidou de TRANSA, cuja utopia de criar um local para viver e educar os filhos, assumindo o risco de sobreviver por conta própria, virou realidade, uma idéia que se materializou pela fé, esperança e dedicação de seu povo. Nessa obra, WOLLMANN (1994:177) faz menção aos índios Araras e à repercussão nacional da política contraditória de proteção ao indígena prevista na Lei nº 61001 de 19 de dezembro de 1973, mostrando que, ao mesmo tempo que colocavam os Araras na mídia nacional, rasgavam a estrada expulsando esses índios, separando-os em dois grupos ao norte e ao sul da rodovia. O autor, quando narra a saga dos migrantes durante a construção da BR-230, cita o seguinte:
" A Transamazônica, ao varar tão vasta extensão de mata, quase 500 quilômetros de Altamira a Itaituba, quer isso dizer do rio Xingu ao Tapajós, necessariamente teria que topar com aldeamentos indígenas. Estes eram os Araras. Tatuavam-se em suas faces. Atualmente, são apenas dois grupos com aproximadamente cem pessoas."
Ao tratar de educação, no seu livro, WOLLMANN (1994:20-29) mostra como foi o início no município de Uruará. Conta sobre o apoio do Lions Internacional para construção da Escola Melvin Jones, pois se fosse esperar pelo Estado a obra jamais sairia. Também, segundo ele, sem a dedicação dos professores do Rio Grande do Sul e dos Irmãos Lassalistas talvez Uruará não tivesse a projeção que tem hoje. Esse autor menciona em um capítulo a questão indígena dos Araras e os conflitos pela ação da COTRIJUÍ e da Exportadora Perachi Ltda (de Belém), em sua área, o papel de omissão do Governo Federal em relação à proteção dos índios, e além disso, questiona a postura dos madeireiros na busca de enriquecimento a qualquer custo.
3. História Oficial
Pela literatura existente, o ensino de Uruará teve início junto com a formação do núcleo urbano, em 1972 com turmas de 1ª à 4ª séries. Em 1978, foi implantada a 5ª série, na Escola Melvin Jones, sendo a primeira escola a ter as séries do 1º Grau. Mesmo que somente em 1982 tenha começado o 2º Grau, no Colégio La Salle, com o Supletivo de 2º Grau?Normal, e o Modular Pedagógico que preparavam professores, ainda assim, não se pode considerar que ensino e educação no município seja coisa nova. Em 1992, surgiu o 2º Grau de Ciências Exatas na Escola em Regime de Convênio Instituto Educacional Uruará e desde 1994 que professores solicitam, das autoridades educacionais o 3º Grau, com a criação de um Núcleo Universitário com extensão da UFPA no Município, com Proposta de Implantação lançada na Conferência Municipal sobre Projetos Econômicos Alternativos. Com o 2º Grau do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) professores se deslocavam de Belém para atender alunos dos municípios da Transamazônica, desse modo, a população considerava que o mesmo poderia ocorrer com o 3º Grau. Assim, a pressão popular, as necessidades e demandas têm revelado que a luta da população pela capacitação dos docentes e pela oferta de ensino em todos os graus e modalidades, em Uruará, tem sido uma constante, do seu início até agora, embora o que têm se conseguido até então, segundo depoimento de moradores, deve-se mais ao esforço próprio dos moradores do que da oferta de serviço púbico. Entretanto, sabe-se que, atualmente, a oferta de todo o Ensino Fundamental tem sido responsabilidade do Governo Municipal, o que está sendo bem atendido, conforme dados oficiais do IDEB. Quanto ao Ensino Médio que é da responsabilidade do Governo Estadual, continua sendo objeto de luta e esperança, pois há muita procura e pouca oferta de cursos desse nível. Quanto ao Ensino Superior há apenas alguns cursos de extensão oferecidos pela iniciativa privada e projetos de educação continuada e à distância que ainda não atendem às necessidades da região.
Em relação ao Programa que criou a localidade, todas as fontes convergem na concordância sobre as origens do Município que têm a ver com o Programa de Integração Nacional (PIN), instituído no ano de 1970 e implantado a partir de 1971, pelo Governo Federal, cujo objetivo do PIN era o de desenvolver um grande programa de colonização na Amazônia, com pessoas sem terra de vários pontos do Brasil, principalmente, do Nordeste. Considerando que a História do Município é muito nova, todas as informações oficiais ainda se fazem presentes o que facilita a organização de um trabalho acadêmico sobre a região. Também sobre a colonização há muitas famílias de pioneiras com memórias, fatos, fotos e documentos relativos ao processo de migração de colonos de vários estados do Brasil para essa região da Amazônia Legal. No site Conheça o Pará publicado por Célio Birro consta que a rodovia Transamazônica era o eixo ordenador de todo o Programa e, no Pará, os trechos Marabá-Altamira e Altamira-Itaituba foram objetos de planejamento e investimentos especiais.
"No trecho da rodovia Transamazônica, situado entre Altamira e Itaituba, deveriam ser construídas agrovilas (conjunto de 48 ou 64 lotes urbanos, com igual número de casas, instaladas no espaço de 100 ha. Tais casas estavam destinadas aos colonos assentados no local, os quais receberam também lotes rurais, onde desenvolveriam suas atividades econômicas). Cada agrovila deveria contar com os serviços de uma escola de 1o. Grau, uma igreja ecumênica, um posto médico e, em alguns casos, um armazém para produtos agrícolas. Também, fazia parte do programa a construção de agrópolis: reunião de agrovilas, cuja polarização se dava em torno de um núcleo de serviços urbanos. Além dos serviços da agrovila, a agrópolis teria um posto de serviços bancários, correios, telefones, escola de 2o. Grau, etc. O objetivo da agrópolis era atender à demanda de todas as agrovilas, situadas em determinado trecho da Transamazônica. Na verdade, foram implantadas várias agrovilas, porém, apenas uma agrópolis - Brasil Novo, no Km 46 do trecho Altamira-Itaituba e, finalmente, o Programa previa a construção de Rurópolis, um conjunto de agrópolis. Na prática foi construída, apenas, uma Rurópolis - a Presidente Médici, no cruzamento da Transamazônica com a Rodovia Santarém Cuiabá."(Fonte:http://www.pa.gov.br/conhecaopara/uruara.asp).
Célio Birro descreve, com propriedade, que: "no quilômetro 180 da rodovia, no trecho Altamira-Itaituba, no lote rural de número 10, da Gleba 07, determinado colono implantou um pequeno serviço de bar, que passou a servir de apoio à parada do ônibus e de caminhões que faziam linha ou frete, ao longo da Rodovia". As atividades decorrentes das necessidades dos que chegavam explicam os serviços prestados até hoje ao longo da estrada e até mesmo das funções do INCRA regularizando posses, distribuindo títulos de propriedade (urbana) e ordenando a destinação dos lotes, com áreas para escolas e outros serviços urbanos. Assim, o desenvolvimento de Uruará, de acordo com a publicação de BIRRO "se deve ao fato de que as terras rurais próximas ao núcleo urbano são de boa fertilidade, resultando na fixação dos colonos na área". Enfatiza que, atualmente, os lotes rurais das vizinhanças dos três lotes originais passam por um processo de urbanização, já que integram, agora, a Légua Patrimonial do Município, informando que o INCRA e a Prefeitura Municipal de Uruará vêm desenvolvendo os trabalhos de demarcação da Légua Patrimonial, cabendo à Prefeitura definir o traçado das ruas e a destinação geral do espaço urbano de Uruará, pois o Município ainda é constituído somente pelo distrito-sede, sem a definição de subordinação e pertinência da grande quantidade de fazendas, sítios e patrimônios que integram o município.
Para alguns moradores, Uruará deve seu desenvolvimento atual não só à prestação de serviços públicos, mas também, graças à atuação das organizações populares. Várias decisões administrativas tiveram a participação de Associações e Cooperativas. Foram citadas pelos moradores: o Conselho de Desenvolvimento Comunitário de Uruará (CODECUR-22/11/1982); o Congresso dos Agricultores da Transamazônica (CATA-1983); a Associação dos Educadores de Uruará (ASSEDUR-04/07/1985); a Associação dos Cacauicultures e Pipericultores de Uruará (ACAPU); a Associação de Pequenos Produtores Rurais de Uruará (APPRU-1993). Outras Entidades, Programas e Projetos, a maioria proveniente de Políticas Públicas, se faz presente no município. Atualmente, o prefeito de Uruará conta com o apoio administrativo de suas Secretarias e órgãos de serviços públicos com seus respectivos secretários e responsáveis, tais como:
? Secretaria Municipal da Administração: Edson Ferreira Silva;
? Secretaria Municipal da Educação: Manoel Ribeiro de Castro;
? Secretaria Municipal da Agricultura: Ciro Nicolodi;
? Secretaria Municipal do Meio ambiente: José Batista de Lima;
? Secretaria Municipal da Assistência Social: Denise Rodrigues Brandão Pimenta;
? Secretaria Municipal de Viação e Obras: Jaci Pereira da Silva;
? Secretaria Municipal de Saúde: Suraia Patrícia Ordones;
? Hospital Municipal de Uruará: Gerezinho Maciel de Moura;
? Gabinete da Prefeitura: Samuel Nogueira dos Santos;
? Tesouraria Municipal: Neire Isabel;
? Departamento de Pessoal: Marizete Debiasi;
? Setor de Tributação: Alencar Veríssimo Pithan;
? ASCOM /SEMED: Aurora Rosana Paixão;
? Contabilidade: Elsimar Nicolodi Soares Silva;
? ASCOM: Samuel & Junior;
? Controle Interno: Jayme Rosa dos Santos Júnior
(Fonte: Portal Oficial da Prefeitura de Uruará).
Considerações Finais
Com base nas consultas em material impresso e dados constantes em sites na internet sobre a cidade de Uruará percebe-se que há muita informação do passado, mas que podem se perder se não forem reescritas ou valorizadas. Entretanto, sobre o presente, quase não se encontram dados, apenas as informações oficiais, sem discussões nem comentários, o que é preocupante, pois já há muitos educadores e profissionais da mídia no município, além do que o desenvolvimento do município está aí, em franca expansão. É preciso que a população letrada do município e que lideranças tomem a direção, tenham iniciativa, registrem, divulguem e projetem a imagem da região, considerando que a literatura existente se restringe a pesquisas de estrangeiros e relatórios de ONGs sobre a cidade, na maioria das vezes apresentando apenas os aspectos negativos. Questiona-se: Por que não falar bem dessa bonita cidade que desde seu nascimento vem desafiando a coragem das famílias dos seus bravos pioneiros? Por que não valorizar a história de quem tanto sofreu em busca melhor situação de vida? Finalmente, todos contam com orgulho a sua história, por que não contar com otimismo e entusiasmo os aspectos positivos da sua?
Referências Bibliográficas
BOLDONI, Orlando. Dicionário de Tupi. BANESTADO, Paraná, 1980.
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WOLLMANN, Waldemar "Uruará, Memória do povo" Irmão Lassalista, 1994
BIRRO, Célio. Site oficial da Prefeitura. http://www.pa.gov.br/conhecaopara/uruara.asp).
PE. A. LEMOS Barbosa - Curso de Tupi Antigo - Livraria São José, 1956
SILVEIRA BUENO, Francisco da. Vocabulário Tupi-guarani- português. Melhoramentos. 1978.
TIBIRIÇA, Luiz Caldas; Dicionário de Topônimos Brasileiros de Origem Tupi; Ed. Traço,1985.
NAVARRO, Eduardo de Almeida - Método Moderno de Tupi Antigo - Editora Vozes, 1998.