Uma pequena retrospectiva da universidade no brasil
Por JANILSON CABRAL | 14/10/2011 | Educação1 - INTRODUÇÃO
O Ensino superior no mundo inteiro passou, nos últimos anos, a fazer parte do rol de temas encarados como prioritários e estratégicos para o futuro das nações.
Generaliza-se a convicção de que o desenvolvimento requer, cada vez mais, uma decisiva ampliação dos níveis de escolaridade da população. Para as nações que já souberam incorporar as crianças e jovens ao ensino fundamental e médio, tratar-se-ia de enfrentar o desafio da universalização do acesso ao ensino superior. Estima-se que esta abertura exige, por sua vez ruptura com os padrões e modelos rígidos e em muitos casos indiferenciados de ensino superior ainda prevalecentes em muitos países .
A educação superior, neste processo de transformações, não poderia se furtar ao aproveitamento das novas tecnologias de informação e comunicação.
As necessidades do desenvolvimento e com elas o novo perfil da demanda cobram flexibilidade e agilidade, apresentação de alternativas de formação ajustadas as expectativas de rápida inserção num sistema produtivo em constante mudança.
O novo mercado de trabalho, que se engendra neste processo de transformações econômicas, mostra-se cada vez mais exigente no tocante ao domínio de conhecimentos, capacidade de aplicá-los criativamente na solução de problemas concretos, espírito de liderança e polivalência funcional, bem como adaptabilidade à mudança tecnológica.
De outra parte, a produção de conhecimento e a necessidade de se contar com quadros sempre maiores de pesquisadores e técnicos altamente capacitados para a pesquisa científica e tecnológica não perdem importância, multiplicando demandas ao sistema de ensino superior e tornando mais complexas suas relações com o estado, os setores produtivos e a sociedade em geral .
O impacto das novas pressões sobre o ensino superior é sentido e será equacionado de modo muito diferente pelos países, em virtude da historia de seus sistemas de ensino, da sua organização e da maior ou menor capacidade política de se proceder a mobilização dos recursos necessários e a implantação de políticas pertinentes.