UMA BREVE ANÁLISE DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA NA GESTÃO DE PESSOAS

Por Samuel Pedrozo Borges | 15/02/2019 | Educação

UMA BREVE ANÁLISE DA EDUCAÇÃO CORPORATIVA NA GESTÃO DE PESSOAS

 

SAMUEL PEDROZO BORGES[1]

PAULA REGINA DIAS DE OLIVEIRA[2]

 

RESUMO

 

O estudo desenvolvido, se pauta em uma revisão bibliográfica, com o escopo de evidenciar de maneira superficial, por meio de uma breve análise os aspectos transformadores do empenho da pedagogia empresarial dentro de uma organização. O objetivo proposto aqui é permear os aspectos desenvolvedores que a educação corporativa dispõe em um cenário empresarial, apontando assim sua importância e ainda mais, a necessidade de um responsável com as devidas prerrogativas para instruir o bom andamento da gestão e coordenação deste processo, isto é, o pedagogo.

 

Palavras-chave: Educação Corporativa, Pedagogia Empresarial e Pedagogo

 

1. INTRODUÇÃO

 

O mundo moderno e sua perspectiva por qualidade pedem uma gestão da produção pautada em uma qualificação continuada, com base em uma rotina de treinamentos. Vislumbra-se na incorporação de uma educação para a empresa, isto é, na educação corporativa, o caminho para se alcançar este apontamento, e notadamente esta proposta de educação exige uma coordenação muito bem definida, na qual irá se amparar.

 

Cabe aí, mais uma vez, a pertinência da presença do pedagogo empresarial, exatamente pelo fato de ser dotado de conhecimentos específicos tanto sobre a aprendizagem humana como também sobre o processo de avaliação dessa aprendizagem. (FARIAS, 2008, p. 91)

 

Dentro de tal perspectiva a ação do pedagogo por meio da pedagogia empresarial vem de encontro a esta necessidade, isto em razão de sua qualificação expressar exatamente os anseios da metódica que demanda a educação corporativa.

            Nesta conformidade Ribeiro (2012, p.11) esclarece que “cabe à Pedagogia a busca de estratégias e metodologias que garantam uma melhor aprendizagem/apropriação de informações e conhecimentos”.

Neste contexto evolutivo, visa-se fomentar o desenvolvimento sobre o prisma do crescimento institucional, com alicerces no desenvolvimento pessoal, o que bem se define como capital intelectual. A partir de tal avanço os resultados demonstram por si só que esta evolução humana tem ligação proporcional aos retornos pecuniários que se traduzem em crescimento produtivo e rentável.

Diante esta indicação observa-se Farias (2008, p. 15):

 

“... há um patrimônio não tangível, composto por matéria intelectual do qual são ingredientes o conhecimento, a informação, a propriedade intelectual e a experiência, todos intrinsecamente articulados para gerar o que chamamos de riqueza corporativa”

 

Objetivamente e com as devidas proporções resguardadas, o processo elencado se desenvolve a partir de uma sistematização das ações e provimentos estritamente ligados a uma renovação constantes da qualidade. Para tanto é mister que as devidas condições sejam entendidas e dispostas em razão do alvo a se alcançar, quer seja, incremento da produtividade da organização em função competência de seus funcionários. Tal possibilidade é possível por meio da aplicabilidade da educação corporativa, fomentando instruções em formatos continuados, com possibilidades para o avanço das ditas competências.

Neste aspecto existe o emprego da pedagogia empresarial, a qual surge com as medidas de gerencia desta falada continuidade, cabendo para tanto que exista um responsável em fixar esta ferramenta para a aplicação de tais condições.

Assim, o estudo apontou claramente que para permear em toda a estrutura empresarial, e sustentar uma pedagogia empresarial que possibilite o andamento da educação no âmbito corporativo é importantíssimo a ação de um pedagogo.   

2. PEDAGOGIA EMPRESARIAL

 

Quando falando de uma empresa, a dimensão de assimilação leva à organização como ferramenta para um bom andamento e desenvolvimento das atividades praticadas, e neste amparo a pedagogia empresarial é sobremaneira um apoio firme que estabelecerá este caminhamento.     

Nas palavras esclarecedoras de Libâneo (2010, p.96) temos:

 

A Pedagogia investiga os fatores reais e concretos que concorrem para a formação humana, no seu desenvolvimento histórico, para daí extrair objetivos sociopolíticos e formas de intervenção organizativa e metodológica em torno dos processos que correspondem à ação educativa.

 

Assim observado, a ação pedagógica tende a moldar os funcionários da empresa a interagirem em razão do objetivo precípuo da organização, levando estes a cumprirem com suas funções e metas delegadas.

O exposto remete a pedagogia como uma ferramenta de desenvolvimento, uma vez que ela fomenta o dimensionamento educativo, seja onde for empregada.

Sobremaneira o pedagogo leva sobre si a missão de entusiasmar os colaboradores de um estabelecimento a crescer dentro daquilo que se dispõe a fazer.

 

Visto que uma empresa é um espaço educativo, entra aí então o papel da Pedagogia, atuando com estratégias e metodologias para informações, conhecimentos e realizações de objetivos, tendo como resultado um melhor aprimoramento, qualificação profissional e pessoal dos funcionários. (NOGUEIRA, 2005, p. 2).

 

O desenvolvimento da pedagogia no ambiente empresarial abre o leque de uma estruturação educativa, com viés de ampliação dos conhecimentos agregados, e isto implica em um acúmulo de conhecimento e consequente desenvolvimento mútuo dentro do ambiente.

Esta perspectiva implica diretamente em uma valorização e consequente desenvolvimento da instituição, tanto no aspecto tangível como também intangível.

 

A definição de Libâneo (2010, p.30), no traz:

 

Pedagogia é, então, o campo do conhecimento que se ocupa do estudo sistemático da educação, isto é, do ato educativo, da prática educativa concreta que se realiza na sociedade com um dos ingredientes básicos da configuração da atividade humana.

 

Há aqui um ponto de notável prática do desenvolvimento que a pedagogia traz ao meio no qual ela é aplicada, qual seja, uma estruturação que desenrola uma produção de prática que gera automaticamente uma ampliação, um avanço produtivo.

Parafraseando Nogueira (2005, p. 15), observa-se que nesta perspectiva entra o fomento da instrução disponibilizada às pessoas formadoras da organização, o processo de capacitação destas pessoas tem o intuito, o fim de lhes dar aporte no âmbito de conceber a essência das ações desenvolvidas dentro da empresa, não é só saber “como fazer”, mas também conhecer o “por quê do como fazer”.

            Ora esta ação pedagógica amplificada visa permear entre os profissionais formadores e desenvolvedores de uma empresa o espírito de ação mútua em pró do bem individual e coletiva.

            Estruturados em uma valorização pessoal, os funcionários tendem a render mais e melhor, e isto da base á união entre estes empregados que os levará a trabalharem com a certeza da própria valorização em razão da elevação do prestígio da empresa.  

Cabe aqui a fala de Ribeiro (2012, p.11), “Pedagogia Empresarial existe, portanto, para dar suporte tanto em relação à estruturação das mudanças quanto em relação à ampliação e à aquisição de conhecimento no espaço organizacional”.

Desta feita o que se nota averiguado é que a pedagogia, no âmbito empresarial, é um aparato para a evolução do que a empresa tem de mais valoroso, isto é, as pessoas.

“O desenvolvimento das pessoas pode ser gerenciado de tal maneira que elas possam ter uma carreira recompensadora na organização e esta possa ter as pessoas de que necessita para funcionar no longo prazo” (CHIAVENATO, 2005, P. 142).

Averigua-se assim que conformação de pessoal é o caminho para a evolução empresarial, assim tendo visto o papel da pedagogia dentro do âmbito da empresa, torna relevante a conotação expressiva que esta ferramenta ocupa em um aspecto de intensa expansão.

 

3. EDUCAÇÃO CORPORATIVA E O DESENVOLVIMENTO HUMANO

 

Constata-se que com o avanço mundial e as novas tendência e tecnologias, a superação de limites é inerente ao progresso de uma organização no intuito amplo de evoluir e prosperar.

Quanto a isto é relevante a citação de Farias (2008, p. 25 e 26):

 

Independente do segmento de negócio, as ameaças e oportunidades chegam no mesmo momento da modernização tecnológica, para enfrentar essas mudanças, cada vez mais precisamos de profissionais, nos diferentes níveis hierárquicos, suficientemente qualificados. Nesse momento mostrou-se como solução possível a mudança de foco: deixar de investir em programas pontuais de adestramento das tarefas para um investimento permanente em educação.

 

Com expressiva notoriedade o ponto precípuo de uma instituição empresarial é a concepção da produtividade e rentabilidade, e exatamente neste limiar que há um evidente encaixe para a educação corporativa, com fulcro no desenvolvimento humano.

É de grande valia elencar o escopo da educação corporativa ao que se importa o desenvolvimento humano, em concordância com Bianchetti (2005, p. 10):

 

Tendo como ponto de partida uma formação básica, o indivíduo é estimulado ou compelido, pelas atuais transformações do mundo do trabalho, a complementar seus estudos dentro e fora da empresa, o que recebe diferentes denominações (formação continuada, educação permanente, formação ao longo da vida), mas todas com o mesmo sentido: a necessidade de aprendizagem constante.

 

Avalia-se aqui a concomitância da educação corporativa no incremento do desenvolvimento das pessoas dentro da empresa, com a visão de promover um treinamento com vias a assimilação de informações de maneira indeterminada.

Neste aspecto é importante a fala de Eboli (2010, p.1), afirmando que “os sistemas de educação corporativa (SECs) têm desempenhado papel estratégico na construção da competitividade empresarial por meio do desenvolvimento das competências humanas atreladas às competências empresariais”.

O que importa é a constância desse desenvolvimento, de modo continuado leva à promoção da aprendizagem em linha gerais e com proveito dentro dos padrões da empresa, isto é, que é ele o capital intelectual da organização.

Neste prisma é importante o relato de Chiavenato (2009, p.163):

 

O ser humano tem diferentes necessidades: os seres humanos são motivados por grande diversidade de necessidades. Um fator pode motivar o comportamento de uma pessoa hoje e pode não ter potência suficiente para determinar seu comportamento no dia seguinte. Por outro lado, o comportamento das pessoas é simultaneamente influenciado por um grande número de necessidades, que apresentam valências e quantidades diferentes.

 

A quantificação humana é extremamente variável, é notável a variação de conformidade e pensamentos, onde notadamente o aspecto empírico da vivencia deve ser contextualizado para a elaboração de uma complementação que desenvolvedora.

            E ainda, Farias (2008, p.30):

 

Se por um lado empresas são resultado da interação de recursos materiais, financeiros e dos negócios aos quais elas estão ligadas, por outro sabemos que esses negócios somente têm sentido se sua matriz inteligente estiver adequadamente capacitada.

 

É notável a peculiaridade da educação corporativa, uma vez que é por meio desta ferramenta que cabe a coordenação e o desenvolvimento humano dentro dos aspectos observados.

Marisa Eboli define:

 

Educação Corporativa é um sistema de formação de pessoas pautado pela gestão de pessoas com base em competências, devendo, portanto, instalar e desenvolver nos colaboradores internos e externos as competências consideradas críticas para a viabilização das estratégias de negócio, promovendo um processo de aprendizagem ativo e permanente, vinculado aos propósitos, valores, objetivos e metas empresariais. (EBOLI, 2010, p.9)

 

            Os anseios atuais discorrem entre meio a necessidade de se avançar intelectualmente, sendo assim de maneira intangível, com vias em obter resultados tangíveis, crescimento e ascensão da empresa na qual esta metodologia é empregada e desenvolvida. 

            Esta educação corporativa é a prática propriamente dita, da teoria que se estabelece por meio de uma pedagogia empresarial, e o pedagogo é o elo entre estas perspectivas. “As organizações vivem a era da gestão do capital intelectual, buscando incessantemente atrair e preservar o conhecimento existente e gerar inovações por meio da criatividade” (MACÊDO, 2007, p. 50).

            É observado o desenvolvimento do capital humano das empresas, e a este, o desenvolvimento intelectual dos empregados que são responsáveis pela estruturação e bom andamento da instituição empresarial da qual fazer parte.

            Palpável também está a importância da constância a que se prende a aplicação de um procedimento educacional junto ao material humano da empresa, com sequência e desenvoltura.

            Aponta-se assim que a educação é o acesso que o indivíduo tem a um melhoramento de suas qualidades no âmbito profissional e sobremaneira pessoal, este indicativo é o cerne da relevância do procedimento educacional dentro da empresa, o que eleva a percepção pessoal e profissional do trabalhador. Para Costa (2010, p.4), “a pedagogia empresarial deve ser vista ou definida como um relacionamento entre empresa e funcionários, como um auxílio ao investimento de capital intelectual”.

Resta expresso que a pedagogia empresarial é o elo que desenvolve uma educação corporativista de qualidade e que atenda aos esmeros dos profissionais que elevam a visibilidade de um empreendimento.

            Esta educação corporativista é a chave para o desenvolvimento do capital humano, ela está intimamente ligada a este constante desenvolvimento, e desta forma deve ser muito bem coordenada e desenvolvida.

 

Cabe ratificar que a área de recursos humanos, sobretudo no contexto da sociedade e das organizações contemporâneas, constituísse na área mais importante e imprescindível na estrutura de qualquer organização. Planejá-la e implantá-la não é algo tão simples, especialmente quando se trata de operacionalizar programas que atendam tanto aos interesses organizacionais quanto aos aspectos de melhoria de desempenho profissional e pessoal (RIBEIRO, 2012, p.53).

 

É evidente que o material humano, o funcionário de uma empresa, é o capital mais valioso que esta instituição possui, uma vez que é ele o responsável por sua geração de renda.

Notório também se indica que o trato com este capital, de tamanha preciosidade tende a necessitar de uma atenção especial, para tanto há o desenvolvimento da educação corporativa e todo o contexto que a cerca, que seja o embasamento da pedagogia empresarial e a ação profissional de um pedagogo.

 

4. O PEDAGOGO NA EMPRESA

 

Notadamente a evolução é uma constante no meio social humano, de tal forma que o trabalho de profissionais e sua atuação se desenvolve em conformidade com a necessidade do mundo que o cerca, e esta ação é perfeitamente relativizada com o profissional formado em pedagogia.

Em conformidade com Costa (2010, p.4):

 

O Pedagogo Empresarial, em tempos modernos, vem ocupando seu espaço dentro do ramo empresarial, e com base na Pedagogia, visa a busca por estratégias e didáticas para desenvolver, de forma precisa, a aprendizagem dos profissionais, de forma que gere a mudança, não somente em seu contexto profissional, como também pessoal.

 

É notável a expressividade alcançada pelo pedagogo, em especial quando o assunto é o desenvolvimento empresarial. O espaço alcançado por este profissional vem de encontro com a demanda por desenvolvimentos interpessoais, isto é, a tratativa direta com o material humano de uma empresa.

Para José Carlos Libâneo, existe um campo de atuação para o profissional formado em pedagogia, tão vasto quanto as práticas educativas na sociedade, de maneira que havendo prática educativa intencional, há pedagogia (LIBÂNEO, 2010, p.51) 

Conota-se de maneira expressiva a interação prática das ações desenvolvidas em um ambiente empresarial com o desenvolvimento pedagógico, isto posto pois a aprendizagem é inerente ao desenvolvimento de uma empresa e desta forma um profissional do campo da pedagogia recebe uma abertura dentro deste processo.

 

Para tanto, são fundamentais quatro pontos: obter o comprometimento e envolvimento da alta cúpula, alinhar o modelo de gestão de pessoas às estratégias do negócio, implantar um modelo de gestão de pessoas por competência e conceber programas educacionais alinhados às estratégias do negócio. (EBOLI, 2010, p. 11)

 

Observa-se a necessidade de um acompanhamento próprio e determinado para o bom desenvolvimento de uma educação corporativa, em conformidade com o que se espera para que obtenha os resultados esperados.

Cabe neste parâmetro as ações pedagógicas, com a metodologia prática devidamente aplicada no âmbito de se obter um envolvimento agrupado de conteúdo, e com os fins esperados.

 

Assim, o Pedagogo Empresarial deverá observar e analisar de maneira minuciosa, as atividades de treinamento e considerar as diversidades individuais para estimular no profissional o interesse em aprender, ou dedicar-se em uma proposta de treinamento. (COSTA, 2010, p. 16 e 17)

 

O labor do pedagogo se sustenta na perspectiva mínima de elenca personalidades às devidas necessidades da instituição empregatícia e com esta junção, muito bem articulada, delinear um prognóstico de evolução em parcelas sistemáticas.     

Este apontamento é corroborado por Ribeiro (2012, p.31), “o trabalho de manutenção da qualificação profissional é acompanhado da tarefa de preparar, apoiar e dirigir processos de mudança”

A ação pedagógica na empresa vai muito além de relatório circunstanciados seguidos de reuniões que busquem elevar a autoestima do empregado, trata-se de um préstimo contínuo, de observação e conjuntura entre ações e objetivos. 

 

 

            Seguindo as palavras de Danielle Vieira da Costa:

 

O pedagogo atual deve estar ciente de que sua função não é treinar e sim instigar o desenvolvimento e a aprendizagem dos funcionários dentro da empresa por meio de atividades elaboradas em conjuntos com os próprios funcionários e com os outros profissionais” (COSTA, 2010, p.7).

 

Em suma é percebido o contexto permeado de complexidade em que se encontra a correta execução de uma pedagogia com fins de coordenar uma educação expansiva nos aspectos da educação corporativa.

Objetivamente o pedagogo ocupa com propriedade, e em razão dos moldes de sua formação, a função esperada de um profissional que promova o bom andamento das funções do grupo de funcionários em torno de uma educação dentro da empresa. 

Cabe nesta concepção a pontuação dados por Danielle Vieira da Costa:

 

A atuação do Pedagogo dentro da empresa tem sua importância particular, sendo que o pedagogo atua no intuito de organizar o ambiente de trabalho, interagir com todas as partes hierárquicas, e trazer o conhecimento sistematizado através de técnicas inovadoras, e didáticas específicas para cada área a ser exercida. É um trabalho significativo no âmbito de transformações produtivas o que requer um maior desenvolvimento no aspecto intelectual. (COSTA, 2010, p. 19)

 

            Por conseguinte, o pedagogo empresarial tem uma áurea representatividade dentro do empreendimento no qual desenvolve sua atividades, uma vez que a sua condução é peça fundamental para a sustentação progressiva do negócio.

 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Com base no avanço social das organizações empresariais, é notado que a atualidades requer das empresas aspectos diferenciados para aquelas que pretendem ocupar posições de destaque em detrimento das demais, que seja na mesma área de atuação ou mesmo em diferentes setores de produção.

Com este propósito bem definido, aparece a necessidade do apontamento das competências funcionais dentro da organização empresarial, e para tanto torna-se extremamente vantajoso o aparato de forma a que esta sistemática seja empregada na coletividade.

Nesta perspectiva de avanço contínuo das competências individuais e coletivas, a conformação da educação corporativa empreende o desenvolvimento proporcional em razão das necessidades pontuais da composição empreendimento.

No sentido do raciocínio proposto para o estudo, em compreensão com o objetivo proposto, isto é, visualizado aspectos transformadores que a educação corporativa aponta em um panorama da empresa, ressalta a pedagogia empresarial.

Ora a pedagogia por si mesma busca a interação no ambiente, de maneira a tecer uma estratégia transformadora, com prospectos em evoluir o material humano da empresa, isto é, a essência da existência do empreendimento.

No sentido pedagógico da evolução do ambiente empresarial, repousado na Pedagogia Empresarial, se apega o desfecho da busca proposta, definindo a necessidade de um gestor para esta ação metodológica.

Evidenciando a função de se estabelecer um elo entre todas as esferas da empresa, levando a uma relação por competências, com total liberdade e possibilidade para a evolução de tais características, inerentes de cada competência, para a conformação de tantos e determinados setores.

Este estudo aponta em sua análise superficial que o pedagogo, tem em sua estruturação como profissional da educação o trato requerido para ocupar este posicionamento e por meio de tal desenvolver este procedimento de avanço do negócio.

Tal estudo não se esgota, uma vez que tal possibilidade não foi vislumbrada diante do propósito da pesquisa, ensejando assim outros estudos nesta grande área de exploração.

 

REFERÊNCIAS

 

BIANCHETTI, L. In/exclusão no processo de qualificação profissional: Educação Corporativa, novos protagonistas e novos loci espaço-temporais de formação dos trabalhadores. 2005. Mimeo. Trabalho apresentado no Congresso da Universidade de Aveiro, Portugal - Maio de 2005.

 

CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando Pessoas. Rio de Janeiro: Esevier, 2005.

 

____. Treinamento e desenvolvimento de recursos humanos: como incrementar talentos na empresa. 7. Ed. São Paulo: Manole, 2009.

 

COSTA, Danielle Vieira. A Contribuição Do Pedagogo Empresarial para o Desenvolvimento de uma Prática Didática e Pedagógica nas Empresas. 2010. 21 fls. TCC (graduação em Pedagogia) – Faculdade Alfredo Nasser, Aparecida de Goiânia, 2010.

 

 

EBOLI, Marisa. Educação corporativa e desenvolvimento de competências, 2010. Disponível em:

1/Aula%2010%20-%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20cor porativa%

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FARIAS, Edvaldo de. Pedagogia na Empresa – Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2008.

 

 

LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e Pedagogos, para que? 12. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

 

 

MACÊDO, Ivanildo Izaias de; et al. Aspectos comportamentais de gestão de pessoas. 9. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2007.

 

 

NOGUEIRA, Rodrigo dos Santos. A importância do pedagogo na empresa. Pedagogia em Foco, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em: <http://pedagogiageralppp.blogspot.com.br/    2011/03/importancia-do-pedagogo-na-empresa.html>. Acesso em: 11 fev. 2018.

 

 

RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Pedagogia Empresarial – atuação do pedagogo na empresa. 6. Ed. Rio de Janeiro: Wak Editora. 2012.

 

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Manual de Normas da ABNT. Normas para elaboração de trabalho de conclusão de curso- TCC. Faculdade Cidade Verde. Maringá-Pr, 2017.

 

 

[1] Pós-Graduando em Pedagogia Empresarial e Educação corporativa. Licenciado em Pedagogia. E-mail: sam_iap@yahoo.com.br.

[2] Orientador científico. Especialização em EAD e as Novas Tecnologias Educacionais e Docência no Ensino Superior pela Unicesumar, Maringá-PR; Licenciada em Pedagogia pela Fapi, Faculdades de Pinhais, Pinhais-PR.

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