UM POVO, UMA PÁTRIA, UMA HISTÓRIA CONJECTURADA

Por Sydney Pinto dos Santos | 30/05/2019 | Crônicas

UM POVO, UMA PÁTRIA, UMA HISTÓRIA CONJECTURADA

Esta primeira edição retrata bem o que nós queremos de uma sociedade justa, democrática e acessível a todos; onde a própria possibilidade de crescimento seja definido de acordo com as potencialidades de cada ser que compõem as diversas sociedades ao redor do mundo... Assim, a competitividade, até mesmo entre os gêneros não se pode ser tomado como um fator destrutivo à formação do caráter, da dignidade, e do próprio conhecimento das pessoas; mas sim, como um aspecto bastante “orientador” nas significações do ser humano como alguém instrumentalizado e capacitado para fomentar as mudanças exequíveis e necessárias, não somente às sociedades diversas, mas também no contexto mundial...

Vale ressaltar aqui, que após a primeira edição deste pequeno livro, abriremos espaços para sugestões que venham a beneficiar a “formação” completa de uma “obra” que futuramente  venha interagir com um mundo que se possibilita duas expectativas: 1 – já estará chegando ao seu limite de transformações, sejam elas na informatização, tecnologia, e nas comunicações; ou 2 – sobressair para as mudanças na cultura e arte, educação, relações humanas e sociais, ou mesmo estagná-la para tudo recomeçar e reviver num futuro próximo o que antes se cansou ou achávamos que ficou fadado ao desuso: um retrocesso benéfico no futuro para viver em paz com um presente que já fez parte do passado!

O autor

 

CAPÍTULO I

CONHECENDO UM POUCO DE HISTÓRIA DESTE POVO

Todos que passavam por aquelas fronteiras, não imaginavam que detrás daquelas montanhas altas , que exalavam o cheiro do melhor perfume de verão, onde escorre a melhor água da neve, fica uma das Pátria mais bem organizadas; evidentemente que outros governos sabiam da existência deste país tão maravilhoso, o qual dava muito valor ao cidadão; tanto por fazer parte da constituição de um povo organizado, como também pela sua bravura de produzir tão bem para alavancar a economia do país, assim como e primordialmente pelo principio de gratidão que todos tinham uns com os outros. Ou seja, se ajudavam mutuamente se precisarem, muitas vezes, estarem se dirigindo aos órgãos públicos ou entidades governamentais.

Seus habitantes tem cinco palavras essenciais na ponta dos lábios e da língua, como dizem eles, em sua bandeira: progresso, organização, responsabilidade, comprometimento e respeito. Quando enfatizam que estas palavras são a base para o compromisso de todos para com aquilo que o país quer conseguir. Pois as leis quase nem existem, existem sim, acordos entre os seus habitantes que são tão respeitados, quanto quaisquer leis escrita de outras pátrias.

Assim, o que tem de escrito são os letreiros das lojas, os anúncios nos outdoors , as placas de trânsito. Por que eles dizem que, os letreiros nas lojas servem para os turistas, já que elas são escritas em idiomas de muita circulação entre eles, como o espanhol e o inglês; os anúncios nos outdoors  são feitos apenas de imagens bonitas que tem a ver com a realidade cultural e social do povo; as placas de trânsito que as quais eles estão pensando em tirá-las, só servem para o aprendizado dos mais novos, já que os adultos, de tão sábios e inteligentes, além de respeitadores das normas, não precisam estarem olhando para estes obstáculos que atrapalham a visão dos admiradores das margens lindas das vias públicas. Quando estas margens são compostas por árvores frondosas que se lançam no verão ao dançarem com o vento; pois assim fazendo um convite irresistível aos passarinhos que cantam a tarde e ao amanhecer, respeitando até o sono das crianças e dos adultos na noite.

Mesmo assim, quando fui entrar neste país fiquei pasmo por tanta elegância dos políticos que em vez de estarem engravatados estavam ajudando nas obras públicas, ou seja, aqueles formados em engenharia estava exercendo sua função junto aos trabalhadores, mas não deixando de ser Sua Excelência, muito menos deixando de exercer  a profissão que tinha escolhido para estudar na faculdade ou na universidade.

Assim, que era engenheiro, era chamado de engenheiro deputado ou senador; quem era odontólogo, tinha o primeiro tratamento relacionado a sua formação e não a sua função atual; pois neste espaço de tempo que lá estive possibilitei-me dar de cara com vários destes representantes do povo, encontrando-os nos mais diversos lugares; seu lócus de trabalho ou gabinete era o próprio local de trabalho; quando em certa tarde, conversando com uma senhora, ela espontaneamente deu um "alô" para um "médico-deputado", logo depois, para um arquiteto-senador; ou seja, os representantes do povo se misturavam com o povo e não se afastavam dele, pois assim era o que estabelecia o acordo entre eles e os eleitores.

Ruas estavam sempre movimentadas, nos dias de semana era comum ver os carros nas ruas, no entanto, a maior parte deles era movida a energia, muitos a solar, outra a elétrica; a outra quantidade de carro usava o hidrogênio pois assim, não lançavam monóxido de carbono na atmosfera, mas sim vapor de água. Vendo assim, sabia que o ar não era poluído, mas uma coisa agradável de se inspirar, sem ter medo de ter complicações respiratórias ou desenvolver alguma patologia relacionada à poluição do ar.

Pessoas já tinham me falado que atrás destas montanhas alvinhas, existia esta pátria tão honrada por seus moradores que a saudação diária entre seus habitantes virou um costume, algo bastante cultural, não mais um hábito como antes. Pois este valor costumeiro foi repassado de geração por geração, onde o local de aprendizagem não era só a escola, mas a família também. Ah, a família contribuía consideravelmente com a escola, se faltava salas de aulas, eles iam lá, se reuniam e construíam, nem precisa que o poder Público estivesse presente. Eles só mandavam dizer através de um comunicado que já tinha sido feito. A única coisa que se precisa fazer era ter o aval e análise de um engenheiro civil, mas nem precisava, por que no meio deles tinha um profissional deste. Assim o slogan das construções feitas em prol da comunidade era: "fazer, mas fazer bem feito, para duração nas muitas gerações, pois, se precisar de espaço terá para ampliação e multiplicação".

Outrora, houve uma guerra, sem fundamentação alguma, sem motivo essencial, sem objetivo específico; pois os documentos mostram que foi apenas por uma questão política, mas eles não dizem pela qual tipo de política; sabem sim dizer que muitas pessoas morreram sem saber por que estavam lutando e matando seus irmãos. As perdas ficaram legadas ás mulheres que tiveram que deixar seus filhos em casa e entrar na guerra, quando voltaram, o inimigo tinha sequestrado seus pequenos, e nunca mais viram; assim elas não morreram feridas na guerra, o que seria mais óbvio, mas vieram a óbito pela amargura, angústia, solidão e desespero, já que seus maridos também tinham morridos nas diversas batalhas travadas ao longo dos dez anos de conflito sangrento.

A vida destas mulheres, no período foi muito mais agravante, pois elas tiveram que substituir seus companheiros nos afazeres e sustento do lar; depois tiveram que entrar na luta direta, já que faltavam soldados, além de que antes elas também eram as responsáveis pela fabricação de equipamentos e material bélico a ser enviado aos campos de batalhas. Assim, que muitas delas, daquelas que sobraram vivas, tentaram retomar sua vida de viúva, ex-combatente e mãe, no entanto, a vida se tornou muito mais perniciosa daquela vivida na guerra, pois não tinham mais de quem cuidar, nem filhos, nem casa, nem amores; somente desilusões, desgosto e contratempos; pois os bancos faliram, as fabricas fecharam-se, e homens quase não tinha mais, só alguns velhos e alguns garotos.

Lembrando que as perdas, não se concentraram apenas em um lados dos dois conflitantes, mas de ambos, as mulheres tiveram que matar uma ás outras, porque se tornaram inimigas pela força de algum tirano que não entendia esta pátria como Pátria, mas como um país onde todos tinham que trabalham incansavelmente em benefício, privilégios e caprichos de uns poucos. Mas por que eles foram para a guerra? Hoje, esta é uma pergunta que todos que lá vivem fazem um esforço danado para esquecer para sempre. Pois as casa em ruínas passaram por reformas, ou aquelas que não dava mais tiveram que ser demolidas para dar lugar á parques, praças, ou locais de agradecimento à força que rege a vida deles.

Estes habitantes, conforme informações e lembranças, procuram substituir a todo custo às mágoas que existiram entre eles, pois a guerra, além de morte, trouxe tristeza, solidão e isolamento entre os que restaram. Assim, as mulheres procuram retomar uma rotina que não existira antes, porque as desavenças, contrariedades e brigas, era uma constante na vida dos cidadãos. Agora tudo mudou, o povo se uniu, as mulheres procriaram ainda mais dentro de uma política de "revitalização humana e social", tendo mais filhos de que de costume, mas dentro de um planejamento em que ninguém pudesse gastar com a criação mais daquilo que se ganhava, ou seja, havia um balanço controlado dos gastos, tanto com saúde, alimentação e educação, sem contar com o mercado de trabalho e a formação profissional; além mais, a segurança, era algo utópico, pois o povo hoje vivente, após darem a paz definitiva, passaram a ter uma slogan moral que dizia "não a guerra, jamais perderemos vida sem um ideal fixo em prol da pátria".

Esta pátria tendo uma dimensão tão grande geograficamente, se dividiu, não em reinos, mas em regiões provinciais que se destacavam pela boa vontade de governar, pois todos os campos de construção social estava vinculada ao governo central. Estes outros governantes eram escolhidos pelo povo, mas também devia obediência ao poder Central; assim existia uma conexão tão grande entre a sociedade, os governos menores e o maior, que tudo dava certo. Até hoje, depois da grande guerra sem fundamentação, sem ideal, sem objetivo. O governo maior era cobrado pelo governo menor, e salvo o governo menor não fosse atendido, este chamava o povo, pois o povo respeitava os seus representantes, já que eles estavam todos os dias arregaçando as mangas para trabalharem juntos com o povo. Quando médicos, engenheiros, arquitetos, professores, advogados e outros profissionais que tinham cargo eletivo, tinham por obrigação, não deixar sua profissão para exercer só o cargo eletivo. Eles tinham a obrigação de está governando junto ao povo, e trabalhando como outro quaisquer cidadãos.

Toda vez que tinham que se reunir em Congresso, os deputados e os senadores escolhiam uma cidade desta pátria para sediar o encontro, eles iam ouvir as reivindicações dos povos de diferentes regiões deste país, ou seja, não tinha uma capital ou um local de reunião único e específico para as deliberações e propostas; pois assim que fosse aprovado uma proposta, ou um projeto de suma importância para a população, eles mandavam uma autorização direta ao Banco do Povo, para a liberação dos recursos, pois assim, os engenheiros-deputados ou engenheiros -senadores que estivessem ou se responsabilizassem pela obra, teriam que trabalhar junto com o povo e os trabalhadores da construção civil. Desta forma, se fosse um hospital de grande porte ou mesmo pequeno, um engenheiro-deputado  deveria está lá cumprindo horário e trabalho, e sendo fiscalizado pelos outros operários, era sinal que dificilmente não seria eleito novamente, porque os outros olhavam com grandes expectativas para com este cidadão na promoção e engrandecimento desta pátria.

Houve casos, segundo estórias do povo que não possui língua afiada, só na hora mesmo de solicitar e reivindicar, que tivera sim alguns representantes que queriam ir de paletó e gravata para a obra, o que não foi permitido pelos outros companheiros, nem pelo mestre-de-obra. Assim ou ele falava a "língua" dos outros funcionários ou ele perdia o cargo. Só era permitido licença saúde dada por um outro profissional da saúde que nem desconfiava do papel dele nos ambientes da sociedade, ou seja, este médico, iria fazer o diagnóstico sem saber a sua função, nem seu papel representativo eletivo. Se fosse constatado que ele estava mentindo, seria punido com o não recebimento de seus vencimentos.

Assim, passaram-se muito tempo para que as mudanças pudessem ocorrer, havendo um papel importantíssimo dos anciões, e principalmente das mulheres, as quais aos poucos foram ganhando confiança de outros seguimentos da sociedade e dos outros gêneros. Mas o tempo passou ainda mais, e os núcleos sociais mudaram ainda mais, onde os homens de alguma forma passaram a compartilhar igualitariamente das decisões junto das mulheres. Esses homens faziam parte daqueles meninos que na época da guerra foram os que ficaram vivos, e aqueles que foram resgatados nos campos de trabalho forçado. No entanto, estes últimos tiveram que passar por tratamentos devidos as mazelas físicas e psicológicas adquiridas.

DO PROCESSO ELEITORAL

Nesta nação e pátria de homens livres e crianças sadias, onde reina a paz, a solidariedade, o compromisso e a obrigação com os outros, a escolha dos representantes do povo é feita através de um processo parecido com muitos de outras pátrias, de outras nações, porém, se difere em alguns aspectos: a eleição acontece em um feriado nacional, pois assim os habitantes não são obrigados a saírem de casa nos domingos, como acontece em outras nações; pois lá o domingo é tão sagrado que as pessoas se dedicam a religiosidade, a sua fé, a sua espiritualidade, nada de embates políticos partidários neste dia. Este feriado nacional está ligado ao dia que todos depuseram as armas, o dia que "todos em prol da vida, do humanismo, gratidão, solidariedade uns para com os outros nunca mais pegarão em armas para matar seus irmãos; pois sabemos que a vida é só uma e devemos tratá-la como dádiva divina".

Outra diferença, é que não há entrega de panfletos, santinhos ou outros quaisquer instrumentos de convencer o eleitorado. Primeiro, por que, aqui as regras não permitem tal atitude ou comportamento; segundo, os habitantes desta nação, dizem que, o papel utilizado nas benditas campanhas, deveria ser direcionado à produção de mais livros didáticos, pois, esta produção exacerbada de lixo é contrário aos princípios democráticos, e os anseios da população que entre os seus objetivos está a coleta seletiva do lixo, e que em dois em dois anos os livros são renovados pelo Ministério Educacional Renovador deste país. Segundo, as campanhas feitas em volante de som também não são permitidas pois, este tipo de poluição é impermissível do ponto de vista da saúde e do meio ambiente; terceiro, não existe obrigatoriedade no dia de votar, pois os cidadãos, mesmo não sendo um dever vão em massa, pois além de ser uma comemoração nacional pelo término da guerra, é dia de confraternização entre os cidadãos, assim como de conduzir os eleitos aos cargos que lhes foram atribuídos; ou seja, na prática, o que deveria ser alegria de uns e tristeza de outros, termina em uma felicidade só, pois todos os cidadãos são envolvidos na festa, comemorando com prazer a vitória do candidato, pois eles não são apontados por partidos, mas pelos seus feitos dentro da comunidade a concorrer o pleito eletivo; a premissa é a seguinte: aquele cidadão que puder fazer antes da eleição boas ações, com construções em benefício da comunidade ou da sociedade, ele poderá concorrer e este cargo, seja de prefeito, vereador, deputado ou mesmo senador ou outros cargos, contando que esta análise dos "bons feitos" é responsabilidade de um conselho, denominado de Conselho dos Cidadãos de Conduta Ilibada. Os cidadãos que compõem este conselho são pagos por todos os outros cidadãos da cidade, com um percentual muito pequeno de seus vencimentos, mas muito expressivo em seu montante. Assim, o salário destes membros do conselho é pago pela sociedade, assim como por eles, os quais também servem como juízes em algumas situações de pequeno agravamento, como invasão de terreno público, do lixo na comunidade ou na sociedade, e outros. Desta forma, os prefeitos das cidades, se tornaram parceiros deste cidadãos, dentro de uma perspectiva de mutualidade ou reciprocidade, e não o contrário. Sendo eles, os verificadores de situações que promovem futuros cidadãos-parlamentares, precisam ter ética, conduta ilibada, responsabilidade na verificação das ações desenvolvidas, assim como apresentar um conhecimento na área de engenharia, arquitetura, advocacia, magistério, relações humanas e públicas.

Neste conselho as mulheres muitas vezes ultrapassa o número de homens, pois além delas serem o público ou habitantes de maior gênero, também tinham participação política ativa, quando de seis homens a concorrer um cargo tinha cinco mulheres. Mas, em tempos idos este número já foi bem maior, já que o número do sexo masculino era muito inferior, visto que este número está relacionado com as grandes perdas de homens na grande guerra desta pátria.

Considera-se o grande ganho no processo eleitoral vários aspectos que abrangem a vida cotidiana e, principalmente no dia da eleição, como por exemplos: a sujeira, que não é produzida; o convencimento pelos partidários das legendas e dos cabos eleitorais, pois o povo já tem a escolha certa na cabeça, não precisando de mais ninguém para interferir nas suas escolhas; assim como a proibição de distribuir "santinhos" ou outros instrumentos que venham interferir na escolha já feita pelo cidadão. Pois eles sabem, que quem for escolhido terá que prestar contas junto à sociedade desta pátria de tão organizada que é. O que faz com que a satisfação e a certeza já se faça presente e se estampe nos rostos de cada um, antes mesmo de sair o resultado do pleito eleitoral.

DOS SEUS GOVERNANTES

Após a eleição, os eleitos para os cargos, são analisados pela Junta Constituinte de Ações Patrióticas, pois eles precisam saber se não ficou algum rastro no que se refere a obtenção do número de votos ou quaisquer atos incondizentes de sua conduta ilibada; o que é pouco provável; já que nesta nação a corrupção não é algo explícito na vida e na sociedade, nem no governo ou quem representa o Estado. Após as primeiras eleições que se tem conhecimento nesta nação, os partidos políticos que são somente 4, o que não se permite número maior que este; também tem número reduzido de participantes no pleito, pois assim se evita arrecadação de numerários advindos de atividades ou negócios ilícitos. Ou seja. tudo está do que expressa a pequena, mas importantíssima Lei de Escolha.

Após esta primeira etapa, os eleitos são aclamados pelo povo e conduzido ao seu cargo, porque eles não gostam de usar o nome ou esta palavra poder, dizem eles que é muito pejorativa, execrável ou mesmo incondizente com os propósitos do povo. Porque, eles afirmam ainda que tem o poder é o povo, e não os escolhidos. Os representantes ou escolhidos são apenas possuidores do compromisso e da responsabilidade com o povo, com as suas ações e com seu cargo. Nada mais que isso, se querem poder de resolver tem que fazer parte do Conselho de Cidadãos de Conduta Ilibada.

Assim, o Conselho de Cidadãos de Conduta Ilibada, é o órgão que possibilita o parecer final sobre quem pode e quem não pode assumir os cargos pelo período de 5 anos, e que dentro deste período a prestação de contas deve ser feita a cada seis meses ou semestre, possibilitando assim uma transparência do gasto do dinheiro público, como também das ações executadas pelos eleitos.

Ser governante ou representante do povo nesta pátria, significa muito mais do que ser escolhido, mas sim está perto do povo e servindo à sociedade como deveria ser em todas as nações democráticas. O governo dentro do Estado e representando através deste, e não o governo isoladamente. Sempre recebendo as solicitações quase que diretamente dos cidadãos; pois se acredita que não há mais e melhor informante das situações diversas, do que as mesmas vindo do corpo da própria sociedade; mas, é claro, de uma forma coerente e organizada; no sentido de não causar algum desconforto aos próprios habitantes ou mesmo ao governo.

Assim as pessoas que irão solicitar procuram o Conselho do Povo, àquele formada pelas pessoas escolhidas pela comunidade ou sociedade local, os quais procuram sempre representar de forma imparcial sobre o que lhes é repassado nas solicitações escritas. As quais seguem sempre em benefício dos próprios cidadãos, visto que os membros são também moradores de dentro da própria sociedade, o que faz que as coisas sejam transparentes. Assim, estes membros tem seus vencimentos analisados pelo Conselho Fiscalizador da Pátria, um grupo localizado dentro do próprio Conselho do Povo.

Desta forma se ocorrer alguma improcedência, automaticamente este Conselho Fiscalizador terá a incumbência de expor ao público geral situações de desvios de verbas ou mesmo favorecimento ilícito. O qual é considerado como uma infração de grande gravidade, podendo levar o cidadão ao banimento da sociedade. Mas muito tempo, se sabe que isto não ocorre com frequência dentro do seio desta pátria, porque eles sabem o que é público, e que este público deve ser encarado por todos com pura responsabilidade e comprometimento, já que os impostos que são poucos, são dinheiro que viera dos bolsos dos cidadãos. O qual deve retornar em forma de serviços públicos, como acontece na maioria das pátrias ao redor do mundo.

 

A PÁTRIA E SUA  POLÍTICA DE PRODUÇÃO

A produção, outrora, estava vinculada ao campo, onde muitos habitantes utilizavam carroças ou mesmo arados para desenvolver a agricultura. Quando o tratar pela subsistência era uma pensamento primordial e único, dando condições de vivência que chagava a ser considerada de sobrevivência. Tinha-se uma pensamento muito retrógrado que expressava o seguinte: pequeno o grão da areia, pequena a possibilidade de produção, pois não se dava valor de comercialização, mas ao consumo único e centralizado, ou seja, as famílias se juntavam para produzir o necessário, e não mais do que isso. Ficando a terra, muitas vezes, sem ser produtiva em grande escala.

No entanto, depois do grande conflito, e que quase ficaram só as mulheres nesta pátria, houvera o desenvolvimento de uma política agrária que possibilitasse uma produção maior, onde os agricultores pudessem vender ou comercializar seus excedentes para outros núcleos urbanos, possibilitando assim, uma condução mais eficaz, pois sobraria mais dinheiro para suprir outras necessidades, ou seja, haveria mais dinheiro circulante na sociedade no sentido de que as transações comerciais seriam mais intensas e mais eficazes.

 

DE SEUS MORADORES E HABITANTES

Muitos moradores que viviam na cidade, depois da guerra procuraram a vida campestre, pois eles diziam que precisavam se encontrar novamente com a natureza; pois esta foi muito massacrada pelos canhões no tempo ou época da guerra; quantos rios ensanguentados; quantas florestas derrubadas por causa de se utilizar muito fogo no combate ao inimigo; o que na verdade não existia um inimigo, mas uma tragédia que assolou o solo desta pátria, sem nenhum vencedor, mas a amargura do que representou negativamente uma luta entre irmãos; pois ali, se implantava um rancor que nunca na verdade se aflorou realmente, porque até hoje não se encontrou motivações suficientes para que um povo se dividisse e começasse a se digladiar sem freios, em noites frias, chuvosas, lamacentas e escuras. Por outro lado, o dia não era diferente, pois faziam muito calor, o que fazia com que a desidratação e a insolação fossem fatores que possibilitaram muitas tréguas.

 

DO PAPEL DA MULHERES NA SOCIEDADE

Antes mesmo de começar a guerra, o papel desenvolvido pelas mulheres dentro da sociedade desta pátria, já era extremamente significativo; pois elas determinavam o que se plantaria nos campos; estabelecendo normas de cultivo, de produção agrícola; pois em seus olhares de mães e de senhoras donas de casa, e, especialmente produtoras em outras atividades, precisavam estabelecer metas nas diversas funções, obrigações e ações na sociedade vigente daquela época.

Assim, elas eram admiradas pelos homens, pelos anciões e pelas crianças, os quais contribuíam nos diversos setores de produção, mas diferentes dos delas. Pois eles acreditavam que a produção na terra deveria ser especificamente de responsabilidade deste gênero, tendo em vista que o trabalho na casa e na cozinha, poderiam identificar quais alimentos e produtos seriam de grande relevância na mesa do patriotas ou dos habitantes deste país.

Desta forma, a produção no campo seria extremamente válida, pois além de subsistência, possibilitaria suprir os mercados das cidades e de núcleos maiores como vilas, distritos e comunidades. Quando conceituar a produção do campo, significa dar valor não ao produto, mas aquele ativador desta atividade, o campesino, ou naquelas épocas, da mulher do campo.

Em tese, as atividades, eram elaboradas, desenvolvidas, executadas e definidas por estas mulheres, as quais nada deixavam faltar na mesa e em especial à sociedade a qual faziam parte. Por outro lado, homens ficavam com missões e atividades secundárias, pois estes acreditavam no potencial das mulheres, sobretudo baseado no papel antes desempenhado por suas mães, pessoas notórias e valentes dentro de um espaço que na maioria das sociedades é ocupado pelos homens, muitas vezes sem organização e sem planejamento.

 

 

 

 

 

DOS ANIMAIS

Nesta pátria os animais são seres inigualáveis, pois aqui se possibilita um convívio igualitário; não que os animais vivam e convivam juntos dos homens, mas porque o respeito em relação à eles é muito grande. Houve uma mudança de comportamento em relação a eles, e ao mesmo tempo uma política de amparo dos animais, principalmente àqueles que são direcionados ou abates, ou mesmo como alimentação. Quando todo o sofrimento anteriormente desenvolvido em relação a estes seres foram abolidos. Não se matava como antes, mas sim, hoje promove-se a tolerância através de meios e métodos mais eficazes, como por exemplo a aplicação de uma vacina, que promove a morte instantânea do animal, sem dor, rápida e não tem nenhum mal a saúde dos consumidores.

Os homens sabem disso, por que também sabem que uma morte dolorosa possibilita muito sofrimento, seja em ser humano ou em animais. Assim, diante das solicitações da população foram feitas medidas extrema de proteção. Onde existem criadouros e áreas destinadas de matas e florestas para a vivência e reprodução das espécies que ora acreditava-se que estariam a beira da extinção. Desta forma, enormes bandos de pássaros e outros animais alegram a vida deste povo em um entardecer sonoro de muita vida e cantar. Implementando uma beleza maravilhada e invejada pelos passantes nos campos cobertos de toda espécie de árvore preservada.

Existem sim, áreas específicas para a plantação de tipos de árvores que são destinadas a industria madeireira, e que de tempo em tempo, são retiradas e logo substituídas, pois acreditam que a sua retirada e não substituição, ocasionam dois problemas ambientais sérios; a fraqueza do solo e a falta de chuva, assim como a continuidade da preservação das nascentes dos rios.

 

DA POLÍTICA DA ÁGUA

A água como um bem precioso, intransferível e de grande valor cultural e social, passou por um processo de renovação de sua política, pois antes, toda água usada era despejada em rios, igarapés, lagos, lagos e até no mar. No entanto, com um grande volume de recursos investidos neste setor, ocorreram mudanças consideráveis, e para melhor. Hoje, 96% das águas de esgoto, são recicláveis, poupando assim as nascentes, a abertura de novos poços, ou mesmo evitando a utilização dos recursos hídricos dos rios para abastecer as grandes cidades desta pátria. Pois o povo viu a necessidade extrema de se conduzir uma política aberta onde estes recursos pudessem ser divididos da seguinte forma: canalizada apenas aquelas utilizadas na agricultura e para o bem-estar, como uso na comida, na fabricação de alimentos, e para beber; já a utilizada nos banheiros, descargas, lava-jatos, indústria diversas, seriam provenientes das recicladas, perpassando por um processo contínuo; as águas das chuvas eram coletadas, canalizadas e armazenadas para uso na lavagem de roupas e outras atividades que dependiam de uma demanda bem maior.

Quaisquer cidadãos que for flagrado gastando água desordenadamente é multado, o que pouco acontece, pois esta cultura de respeito e economia já é aplicado desde muito cedo nos ambientes escolares, o que promove sem custos uma cidadania invejável , do ponto de vista de outras pátrias. Ou seja, desde muito pequenas, as crianças passaram a desenvolver uma cultura e sensibilidade do uso da água; porque eles sabem, se assim não o for, certamente sua riquíssima pátria passará por apuros perigos no futuro. Professores, especialistas, cidadãos comuns dão palestras sobre este bem natural sem cobrar nenhum centavo, pois o ganho está na assimilação e introjeção dos conhecimentos e informações repassadas sobre o assunto ou tema.

Além das multas, existe a prestação de serviços de limpeza de rios, nascentes, e outros meios hídricos assegurados na Legislação sobre o Uso Eficiente da Água, a LESUEA, que também se tornou um órgão que além de fiscalizar, aplicar as multas, pune os infratores. No entanto, faz muitos anos, quase quarenta que isto não acontece, pois a grande e ultima multa foi aplicada a uma multinacional, fabricante de filtros; pois como ela usava água para fazer os testes em seus produtos, acabou um dia despejando algumas toneladas de água poluída em um rio próximo de sua fábrica. Acabou fechando, e até se mudando esta filial para outra nação. Assim a multa foi tão grande, que até hoje, o dinheiro arrecadado é repassado para os trabalhadores que lá exerciam suas funções, ou seja quase se tornou uma espécie de pensão viltalícia, mesmo que todos hoje tenha emprego fixo novamente. Inclusive muitos deles estão até dispensando o recebimento deste valor, pois acreditam que ele é fruto de uma intransigência do ser humano contra a natureza. Ou seja, proveniente de um crime que eles consideram abominável: contra o meio ambiente e seus espaços diversos.

 

DA POLÍTICA DE CONSERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Neste campo, se tornou tão expressivo que muito dos recursos são direcionados para ele; pois além da educação, da produção dos alimentos, a preservação do meio ambiente ganhou uma envergadura invejada por outras nações. Não se permitindo quaisquer que sejam agressões contra a natureza, o meio ambiente ou espaço público que seja.

Primeiro, não existem fumantes, outra é que a energia usada é a solar, e eólica, e algumas pequenas hidrelétricas; pois estas últimas eles já a consideram bastante nociva, já que na sua construção há implicações sobre a natureza, como alagamentos de áreas de mata virgem, causando a podridão dos restos das árvores que ficam submesas; porém, as últimas seguiram um rigoroso instrumento ambiental, o LEGAP - que é o Legislar, Garantir, Aplicar e Preservar, uma Legislação e ao mesmo tempo um órgão constituído de pessoas extremamente especialistas e profissionais na área; sabido que eles passam 7 anos de estudos, os quais abordam principalmente a Conservação, Preservação e Impactos sócios ambientais.

Esta Legislação prevê que: "nenhum recurso que seja utilizável ao homem poderá ser desprezado no fundo do rio, muito menos esquecido a sua utilização"; assim sendo, antes de se fazer uma hidrelétrica, todo o recurso florestal é retirado de maneira altamente e rigorosamente responsável, assim como as árvores, a fauna e a flora de pequenas árvores e plantas também são retiradas. Tudo que pode ser utilizável tem que ser retirado. Quando são feitas prospecção nas áreas para saber se na área alagada posteriormente não existe jazidas. Salvo forem detectadas, são feitos os procedimentos de exploração par que não se possa depois sofrer com a falta de recursos minerais que podem ficar no fundo do "lago-rio".

Notável também, o papel da população das áreas que serão afetadas, elas sabem se reunir e chamar para consultas os órgãos do governo, pois de lá mesmo sai um representante para falar com os outros sobre a realidade antes vivida e as que venha a ser vivenciada posteriormente. Quer dizer que, as discussões são pautadas no conhecimento empírico das populações lá existentes, não apenas por senhores de pastas e gravatas.

Muitos destes órgãos são comandados por mulheres honradas e notórias, já que as faculdades lhes preparam muito mais do que profissionais, mas também de como manter a relação e a sensibilidade com aquilo que é do outro, da natureza, de outra realidade. Dizem que, por elas, serem mais sensíveis e perceptivas que os homens podem conduzir as relações e negociações de maneira mais maleável, amigável e eficaz.

Quanto a limpeza das ruas poucos garis existem, porque a população e tão auto-suficiente que eles mesmos buscam fazer a limpeza dos ambientes públicos; algo que já acontece em muitas outras nações. Esta organização, parte do princípio e premissa de que

DAS RELAÇÕES DAS  PESSOAS COM O GOVERNO

As pessoas que moram nesta pátria se veem bastante próxima dos seus representantes, pois elas são constituídas de poderes que lhes são dados através dos Conselhos existentes no próprio seio da comunidade, onde nestes conselhos são feito escolhas de pessoas que pela sua experiência, dedicação, habilidade e idade, são incumbidas de direcionar as solicitações expressadas pelo povo, ou pelas pessoas de grande necessidade; pois bem que existem poucos ou em situações esporádicas nesta grande e gloriosa pátria. Quando podemos perceber que nela, não existem casas de um cômodo, muito menos algum tipo de barraco. Pois, o governo constituído depois da guerra se baseou em alavancar a economia, em seguida dando grandes passos na construção civil, melhorando a habitação de seus moradores; assim como das vias de acesso, dando grande mobilidade em curto espaço de tempo dos moradores entre seus centros urbanos e outras localidades dentro do espaço ou território desta nação, a qual podemos chamá-la de pátria pela sua gloriosa possibilidade de renovação de seus espaços, os quais às vezes são reformados, para não chamar de revitalizados, de uma maneira dinâmica, rápida e flexível. Dando sempre condições aos seus cidadãos de se vangloriarem da própria possibilidade de renovação estética.

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