Um olhar diferente da pratica de educação física durante a gestação
Por GILVAN SALES DO NASCIMENTO/ADAUTOPEREIRA ROCHA/CLAUDIA SOARES SAMPAIO | 06/09/2012 | EducaçãoUM OLHAR DIFERENTE DA PRATICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DURANTE A GESTAÇÃO
Introdução.
A gravidez é um momento marcante e que talvez possa ser considerada como o momento mais especial na vida de uma mulher. Ela representa a geração de uma vida, de uma semente para o futuro e a própria continuação da árvore familiar. Na vida do casal, é um período único, documentado por fotos e filmes, e que mistura sensações totalmente diferentes do usual, misturando-se ansiedade pela criança que está por vir e preocupação constante com a saúde da mãe e do bebê1.
É um momento de felicidade, mas também de grande apreensão, e que necessita maiores cuidados, sendo uma fase que modifica todo o modo de vida da mulher.
Neste período verifica-se que o organismo da mulher passa por uma série de mudanças hormonais e fisiológicas especialmente durante os três primeiros meses, e, juntamente com esta ampla gama de mudanças, o que se verifica é que as mulheres também podem sofrer alguns tipos de distúrbios orgânicos e metabólicos, o que, por vezes, pode acarretar uma diminuição da qualidade de vida, bem como dor, sofrimento, angústia e estresse.
Durante a gravidez ocorre um grande número de modificações na mulher, tanto de ordem física quanto psíquica, começando na primeira semana de gestação e que perduram durante todo o período gestacional. Apesar de normais e necessárias, essas modificações acompanham um certo desconforto, ainda mais acentuado nas mulheres que estão passando pela experiência pela primeira vez e, assim, enfrentando muitas novidades em relação ao seu corpo (DAVIM, 2008).
Entre as mudanças físicas, encontram-se as chamadas transformações locais, caracterizadas pelo aumento do útero e das mamas. Já nas mudanças sistêmicas, verifica-se a alteração na coloração da pele, desconforto respiratório, salivação, aumento da secreção sudorípara, alterações gastrointestinais, flatulências, obstipação, azia e vômitos. Muitos estudiosos apontam fatores como o medo e a ansiedade diretamente relacionados à dor na parturição, visto que, segundo os mesmos, a partir do momento em que a dor é controlada a ansiedade também é aliviada (ALMEIDA et al, 2005).