Um Lar Perfeito?
Por Valdir Carvalho | 27/11/2007 | ReligiãoO LAR QUE SE ESPERA NO INVOCAR DO NOME DO SENHOR
*a)- Gen 2.18: Disse mais o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea. Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles. Deu nome o homem a todos os animais domésticos, às aves dos céus e a todos os animais selváticos; para o homem, todavia, não se achava uma auxiliadora que lhe fosse idônea.
*b)- Gen 2.23: E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.
*c)- Gen 3.20: E deu Adão, o homem, o nome de Eva à sua mulher, por ser a mãe de todos os seres humanos.
*d)- Gen 4.1: Coabitou o homem com Eva, sua mulher. Esta concebeu e deu à luz a Caim; então, disse: Adquiri um varão com o auxílio do SENHOR.
*e)- Gen 4.25: Tornou Adão a coabitar com sua mulher; e ela deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Sete; porque, disse ela, Deus me concedeu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou. A Sete nasceu-lhe também um filho, ao qual pôs o nome de Enos; daí se começou a invocar o nome do SENHOR.
Neste tempo em que vivemos aonde leis procuram separar a ordem das coisas em sua formação original, tem feito com que muitas famílias sejam levadas à sua desestruturação social e orgânica. Muitas causando a infelicidade e o desajuste do respeito ao pátrio poder, quando são invocadas somente as leis humanas.
A felicidade esta em primeiro invocar o nome do Senhor e depois a adaptação individual de cada um às necessitadas sociais impostas por leis.
Quando precisa a intervenção do estado, é porque há ocorreu um estado de coisas que vieram a abalar a estruturação de lares, por conseguinte, dos seus membros.
O primeiro grupo social a que uma pessoa pertence é a família, e que por ela se procura suprir às necessidades emocionais e afetivas básicas do ser humano, que é a solidão. Deus observou que Adão não poderia viver sozinho. Deus estabeleceu regras de condutas. Sendo a família uma instituição divina, sua criação não pode estar estruturada segundo os nossos conceitos ou a nossa vontade. Sem a família, o homem não pode sequer ser considerado homem no sentido da palavra. Mas a sociedade neste intenso progresso, tem levado a desintegração familiar. Uma das grandes dificuldades em observarmos isto, está em não reconhecermos a ação do inimigo de nossas almas, em fazer estragos com os nossos laços de sentimentos afetivos. Não é só no meio de crentes, mas de toda a sociedade. Filhos matando pais, pais matando seus filhos por banalidades. A transformação social, as leis que os homens desenvolvem, vem em afronta à vontade de Deus à sua criação. Governos instituindo leis e mais leis, uma não bastando sobre as outras e dado a isto mais leis precisam ser editadas. A insatisfação das pessoas tem feito com que estes mesmos cidadãos busquem algo que não os podem satisfazer. A ganância, o poder, o fascínio das coisas perenes, a manipulação de massas, a economia e a política, empurrando as pessoas ao abandono de seus reais interesses humanos e de espiritualidade, levando os homens para longe da vontade de Deus. O estímulo deste século agora, é a união entre pessoas do mesmo sexo, como que se pudesse haver a continuidade da vontade de Deus e na perpetuação da espécie humana, aonde a libertinagem sexual leva homens e mulheres a se distanciarem do amor a que são chamados a exercerem no relacionamento humano de afeição e sentimento. Filhos não dando afeto aos seus pais, numa corrente de desrespeito mútuo, onde a essência está na comum honra de gratidão à vida concedida por Deus. O zelo pela imagem da família, também está no reconhecimento que sem esta jamais haveríamos aqui neste tempo. É dever de filhos e de pais, cuidar da imagem deles, tanto quanto puderem refutar as calúnias, injúrias e principalmente à difamação de seus membros. Pois é dali a continuação da ordem divina, onde foi determinado que se povoasse a terra. Sendo também, um dos mandamentos de Deus com promessa à sua criação.
Valdir Carvalho - Cascavel-Pr, 25.11.2007