Um Contexto Para a Literatura imparcialista
Por José Nunez | 25/11/2009 | LiteraturaLeviano
Repleto de mim, me basto e ainda sobro.
Por isso preciso de você, mas não te quero muito,
Também não me queira muito...
Quero só que você me queira também.
Depois que a claridade acender entre as molduras da janela,
Não precisa mais me querer,
Passei da idade de sofrer por amor, aprendi com o tempo extrair
Dos sentimentos apenas o que me satisfaz,
Assim faz a abelha com a flor.
Quero só que me queira também, o coração é tão vasto...,
Eu sou tão leviano... E os sentimentos não têm direções.
Não estranhe se eu não sentir ciúme e não falar de amor,
É que isso é para os majestosos cisnes brancos,
É que estes sentimentos são caprichos,
Para gente igual eu e você, que apenas sobrevivem...
Arranque de mim o que deseja, mas não precisa pressa...,
Ainda me resta dentro do peito um coração amigo,
E meia garrafa de vinho na estante; depois você pode chorar antigos a