UM BILHETE DE TREM

Por Sandra Oliveira | 30/04/2010 | Contos

Com um bilhete de trem na mão ,me vi, surpresa, numa estrada.Não sei como cheguei, tampouco porque estava ali. Sonho? Loucura?

Estava cercada de gente de todos tipos e de todas as idades.Todas falavam comigo ao mesmo tempo e também entre si.

Depois de um certo tempo e esforço, pude me concentrar no que dizia um casal que me chamou a atenção.Repetiam sem parar que , eu devia continuar caminhando,seguindo em frente,juntamente com todas aquelas pessoas que, como eu,tinham um bilhete de trem na mão,onde estava impresso o numero 50, na outra mão, uma pequena mala.

E assim fiz.Fui andando e me deixando envolver por aquela situação tão sem explicação ou propósito.

Numa certa altura da estrada,comecei á olhar com mais atenção ,as coisas que via pelo caminho.Via,não só com os olhos,mas com uma clareza e sensibilidade nascidas no coração.Vi as flores surgidas no meu caminho e que nunca toquei,nem mesmo seu perfume aspirei.

Me lembrei das vezes que quis me molhar na chuva e nãofui,e que não soube dar valor ao frescor de uma chuva de verão num fim de tarde,ignorando a luz e o calor do sol nas manhãs frias de inverno.

Muito reclamei da poeira erguida pelo vento,da terra seca e sedenta ,não considerando que aquela mesma terra ,depois da chuva,iria continuar provendo alimento e abrigo á tantas formas de vida.

E o mar,tanta força e beleza envolvendo tantos mistérios,tanta vida.

Erguendo o olhar,pude ver as estrelas brilhando junto a lua feiticeira,num céu escuro porem,generoso,que cedia espaço para o sol radiante que vez ou outra,era encoberto pelas nuvens.

Ah! As nuvens! Quantas tardes juvenis,fiquei deitada no quintal de minha casa procurando formas esculpidas nas nuvens mesmo quando estavam escuras anunciando chuva.

Que saudade sinto de lugares que conheci,de emoções, sentimentos,cores,cheiros e sabores que o tempo desgastou.

Mas a saudade mais doída é essa que sinto agora, de pessoas que amei e que me amaram,saudade de gente que magoei e que me magoou.Sinto agora,um carinho especial por aquelas pessoas que passaram rapidamente pela minha vida ,mas de forma tão marcante,que deixaram em mim um pouquinho delas,ajudando á ser o que sou,tanto que,são agora,uma das forças motivadoras para que eu estivesse nessa estrada,junto á tanta gente desconhecida e ao mesmo tempo tão intimas.

Absolutamente envolvida nesse turbilhão de vida ,que se apresentou á mim como lembranças cheias de saudade,tive um choque que me levou ás lagrimas ,quando me deparei com a estação onde devia entrar e mesmo sem saber o porque ,tinha que embarcar naquele trem.

Eu e meus companheiros de jornada,fomos subindo lentamente e de cabeça baixa,os degraus que nos levariam á plataforma do trem,quando num certo momento ergui a cabeça e pude ver que as pessoas que chegaram antes de mim,paravam ao chegar ao topo.Foi aí que notei que muitas delas saiam correndo em direção á um portão,onde ao lado havia uma montanha de malas.

Tive o impulso de segui-las mas fui detida pelo casal que conheci no inicio da jornada,que continuavam á me dizer para seguir em frente,não perder mais tempo contemplando coisas que não mais me pertenciam.

Nesse momento,senti minha alma rasgada pela dor do arrependimento de não ter saboreado as coisas que me foram oferecidas no caminho que me trouxe até aquela estação,e então saí correndo em direção ao tal portão e o atravessei,deixando ali, a minha mala.

Já do outro lado,me vi,em uma outra estrada,com outra mala e um novo bilhete nas mãos,mas me deparei com um novo casal,não tão velhos e nem tão sofridos quanto o primeiro,mas que também me incentivavam á seguir em frente.

Olhando par a estrada,notei que era igual á anterior,contudo, possuía muito mais luz,cor e transbordava vida e alegria.

Olhando o interior da mala,percebi que nela estava contida toda minha vida,cada segundo que vivi,e ao abri-la por completo foi como que se uma explosão tivesse acontecido e tomado conta de minha alma e meu corpo.Olhei o bilhete e nele estava impresso: - Use com alegria o conteúdo da mala,sem medo,pois qualidade é bem mais importante que quantidade.Números, são apenas detalhes, que nessa segunda parte do caminho não tem importância.O ponto final desta jornada, você já conhece,portanto saboreie as ofertas do caminho sem culpas.

Quando meu coração compreendeu a mensagem,uma energia renovadora me inundou e me sentindo muito melhor e maior, saí caminhando sem pressa , sorrindo e cantarolando minha musica preferida.

Com um bilhete de trem na mão ,me vi, surpresa, numa estrada.Não sei como cheguei, tampouco porque estava ali. Sonho? Loucura?

Estava cercada de gente de todos tipos e de todas as idades.Todas falavam comigo ao mesmo tempo e também entre si.

Depois de um certo tempo e esforço, pude me concentrar no que dizia um casal que me chamou a atenção.Repetiam sem parar que , eu devia continuar caminhando,seguindo em frente,juntamente com todas aquelas pessoas que, como eu,tinham um bilhete de trem na mão,onde estava impresso o numero 50, na outra mão, uma pequena mala.

E assim fiz.Fui andando e me deixando envolver por aquela situação tão sem explicação ou propósito.

Numa certa altura da estrada,comecei á olhar com mais atenção ,as coisas que via pelo caminho.Via,não só com os olhos,mas com uma clareza e sensibilidade nascidas no coração.Vi as flores surgidas no meu caminho e que nunca toquei,nem mesmo seu perfume aspirei.

Me lembrei das vezes que quis me molhar na chuva e nãofui,e que não soube dar valor ao frescor de uma chuva de verão num fim de tarde,ignorando a luz e o calor do sol nas manhãs frias de inverno.

Muito reclamei da poeira erguida pelo vento,da terra seca e sedenta ,não considerando que aquela mesma terra ,depois da chuva,iria continuar provendo alimento e abrigo á tantas formas de vida.

E o mar,tanta força e beleza envolvendo tantos mistérios,tanta vida.

Erguendo o olhar,pude ver as estrelas brilhando junto a lua feiticeira,num céu escuro porem,generoso,que cedia espaço para o sol radiante que vez ou outra,era encoberto pelas nuvens.

Ah! As nuvens! Quantas tardes juvenis,fiquei deitada no quintal de minha casa procurando formas esculpidas nas nuvens mesmo quando estavam escuras anunciando chuva.

Que saudade sinto de lugares que conheci,de emoções, sentimentos,cores,cheiros e sabores que o tempo desgastou.

Mas a saudade mais doída é essa que sinto agora, de pessoas que amei e que me amaram,saudade de gente que magoei e que me magoou.Sinto agora,um carinho especial por aquelas pessoas que passaram rapidamente pela minha vida ,mas de forma tão marcante,que deixaram em mim um pouquinho delas,ajudando á ser o que sou,tanto que,são agora,uma das forças motivadoras para que eu estivesse nessa estrada,junto á tanta gente desconhecida e ao mesmo tempo tão intimas.

Absolutamente envolvida nesse turbilhão de vida ,que se apresentou á mim como lembranças cheias de saudade,tive um choque que me levou ás lagrimas ,quando me deparei com a estação onde devia entrar e mesmo sem saber o porque ,tinha que embarcar naquele trem.

Eu e meus companheiros de jornada,fomos subindo lentamente e de cabeça baixa,os degraus que nos levariam á plataforma do trem,quando num certo momento ergui a cabeça e pude ver que as pessoas que chegaram antes de mim,paravam ao chegar ao topo.Foi aí que notei que muitas delas saiam correndo em direção á um portão,onde ao lado havia uma montanha de malas.

Tive o impulso de segui-las mas fui detida pelo casal que conheci no inicio da jornada,que continuavam á me dizer para seguir em frente,não perder mais tempo contemplando coisas que não mais me pertenciam.

Nesse momento,senti minha alma rasgada pela dor do arrependimento de não ter saboreado as coisas que me foram oferecidas no caminho que me trouxe até aquela estação,e então saí correndo em direção ao tal portão e o atravessei,deixando ali, a minha mala.

Já do outro lado,me vi,em uma outra estrada,com outra mala e um novo bilhete nas mãos,mas me deparei com um novo casal,não tão velhos e nem tão sofridos quanto o primeiro,mas que também me incentivavam á seguir em frente.

Olhando par a estrada,notei que era igual á anterior,contudo, possuía muito mais luz,cor e transbordava vida e alegria.

Olhando o interior da mala,percebi que nela estava contida toda minha vida,cada segundo que vivi,e ao abri-la por completo foi como que se uma explosão tivesse acontecido e tomado conta de minha alma e meu corpo.Olhei o bilhete e nele estava impresso: - Use com alegria o conteúdo da mala,sem medo,pois qualidade é bem mais importante que quantidade.Números, são apenas detalhes, que nessa segunda parte do caminho não tem importância.O ponto final desta jornada, você já conhece,portanto saboreie as ofertas do caminho sem culpas.

Quando meu coração compreendeu a mensagem,uma energia renovadora me inundou e me sentindo muito melhor e maior, saí caminhando sem pressa , sorrindo e cantarolando minha musica preferida.

Com um bilhete de trem na mão ,me vi, surpresa, numa estrada.Não sei como cheguei, tampouco porque estava ali. Sonho? Loucura?

Estava cercada de gente de todos tipos e de todas as idades.Todas falavam comigo ao mesmo tempo e também entre si.

Depois de um certo tempo e esforço, pude me concentrar no que dizia um casal que me chamou a atenção.Repetiam sem parar que , eu devia continuar caminhando,seguindo em frente,juntamente com todas aquelas pessoas que, como eu,tinham um bilhete de trem na mão,onde estava impresso o numero 50, na outra mão, uma pequena mala.

E assim fiz.Fui andando e me deixando envolver por aquela situação tão sem explicação ou propósito.

Numa certa altura da estrada,comecei á olhar com mais atenção ,as coisas que via pelo caminho.Via,não só com os olhos,mas com uma clareza e sensibilidade nascidas no coração.Vi as flores surgidas no meu caminho e que nunca toquei,nem mesmo seu perfume aspirei.

Me lembrei das vezes que quis me molhar na chuva e nãofui,e que não soube dar valor ao frescor de uma chuva de verão num fim de tarde,ignorando a luz e o calor do sol nas manhãs frias de inverno.

Muito reclamei da poeira erguida pelo vento,da terra seca e sedenta ,não considerando que aquela mesma terra ,depois da chuva,iria continuar provendo alimento e abrigo á tantas formas de vida.

E o mar,tanta força e beleza envolvendo tantos mistérios,tanta vida.

Erguendo o olhar,pude ver as estrelas brilhando junto a lua feiticeira,num céu escuro porem,generoso,que cedia espaço para o sol radiante que vez ou outra,era encoberto pelas nuvens.

Ah! As nuvens! Quantas tardes juvenis,fiquei deitada no quintal de minha casa procurando formas esculpidas nas nuvens mesmo quando estavam escuras anunciando chuva.

Que saudade sinto de lugares que conheci,de emoções, sentimentos,cores,cheiros e sabores que o tempo desgastou.

Mas a saudade mais doída é essa que sinto agora, de pessoas que amei e que me amaram,saudade de gente que magoei e que me magoou.Sinto agora,um carinho especial por aquelas pessoas que passaram rapidamente pela minha vida ,mas de forma tão marcante,que deixaram em mim um pouquinho delas,ajudando á ser o que sou,tanto que,são agora,uma das forças motivadoras para que eu estivesse nessa estrada,junto á tanta gente desconhecida e ao mesmo tempo tão intimas.

Absolutamente envolvida nesse turbilhão de vida ,que se apresentou á mim como lembranças cheias de saudade,tive um choque que me levou ás lagrimas ,quando me deparei com a estação onde devia entrar e mesmo sem saber o porque ,tinha que embarcar naquele trem.

Eu e meus companheiros de jornada,fomos subindo lentamente e de cabeça baixa,os degraus que nos levariam á plataforma do trem,quando num certo momento ergui a cabeça e pude ver que as pessoas que chegaram antes de mim,paravam ao chegar ao topo.Foi aí que notei que muitas delas saiam correndo em direção á um portão,onde ao lado havia uma montanha de malas.

Tive o impulso de segui-las mas fui detida pelo casal que conheci no inicio da jornada,que continuavam á me dizer para seguir em frente,não perder mais tempo contemplando coisas que não mais me pertenciam.

Nesse momento,senti minha alma rasgada pela dor do arrependimento de não ter saboreado as coisas que me foram oferecidas no caminho que me trouxe até aquela estação,e então saí correndo em direção ao tal portão e o atravessei,deixando ali, a minha mala.

Já do outro lado,me vi,em uma outra estrada,com outra mala e um novo bilhete nas mãos,mas me deparei com um novo casal,não tão velhos e nem tão sofridos quanto o primeiro,mas que também me incentivavam á seguir em frente.

Olhando par a estrada,notei que era igual á anterior,contudo, possuía muito mais luz,cor e transbordava vida e alegria.

Olhando o interior da mala,percebi que nela estava contida toda minha vida,cada segundo que vivi,e ao abri-la por completo foi como que se uma explosão tivesse acontecido e tomado conta de minha alma e meu corpo.Olhei o bilhete e nele estava impresso: - Use com alegria o conteúdo da mala,sem medo,pois qualidade é bem mais importante que quantidade.Números, são apenas detalhes, que nessa segunda parte do caminho não tem importância.O ponto final desta jornada, você já conhece,portanto saboreie as ofertas do caminho sem culpas.

Quando meu coração compreendeu a mensagem,uma energia renovadora me inundou e me sentindo muito melhor e maior, saí caminhando sem pressa , sorrindo e cantarolando minha musica preferida.

Com um bilhete de trem na mão ,me vi, surpresa, numa estrada.Não sei como cheguei, tampouco porque estava ali. Sonho? Loucura?

Estava cercada de gente de todos tipos e de todas as idades.Todas falavam comigo ao mesmo tempo e também entre si.

Depois de um certo tempo e esforço, pude me concentrar no que dizia um casal que me chamou a atenção.Repetiam sem parar que , eu devia continuar caminhando,seguindo em frente,juntamente com todas aquelas pessoas que, como eu,tinham um bilhete de trem na mão,onde estava impresso o numero 50, na outra mão, uma pequena mala.

E assim fiz.Fui andando e me deixando envolver por aquela situação tão sem explicação ou propósito.

Numa certa altura da estrada,comecei á olhar com mais atenção ,as coisas que via pelo caminho.Via,não só com os olhos,mas com uma clareza e sensibilidade nascidas no coração.Vi as flores surgidas no meu caminho e que nunca toquei,nem mesmo seu perfume aspirei.

Me lembrei das vezes que quis me molhar na chuva e nãofui,e que não soube dar valor ao frescor de uma chuva de verão num fim de tarde,ignorando a luz e o calor do sol nas manhãs frias de inverno.

Muito reclamei da poeira erguida pelo vento,da terra seca e sedenta ,não considerando que aquela mesma terra ,depois da chuva,iria continuar provendo alimento e abrigo á tantas formas de vida.

E o mar,tanta força e beleza envolvendo tantos mistérios,tanta vida.

Erguendo o olhar,pude ver as estrelas brilhando junto a lua feiticeira,num céu escuro porem,generoso,que cedia espaço para o sol radiante que vez ou outra,era encoberto pelas nuvens.

Ah! As nuvens! Quantas tardes juvenis,fiquei deitada no quintal de minha casa procurando formas esculpidas nas nuvens mesmo quando estavam escuras anunciando chuva.

Que saudade sinto de lugares que conheci,de emoções, sentimentos,cores,cheiros e sabores que o tempo desgastou.

Mas a saudade mais doída é essa que sinto agora, de pessoas que amei e que me amaram,saudade de gente que magoei e que me magoou.Sinto agora,um carinho especial por aquelas pessoas que passaram rapidamente pela minha vida ,mas de forma tão marcante,que deixaram em mim um pouquinho delas,ajudando á ser o que sou,tanto que,são agora,uma das forças motivadoras para que eu estivesse nessa estrada,junto á tanta gente desconhecida e ao mesmo tempo tão intimas.

Absolutamente envolvida nesse turbilhão de vida ,que se apresentou á mim como lembranças cheias de saudade,tive um choque que me levou ás lagrimas ,quando me deparei com a estação onde devia entrar e mesmo sem saber o porque ,tinha que embarcar naquele trem.

Eu e meus companheiros de jornada,fomos subindo lentamente e de cabeça baixa,os degraus que nos levariam á plataforma do trem,quando num certo momento ergui a cabeça e pude ver que as pessoas que chegaram antes de mim,paravam ao chegar ao topo.Foi aí que notei que muitas delas saiam correndo em direção á um portão,onde ao lado havia uma montanha de malas.

Tive o impulso de segui-las mas fui detida pelo casal que conheci no inicio da jornada,que continuavam á me dizer para seguir em frente,não perder mais tempo contemplando coisas que não mais me pertenciam.

Nesse momento,senti minha alma rasgada pela dor do arrependimento de não ter saboreado as coisas que me foram oferecidas no caminho que me trouxe até aquela estação,e então saí correndo em direção ao tal portão e o atravessei,deixando ali, a minha mala.

Já do outro lado,me vi,em uma outra estrada,com outra mala e um novo bilhete nas mãos,mas me deparei com um novo casal,não tão velhos e nem tão sofridos quanto o primeiro,mas que também me incentivavam á seguir em frente.

Olhando par a estrada,notei que era igual á anterior,contudo, possuía muito mais luz,cor e transbordava vida e alegria.

Olhando o interior da mala,percebi que nela estava contida toda minha vida,cada segundo que vivi,e ao abri-la por completo foi como que se uma explosão tivesse acontecido e tomado conta de minha alma e meu corpo.Olhei o bilhete e nele estava impresso: - Use com alegria o conteúdo da mala,sem medo,pois qualidade é bem mais importante que quantidade.Números, são apenas detalhes, que nessa segunda parte do caminho não tem importância.O ponto final desta jornada, você já conhece,portanto saboreie as ofertas do caminho sem culpas.

Quando meu coração compreendeu a mensagem,uma energia renovadora me inundou e me sentindo muito melhor e maior, saí caminhando sem pressa , sorrindo e cantarolando minha musica preferida.

Com um bilhete de trem na mão ,me vi, surpresa, numa estrada.Não sei como cheguei, tampouco porque estava ali. Sonho? Loucura?

Estava cercada de gente de todos tipos e de todas as idades.Todas falavam comigo ao mesmo tempo e também entre si.

Depois de um certo tempo e esforço, pude me concentrar no que dizia um casal que me chamou a atenção.Repetiam sem parar que , eu devia continuar caminhando,seguindo em frente,juntamente com todas aquelas pessoas que, como eu,tinham um bilhete de trem na mão,onde estava impresso o numero 50, na outra mão, uma pequena mala.

E assim fiz.Fui andando e me deixando envolver por aquela situação tão sem explicação ou propósito.

Numa certa altura da estrada,comecei á olhar com mais atenção ,as coisas que via pelo caminho.Via,não só com os olhos,mas com uma clareza e sensibilidade nascidas no coração.Vi as flores surgidas no meu caminho e que nunca toquei,nem mesmo seu perfume aspirei.

Me lembrei das vezes que quis me molhar na chuva e nãofui,e que não soube dar valor ao frescor de uma chuva de verão num fim de tarde,ignorando a luz e o calor do sol nas manhãs frias de inverno.

Muito reclamei da poeira erguida pelo vento,da terra seca e sedenta ,não considerando que aquela mesma terra ,depois da chuva,iria continuar provendo alimento e abrigo á tantas formas de vida.

E o mar,tanta força e beleza envolvendo tantos mistérios,tanta vida.

Erguendo o olhar,pude ver as estrelas brilhando junto a lua feiticeira,num céu escuro porem,generoso,que cedia espaço para o sol radiante que vez ou outra,era encoberto pelas nuvens.

Ah! As nuvens! Quantas tardes juvenis,fiquei deitada no quintal de minha casa procurando formas esculpidas nas nuvens mesmo quando estavam escuras anunciando chuva.

Que saudade sinto de lugares que conheci,de emoções, sentimentos,cores,cheiros e sabores que o tempo desgastou.

Mas a saudade mais doída é essa que sinto agora, de pessoas que amei e que me amaram,saudade de gente que magoei e que me magoou.Sinto agora,um carinho especial por aquelas pessoas que passaram rapidamente pela minha vida ,mas de forma tão marcante,que deixaram em mim um pouquinho delas,ajudando á ser o que sou,tanto que,são agora,uma das forças motivadoras para que eu estivesse nessa estrada,junto á tanta gente desconhecida e ao mesmo tempo tão intimas.

Absolutamente envolvida nesse turbilhão de vida ,que se apresentou á mim como lembranças cheias de saudade,tive um choque que me levou ás lagrimas ,quando me deparei com a estação onde devia entrar e mesmo sem saber o porque ,tinha que embarcar naquele trem.

Eu e meus companheiros de jornada,fomos subindo lentamente e de cabeça baixa,os degraus que nos levariam á plataforma do trem,quando num certo momento ergui a cabeça e pude ver que as pessoas que chegaram antes de mim,paravam ao chegar ao topo.Foi aí que notei que muitas delas saiam correndo em direção á um portão,onde ao lado havia uma montanha de malas.

Tive o impulso de segui-las mas fui detida pelo casal que conheci no inicio da jornada,que continuavam á me dizer para seguir em frente,não perder mais tempo contemplando coisas que não mais me pertenciam.

Nesse momento,senti minha alma rasgada pela dor do arrependimento de não ter saboreado as coisas que me foram oferecidas no caminho que me trouxe até aquela estação,e então saí correndo em direção ao tal portão e o atravessei,deixando ali, a minha mala.

Já do outro lado,me vi,em uma outra estrada,com outra mala e um novo bilhete nas mãos,mas me deparei com um novo casal,não tão velhos e nem tão sofridos quanto o primeiro,mas que também me incentivavam á seguir em frente.

Olhando par a estrada,notei que era igual á anterior,contudo, possuía muito mais luz,cor e transbordava vida e alegria.

Olhando o interior da mala,percebi que nela estava contida toda minha vida,cada segundo que vivi,e ao abri-la por completo foi como que se uma explosão tivesse acontecido e tomado conta de minha alma e meu corpo.Olhei o bilhete e nele estava impresso: - Use com alegria o conteúdo da mala,sem medo,pois qualidade é bem mais importante que quantidade.Números, são apenas detalhes, que nessa segunda parte do caminho não tem importância.O ponto final desta jornada, você já conhece,portanto saboreie as ofertas do caminho sem culpas.

Quando meu coração compreendeu a mensagem,uma energia renovadora me inundou e me sentindo muito melhor e maior, saí caminhando sem pressa , sorrindo e cantarolando minha musica preferida.

Com um bilhete de trem na mão ,me vi, surpresa, numa estrada.Não sei como cheguei, tampouco porque estava ali. Sonho? Loucura?

Estava cercada de gente de todos tipos e de todas as idades.Todas falavam comigo ao mesmo tempo e também entre si.

Depois de um certo tempo e esforço, pude me concentrar no que dizia um casal que me chamou a atenção.Repetiam sem parar que , eu devia continuar caminhando,seguindo em frente,juntamente com todas aquelas pessoas que, como eu,tinham um bilhete de trem na mão,onde estava impresso o numero 50, na outra mão, uma pequena mala.

E assim fiz.Fui andando e me deixando envolver por aquela situação tão sem explicação ou propósito.

Numa certa altura da estrada,comecei á olhar com mais atenção ,as coisas que via pelo caminho.Via,não só com os olhos,mas com uma clareza e sensibilidade nascidas no coração.Vi as flores surgidas no meu caminho e que nunca toquei,nem mesmo seu perfume aspirei.

Me lembrei das vezes que quis me molhar na chuva e nãofui,e que não soube dar valor ao frescor de uma chuva de verão num fim de tarde,ignorando a luz e o calor do sol nas manhãs frias de inverno.

Muito reclamei da poeira erguida pelo vento,da terra seca e sedenta ,não considerando que aquela mesma terra ,depois da chuva,iria continuar provendo alimento e abrigo á tantas formas de vida.

E o mar,tanta força e beleza envolvendo tantos mistérios,tanta vida.

Erguendo o olhar,pude ver as estrelas brilhando junto a lua feiticeira,num céu escuro porem,generoso,que cedia espaço para o sol radiante que vez ou outra,era encoberto pelas nuvens.

Ah! As nuvens! Quantas tardes juvenis,fiquei deitada no quintal de minha casa procurando formas esculpidas nas nuvens mesmo quando estavam escuras anunciando chuva.

Que saudade sinto de lugares que conheci,de emoções, sentimentos,cores,cheiros e sabores que o tempo desgastou.

Mas a saudade mais doída é essa que sinto agora, de pessoas que amei e que me amaram,saudade de gente que magoei e que me magoou.Sinto agora,um carinho especial por aquelas pessoas que passaram rapidamente pela minha vida ,mas de forma tão marcante,que deixaram em mim um pouquinho delas,ajudando á ser o que sou,tanto que,são agora,uma das forças motivadoras para que eu estivesse nessa estrada,junto á tanta gente desconhecida e ao mesmo tempo tão intimas.

Absolutamente envolvida nesse turbilhão de vida ,que se apresentou á mim como lembranças cheias de saudade,tive um choque que me levou ás lagrimas ,quando me deparei com a estação onde devia entrar e mesmo sem saber o porque ,tinha que embarcar naquele trem.

Eu e meus companheiros de jornada,fomos subindo lentamente e de cabeça baixa,os degraus que nos levariam á plataforma do trem,quando num certo momento ergui a cabeça e pude ver que as pessoas que chegaram antes de mim,paravam ao chegar ao topo.Foi aí que notei que muitas delas saiam correndo em direção á um portão,onde ao lado havia uma montanha de malas.

Tive o impulso de segui-las mas fui detida pelo casal que conheci no inicio da jornada,que continuavam á me dizer para seguir em frente,não perder mais tempo contemplando coisas que não mais me pertenciam.

Nesse momento,senti minha alma rasgada pela dor do arrependimento de não ter saboreado as coisas que me foram oferecidas no caminho que me trouxe até aquela estação,e então saí correndo em direção ao tal portão e o atravessei,deixando ali, a minha mala.

Já do outro lado,me vi,em uma outra estrada,com outra mala e um novo bilhete nas mãos,mas me deparei com um novo casal,não tão velhos e nem tão sofridos quanto o primeiro,mas que também me incentivavam á seguir em frente.

Olhando par a estrada,notei que era igual á anterior,contudo, possuía muito mais luz,cor e transbordava vida e alegria.

Olhando o interior da mala,percebi que nela estava contida toda minha vida,cada segundo que vivi,e ao abri-la por completo foi como que se uma explosão tivesse acontecido e tomado conta de minha alma e meu corpo.Olhei o bilhete e nele estava impresso: - Use com alegria o conteúdo da mala,sem medo,pois qualidade é bem mais importante que quantidade.Números, são apenas detalhes, que nessa segunda parte do caminho não tem importância.O ponto final desta jornada, você já conhece,portanto saboreie as ofertas do caminho sem culpas.

Quando meu coração compreendeu a mensagem,uma energia renovadora me inundou e me sentindo muito melhor e maior, saí caminhando sem pressa , sorrindo e cantarolando minha musica preferida.