'' TUDO COMO ANTES NO QUARTEL DE ABRANTES''
Por Jairo Hudson Mendonça Castilho | 22/10/2016 | PolíticaMais uma eleição e nada de novo se viu, os mesmos ataques e ofensas, as mesmas propostas de trabalho, candidatos sem qualquer preparo como se fosse o mesmo filme, visto de quatro em quatro anos. Sem qualquer alento ou luz no fim do túnel, eleitores foram às urnas, como gado em direção ao matadouro, praticamente para cumprir o dever cÍvico do voto sobre o crivo e o rigor do TRE. Em seus pronunciamentos candidatos usaram saúde, transporte, segurança, educação, além de total falta de ética com ataques e acusações de ambos os lados, como se algum deles pudessem atirar a primeira pedra. Tantas baboseiras seriam suficientes para que os eleitores não se aproximassem das urnas e deixassem de votar, após avaliar o nível de cada um; por certo o número de pecados citados por eles próprios bastariam para condená-los e consequentemente barrá-los no tão sonhado paraÍso político, o suficiente para mpugnar os nossos votos .Não se viu nada de novo e muito menos propostas inovadoras ou soluções práticas, tudo aquilo que foi dito por eles já é sobejamente conhecido e faz parte há muito tempo do nosso muro de lamentações; ninguém acrescentou nada. Algo de novo foi a boa performance de certos partidos considerados pequenos e até mesmo de aluguéis, alguns com tendências esquerdistas que logo após a disputa deixaram as comemorações de lado para mandarem recadinhos idiotas, totalmente desnecessários, tal qual vacas holandesas que chutaram o balde e mostraram todo o seu revanchismo, o que nos faz crer que estaremos diante de novos discípulos petistas. Assim vamos seguindo tendo de engolir as mesmas figurinhas carimbadas que por certo estarão dando prosseguimento as mesmas manobras e articulações, pouco se importando com suas respectivas cidades e muito menos com seus sofridos habitantes. Por certo dentro de pouco tempo, mais uma vez o nosso voto não passou de mera obrigação. O volume de votos nulos e brancos diz tudo, e mostra o descrédito dos eleitores em relação aos novos velhos políticos. Fica o consolo para aqueles que não votaram, que pelo menos não poderão ser chamados de cúmplices e quando recriminados responderão: mudou alguma coisa?
Autor: Jairo Hudson de Mendonça Castilho