TransFlex - Transporte Coletivo com a Flexibilidade do Individual
Por Paulo Rabelo Guimaraes Machado Diniz | 21/08/2014 | Ecologia1 Nome do Candidato: Paulo Rabelo Guimarães 2 Título do Projeto: Análise Histórica da Mobilidade e Estudo de Viabilidade do TransFlex – Transporte Coletivo com a Flexibilidade do Individual 3 Linha de Pesquisa: Espaço e Sociabilidades 4 Curso Pretendido: Mestrado 5 Resumo O projeto técnico do TransFlex, desenvolvido pelo autor, foi apresentado ao patrono da EMBRAER, Ozires Silva que o considerou “inviável por depender dos capitais de risco necessários que, infelizmente, no Brasil não existem”. Segundo ele “os capitais nacionais dificilmente aceitariam o risco de produzir, no ambiente competitivo em que vivemos, sempre dando preferência a investimentos de maturação mais rápida e possivelmente com resultados mais de curto prazo”. Enquanto estas condições favoráveis venham a surgir, o autor propõe esta pesquisa com ênfase em Espaço e Sociabilidades. Espera nesta pesquisa um refinamento ao projeto, bem como oferecer um entendimento histórico necessário da mobilidade e da ocupação do espaço nas cidades. Curitiba tornou-se um modelo copiado por dezenas de cidades mundo afora com a implantação do projeto do urbanista Jaime Lerner nos anos 70. Portanto, o impacto nas pessoas e no espaço precisa ser mais bem pesquisado. O estudo desse impacto, bem como os bônus que a cidade colheu nas décadas seguintes com este projeto de mobilidade, será relevante para a viabilidade ou não de um projeto como o TransFlex, ou qualquer outro de tecnologia impactante que vier a ser apresentado no futuro. 4 Justificativa Buscar soluções sustentáveis em transporte urbano tornou-se uma urgência nas grandes cidades pois estamos entrando em uma época de escassez. “Até então usávamos à vontade os recursos naturais, mas num futuro breve, teremos que esperar os recursos naturais se disponibilizarem para podermos, então, usar.” “A humanidade não está mais vivendo dos juros da natureza, mas esgotando o seu capital.” Haja vista, que no ritmo do consumo atual a humanidade extrapola em 30% a capacidade do planeta terra de se regenerar, ou seja, usa-se 1,3 planeta terra para que todos vivam com o conforto que vivem. Um estudo de viabilidade de alternativas de transporte público unindo tecnologias já existentes poderá dar uso mais consciente desses recursos naturais e diminuir as descargas de poluentes no meio ambiente. Implantar o TRANSFLEX nesta capital verde dará uma posição de vanguarda no uso consciente dos recursos naturais em transporte urbano pois tão logo, o ODM pós-2015 escolher dentre as várias propostas um ou mais índices de sustentabilidade (Compêndio de Indicadores de Sustentabilidade de Nações – idealizado e organizado por Anne Louette) a cidade que estiver implantada ou em processo de implantação de sistemas sustentáveis terá posição confortável nestes índices para, assim, poder melhor alavancar o seu desenvolvimento. Haja vista, que o sistema TRANSFLEX atua nas quatro dimensões da sustentabilidade: econômica, social, ambiental e simbólica/cultural. Pode ter forte impacto econômico, pois pode alavancar uma cadeia produtiva ampla na produção dos veículos e dos componentes do sistema. Pode atuar também como fator de interação social, ambientalmente correto e que fortalece os valores, os diferenciais e a credibilidade de nossa comunidade, das empresas envolvidas e das nossas políticas públicas. Portanto, há muito trabalho a ser feito pois o planejamento deve consumir 70% da energia e dos recursos disponíveis para um projeto tornar-se viável. A linha mestra do projeto desenvolve-se no departamento de transporte e do design da UFPR, mas necessitará desmembrar em várias outras frentes pois o projeto tem mecânica e eletrônica embargada, questões sociais, ambientais e culturais, questões do direito, do marketing, dentre outras. É um projeto para uma nova gestão, baseada na percepção de nossa interdependência e, portanto, ciente de que a chave está na cooperação. Um projeto para uma nova economia Inclusiva, cuja dinâmica relaciona harmônica a macroeconomia de escala e a microeconomia de nicho. Uma economia que necessitará de novas medidas, moedas e indicadores. Todas as grandes cidades investem em infraestrutura e incentivos para incrementar o transporte coletivo em substituição ao individual. Muito das vezes não logram êxito pois o número de veículos nas ruas só aumentam. Assim, resta à administração pública executar punições aos condutores destes veículos através de aumento de impostos, pedágios para entrar nos grandes centros, eliminação das vagas de estacionamento das ruas e até mesmo a exclusão completa deles nas ruas transformadas em calçadões. Mas apesar de tais medidas e das melhorias no transporte coletivo o uso individual do veículo sempre sobressai, levando a insustentabilidade, engafamentos e aumento da poluição. O conforto, a flexibilidade e o direito constitucional básico de ir e vir e até mesmo a economia (haja vista que pesquisa quantifica que percurso de até 7 km é mais viável economicamente deslocar-se de carro que de coletivo) levam os condutores destes veículos a usarem-no indiscriminadamente para atender à sua demanda de locomoção. O TRANSFLEX é um projeto que pode atender às peculiaridades como: conforto, flexibilidade e economia e poder atrair clientes (todo aquele que adquirir o veículo do TRANSFLEX ou que adquirir o kit de adaptação para o seu veículo próprio) que normalmente não usariam o transporte coletivo tradicional. Assim, este projeto propõe atrair estes novos clientes para transporte coletivo e estes com seus veículos tornam-se multiplicadores de assentos confortáveis para o sistema coletivo de transporte sem perder a flexibilidade nas principais funções do seu veículo individual. Este veículo ao aderir ao TRANSFLEX torna-se o veículo mais ecológico possível, mesmo usando combustível fóssil, pois simplesmente seria desligado e colocado no neutro para ser tracionado. Portanto, além de dar mais conforto ao usuário ( todo aquele pagante do sistema coletivo de transporte) e flexibilidade ao cliente tem também grande apelo ecológico (não poluição com gases e ruído) e econômico (com a economia de combustível). Cada veículo do TRANSFLEX trará um estoque de bicicletas para serem locadas aos interessados em seus deslocamentos menores apartir das estações de embarque e desembarque. Para o exercício da cidadania é muito importante que a pessoa conquiste sua autonomia e independência. E, parte desse exercício tem relação direta com a qualidade de vida do indivíduo no meio em que ele vive. O transporte urbano, portanto, deve contemplar critérios estéticos funcional, de utilização e informação que necessitam de soluções integradas e padronizadas, destacando uma especial atenção ao design e também a sua funcionalidade no meio em que será implantado, conforme pesquisa de Avaliação do Mobiliário Urbano na Cidade de Curitiba. Segundo Fontoura (1998, p.447), “Design é uma atividade entendida como um meta planejamento e a configuração de objetos de uso e sistema de informação, realizada por meio de atividades projetuais, tecnológicas, humanísticas, interdisciplinares, tendo em vista as necessidades humanas, de acordo com as características da comunidade e da sociedade, nos contextos temporal, ambiental, cultural, político e econômico”. Dreyfuss (1955), cita que “se as pessoas em contato com o meio em que se desenvolvem vivenciam uma maior segurança, confiança, conforto ou simplesmente se sentem mais felizes, então o projetista teria êxito em sua incumbência ”. Ou seja, os veículos de acesso à cidade devem ser públicos, pois a cidade é o lugar onde se concretiza, em grande parte, a socialização de uma comunidade, através da integração e da apropriação do espaço e dos meios de acesso a esses espaços. Percebe-se que o compartilhar de espaço nestes meios de acessos é um fator facilitador desse processo, pois permite a integração das pessoas com o meio ao qual está inserido, estabelecendo a comunicação e socialização pretendida como o espaço. O espaço concretiza a existência humana, pois é simbólico quando relaciona-se ao universo das percepções, emoções e desejos, sentimentos que impulsionam o homem a agir e criar locais para suas ações dando significância aos espaços e aos espaços dos meios de acesso. É funcional quando refere-se à ordenação das coisas no espaço e no meio de acesso para o desenvolvimento de atividades na vida diária. E é tecnológico quando abarca o conhecimento técnico e o saber fazer, para criar lugares funcionais e significativos. Quando esse três fatores, simbólico, funcional e tecnológico, não estão adequadamente balanceados, podem surgir conflitos entre os elementos, estruturas físicas e seus usuários. Para tanto, o cliente que aderir ao sistema proposto neste projeto deve permitir o acesso, através do uso equitativo às pessoas com habilidades diversas, evitando estigmatizar, segregar ou mesmo diferenciar qualquer indivíduo, a fim de poder realizar eficientemente suas atividades referentes aos elementos que compõem o espaço, com maior autonomia, segurança, agilidade, liberdade e igualdade em seus deslocamentos. Assim, esse projeto se mostra relevante para a área de benefícios, uma vez que se atendidos os atributos desejáveis para serem contemplados nos deslocamentos humanos nos grandes centros, também os discentes poderão se apropriar dessa pesquisa para que a partir daí desenvolvam outros produtos úteis para o cidadão e assim criar a base do desenvolvimento sutentável do bem-estar humano através de novos ambientes ou sistemas sociais com economias produtivas e saudáveis. É natural converter os recursos e serviços naturais pra nos dar suporte enquanto cada um cuida das questões econômicas e sociais do dia a dia. O problema é que todos esses sistemas podem sofrer danos, sobrecarregar ou ser impedidos de satisfazer necessidades. Fazer escolhas, determinar nossa própria qualidade de vida, a condição ambiental do nosso meio e as oportunidades para as gerações futuras são os desafios para qualquer projeto que busca sustentabilidade. 5 Definição do Objeto e Problemática Como reage o usuário com uma nova tecnologia, representada e desenvolvida pelo autor, o TransFlex – Transporte Coletivo com a Flexibilidade do Individual. A pesquisa exploratória buscará definir cada conceito apresentado do projeto TransFlex com algum alinhamento teórico que o satisfaça ou, pelo menos, em uma tendência conceitual que o atenda como proposta de solução em transporte público e em espaço de interação de usuários e bens públicos. 6 Objetivos O objetivo é fazer pesquisa histórica da interface do usuário e os bens públicos para viabilizar inovações tecnológicas em mobilidade e na ocupação do espaço. Como fazer transformações impactantes na forma e na função de um bem público de uso diário. 7 Tipologia das fontes URBS, IPPUC e universidades diversas. 8 Quadro teórico-metodológico PROJETO DE PESQUISA MOBILIÁRIO URBANO 9 Referências HENDERSON, Hazel, LICKERMAN, Jon e FLYNN, Patrice, A New Tool for World Bank – World Development Indicators, Washington, 2003. MIT – INSTITUTO TECNOLÓGICO DE MASSACHUSETTS, Relatório de Desenvolvimento Sustentável para o Clube de Roma, 1970. PECCEI, Aurélio, Os Limites do Crescimento. STRONG, Maurice e SACHS, Ignacy, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, Estocolmo, 1972. BRUNDTLAND, GRO HARLEM, Relatório: Our Common Futures. SHIVA, Vandana, La guerre de l’eau, Parangon, 2003. LATOUCHE, Serge e MAX-NEEF, Manfred, MITERRAND, Danielle, France Libertes Foudation. URA, Dasho Karma, Relatório da Felicidade Nacional Bruta, FNP do Conselho Nacional do Butão. 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