Tradição E Mandamento

Por Valdir Carvalho | 19/12/2007 | Religião

Colossenses 2:8  Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;

Jó 15:31  Não confie, pois, na vaidade, enganando-se a si mesmo, porque a vaidade será a sua recompensa.

Colossenses 3:10  e vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou;

O saber das coisas e Deus, nos leva a praticarmos e exercitarmos a  nossa inteligência, para que por intermédio do Espírito Santo, nos leve a entender qual  a verdadeira vocação para  a qual nós fomos chamados. Sejamos segundo a mente de Cristo que deva ser tudo em todos.

Mas o que  temos entendido como andar em Cristo e ser nova criatura?

Senão, procuramos entender a nossa própria vaidade como sendo a verdade absoluta e esta nos leva a  aborrecer Deus, e  que pode nos custar andarmos em desacordo com os mandamentos de Deus e os princípios de sua Palavra.

Tantos ,  tem procurado trazer o mundo e seus  rótulos para dentro das igrejas, dizendo que  a sua comunidade tem tradição com festividades. Mas nota-se que estas festividades são  iguais as do mundo e que isto causa aborrecimento, porque são coisas  feitas em nome do Senhor Jesus  e tudo é para Deus.  Colocamos Deus a frente de nossas tradições e, esquecemo-nos dos seus mandamentos que são  verdadeiros e fiéis.

Poderão estar enquadrados  na Palavra, aonde a própria Palavra orienta que o seu discernimento como tradição, poderá ser a sua recompensa, porque esta dentro de sua vaidade e a sua vaidade  é coisa do seu  EU.

As sutilezas  das armadilhas de satanás , tem derrubado muitos nos  caminhos do mundo dentro da própria igreja, nas permissividades de movimentos religiosos, aonde o que se pratica, tem  se igualado às coisas aqui do mundo, fora dos padrões  bíblicos.

Devemos seguir a Cristo, se  Cristo  for a nossa nova  vocação para com as coisas  nas quais farão parte de nossa nova  vida.  Praticarmos  os padrões do mundo dentro de nossa comunidades de fé,  é o mesmo de estar de mãos dadas com o que no mundo há.

Buscarmos alegrar a Deus, aborrecendo as coisas  do  homem e suas filosofias é o que a Palavra de Deus nos  fala como instrução. Desta forma, ou  andamos  como se no mundo estivéssemos ou  entendamos que não mais nos convêm  trazermos o mundo para  perto da porta de nossas Igrejas.

Falamos em joio e queremos entender o que seja o joio, quando  bradamos que Deus separará o joio do trigo, entendamos que a semente do joio cresce juntamente com a semente do trigo, mas não presta para produzir  nada que o trigo produz, o trigo sustenta a  vida, mantém a alma, produz alimento, o joio, nada serve, mesmo parecendo  trigo, senão para  produzir novamente semente de joio e infestar o campo  do  semeador, aonde aquele que  colhe, constata que   a sua plantação esteja infestada, produzindo  trigo de péssima qualidade, se deixar  a semente do joio  dentro do campo do trigo, fatalmente  o campo do trigo não servirá para mais nada, porque o joio irá  contaminar por completo aquilo que poderia produzir em abundância. Entendamos que a semente do trigo é igual  a semente da aveia e a aveia não tem preço e não serve para fazer pão, Senão para novamente vir a ser aveia e alimentar  animais, quando colhida  com propósito de ser capim para dar de comer aos animais. O ser Cristão, procura comer pão,  na casa do pão,  na sua Jerusalém espiritual, que é sua Igreja. Desta  forma, não procuremos  trazer o mundo, nem o que no mundo há, para  dentro ou para perto da porta da nossa igreja, com a intenção de estarmos agradando aquele que um dia  sendo joio do mundo,  agora procura comer do pão da vida que é Cristo Jesus o nosso Salvador. O qual nos ensina que  o que nos conta,  é  a nossa recompensa ao abrirmos mão das coisas do caminho largo. Aonde o que possa ser permitido se assemelhe com as coisas que estão  no caminho contrário de quem  precise andar pelo caminho agora estreito.

As permissividades tem afastado  muitos dos caminhos de Deus, pois o permitido se assemelhando aos prazeres  aqui de fora, abre os olhos daqueles de pouco conhecimento das escrituras , aonde o que possa estar brilhando seja  melhor   do que o que estamos pregando como verdade. É como o velho ditado, o que  você possa estar praticando, falam mais alto que toda a tua pregação.

As permissividades fazem os mandamentos de Deus, serem estórias de contos  e poesias, mas sabemos, que a Palavra de Deus é Fiel. Não há caminhos, senão há O caminho que conduz  à salvação de nossa alma. Não há sutilizas de comportamento, e sim, deva haver  um padrão, aonde os outros que ainda não estão no caminho da salvação possam ver a diferença daqueles que  servem a Deus e daqueles que desconhecem  dos princípios  da palavra de Deus.

Em  Salmos 119:37  Desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.

Reconheçamos  que a vaidade do ser humano, mesmo os que já estão procurando andar nos caminhos de Deus,  tem feito que seja tropeço para muitos que procuram se edificar na Sã Doutrina que  há nos mandamentos da Palavra.

Esta mesma Palavra que pregamos nos orienta que tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convêm. Se não nos convêm,  devemos deixar de lado, comportamentos  e rótulos praticados pelos que estão fora dos padrões daqueles que devam ter a preocupação de não desagradar a Deus e zelar pela sua salvação. Em 1 João 2:15  Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele;

Dizemos e temos procurado demonstrar que  as coisas velhas para traz ficam e eis que tudo se faz  novo, mas  volta e meia temos procurado trazer o que no mundo há, para dentro de nossas casas espirituais, e na nossa  vaidade e dentro das nossas tradições, em que  possa ser permitido,  executamos  e vivemos dos mesmos prazeres que o mundo nos oferece, e  daí a falarmos que todos os rítimos e ritos  são de Deus e para Deus, esquecendo-nos que  satanás  procura iludir a todos, inclusive os já eleitos de Deus,  mas nos cabe, estar  vigiando e testificando ao mundo que  somos influenciadores, e não  enfluenciados,   porque  marchamos numa batida de tambor diferente  do que os tambores que  zunem pela  batida das coisas  que o mundo oferece.

A Palavra nos fala em  Mateus 5:14  Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte;

Este povo que clama pelo nome de Deus como Senhor, não foi e não deve ser edificado  sobre  as coisas da carne, mas sim sobre coisas do Espírito que age e vivifica a mente e corpo para que possam achar-se irrepreensíveis no dia do Senhor.

Esta deva ser a perseverança dos justos, dos salvos e dos transformados, daqueles que o mundo não entendem, daqueles que abrem mão das coisas do mundo, para que os que  estão em nosso redor não consigam entender porque  somos assim.

Que os nossos semelhantes vejam em nós a diferença dos que praticam  e exercem influência e não  são influenciados, mesmo  que os do nosso meio, nos digam como sendo normal e de tradição. O Cristão deve andar pela tradição dos mandamentos  divinos que são imutáveis do  decorrer dos tempos. Está em Salmos 119:16  As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre.

E ainda em Isaías 41:26  Quem anunciou isto desde o princípio, a fim que o possamos saber, antecipadamente, para que digamos: É isso mesmo? Mas não há quem anuncie, nem tampouco quem manifeste, nem ainda quem ouça as vossas palavras.

Entendemos que não devemos  extrair versículos da Palavra, daqui e de acolá para da sustentação às nossas argumentações, senão sermos dirigimos pelo Espírito que a todos quer  dar do seu sustento e edificar a boa obra começada pelo Pai da qual  Jesus Cristo é o executor. Pois cremos que tudo deva ser para Ele e sua glória.

 Valdir Carvalho – Cascavel-Pr, 28.03.2006