Toxicômano

Por Francisco Antônio Saraiva de Farias | 28/06/2012 | Poesias

 

Toxicômano

Na escuridão vem ele

Devagar como quem nada quer

No bolso traz a maconha

Na consciência a vergonha

Do maconheiro que é

Vida, fumo e fumaça

Dinheiro, mulher e cachaça

Atrai a ervinha amoral

Não discrimina a raça

Palácio, favela ou praça

Tudo ela torna igual

Sabe que o efeito da droga

Cega, decepa e viola

A moral de qualquer cidadão

Mancha, corrompe, avacalha

Maltrata, machuca e amortalha

O pai, a mãe e os irmãos

O grito no meio da noite

Na força do braço do açoite

Do homem que policia

É do maconheiro o salvem

Sem a violência e maldade

Que fazem até então