Todo ser humano chama a atenção : A indisciplina na sala de aula

Por Fernando Helder Cassimiro da Silva | 10/10/2012 | Educação

Hoje, nos tempos atuais, a indisciplina nas salas de aula vem aumentando, assustando  os professores em sala de aula.  A criança ou adolescente  usa a indisciplina como método de chamar a atenção.

Grande pensador Paulo Freire diz " VOCAÇÃO ONTOLÓGICA: De ser alguém", todo ser humano tem o grande sonho de SER ALGUÉM, fazemos de tudo para SER ALGUÉM. Nesse ponto de vista, de ser notado perante as outras pessoas, que entra o problema da indisciplina nas salas de aula. O aluno sempre quer ser notado, pelo lado positivo ou negativo.

Lado positivo, é o aluno que sempre tira dez, sabe ler bem, se enturma fácil, fala correto, modos educados, sempre se destacando.

Lado negativo, é o aluno que fala alto, apronta com o professor, causa danos ao patrimônio publico, participa de gangues, usa bebidas alcoólicas, usa droga, vocabulário não correto, acha legal tirar nota abaixo da média, de bater, falar mal do outro, desrespeitar o superior, sempre se destacando (também).

O ser humano, sempre quer se destacar perante os outros. O aluno que usa o lado negativo para se destacar, vê essa a única solução, não tem perspectivas além dessas. Quando o professor se irrita com esse aluno que usa o lado negativo, pronto, ele chaga no seu objetivo, chamou a atenção e foi percebido. É muito difícil conter as emoções em certas situações, somos seres humanos, lei de Newton “toda ação, tem uma reação”. Mas nós professores temos que ser profissionais em muitos momentos, dentro de uma sala de aula, não só mediar o conhecimento, mas, sobressair em certas situações.

Nunca chame a atenção de um aluno individual perante os outros, sempre em individual longe dos demais. Dê as seus alunos expectativas de um mundo melhor, mundo mais justo, modos de convivência em grupo, pois esse é fundamental da escola, ensinar a viver em sociedade. Procurar saber qual o motivo da indisciplina do aluno, dos problemas enfrentando por ele, dentro e fora da escola, com simples conversas individuais. O aluno irá ter respeito por quem ele  admira. Faça os momentos, serem vividos por eles. Sempre em situações difíceis, tumultos realizados por alunos nos momentos das aula, conte 1, 2, 3 e ate 1 000 se for preciso, mas nunca exploda na frente deles, não vão admirar um desequilibrado. Os alunos gostam de coisas constantes, sempre coloque limites a eles, talvez ele não tenha isso em casa. Sempre aliem as fileiras das carteiras, isso mostra um grande comportamento, o de organização. Seja sempre honesto com seu aluno, ele irá seguir seus passos. O professor pode ser a maior e única figura de referência para esse aluno. Nós professores sabemos, quais são os alunos que não gosta de nós pelo olhar, o aluno também tem essa percepção, (igualzinha). Mude o olhar para o seu aluno, confie e busque a qualidade dele, sempre temos uma qualidade.

Para casos extremos, de alunos violentos, alunos com problemas (psicoses, distúrbios, etc... ) , o nosso dever é encaminhar ao um especialista, pois somos professores, não damos conta de tudo SOZINHOS.

Como eu diria:

"é a minha profissão ...sorrir sempre...e tentar mudar esse mundo capitalista...que vivemos...olhar em cada rosto...e procurar uma solução para tudo" – Cassimiro

PALAVRAS-CHAVE: Afetividade, Educação, Autonomia.

BIBLIOGRAFIA
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes Necessários à Prática Educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1999.