Thomas Kuhn e a Construção do Seu Modelo de Paradigma.

Por Edjar Dias de Vasconcelos | 21/07/2013 | Arte

Thomas Kuhn e a Construção do Seu Modelo de Paradigma.

Thomas Kuhn foi um grande elaborador da Filosofia aplicada as Ciências da natureza, valorizando naturalmente o contexto das descobertas científicas.  

Ele procurava valorizar diversos aspectos entre quais: o psicológico, sociológico e histórico, como fundamentais para o entendimento da Ciência, mas, sobretudo, para a evolução da mesma.

O entendimento de Kuhn, a Ciência é vista como formulação, cujo grande objetivo é o desenvolvimento da sua atividade, que consiste basicamente em resolver problemas propostos por meio das hipóteses.

 Dentro naturalmente de certas metodologias, o que determinam os paradigmas, sendo os mesmos responsáveis pelos entendimentos de qualquer fato em análise, não se entende nenhum objeto destituído dos paradigmas que explicam qualquer objeto em estudo.   

  Apesar de sua evidente proposição, limitam as questões a serem solucionados, em campos específicos em determinados problemas, levando em consideração a lógica de racionalidade, antes aceita pela comunidade de domínio do saber paradigmático.  

 Sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para a qual são treinados os cientistas, na análise do que é o fato observado, o paradigma só poderá ser substituído, quando não conseguir mais corresponder com a realidade do entendimento da resposta em hipótese.

O paradigma entendido por Kuhn, o que determina como ação da normalidade, estabelecido por atividades que não são necessariamente organizados, o que procura não apenas entender os fenômenos, mas explicá-los.

Os fenômenos em estudos, em princípio, ainda em um estágio, que poderá ser entendido a respeito do comportamento racional mitológico ou até mesmo ser denominado de irracionalidade não aplicável aos paradigmas.

 Os quais não representam mais as formalidades reais. É necessário, portanto, a superação do momento em que a Ciência é entendida como pré-lógica, estágio em que se compreende como pré-Ciência.

Por outro lado, no desenvolvimento normal das Ciências, em novos contextos culturais, quando o tempo histórico corresponder a outras realidades, os fatos em análises podem provocar rupturas epistemológicas.

O que significa a substituição de paradigmas, em nova realidade cultural, o que não significa voltar ao estágio anterior, o que se denomina de pré-racionalidade.   

Dentro de certas racionalidades tidas como normais, pode de certo modo, ocorrer anomalias, ou seja, modelos paradigmáticos não mais aceitos para outras realidades culturais.

 Sobretudo, em Ciências não apenas da natureza, ao que se refere mais especificamente ao campo do espírito.

Com efeito, dentro do modelo em uso, quando também ocorrem essas anomalias, o que se deve colocar em dúvida a validade ou não de tal paradigma.

 Quando o modelo não é mais suficiente para explicar as anomalias, a teoria não mais corresponde na solução do problema, o que propõe a necessidade da sua substituição.

O que ocorre nas Ciências denomina de ação revolucionária, o que significa nada mais que a substituição do paradigma, isto na formulação de uma nova visão de mundo e consequentemente da corrente epistemológica.

Em outra perspectiva paradigmas, criam se diferentes expectativas que os cientistas devem colaborar no entendimento dos novos modelos nos seus contextos de justificação.

Nessa situação a necessidade de ajustar as teorias aos fatos, uma vez existindo a correspondência empírica, qualquer suposto erro, deve se muito mais a fatores subjetivos os quais não podem ser valorizados.

O que deve ser evitado em primeiro lugar, do ponto de vista profissional a incapacidade técnica dos instrumentos usados, uma vez a rejeição permanente, significa de fato a não correspondência do paradigma, sendo desse modo, deve ser rejeitado. 

O que significa para os cientistas, para manter o paradigma, torna se inevitável dado à evidência do caráter descontínuo do conhecimento científico.

 Então a obrigatoriedade da ruptura, não mais pelo acúmulo do saber, como imaginava as ciências tradicionais, mas por  rupturas epistemológicas.

      

Edjar Dias de Vasconcelos.