TEREZA
Por Mário Paternostro | 25/05/2010 | PoesiasTEREZA
VÊS! JÁ NÃO PASSEIA O AMOR NOTURNO
E DE REPENTE TUDO SE MODIFICOU
O QUE ERA ALEGRE FICOU TACITURNO
E NADA, NADA DE NÓS RESTOU
ATÉ O BEIJO PRELÚDIO DO AMOR
ESTE FOI O PRIMEIRO A PADECER
OS CORPOS TRÊMULOS CHEIOS DE CALOR
O TEMPO FEZ ARREFECER
O LEITO ESTE TESTEMUNHO DO PRAZER
QUE TANTO VIBROU DE ORGASMO
VÊ APENAS A SOLIDÃO ADORMECER
AH! E NÓS, ESCRAVOS DO AMOR.
OLHAMOS O PASSADO E PASMOS
VEMOS QUE DO TUDO, NADA RESTOU.