TERAPIA DE REPROCESSAMENTO GENERATIVO – TRG: uma nova perspectiva e alternativa eficiente no tratamento e cuidados gerados pelos impactos e distúrbios emocionais
Por Sydney Pinto dos Santos | 11/10/2023 | SaúdeTERAPIA DE REPROCESSAMENTO GENERATIVO – TRG: uma nova perspectiva e alternativa eficiente no tratamento e cuidados gerados pelos impactos e distúrbios emocionais
Texto elaborado e postado em agosto de 2023 em Santa Maria do Uruará – Prainha Pará.
[1]Por: Sydney Pinto dos Santos
Todos nós passamos por barreiras, impactos, ou distúrbios emocionais, os quais podem nos causar danos e consequências, às vezes, irreversíveis em nossas vidas, e que, não escolhem idade, ou quaisquer outras condições para se manifestarem e assim possibilitar o desenvolvimento de sequelas ou até mesmo atrasos em relação aos projetos e objetivos pré-estabelecidos.
Sabemos que o mundo, é constituído de barreiras diversas, sejam elas financeiras, sociais, educacionais, laborais, interacionais, e inclusive emocionais. Pois, quantas vezes, nós mesmos ou até uma pessoa próxima a nós “se recolhe” em seu mundo paralelo e “obscuro” porque não encontra maneiras eficazes de sentir livre e com condições viáveis de se relacionar com outros seus pares, como se houvesse barreiras ou obstáculos sensíveis e invisíveis ao seu redor. Porém, eles existem, e podem terem sido criados há muito tempo, com as relações entre indivíduos de sua convivência diária.
Pode-se dizer que, é natural, que muitas pessoas se encontram em desenvolvimento físico em uma idade X, mas que sua idade emocional está bastante atrasada, está em N, visto que por alguma razão, no seu trajeto de desenvolvimento pessoal ou com indivíduo, aconteceu algo que lhe proporcionou esta falta de desenvolvimento. O que pode perdurar por muitos anos, dependendo de se identificar o problema relacionado ao atraso, e assim entro a solução para tal; e isto, muitas vezes se dar pela terapia, pela busca do conhecimento de si mesmo por algum método que envolva a psicanálise ou psicoterapia, ou mesmo a psicologia, como meio eficaz de “extrair” este indivíduo desta vivência atrasada.
Muitas são os tipos de terapias que se buscam em ênfase a mudar as condições dos indivíduos que é atingindo pelos impactos emocionais ou mesmos pelas manifestações emocionais indesejadas, as quais provocam no corpo físico e mental transtornos e distúrbios que afetam sua vida, seja de relações pessoais, sejam no trabalho, na vida material, familiar ou em outros espaços, os quais deveriam ser, em tese, algo normal e natural.
E, entre estas terapias, está hoje a TRG – Terapia de Reprocessamento Generativo, a qual procuram entendem as raízes dos impactos emocionais causados à vida do indivíduo, e desta forma, encontrar, por meio do próprio agente, uma “fuga” capaz de torná-lo mais eficaz, mais eficiente, e muito mais forte, no que tange as suas relações que entes poderiam ser consideradas impossíveis do ponto de vista de evolução, vivência e convivência.
A TRG – Terapia de Reprocessamento Generativo, tem como base na sua maneira de agir repetidamente nas sessões, através de uma busca incessante nas causas que provocaram os impactos, redirecionando-os e conduzindo-os a “novos caminhos” e novas perspectivas àqueles resultados anteriormente ocasionados, e que acabaram por “lesar” em diferentes graus o desenvolvimento emocional do indivíduo.
Logo, se entende por Terapia, o processo em que o profissional se “relaciona” com o cliente – paciente em atende-lo de forma discreta, dando-lhe segurança e claro, com ênfase a ética profissional; portanto, não podendo jamais quebrar este elo entre os interessados, no caso o terapeuta com profissional a ajudar, e o cliente-paciente, o indivíduo a ser ajudado ou assistido.
Desta forma, o termo Reprocessamento, é o modo de busca que o terapeuta faz, para encontrar os gatilhos que porventura disparam no inconsciente do paciente e causam distúrbios, os quais acabam atrapalhando as suas diversas maneiras de relações, sejam elas quais foram. Assim, reprocessar, é processar novamente, para que se vá nas raízes dos problemas e as consiga configura-las em um modo mais ameno e impactante, daquilo que seu inconsciente, sendo atemporal, pode disparar e desenvolver.
Quanto ao termo Generativo, significa dizer que, assim que se fizer o reprocessamento que se dar através de 5 processos: cronológico, somático, temático, futuro e de potencialização, o indivíduo poderá gerar e gerenciar esta nova forma de ver as causas, inclusive, impedindo que as consequências em sua vida, não importando o campo que seja afetado, esteja mais tranquilo, consciente e agindo em favor dos resultado ora produzidos negativamente, ou seja, irá produzir novas formas de condução das possíveis consequências que acabavam por danificar a sua interação, socialização e convivência de forma mais aprazível.
Cabe ressaltar, que é foi um método, a TRG, desenvolvida e aplicada, e agora expandida pelo Mestre Dr. Prof. Jair Soares; onde, como ele mesmo diz, procurou desenvolver algo que tivesse além do seu tempo, e que tivesse uma finalidade: acabar com o sofrimento emocional de uma maneira que o próprio paciente fosse o condutor, junto com o terapeuta de sua cura emocional. Um método, que se tornasse eficaz, a ponto de que o tempo das sessões pudessem ser muito menores daquelas tradicionais, inclusive utilizadas por psicólogos e afins.
Este método, que tem o reprocessamento cronológico como a primeira etapa do reprocessamento no indivíduo paciente, pode ser dividido em etapas da vida, como por exemplo, de 0 a 5 anos, de 5 a 10 anos, de 10 a 15 anos, e assim, sucessivamente, até que se complete a cronologia ou tempo da idade do indivíduo. Ou ainda que cada intervalo deste, existindo vários traumas ou impactos emocionais em um mesmo intervalo, exemplo, entre os 10 a 15 anos, o terapeuta poderá subdividi-los naquilo que se definiu como microfases, ou seja, trabalha-se dentro de um mesmo espaço cronológicos vários “assuntos” que estão a serem estruturados e conduzidos no paciente para que assim consiga se permite resultados expressivos.
Ressaltando ainda que, quando se faz o reprocessamento cronológico, se pergunta ao paciente ao final da produção do filme em relação àquele intervalo, que impacto emocional propôs numa escala de 0 a 10, sendo 0 nenhum impacto, e 10 com grande impacto. E que dependo da referida nota, se refaz o filme com sentido de zerar os possíveis impactos ocorridos no reprocessamento.
Destaca-se que neste primeiro tipo de reprocessamento, o cronológico, todos os filmes produzidos e reproduzidos pelo cliente-paciente, o mesmo é acompanhado pelo procedimento que se conhece como protocolo de segurança, que nada mais é do que se executar a respiração abdominal, na animação do “cheira o bolo e sopra a velhinha”, sendo a expiração executada de forma lenta, segura e tranquila, causando um relaxamento na musculatura e no organismo do cliente-paciente no momento da sessão de terapia; podendo ser executando, este protocolo de segurança, antes e depois de fazer o filme durante os diversos tipos de reprocessamento, seja ela cronológico, seja ela somático, seja ele temático, seja ele futuro, ou ainda de potencialização.
Observando que, a TRG, não é hipnose, não é mediunidade, não é regressão de vida, não é paranormalidade, muito menos é sensitividade; ele é um método em que se utiliza de protocolos no atendimento usando o ciclo do inconsciente de cada indivíduo, visto que cada um de nós, cada ser humano age e reage de forma única e diferentemente um do outro. E com isto, reconduzindo a refletir, aprimorar e conduzir as formas negativas causadas pelos impactos emocionais ocorridas ao longo da vida do indivíduo; melhorando ainda sua perspectiva e visão sobre si mesmo e o controle que se deve ter sobre a atemporalidade do inconsciente em suas ações em nossa mente e em nossa vida.
[1] Professor da rede pública de Prainha desde 1998 e pedagogo concursado efetivo da mesma rede.
Licenciado em Educação Física pela UFPA – Universidade Federal do Pará.
Pós-graduado em Gestão Escolar pela UFOPA – Universidade Federal do Oeste do Pará;
Pós-graduando em Metodologias da Língua Portuguesa e Estrangeira pela UNITER.
Pós-graduando (stricto sensu) Mestrando em Educação pela UNINI/FUNIBER – Porto Rico
Terapeuta TRG: Formado pelo Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas – IBFT/TRG.