TEORIA DA APRENDIZAGEM DE AUSUBEL - RESENHA.
Por Rubens Camelô | 27/12/2010 | ResumosRubens Anderson Alves da Silva*
Resenha apresentada para obtenção de nota parcial na disciplina Psicologia da Aprendizagem.
TEORIA DA APRENDIZAGEM DE AUSUBEL.
O texto trata da Teoria apresentada por Ausubel acerca do processo de aprendizagem significativa e sua importância no processo de ensino-aprendizagem.
De acordo com as teorias desenvolvidas pelo psicólogo norte-americano D. P. Ausubel, o conhecimento prévio armazenado durante a vida de um indivíduo é um grande influenciador na construção do processo de aprendizagem deste, mesmo indivíduo, o que Ausubel chama de Estrutura Cognitiva.
A aprendizagem cognitiva funciona como um elo entre as informações já conhecidas pelo indivíduo e àquelas que lhes são novas, resultando em uma interação evolutiva entre dados velhos e novos. Essa interação gera um processo associativo de informações interrelacionadas designada de Aprendizagem Significativa.
Para Ausubel, a aprendizagem significativa facilita o aprendizado, pois permite que o aluno aprenda por meio do sentido que o conhecimento irá fazer a ele, aproximando-o da construção deste sentido. Ao contrário do aprendizado mecânico ou repetitivo, pois neste, o aluno torna-se um mero "reprodutor" de um conhecimento previamente estabelecido, por meio de associações despóticas e descontextualizado que, por muitas vezes, não lhe atribui significado algum.
Para que ocorra uma aprendizagem significativa, Ausubel propõe uma série de métodos calcados em teorias de psicopedagógicas que podem facilitar a organização do processo de ensino-aprendizagem de acordo com a proposta da Aprendizagem Significativa, tais como a categorização de Aprendizagem Significativa Subordinada, Superordenada e Combinatória se ajusta a categorização em Representacional, Conceitual e Proprosicional.
Assim, podemos concluir que as propostas de Ausebel não apenas valoriza uma determinada "estrutura" como método de ensino, mas principalmente, valoriza o aluno como indivíduo como elemento constitutivo do processo de construção da aprendizagem, não apenas um ser retransmissor, subordinando ao método de ensino que o ignora a sua capacidade de assimilar a informação.