Templo da Paz e Dia das Nações Unidas (I)

Por Álida Santos | 30/10/2009 | Sociedade

Templo da Paz e Dia das Nações Unidas (I)

Paiva Netto

Durante os festejos dos 20 anos do Templo da Boa Vontade, ocorridos no sábado, 24/10, em Brasília/DF, prestamos tributo à Organização das Nações Unidas (ONU), que, naquela data, completava 64 anos de existência. Aliás, o sentimento que motivou a decisão da comunidade internacional de criá-la, em 1945, é o mesmo do TBV: o desejo de Paz.

BREVE HISTÓRICO

Após as atrocidades da Segunda Grande Guerra, que dizimou e mutilou, física e psiquicamente, milhões de pessoas, lideranças mundiais procuravam mecanismos que pudessem assegurar a Paz entre os povos. De 25 de abril a 26 de junho de 1945, na cidade de São Francisco/EUA, foi elaborada – pelos representantes de 50 países na conferência sobre Organização Internacional – a Carta das Nações Unidas. Por sinal, o termo Nações Unidas fora idealizado pelo presidente norte-americano Franklin Roosevelt. A base do documento nasceu de propostas de delegações da China, dos Estados Unidos, do Reino Unido, da antiga União Soviética, da França. Em 24 de outubro de 1945 passa a existir oficialmente a ONU. Imaginemos quantos e que tipos de discussões reservadas para chegarem a um consenso, inclusive nos campos devocionais e laicos ─ que o diga dona Eleanor Roosevelt (1884-1962) ─, ocorreram nos bastidores, das quais, por mais bem informados que estejamos hoje, não temos plena consciência. Se o acordo se formalizou, àquela época, depois do desestimulante fracasso da Liga das Nações, que tanto fez penar Woodrow Wilson (1856-1924), após a Primeira Guerra, por que as novas providências, auguradas por tantas nações, que agora se projetam internacionalmente, cenário em que o Brasil se destaca, não serão concretizadas? A Humanidade, sem apelação, segue adiante; às vezes, todavia, momentaneamente, move-se para trás. Parada é que não fica.

(Continua)

DIA DOS VIVOS

Em 2 de novembro, teremos mais uma oportunidade de reverenciar aqueles que nos antecederam na volta à Pátria Espiritual, que não é uma abstração. Ela existe. Apenas não pode ser percebida, ainda, pelos parcos sentidos humanos. É natural sentirmos saudade daqueles que conosco conviviam. Porém, como tudo vibra, afastemos de nós sentimentos de angústia e dor que em nada colaboram no fortalecimento desses irmãos, pois eles se encontram mais vivos do que nunca, somente em outra frequência vibratória.

Ao vencer a morte, Jesus deu-nos a comprovação do prosseguimento da Vida após o fim do corpo físico. É Dele esta afirmativa: "Deus é Deus de vivos, não de mortos. Por não crerdes nisso, errais muito" (Boa Nova consoante os relatos de Mateus, 22:32; Marcos, 12:27 e Lucas, 20:38).

José de Paiva Netto ― Jornalista, radialista e escritor.

paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com