Temperatura Ambiente e Aquecimento Corporal

Temperatura Ambiente e Aquecimento Corporal: As Influencias Dessas Variáveis Nos Resultados Dos Testes De Impulsão 

   Essa é uma síntese de uma pesquisa realizada com o objetivo de verificar qual influência da temperatura ambiente e o aquecimento corporal nos resultados nos testes de impulsão. O trabalho em questão é classificado como experimental descritivo, isso porque no decorrer da pesquisa foram executados alguns testes e ao final houve a descrição dos resultados, é classificado também como uma pesquisa aplicada, pois tem em seus objetivos interesses em obter resultados na prática, com validade para as condições e sujeitos específicos.

   Entende-se pelo termo aquecimento todas as medidas e atividades desenvolvidas como preparação para o esporte ou outros tipos de atividades físicas, seja para o lazer, treinamento ou para competições. ‘‘O aquecimento visa à obtenção de um estado ideal psíquico e físico, à preparação sinestésica e coordenativa e à prevenção de lesões“. (WEINECK, apud, GUISELINE, 2007, p. 157).

   A sugestão de Manno, apud, Abdallah, (2004, p168), é aceitável 5 minutos de aquecimento, para praticantes de finais de semana que fazem 3 mil metros em ritmo de 6 minutos por quilômetros, para esportistas de alto nível realizar a prova de meio fundo são necessários de 15 a 20 minutos de aquecimento numa intensidade maior, uma vez que o tempo de aquecimento depende do quanto se tem de encurtamento e dos exercícios subseqüentes. A seguir vamos expor os alguns resultados obtido através da analise de dados da pesquisa em questão.

   Tendo em vista os resultados obtidos no teste de impulsão horizontal em temperatura de 19ºC, podemos ressaltar que a média de impulsão estabelecida pelos sujeitos sem aquecimento foi de 1.72m (42,81%) enquanto que com aquecimento a média subiu para 1.84m (46,06%), aumentando seu rendimento em 12.5 centímetros, o que equivale a 4,81% em relação ao referencial da medida escalonada de 4 metros. Através destes resultados podemos afirmar que, em temperatura de 19ºC os sujeitos da pesquisa tiveram um melhor rendimento após o aquecimento.

   Os resultados obtidos no teste de impulsão horizontal em temperatura de 39ºC nos demonstram que em média houve uma melhora no desempenho dos sujeitos após a fase de aquecimento que haviam saltado 1.84m antes da fase de aquecimento e após, alcançaram em média 1.97m que equivale a 12.2 centímetros de aumento do primeiro para o segundo. constatamos que o rendimento em média dos sujeitos nos mostra que em temperatura de 39ºC houve uma melhora  no rendimento em ambos os resultados dos testes de impulsão horizontal com e sem aquecimento, verificamos ainda que com aquecimento houve um acréscimo médio de 3,2% em relação ao teste aplicado sem aquecimento. 

   Após a execução dos testes verticais em temperatura de 19ºC, pode-se perceber que em média os sujeitos tiveram um melhor rendimento em seus resultados após a fase de aquecimento, comparando os resultados obtidos antes e após o aquecimento, houve uma melhora percentual de 0,75%.

   Contudo podemos afirmar que o rendimento em média dos sujeitos nos mostra que em temperatura de 39ºC houve uma melhora em ambos os resultados dos testes de impulsão vertical com e sem aquecimento sendo superior ao de 19°C, porém, cabe salientar, que com aquecimento na temperatura de 19ºC e na temperatura de 39ºC houve o aumento de 0,3% com relação a os testes executados sem aquecimento.

   Concluiu-se através dos dados apresentados anteriormente que tanto a temperatura ambiente quanto o aquecimento corporal influenciam na execução dos testes de impulsão vertical e horizontal.