TEMORES DA ETERNIDADE
Por Arnaldo S Caputo | 11/06/2010 | PoesiasTemores da Eternidade
Que temem desse jeito.
Que pensam desse coitado.
Que choram por esse finado.
Escondem esse horror.
Mais nada podem fazer,
no consolo desse infeliz.
Temem os condenados.
Blasfemiam os enfames.
Bradão os escomungados.
Tremem pelo seu destino.
Tremem por covardia.
Tremem as almas.
Tremem os males.