TCC

Por ana cristina da cruz santos | 25/11/2013 | Crescimento

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

 

SERVIÇO SOCIAL

 

Ana Cristina da Cruz Santos

  Cleidinéia Salustriano da Silva

  Janete G. Kochinski de França

                                            Josiane de Morais Menezes

 

 

 

 

REPRESENTAÇÃO SOCIAL E QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS DO PROJETO CONVIVER DE GLÓRIA DE DOURADOS/MS

 

 

 

 

Glória de Dourados. MS

2013

 

 

UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

 

 

SERVIÇO SOCIAL

 

 

 

Ana Cristina da Cruz Santos

  Cleidinéia Salustriano da Silva

  Janete G. Kochinski de França

                                            Josiane de Morais Menezes

 

 

REPRESENTAÇÃO SOCIAL E QUALIDADE DE VIDA DOS IDOSOS DO PROJETO CONVIVER DE GLÓRIA DE DOURADOS/MS

 

Artigo apresentado ao Curso de Serviço Social, 8° Semestre da Universidade Anhanguera Uniderp, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Serviço Social. Orientadora: Profª. AS Esp. Renata Rigatto.

Glória de Dourados/MS

2013

 

                               SUMÁRIO

 

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................... 06

2 REVISÃO DE LITERATURA............................................................................... 07

3 OBJETIVOS.............................................................................................................. 13

3.1 Objetivos Geral   ...........................................................................................13

3.2 Objetivos Específicos................................................................................... 13

4 METODOLOGIA..................................................................................................... 13

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES........................................................................... 15

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 22

ANEXO 1: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)......................... 24

ANEXO 2: Roteiro de Entrevista................................................................................ 25

 

 

 

 

 

RESUMO

 

Este trabalho traz uma investigação teórica referente às políticas públicas e aos direitos dos idosos observados no contexto brasileiro. Considera em particular as implicações das representações sociais e qualidade de vida da pessoa idosa, tendo como foco principal garantias dos direitos dos idosos na hora de viajar, para aqueles que possuem a carteirinha de Passe Livre Intermunicipal do Idoso, investiga os percursos trilhados pelos idosos quanto a sua organização sócio-política com vista à conquista dos seus direitos e garantias sociais. Aborda também algumas especificidades no que tange ao marco legal de proteção ao idoso representado pela Constituição de 1988, a Política Nacional e o Estatuto do Idoso, e Passe Livre Intermunicipal do Idoso. O estudo procurou identificar as representações sociais sobre qualidade de vida, construídas por idosos. O mesmo tem como principal objetivo propiciar aos acadêmicos do curso de Serviço Social, experiências concretas de vivencia em seu futuro campo de trabalho e de atuação, tendo como intuito proporcionar conhecimentos que auxiliam na identificação dos serviços, programas e projetos de assistência social básica, preparando-os para atual e desenvolver atribuições localizadas no âmbito da avaliação, elaboração e execução de políticas públicas, ou seja, trabalhar no estudo da realidade social, onde se insere a questão social, instrumento de trabalho do Assistente Social. A Pesquisa Qualitativa mostrou o interesse pela problemática trabalhada surgiu a partir das demandas apresentadas, durante os atendimentos da equipe interdisciplinar na instituição e os objetivos do projeto é assegurar a perspectiva de aumentar o respeito e a valorização da pessoa idosa, juntamente com os representantes das empresas de ônibus e demais pessoas da sociedade, privilegiando uma proposta interdisciplinar de direito, destacando e analisando as condições de vida de cada participante, para contribuir no reconhecimento de que o participante do Grupo de Convivência está reinserido na sociedade e que esse exercício da prática social relacionada ao bem estar individual e coletivo poderá favorecer um envelhecimento sucedido, onde o idoso adentra num cenário político, garantindo-lhes mais autonomia e realização pessoal que contribuem na construção de uma nova mentalidade e na melhor percepção de suas condições de vida.

Palavras-chave: Envelhecimento; Idoso; Qualidade de Vida; Representação Social.

ABSTRACT

 

 

This paper presents a theoretical inquiry regarding public policies and the rights of the elderly observed in the Brazilian context. Considers in particular the implications of social representations and quality of life of the elderly, focusing primarily on guarantees of the rights of the elderly when traveling , for those who have the membership card of Free Pass Intermunicipal Elderly investigates the paths trodden by the elderly as its socio-political organization for the achievement of their rights and social guarantees . It also discusses some specifics regarding the legal framework of protection to the elderly represented by the 1988 Constitution, the National Policy and the Elderly, and Free Pass Intermunicipal the Elderly. The study sought to identify the social representations about quality of life, built by seniors. The same main objective is to provide students of social work , concrete experiences of experiences in your future field of work and activities , with the intention to provide knowledge to assist in the identification of the services , programs and projects for basic social assistance , preparing them to current and developing assignments located within the assessment , design and implementation of public policies , ie , work in the study of social reality , which includes the social , working instrument of the social worker . The Qualitative Research has shown interest in the problem arose crafted from the demands presented during the sessions of the interdisciplinary team in the institution and the objectives of the project is to ensure the prospect of increasing respect and appreciation of the elderly, along with representatives of companies buses and other people in society , promoting a proposed interdisciplinary law , highlighting and analyzing the living conditions of each participant to contribute to the recognition that the participant group living is reinserted in society and that this exercise of social practice related to individual and collective well-being may favor successful aging , which enters the aged in the political scene , granting them more autonomy and personal fulfillment that contribute to the construction of a new mentality and better perception of their living conditions.

Keywords: Aging, Elderly, Quality of Life, Social Representation.

INTRODUÇÃO

 

 

É evidente o aumento acelerado do número de idosos no Brasil, ainda se conhece muito pouco sobre a pessoa idosa, e até o momento, dando foco ao envelhecimento e à velhice como um processo negativo e homogeneizador. Percebendo-se a necessidade de desnaturalizar o fenômeno da velhice e considerá-la uma categoria social e culturalmente construída, este estudo buscou conhecer como os idosos representam a velhice, através de sua percepção do processo de envelhecimento. Utilizou-se uma abordagem metodológica qualitativa, evidenciando-se as imagens e representações dos idosos a respeito do envelhecimento.

O objetivo é que desta forma o usuário possa, dentro de seu território, ser atendido e desfrute do benefício, com a maior brevidade possível. Conforme o que preconiza a Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS) os serviços de execução direta são de competência do órgão municipal.

O Passe Livre Intermunicipal é um benefício que assegura o direito de pessoas idosas com 60 anos ou mais e pessoas com deficiência, que tenham renda familiar de até dois salários mínimos, de viajarem entre as cidades do Estado, em transporte convencional, sem o pagamento de passagem. 

Os idosos compreendem a uma população importante economicamente, mas principalmente correspondem a uma camada da sociedade que oferece benefícios sociais mais relevantes que o econômico. Estes idosos são os que oferecem segurança, organização e respeito familiar, promovem a perpetuação das tradições familiares e respeito às organizações e à própria família, o que resulta em uma sociedade mais humana capaz de gerar melhores cidadãos.

O atual modelo de transporte encontra-se defasado e necessita de adequações constantes para que o crescimento desta população possa refletir também em crescimento na oferta de produtos e serviços públicos de transporte e não somente estes, capazes de lhes oferecer efetivamente esta dignidade.

Uma política de verdade para a população idosa é de extrema necessidade e importância para que não deixemos para o futuro as ações que necessitamos realizar agora, sob pena de deixarmos padecer no abandono nossos valiosos idosos e com eles nosso passado.

2 REVISÃO DE LITERATURA

 

 

O crescimento da população idosa[1] vem acontecendo de forma progressiva no Brasil. Segundo dados do IBGE 2010, os valores da projeção dessa população seguem uma curva de crescimento acelerado. Os diversificados esforços para a melhoria das condições de vida, nas sociedades contemporâneas, têm como consequência o aumento da expectativa de vida, verificando-se o crescimento da população idosa em vários países. (ROSSETTI, 2011)

O envelhecimento da população é um fenômeno mundial que tem ocasionado transformações na vida cotidiana em diferentes aspectos; este fator tem proporções significativas, e várias mudanças já estão sendo sentidas de forma bastante concreta, revelando a necessidade de uma constante revisão das políticas públicas voltadas para este segmento populacional. (ROSSETTI, 2011)

Os problemas do envelhecimento estão diretamente associados às condições e a qualidade de vida dos indivíduos. Avaliar a qualidade de vida do idoso implica a adoção de múltiplos critérios de natureza biológica, psicológica e socioculturais, pois vários elementos são apontados como determinantes ou indicadores de bem-estar na velhice como: longevidade, saúde biológica, saúde mental, satisfação, controle cognitivo, competência social, produtividade, atividade, eficácia cognitiva, status social, renda, continuidade de papéis familiares, e continuidade de relações informais com amigos. (CAMARANO, 2002)

A Constituição Federal 1998 representa um marco importante na trajetória de lutas pelos direitos da pessoa idosa, foi esta que introduziu em suas disposições gerais o conceito de seguridade social, fazendo com que a rede de proteção social alterasse o seu enfoque estritamente assistencialista, passando a ter outra visão de cidadania, trouxe em seu texto, expressamente, direitos e garantias fundamentais, porém quando se trata do idoso, o direito à vida engloba não apenas longevidade, mas ao envelhecimento com dignidade, respeito, proteção e inserção social. Assegurando sua participação na comunidade, defendendo sua dignidade e bem-estar. (CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988)

As regulamentações criadas nas últimas décadas refletem diretamente a visão de mundo e cidadania que consiste o texto da Constituição Federal de 1988,na qual os idosos passaram a ser definidos como sujeitos de direitos diferenciados,portanto merecedores de especial atenção. Esta atenção se efetiva através da construção de uma rede de seguridade social, que tem como apoio um tripé composto por Previdência, Saúde e Assistência Social. Nestas áreas vem sendo criado um arcabouço legal de proteção aos idosos, ou seja, busca-se articular os direitos contributivos e transferências de renda não contributivas vinculadas à assistência social sob a égide dos direitos sociais. Assim, a assistência social integra o sistema de seguridade social como política pública não contributiva. É, portanto, direito do cidadão e dever do Estado a relação entre a família e a sociedade. (CAMARANO, 2002)

Para Moscovici (2003), o objeto, seja ele humano social, material ou uma idéia, será apreendido através da comunicação. Os elementos da realidade, os conceitos, as teorias e as práticas são submetidos a uma reconstrução a partir das informações colhidas e da bagagem histórica (social e pessoal) do sujeito. Assim sendo, as representações sociais tomam o objeto insignificante e tratam de explicar as características do pensamento social, diferenciando-o do pensamento individual.

Essa visão em que a representação social é vista como um processo público de criação, elaboração, difusão e mudança do conhecimento compartilhado no discurso cotidiano dos grupos sociais é que será utilizada no desenvolvimento deste estudo, que vê a “representação social compreendida como a elaboração de um objeto social pela comunidade com o propósito de conduzir-se e comunicar-se” (MOSCOVICI, 2003).

Ainda segundo o pensamento de Moscovici (2003), toda representação surge da necessidade de transformar o que é estranho, o que não é compreendido, em algo familiar; essa seria uma das funções principais da representação “domar o desconhecido”. Em geral, os grupos produzem representações, também como uma forma de filtração da informação que provém do ambiente, com a finalidade de amoldar o comportamento individual. É um tipo de manipulação do processo do pensamento e da estrutura da realidade.

O conceito de qualidade de vida deve ser diferenciado do estado de saúde por meio de três dimensões principais: saúde mental, função física e função social. As Representações Sociais são modos de conhecimentos e processos simbólicos estudados em relação com as culturas. Conhecer o que pensam os idosos sobre qualidade de vida é importante para se entender como os idosos adotam práticas de saúde saudáveis e se comportam frente ao próprio envelhecimento, enquanto fenômeno de natureza psicossocial por revelar uma realidade social que demanda sérias reflexões por parte dos profissionais de saúde, educadores, familiares, governantes e da sociedade em geral. (BRAGA 2005).

O Estatuto do Idoso[2] regulamenta os direitos assegurados a todos os cidadãos a partir dos 60 anos de idade, estabelecendo também deveres e medidas de proteção. É a forma legal de maior potencial da perspectiva de proteção e regulamentação dos direitos da pessoa idosa.

Na atualidade, o Estatuto do Idoso, estabelece prioridade absoluta às normas protetivas ao idoso, elencando novos direitos e estabelecendo vários mecanismos específicos de proteção os quais vão desde precedência no atendimento ao permanente aprimoramento de suas condições de vida, até à inviolabilidade física, psíquica e moral. No âmbito desse Estatuto, os principais direitos do idoso encontram-se no artigo 3º, o qual preceitua:

“É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do poder público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária”.

 

O fenômeno do envelhecimento está cada vez mais presente nos dias de hoje, o que torna relevante estudar mecanismos que ajudem esta população a ter uma vida mais digna e de qualidade, voltando à atenção tanto para as necessidades dos idosos quanto para aquilo que os representa. (BRAGA 2005).

Os direitos dos idosos assegurados na Constituição de 1988 foram regulamentados através da Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS Lei nº 8.742/93.
A LOAS foi instituída com o objetivo garantir as necessidades básicas e os direitos dos cidadãos, visando ao enfrentamento da pobreza e ao atendimento das contingências sociais.
Em razão do desconhecimento e das formalidades desnecessárias, há um grande número de idosos e pessoas com deficiência que desconhecem seus direitos adquiridos. A LOAS possibilita que idosos com 65 anos de idade ou mais; e pessoas com deficiência, que não tiverem nenhuma forma de renda nem sua família, possam requerer o Benefício de Prestação Continuada – BPC, junto ao Instituto Nacional do Seguro Social INSS , e para requerer este benefício não se faz necessária qualquer contribuição(BRAGA 2005)

 Entre os benefícios mais importantes proporcionados por esta Lei, constitui-se o BPC[3], regulamentado em seu artigo 20.

A Lei nº 8.842, que instituiu a Política Nacional do Idoso - PNI, foi sancionada em 4 de janeiro de 1994 e regulamentada pelo Decreto nº 1.948, de 3 de julho de 1996. Assegurando os direitos sociais e amplo amparo legal ao idoso e estabelece as condições para promover sua integração, autonomia e participação efetiva na sociedade. Objetiva atender às necessidades básicas da população idosa no tocante a educação, saúde, habitação, urbanismo, esporte, trabalho, assistência social, previdência e justiça. A referida lei cumpre sua missão, entre outras estratégias, quando atribui competências a órgãos e entidades públicos, sempre de forma alinhada a suas respectivas funções. Determina que cada ministério, de acordo com suas competências, elabore proposta orçamentária visando ao financiamento de programas compatíveis e integrados voltados aos idosos e promova cursos de capacitação, estudos, levantamentos e pesquisas relacionados à temática da velhice e envelhecimento, em suas múltiplas dimensões. O artigo 1º da PNI diz que:

“O Conselho Nacional dos Direitos do Idoso – CNDI, órgão colegiado de caráter deliberativo, integrante da estrutura básica da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, tem por finalidade elaborar as diretrizes para a formulação e implementação da política nacional do idoso, observadas as linhas de ação e as diretrizes conforme dispõe o Estatuto do Idoso, bem como acompanhar e avaliar a sua execução”.

Outro marco importante foi a aprovação da Política Nacional de Assistência Social - PNAS, em 15 de outubro de 2004, com sua posterior regulação em 2005 através do Sistema Único de Assistência Social - SUAS que estabelece um pacto federativo para a operacionalização da PNAS. Para os idosos com algum grau de dependência, a PNAS promove ações de atenção individualizada e personalizada em domicílio, de caráter preventivo e de garantia de direitos. O atendimento caracteriza-se pelo apoio ao idoso e a sua família, identificado pelas equipes do Centro de Referência da Assistência Social - CRAS que em uma ação integrada com outras políticas públicas atendem a pessoa idosa, na perspectiva da permanência no domicílio (PNAS 2004).

No que se refere ao Passe Livre Intermunicipal citado pela Lei nº. 4.086/11 de 20/09/2011 e a abordagem sobre a qualidade de vida dos idosos o objetivo é de divulgar os direitos da pessoa idosa e destacar a responsabilidade do Poder Público, assim como o da família e da sociedade na garantia dos direitos contidos no Estatuto do Idoso, Art. 10:

“O Estado e a sociedade têm a obrigação de assegurar à pessoa idosa a liberdade, o respeito e a dignidade, como pessoa humana e sujeito de direitos civis, políticos, individuais e sociais, garantidos na Constituição e nas leis”. “Dentre esses direitos está o direito de expressar sua opinião e expressão; prática de esportes e de diversões e, participação na vida política e comunitária”.

 Atualmente, nosso país possui mais de 17 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, nesse sentido tem sido adotadas diversificadas ações para a implantação e implementação de programas direcionados para a melhoria da qualidade de vida da terceira idade. A população idosa se constitui como um grupo bastante diferenciado, entre si e em relação aos demais grupos etários. Tanto do ponto de vista das condições sociais, quanto dos aspectos demográficos e epidemiológicos. (CAMARANO 2002).

A cada ano que passa mais de 650 mil idosos são incorporados à população brasileira. A questão social do idoso, face à sua dimensão, exige uma política ampla e articulada entre os vários órgãos de governo. Os assistentes sociais que compartilham dessa direção entendem que seu papel fundamental é o de contribuir para o fortalecimento e organização social dessa classe na luta por melhores condições de vida, e também pela garantia dos direitos sociais. Nesse sentido o exercício profissional do assistente social ocorre mediante a explicitação dos elementos e condições socialmente determinadas que lhe garanta identidade, visibilidade, concreticidade e impulsionam sua direção. Quanto ao objeto de intervenção, incide sobre as expressões da questão social e fundamentalmente, sobre a maneira como são experienciadas – de forma singular – pelos usuários dos serviços prestados pelo assistente social.

“A questão social pode ser entendida como “o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura que na sua contra-face, faz crescer a distância entre a concentração/ acumulação de capital e a produção crescente da miséria, da pauperização que atinge a maioria da população.” (IAMAMOTO, 1998)

Ao recorrer ao assistente social, o usuário espera que ele seja capaz de construir uma resposta profissional, e viabilizar o acesso aos direitos sociais. Os idosos recorrem a estes profissionais para o atendimento as suas necessidades, tanto aquelas de caráter imediato, relacionadas ao transporte adaptado, o acesso à rede de atendimento sócio-assistencial, entre outras. É indiscutível a importância dessas ações para a população idosa, que tem nelas a oportunidade de ampliação de seu universo cultural e de sua convivência social e familiar. Atendendo às novas exigências, o Serviço Social na prática com o idoso, tem o desafio de sensibilizar a população sobre as particularidades da pessoa idosa, garantindo o seu lugar numa sociedade que passa por grandes mudanças que estão centradas no avanço tecnológico. (ALMEIDA 2005).

O processo de construção de representações sociais da velhice processa-se nas trocas de conhecimentos populares e científicos, através de experiências grupais e sociais que se repetem ao longo da vivência dos indivíduos. Acredita-se que o estudo das representações sociais da velhice poderá contribuir para melhor compreensão desta e dos significados com os quais os indivíduos estabelecem relações com uma velhice bem-sucedida. São muitas as atividades desenvolvidas no Centro de Convivência do Idoso - CCI, com o objetivo de desenvolver habilidades que condicionam o seu dia a dia, traz auto-estima, desenvolve laços de amizade, atividades de coordenação motora. Ensina através dos cursos profissionalizantes, como ter uma renda extra, com a arrecadação através de artesanatos que confeccionam, eles realizam viagens uma vez no ano, com a colaboração da Secretaria de Assistência Social, além de participarem de projetos culturais, como danças, comidas típicas, visitas às instituições, etc.

O exercício da cidadania do idoso pode ser considerado um dos maiores avanços obtidos pela sociedade. A atual concepção da assistência social como política pública de direitos voltada à prevenção, proteção, inserção e promoção social, desenvolvida em conjunto com outras políticas públicas, reverte o paradigma de caráter clientelista, mediatista e assistencialista que sempre marcou essa área. (YAMAMOTO, 2008)

A assistência social visa garantir proteção social a todos os que dela necessitam, independentemente de qualquer contribuição prévia garantidos expressivamente pelo LOAS. Isso significa que qualquer cidadão brasileiro tem direito aos benefícios, serviços, programas e projetos socioassistenciais sem o caráter contributivo, o que permite eliminar ou reduzir os níveis de vulnerabilidade e/ou fragilidade social. O SUAS ao prever uma gestão descentralizada e participativa da assistência social, considera para a efetivação de suas ações as desigualdades sócio territoriais, as ações e os benefícios desse tipo de proteção destinados às pessoas idosas e seus familiares são estes: Centro de Convivência para Idosos – (CCI), Benefício de Prestação Continuada - BPC, Programa Bolsa Família - PBF, ações socioeducativas promovidas pelo Programa de Atenção Integral à Família - PAIF. (YAZBEK, 2003)

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivos Gerais: Compreender a Representação Social e Qualidade de Vida dos Idosos do Projeto Conviver de Glória de Dourados/MS

3.2 Objetivos Específicos:

  • Identificar as condições de vida objetiva e subjetiva vivenciadas pelos Idosos Participantes do Grupo de Convivência do Idoso de Glória de Dourados/MS e contribuir para o planejamento e elaboração de uma proposta de intervenção interdisciplinar de direitos e expressão de sua voz. 
  • Descrever a qualidade de vida na velhice associada a questões de independência e autonomia inerentes às exigências sociais. Propiciar novas formas de pensar a partir do convívio social, oferecendo novas oportunidades de atividades culturais à pessoa idosa, promovendo autoestima, garantindo-lhes maior autonomia, realização pessoal que contribuam para a construção de uma nova mentalidade, uma melhor percepção de suas condições de vida.

 

4 METODOLOGIA

 

Inicialmente realizamos o mapeamento dos (as) idosos do Centro de Convivência do Idoso do município de Glória de Dourados/MS; perfazendo um total de 86 idosos acima de 60 anos. Realizamos sorteio, onde apenas 20% foram convidados a participarem desse estudo, e que se tornaram os sujeitos do Diagnóstico Social.

O instrumento utilizado para o desenvolvimento deste trabalho foi questionário, o qual foi aplicado em lugar previamente marcado de acordo com a conveniência do sujeito, foram analisados estatisticamente e demonstrados em breve relatório, juntamente com a ideia da intervenção. O instrumental foi aplicado com pessoas previamente esclarecidas a respeito do estudo em questão e que aceitaram voluntariamente fazer parte do presente trabalho, após leitura e assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE, e em seguida foram transcritas no Word. Para a realização do presente projeto, tomamos como instrumento a pesquisa qualitativa; que assim nossa proposta trata-se de uma pesquisa que de acordo com MINAYO (1998:80): tem como objetivo primordial à descrição das características de determinadas populações ou fenômenos. Uma de suas características está na utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a observação sistemática.

Realizamos uma palestra no dia 05 de Junho de 2013, com distribuição de panfletos sobre o Estatuto do Idoso e também sobre o Passe Livre Intermunicipal destacando que ocorreu alteração na Lei nº. 4.086/11 de 20/09/2011; que dispõe sobre a concessão de gratuidade e ou de desconto no Sistema de Transporte Rodoviário Intermunicipal de Passageiros do Estado de Mato Grosso do Sul e também foi realizada palestra sobre Qualidade de Vida dos Idosos com a participação da equipe técnica do Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF e da Psicóloga do CRAS.

O presente estudo pretende evidenciar o respeito e valorização da pessoa idosa, despertando o olhar para seus direitos garantidos em relação ao transporte e qualidade de vida e promover a equidade entre os idosos, a partir de políticas públicas.

Contudo, há um envolvimento pessoal desses participantes quando pensam no envelhecimento e a representação social depende das experiências particulares de cada membro diante dessa etapa da vida.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

5  RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com o objetivo de conhecer o olhar do idoso a respeito do processo de envelhecimento, utilizou-se uma abordagem qualitativa, evidenciando-se as imagens e representações dos idosos a respeito do envelhecimento. O instrumento utilizado para o desenvolvimento deste trabalho foi questionário, onde ocorreu em lugar previamente marcado de acordo com a conveniência do sujeito, foram analisados estatisticamente e demonstrados no breve relatório, juntamente com a ideia da intervenção. O instrumental foi aplicado com pessoas previamente esclarecidas a respeito do estudo em questão e que aceitaram voluntariamente fazer parte do presente trabalho, e após leitura e assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido - TCLE. Em seguida foram transcritas no Word.

O trabalho desenvolvido pelo assistente social favorece o reconhecimento do idoso como sujeito, um ser cidadão. Esse trabalho é direcionado majoritariamente a população excluída, que vive em condição de vulnerabilidade social. Essa população procura no assistente social o profissional capaz de orientá-la para que possa apropriar-se de informações que a possibilitem usufruírem da vida em sociedade. Nessa perspectiva, o assistente social é um profissional competente para atuar na área do envelhecimento, desenvolvendo atividades profissionais dirigidas aos idosos e seus familiares, assessorando conselheiros e a comunidade em geral. Ainda nesta perspectiva, é o profissional capaz de realizar uma leitura analítica da conjuntura local, regional e nacional, tomando como referência as políticas públicas e a legislação social. Os idosos são fruto de sua experiência de vida, e enquanto há vida, existe a possibilidade de aprender, de rever posturas e de conquistar direitos.

   Figura 1: Gênero       

A pesquisa foi realizada no Centro de Convivência do Idoso, e o gráfico nos mostra que 100% dos entrevistados são do sexo feminino, com idade de 60 a 85 anos, os quais tem acesso ao Passe Livre Intermunicipal do Idoso.

Figura 2: Grau de escolaridade.

A figura acima ilustra a escolarização dos entrevistados, no qual foi possível constatar que 40% não são alfabetizados; 30% semialfabetizados; 20% possuem o ensino fundamental incompleto e 10% dos idosos estão com a vida escolar ativa, ou seja, estão estudando. Portanto sabemos que no mundo moderno saber ler e escrever é um possibilitador da redução da perversa exclusão social e um dos objetivos da política do idoso é a promoção da inclusão através dos níveis de escolarização.

Figura 03: Renda Familiar

Em relação à renda familiar, constatamos que 70% dos sujeitos da pesquisa recebem 1 salário mínimo, enquanto 30% recebem de 2 à 4 salários.

Figura 4: Benefício Social que a família recebe.

No que diz respeito ao benefício social que a família recebe, foi constatado que 15% dos pesquisados têm o Benefício de Prestação Continuada – BPC como renda única, no entanto recebem 1(um) salário mínimo mensalmente para prover as necessidades básicas como água, luz, telefone, alimentação, medicamentos, transporte e outros para o processo de um envelhecimento saudável. Dados referentes ao que possuem outras rendas detectamos que 5% dos idosos entrevistados recebem o Vale Renda[4] benefício Social do Governo Estadual e 5% recebem o Bolsa Família.[5]

 

 

Figura 5: Idoso que viaja

Consideramos que com o aumento da expectativa de vida, a facilidade de crédito e outras vantagens para pessoas acima dos 60 anos, viajar e conhecer o país passou a ser uma tendência nos dias atuais, anualmente são ofertadas viagens para o grupo de convivência do idoso. No entanto, constatamos que 50% dos idosos costumam viajar com frequência, 30% não viajam, pois não tem o hábito; e 20% viajam às vezes por motivos de saúde. Somando esses dados conclui-se que 100% das usuárias possuem a carteirinha do Passe Livre do Idoso, entre 19 delas, apenas 13 têm o hábito de viajar, outras 06, porém possuem a carteirinha, mas não a utilizam, alguns não gostam de viajar, outras não a utilizam devido às dificuldades encontradas e preferem pedir a um filho que tenha carro para se locomover.

Figura 6: Conhecimento do Estatuto do Idoso.

Detectamos que entre as idosas entrevistadas 60% conhecem o Estatuto do Idoso enquanto 40% têm conhecimento parcial sobre seus direitos de idoso, percebemos que se elas tivessem mais acesso ao Estatuto do Idoso não passariam por tantas privações em relação aos seus direitos. E uma das maneiras dessas idosas possuírem este conhecimento deve-se à contribuição da divulgação no Centro de Convivência do Idoso. Acreditamos que fomos ferramenta importante nesta etapa como divulgadoras. Durante as entrevistas observamos que os benefícios ajudam a aliviar orçamento doméstico e melhoram qualidade de vida.

Figura 07: Conhecimento do Passe Livre do Idoso.

Entre as entrevistadas detectamos que 100% das usuárias tem conhecimento sobre o Passe Livre Intermunicipal do Idoso, em nossas reflexões tratamos isto como sendo um trabalho bem elaborado pela equipe do Grupo de Convivência do Idoso, que procura estar mantendo as idosas bem informadas quanto aos seus direitos.

Figura 8: Forma de Agendamento.

Referente à forma de agendamento 35% das demandatárias citaram que é realizado na hora, enquanto 65% referiram que é realizado com antecedência. Entre as dificuldades relatadas, as entrevistadas apontam que a primeira é a acessibilidade ao veículo de transporte, a segunda é a forma humilhante com que elas são tratadas, pois não é permitido pelas agências o usufruto das primeiras poltronas, restando-lhes somente as poltronas do meio.

CONCLUSÃO

 

O presente estudo objetivou analisar e comparar as representações sociais dos idosos participantes do Centro de Convivência do Idoso acerca da velhice bem como identificar as representações sociais dos idosos em relação ao envelhecimento humano. No desenvolvimento da presente pesquisa, pretendeu-se verificar as representações sociais da velhice, grupo da terceira idade e família, elaboradas e compartilhadas por idosos que se relacionam em grupos de convivência como também compreender as dificuldades encontradas por eles na hora de viajar.

Os dados obtidos revelaram a importância constitucional que os grupos de convivência têm para essa população, caracterizando-se como espaços por excelência, onde as práticas sociais desenvolvidas contribuem para que os idosos exerçam seu papel de cidadãos, sendo um local onde eles utilizam suas potencialidades, onde há sempre alguém que os escute, propiciando a efetivação de laços de amizade e momentos de lazer, contribuindo, também, para o restabelecimento da autoimagem positiva, uma vez que, em geral, o contexto familiar não favorece a utilização das potencialidades dos idosos.

A sociedade só será ética quando reconhecer o potencial de seus membros idosos, quando lutar para que o direito os reconheça como cidadãos e, finalmente, quando todos os idosos tiverem sua cidadania reconhecida e garantida, só assim, estará conquistando o nosso próprio espaço no futuro e resguardando a nós mesmos um envelhecimento digno. Aprendemos também que as conquistas obtidas pelos idosos só se tornaram mais consistentes quando a sociedade civil esteve aliada com eles na sensibilização do poder público. Governantes e sociedade precisam encontrar normas de materializar as leis que garantem proteção e efetivação dos direitos da pessoa idosa.

A desinformação, o preconceito e o desrespeito aos cidadãos da terceira idade, somam-se a precariedade de investimentos públicos para atendimento às necessidades específicas da população idosa, e mesmo de recursos humanos, tanto em quantidade como em qualidade. É válido salientar que há uma necessidade premente de manutenção dos grupos existentes e da implantação de outros, para que se possa atender a um número maior de gerontes e às comunidades que não dispõem desse serviço. Ao final deste percurso, as ideias diretrizes que nortearam nossa analise encontram-se ampliadas pela riqueza dos dados levantados através do diálogo receptivo e comprometido com os sujeitos da pesquisa, o que contribuiu decisivamente para a identificação de temas e reflexões que adensaram os achados da pesquisa.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

 

ALMEIDA, VERA LÚCIA V. Direitos humanos e pessoa idosa. Brasília: Subsecretaria de Promoção e Defesa de Direitos Humanos, 2005.

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ACESSO EM 06/10/2012 ÁS 17:00 H                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

                          

                                ANEXO – A

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Você está sendo convidado (a) para participar como voluntário (a) de um Diagnóstico Social, o qual faz parte do Curso de Serviço Social da Universidade Anhanguera Uniderp de Glória de Dourados/MS, com o tema: Ao decidir aceitar a participação deste estudo, será esclarecido (a) de que:

1. Essa atividade não é obrigatória.

2. Caso não se sinta à vontade com alguma questão, poderá deixar de respondê-la e qualquer momento você pode desistir, sem que isso implique em qualquer prejuízo.

3. As informações obtidas através desse questionário serão confidenciais e asseguramos o sigilo sobre sua participação. Os dados não serão divulgados de forma a possibilitar sua identificação.

4. Devido ao seu caráter confidencial, essas informações serão utilizadas apenas para objetivos de estudo.

5. Sua participação é inteiramente voluntária e depende exclusivamente da sua vontade em participar.

6. Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço institucional da acadêmica, podendo tirar suas dúvidas sobre o Diagnostico Social e sua participação, agora ou a qualquer momento.

Universidade Anhanguera Uniderp

Rua Angélica, n.º780 Bairro: Centro CEP: 79730-000/Glória de Dourados/MS

Tel. (67) 3466-2807 email: polouniderpgloriadedourados@bol.com.br 

____________________________

Acadêmica de Serviço Social

Declaro que entendi os objetivos e benefícios de minha participação no questionário e concordo em participar.____________________________________

Sujeito do Diagnostico Social

_________________________________,_______de __________________de 2012.

 

UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTANCIA

 

Anexo - B

Roteiro do Questionário

 

ACESSIBILIDADE DO IDOSO AO TRANSPORTE INTERMUNICIPAL

Local utilizado para pesquisa:

Nome completo do entrevistado:

Data de nascimento:

Endereço:

1.Sexo

a.(    )F         b.  (    )M

2. Escolaridade:

 a.(    )analfabeto   

 b.(    )sabe ler e escrever

 c.(    ) ensino fundamental -até 4ª série

d.(     )ensino fundamental-5ª a 8ª série

 e.(    )ensino médio incompleto

 f.(    ) ensino médio completo

3.Renda Familiar:

a.(    )1 salário mínimo

b.(    )de 2 a 4 salário mínimos

c.(    )acima de 4 salários

4.A família recebe algum beneficio do governo:

a.(    )BPC

b.(    )Bolsa Família

c.(    )Vale Renda

5.Conhece o Estatuto do Idoso?

a.(    ) sim

b.(    )não

 6.Tem o  hábito de viajar no Estado ou fora dele?

a.(    ) sim

b.(    )não

7.Tem conhecimento sobre a carteirinha do Passe Livre do Idoso?

a.(    )sim

b.(    )não

8.Quais as dificuldades em relação a empresa de transporte na hora de viajar?

a.(    )não tem poltrona disponível

b.(    )outras dificuldades-----------------------------------------------------------------------

9.Quantas pessoas possuem o passe livre na mesma casa?(idoso e/ou deficiente)?

a.(    )uma

b.(    )duas

c.(    ) nenhuma

 10.Qual é a forma de agendamento?

a.(    )na hora

b.(    )com antecedência



[1] Entendemos aqui pessoa idosa como aquela destacada no Estatuto do Idoso com idade igual ou superior a 60 (sessenta anos) anos.

[2] Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003.

[3] Este Benefício consiste no repasse de um salário-mínimo mensal, dirigido às pessoas idosas e pessoas com deficiência que não tenham condições de manter sua sobrevivência, tendo como princípio central de elegibilidade a incapacidade para o trabalho, objetivando a universalização dos benefícios, a inclusão social.

[4] O Vale Renda é um programa desenvolvido pela Superintendência de Benefícios Sociais, da Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social (SETAS,) que tem o objetivo de desenvolver ações voltadas para as famílias sul-mato-grossenses em situação de vulnerabilidade socioeconômica, auxiliando-as no trajeto para a independência e melhores condições de vida em um futuro mais digno.

[5] O Programa Bolsa Família é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza em todo o país. O Bolsa Família integra o Plano Brasil Sem Miséria, que tem como foco de atuação os 16 milhões de brasileiros com renda familiar per capita inferior a R$ 70 mensais e está baseado na garantia de renda, inclusão produtiva e no acesso aos serviços públicos