Taciturno

Por Pablo Araujo de Carvalho | 08/03/2011 | Crônicas

Um último suspiro...
Num olhar mudo contemplo sua partida serena.
No intimo o silêncio acusa-me implacavelmente os preciosos momentos não vividos.
Eu poderia ter feito mais...
Na alma esta impressa o exato momento em que escapastes pelos vãos de meus dedos.
Estático, profundo ou vazio.
O olhar de quem fica é indescritível.
Destino de rua sem saída
Corujão
Vento da madrugada
Garrafas vazias no chão
Final de festa.
Fim da linha.
Como é possível viver sem você?