Tabela periódica

Por Vanessa Mendes Souza | 05/07/2012 | Arte

O russo Dmitri Mendeleiev destacou-se na história da química pois resolveu ordenar os elementos químicos, numa tabela, após verificar que as propriedades dos elementos se repetiam de forma periódica. A tabela periódica proposta por Mendeleiev tinha algumas vantagens sobre as outras, mostrando semelhanças verticalmente, horizontalmente e diagonalmente. Além de deixar espaços vazios, ocupados posteriormente por novos elementos que iam sendo descobertos. A tabela de Mendeleiev é a tabela que é utilizada atualmente. Além de catalogar os 118 elementos químicos conhecidos, fornece inúmeras informações sobre as propriedades de cada um.

Vários outros químicos, além de Mendeleiev, constataram as semelhas periódicas das propriedades físicas e químicas dos elementos. O desenvolvimento da tabela periódica surgiu da necessidade de organizar de forma sistemática  toda a informação já disponível. Em 1906, Mendeleiev recebeu o prêmio Nobel em química, por sua tabela.

A tabela atual lista os elementos por ordem crescente de número atômico e relaciona-os em linhas denominadas períodos e colunas chamadas de grupos ou famílias. Cada período, com exceção do primeiro, começa com um metal e termina com um gás nobre. Os períodos diferem entre si no comprimento, alguns possuem apenas 2 elementos e outros contam com 32 elementos químicos. Os grupos correspondem às linhas verticais, que se agrupam baseadas nas estruturas similares da camada externa. Em alguns desses grupos, os elementos estão relacionados de forma tão semelhante em suas propriedades, que são denominados de famílias, como por exemplo, a família dos metais alcalinos e os gases nobres.

Os elementos químicos podem também classificar-se em três categorias: os metais, os não-metais e os semi-metais.

A última atualização na tabela foi feita por Glenn Seaborg, na década de 50. Foi ele quem descobriu o plutônio, a partir daí Seaborg descobriu todos os elementos transurânicos, reformulando a tabela periódica dos elementos químicos colocando a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídios. Em 1951, Seaborg recebeu o prêmio Nobel em química, pelo seu trabalho. O elemento 106 é chamado de seabórgio em sua homenagem.