Sumário de nossas anotações

Por Arthur O. Bragança | 05/12/2013 | Filosofia

SUMÁRIO DE NOSSAS ANOTAÇÕES

 

Desde que li alguns textos de M. Campos em seu blog pessoal, percebi que haviam grandes convergências nos problemas que atacamos. No entanto, também há grandiosas divergências. Se tomarmos todos os temas que trabalhamos, entre seus textos, nossos textos comuns e meus textos temos nove áreas: Sagrada Escritura, Santos Padres, Magistério: liturgia, História da Filosofia, Obras fundamentais, Obras básicas, Nietzsche, Literatura: projetos literários e Brasil: ditadura militar. São interesses dele, os itens 1, 3 e 5; temas comuns 2, 7, 8 e 9; meus trabalhos sobre 4 e 6.

O Sr. M. Campos possui aproximadamente 1.000 seções sobre a “Sagrada Escritura”. Lembrando que ele possui uma graduação não concluída em Teologia Católica. Tem como obras de sustentação para seu trabalho as edições da Bíblia de Jerusalém, Edição Pastoral da Sagrada Escritura e a Tradução Ecumênica da Bíblia, bem como a Nova Vulgata; além de grande acervo teológico.

Quanto aos “Santos Padres” temos interesse comum no tema; se somarmos nossas anotações, textos, esquemas de leitura e de escrita de textos, bem como de várias meditações temos algo em torno de 1.500 laudas. A obra que partimos é a Patrologia de B. Althaner e A. Stuiber.

O terceiro tema “Magistério: liturgia” M. Campos possui aproximadamente 800 laudas; embora uma grande maioria dos textos poderão ser melhores desenvolvidos, sendo que muitos tornar-se-ão de três a seis vezes maiores que os originais. Lembrando que o ciclo litúrgico católico privilegia os domingos, sendo três volumes para cada domingo do ano classificados como ciclo anual A, B e C; e para os dias de semana em dias ímpares e pares.

Para a “História da Filosofia” seguimos o itinerário de M. Federico Sciacca, sua obra possui três volumes, nossas anotações em média possuem 500 (1.500) laudas para cada volume; e ainda, somos constantemente tentados a apresentar as visões, por vezes antagônicas, dos especialistas sobre as Filosofias antiga, medieval, moderna e contemporânea; utilizamos ao todo mais oito volumes.

Este elemento é muito interessante, as “Obras Fundamentais da Filosofia”, uma lista de M. Campos e que por ser lista é algo extremamente controvertido. No entanto, seu trabalho consiste na apresentação de linha a linha, lauda por lauda de toda a obra. Em que se tratará de Ser e Tempo de M. Heidegger, de O Ser e o Nada de Sartre, de A Condição Humana de Hannah Arendt, de Verdade e Método e de uma coletânea de Gadamer, das três genealogias de Michel Foucault, bem como do Tractatus de Wittgenstein para a Filosofia Contemporânea. Para a Filosofia Moderna abordaremos conjuntamente o Discurso do Método, as Meditações e os Princípios de Descartes; os Ensaios de Hume, as três críticas de Kant, a Enciclopédia de Hegel; uma coletânea de Kierkegaard; O mundo como vontade e representação de Schopenhauer e a Genealogia da moral de Nietzsche. E ainda, a Suma Teológica de São Tomás de Aquino e A Cidade de Deus e as Confissões de Santo Agostinho para a Filosofia Medieval. Por fim, a República de Platão e a Metafísica de Aristóteles para a Filosofia Antiga.

Em um trabalho quase conjunto apresentaremos as “Obras Básicas da Filosofia” seguindo os cinqüenta e três volumes da coleção Os Pensadores. Nosso método consiste no mesmo anterior, embora com um aparato menor de textos por perseguir um vasto período de tempo. Ao todo temos algo em torno de 2.500 laudas.

Por fim, os nossos três temas afins, mais os Santos Padres, já indicado; tratamos da filosofia de Nietzsche em vários aspectos, temos algo em torno de 1.000 laudas. O tema da Literatura: projetos literários, nossas anotações são diversas, embora complementares, temos 1.000 laudas. E o conturbado “Brasil”, meu tema com as anotações específicas de M. Campos sobre a “Ditadura Militar” brasileira, outras 2.500 laudas.

Não expomos as quantidades de nossas anotações para indicar alguma ação sobranceira, mas antes trata-se de nosso inventário e do itinerário que pretendemos seguir. Mais. Trata-se de uma carta de intenções.

 

Arthur O. Bragança

Marcelo de Deus Campos

 

Guapó, verão (janeiro) de 2.014

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