SUICÍDIO - QUAIS AS RAZÕES?

Por LINEIA SANTOS DO NASCIMENTO | 08/06/2017 | Saúde

UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI SUICÍDIO – QUAIS SUAS RAZÕES??? São Paulo 2017 UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI Ana Caroline – 20648316 Daniela Cavalcante – 20708090 Giovanna Barany – 20699700 Fabiana Silva - 20697800 Juliana Espindola – 20562012 Linéia Santos – 20481629 Natália Lima - 20701847 Rodrigo Siqueira – 20417064 Rubens filho - 20905950 Priscila Zacarias 20588388 Professora: Cythia Disciplina: Processo de cuidar do ciclo vital II Turma: ENFNA5 São Paulo 2017 Nos últimos 15 anos o suicídio tem sido tema de manchetes de jornais e revistas famosas, os jovens e adolescentes tem praticado o suicídio livremente como se nada tivesse acontecendo. Para muitos viver não faz mais sentido, se tornou um fardo tão pesado que não aguenta mais suporta-lo, para outros não sabem se querer viver ou morrer, outros ainda não tem mais prazer na vida ou simplesmente não tem sentido e querem de alguma forma ser importante, nem que seja em uma situação bem delicada. Pessoas que cometem suicídio não são pessoas corajosas e sim pessoas fracas e que não tem força de se erguer. Os casos mais complexos são os que o paciente está passando por um quadro de depressão profunda e nem sempre mostra sinais que quer cometer suicídio, isso dificulta o tratamento. Isso é algo preocupante para as nossas próximas gerações e para a sociedade em que vivemos. Porque tantas razões? Segundo informou o coordenador geral de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Quirino Cordeiro Júnior, o Brasil é signatário do Plano de Ação em Saúde Mental, feito em 2013 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em que se busca a redução da taxa de suicídio em 10% até 2020. No entanto, nos últimos dez anos, o número de suicídios no país tem aumentado, o que tem preocupado o governo. Segundo a psiquiatra Maria Dilma Alves Teodoro, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília (APBr), o Brasil é o oitavo país no mundo em número de suicídios. Entre 2000 e 2012 houve um aumento de 10,4% na quantidade de mortes, sendo mais de 30% em jovens. E se estima que, até 2020, haverá um incremento de até 50% no número anual de mortes por suicídios. — Isso tudo equivale a aproximadamente 32 casos por dia, 1 a cada 45 minutos, levando em consideração que a gente ainda tem a subnotificação e essa subnotificação está muito vinculada ao preconceito com relação ao portador de algum transtorno mental — afirmou. Segundo Quirino, o governo estabeleceu três ações para tentar conter esse avanço. São elas a ampliação e estruturação da Rede de Assistência Psicossocial, um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Saúde e o Centro de Valorização à Vida (CVV) e a organização do Plano Nacional de Prevenção ao Suicídio. Quirino Cordeiro Júnior ( Coordenador geral de saúde mental) Em algumas pesquisas com vizinhos e pessoas públicas, entendemos sobre o porquê de um índice tão elevado. Uma das causas mais frequentes é:  Falta de emprego ou dificuldades financeiras;  Falta de convivência familiar;  Preconceitos;  Termino de relacionamento, ou conflitos;  Timidez  Abuso sexual;  Uso de drogas;  Perdas efetivas;  Falta de identidade e de personalidade;  Depressão. Essas são as causas mais comuns e os motivos mais fortes pelo qual a pessoa pensa em suicídio. O ideal é procurar ajuda, mas geralmente a pessoa já está debilitado mentalmente e psicologicamente e não tem forças para se expressar de alguma forma negativa. Infelizmente na fase da adolescência e juventude eles são muito influenciáveis e vulneráveis e se deixam levar em tudo o que ver e escuta. Um dos temas bastantes polêmicos e atuais é a “Baleia Azul” um jogo suicida, que ao entrar a última fase do jogo era a prática do suicídio, isso preocupa toda a sociedade, outro tema polêmico é o seriado “ 13 Reasons Why” (13 Porques ), que incentiva a juventude a praticar o suicídio. É importante o acompanhamento ao psicólogo e tratamentos sempre que necessário, ajudando nas suas dificuldades e possíveis traumas. É preciso ficar atento a mudanças de comportamento e situações de irritabilidade, principalmente quando se tornam frequentes. Subestimar o problema, não querer falar sobre o assunto e “deixar a pessoa no canto dela” podem agravar a situação. “Falar sobre os sentimentos pode trazer um alívio imediato” A intervenção começa por uma avaliação dos riscos de novas tentativas de suicídio. Muitas vezes a gravidade do sentimento de culpa ou de raiva podem levar a novos atos de auto-agressividade. Posteriormente a intervenção pode requerer uma combinação entre medicação e psicoterapia. Se por um lado a intervenção farmacológica controla os impulsos agressivos, a psicoterapia trabalha no sentido da compreensão dos sentimentos e emoções, permitindo ao paciente criar recursos internos para lidar com as suas angústias e ansiedades de forma saudável. Em todas as situações de Suicídio, a intervenção é necessariamente longa e persistente. A negligência do tratamento ou o abandono do mesmo põem em causa a evolução do quadro e põem em causa o bom prognóstico.

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