Sugestões De Otimização De Sites Para Mecanismos De Busca

Por Reinaldo Luz Santos | 31/03/2008 | Tecnologia

Introdução

Esse artigo visa mostrar de forma objetiva, com linguagem simples e não técnica os processos que os principais mecanismos de busca usam para encontrar seu site e classificar seu site. Com o uso crescente dessa ferramenta é cada vez mais importante conhecer esse canal de divulgação.

A Poderosa Mídia Internet

O uso da internet para campanhas de divulgação, fixação de marcas e produtos em geral já é uma ferramenta conhecida, consagrada e extremamente utilizada pelas agências de publicidade e empresas de marketing.

Inicialmente o que era um complemento para outras mídias hoje já é, em muitos casos, o principal canal de algumas campanhas. Dentre as muitas opções de disseminação de idéias na web, uma das mais utilizadas são os diretórios web ou mecanismos de busca.

O mais utilizado, talvez por ser o mais avançado em opções de divulgação, personalização e claro, popularização de acesso, é disparado o Google.

Entendendo o Google

Com a utilização cada vez mais crescente veio a necessidade de especialização. As agências e produtoras web descobriram que não bastava a arte bem feita, a criatividade ou a idéia bem construída na peça publicitária. Era preciso ser visto! E para isso conhecer a mídia, as opções de configuração técnica e saber cada vez mais sobre os processos dos mecanismos de busca.

Como o Google – ou principais diretórios de busca – encontram meu site, blog, hotsite ou campanha? Como eles classificam meu site? Como eles mostram meu site em suas listas?

Essas perguntas são feitas por empresários e profissionais de comunicação com o único interesse de obter o caminho das pedras para ser visto. A venda da imagem, produto ou idéia é sempre a meta final dessas perguntas.

E para responder a essas perguntas é preciso saber apenas uma coisa, como o Google lê meu site! Sim, para saber como o Google encontra, classifica ou mostra meu projeto web é preciso entender como o mesmo é interpretado por esses mecanismos, como meu site é lido ou se é passível de ser lido! Essa é a grande pergunta.

Se fazendo entender ao Google

Agora o jogo vira. Precisamos entender como o Google vê nossos projetos para nos fazermos ver. Precisamos saber como ele nos entende para nos fazermos entender. Só assim podemos fazer com que o site, hotsite, campanha ou blog seja catalogado em seu diretório e exibido da forma mais eficaz possível.

Com esse intuito foi criado por órgãos especializados e pelos próprios mecanismos de busca uma série de diretrizes e regras que servem para direcionar criadores e desenvolvedores para que, ao projetarem cada página, seja pensado de forma a serem lidos e bem interpretados pelas buscas.

Esse processo de melhoria de parâmetros, configurações, conjunto de regras e assessoria para sua utilização é chamado de SEO (Search Engine Optimizers). Saiba mais sobre SEO em: http://pt.wikipedia.org/wiki/SEO

Conheça abaixo algumas das regras e sugestões de melhoria para otimizar seu site em relação aos sistemas de busca. Lembrando que esse é um resumo feito para profissionais não técnicos e se refere a otimização para as chamadas buscas orgânicas, aquelas feitas indexadas sem uso de campanhas pagas.

Uma boa empresa de desenvolvimento ou produtora deve oferecer consultoria para a maioria dos itens mais simples. Em outros casos mais complexos de projetos feitos a algum tempo é possível contratar a assessoria de empresas especializadas para fazerem essas melhorias.


Sugestões de Otimização de Códigos para Mecanismos de Busca

01. O Google não lê o FLASH

O Google ainda não consegue ler os parâmetros e conteúdos de um arquivo em flash. É infinitamente melhor ter uma página em texto e HTML – ainda que mais simples visualmente - do que ter uma página incrível em efeitos do flash mas que não é encontrada nem indexada pelos sistemas de busca.

Quando o site inteiro é feito em flash então o problema fica ainda pior. O ideal é que, se houver necessidade estética do uso do flash, que isso seja feito em partes e elementos do layout, mantendo o principal em HTML.

A Adobe – produtora do Flash - já está em estudos para melhorar a leitura de arquivos de flash pelo Google, mas enquanto essa novidade parece distante, o melhor é escolher o funcional ao visualmente requintado.

02. Saiba usar as Palavras Chave

Palavras Chave são metatags colocadas nos códigos da página, não visíveis ao leitor, mas interpretados pelos mecanismos de busca. Essa é uma das formas com a qual os mecanismos de busca podem ler os assuntos principais que seu site trata. São como resumos do seu site feitos através de palavras e termos simples que são cadastrados pelos robôs.

Um exemplo de uso das palavras chave é, no caso de uma empresa de ar condicionado, devendo usar as palavars calor, frio, ar condicionado, ventilador, verão, inverno, etc

O exercício é imaginar o que o usuário digitaria para encontrar a sua empresa nos sites de busca. Quanto mais conciso e objetivo melhor para que as palavras sejam bem cadastradas nos mecanismos. Essas palavras, juntas, devem conter em média 255 caracteres.

03. Meta Descrição

Com a mesma característica das palavras chave a descrição de seu site também é uma metatag incluída nos códigos das páginas para serem interpretados pelo Google. Quando se procura uma empresa nas buscas é bem provável que a lista de retorno mostre a descrição do site inclusa na metatag de descrição. Na maioria dos casos, se o site estiver bem estruturado, a lista irá retornar textos inclusos no próprio conteúdo. Faça um teste procurando no Google pela palavra "praxys". O retorno será um texto de resumo incluso nos códigos do site.

A sugestão para esse resumo é de até 255 caracteres também. Se for possível é interessante que cada página tenha sua descrição além da descrição geral do site.

04. Atenção especial aos Títulos dos textos

Em áreas do site que contenham textos explicativos, artigos, notícias e demais conteúdos, o primeiro elemento que o Google procura é o título desse texto! Quanto mais explicativo e bem posicionado ele for, tanto melhor. Se nesses títulos houver palavras chave estratégicas relacionadas ao seu negócio a eficácia aumenta ainda mais. Lembre-se de verificar com sua produtora se os títulos estão sendo colocados dentro da tag h1!

05. O Google não vê sua imagem, ele lê

Uma imagem de um determinado produto, com uma foto bem tirada, ângulo bem pensado e um modelo ao fundo de nada adianta para o Google. É preciso que essa imagem também esteja contextualizada. Para isso uma técnica simples e pouco usada são os textos alternativos e nomes subjetivos. Toda a imagem de conteúdo de seu site deve ter um texto alternativo, aquele texto que aparece quando colocamos o mouse sobre a imagem. Esse texto deve ser o resumo da imagem.

O código para essa técnica é o "ALT". Pergunte a sua produtora como isso pode ser incorporado ao seu projeto.

Outra opção muito simples é trocar os nomes abreviados por "em extenso". Exemplo: Prefira "foto-notebook.jpg" afotonot.jpg". Prefira "imagem-quadro-de-flores.jpg" a img-quad-flo.jpg" e assim por diante.

06. Mapa do site

O mapa do site é um ótimo direcionamento para os mecanismos de busca encontrarem e indexarem todas as áreas de seu site. O mapa do site deve contar a navegação das seções de seu site, junto com link e pequena descrição de cada área. Também é importante implantar os códigos padronizados que fazem essa varredura e informam aos diretórios sobre essa estrutura.

07. Nomes dos arquivos e pastas

Ainda seguindo a idéia de que seu site precisa se fazer fácil de ler e interpretar, quanto mais subjetivo e descritivo as pastas e nomes de arquivos mais eficiente a indexação. Para as pastas prefira nomes por extenso aos nomes abreviados.

No caso dos sites dinâmicos, aqueles atualizados por gerenciadores de conteúdo a incrível facilidade da gestão pode gerar um complicador para o Google por conta das URLs (endereços) baseados em parâmetros e IDs. Mas isso não é problema se sua produtora estiver apta a converter essas extensões em URLs amigáveis. Fale com sua produtora para mais detalhes.

08. Menus e Links em texto

Como dito no início dessas dicas, os menus, banners e links em flash podem ser muito atrativos visualmente, mas são complicadores graves para os robôs indexadores que não lêem seu conteúdo. Por isso, na hora de planejar seu projeto, certifique-se que a produtora sugira opções para esses elementos em flash. A sugestão mais polêmica é cortar por inteiro os menus em flash, mas no caso de isso não estiver em consideração, a produtora pode incluir uma repetição dos links do menu feita em HTML e normalmente colocada no rodapé dos sites. Em alguns portais ou sites mais atuais você poderá ver esses menus do rodapé e já poderá entender seu motivo e importância. O ideal ainda é mesclar um site com poucos elementos em flash e maioria em html.

Usando esse complemento do menu secundário em html a produtora pode incluir uma descrição dos poucos arquivos flash na tag "EMBED", pergunte a sua assessoria sobre essa opção para saber mais.

09. A posição das palavras também é relevante

Assim como nos conceitos de visualização e guau de importância que os olhos dão primeiro, estudados e conhecidos pelas agencias de propaganda, para os códigos a teoria é quase a mesma. Os mecanismos de busca dão maior importância de leitura para as palavras do início e fim dos códigos das páginas. Por isso um resumo de cada início de texto cai muito bem!

10. Texto em BOLD é texto em destaque

Saiba que ao usar textos em negrito (BOLD) você está indicando ao Google que esse texto é de importância ou relevância para resumir o conteúdo dessa área. Por isso sempre que colocar BOLD ou criar subtítulos entenda que o Google irá considerá-los em primeiro lugar.

11. Atualizações freqüentes são importantes

Os robôs de indexação fazem varreduras constantes na web a procura de novas páginas, sites e atualizações dos sites já existentes. Tanto para os robôs quanto para clientes e leitores é fundamental manter os conteúdos do site em constante atualização. Para isso você pode ter uma política de atualização bem organizada em períodos e também o auxílio de uma boa produtora e/ou sistema gestor de conteúdos para manter seu site sem atualizado e com novidades. Um site desatualizado é como uma revista velha, ninguém folheia novamente.

12. Clique aqui não deve ser o link

Evite também usar o famoso "clique aqui". – ou coloque texto descritivo alternativo

Exemplo: Ao invés de [clique aqui] para baixar o documento. Prefira baixe o [documento] onde o link está na palavra documento. Não esqueça de colocar texto alternativo também para esse link.

E por fim, tome cuidado! Ao se preocupar tanto com os robôs de indexação de busca, alguns desenvolvedores fazem o caminho inverso exagerado. Não esqueça de, somado a essas técnicas, priorizar também o usuário. Opções de ampliação de textos, mapas de navegação, ícones claros, elementos em lugares sempre fixos são importantíssimos para melhorar a navegação. É preciso deixar o site igualmente otimizado para a usabilidade e compreensão do ser humano, objetivo final de qualquer campanha!

Para saber mais entre em contato com PRAXYS Produtora Web

Reinaldo Luz Santos

www.praxys.com.br