Sr. John Kaweske na Defesa do Meio Ambiente!

Por John Kaweske | 15/12/2008 | Ambiental

Noticias interessantes sobre meio ambiente:

Com a instalação de painéis solares e o anúncio de que plantará uma floresta para compensar suas emissões de gás carbônico (CO2), o menor Estado do mundo, o Vaticano, entra na luta pela defesa do meio ambiente.

Desde que foi escolhido, o Papa Bento XVI fez vários chamados em defesa do meio ambiente, de modo que o Vaticano tinha que se colocar como exemplo

Por isso, o Estado pontifício aceitou o insólito presente da empresa americana Planktos Inc e da companhia húngara Klimafa: a plantação de uma floresta em território húngaro no ano que vem, a qual vai compensar as emissões de CO2 provenientes dos seus cerca de mil habitantes .Dessa forma, o Vaticano, com um território de meio quilômetro quadrado, vai transformar-se - virtualmente - no primeiro Estado com emissão zero no planeta.

O acordo, além de servir de publicidade para as duas empresas, também vai representar uma oportunidade para o Vaticano conscientizar os outros países sobre a defesa do meio ambiente.

"Esta doação implica reflorestar uma parte de um parque nacional da Europa central. Desta maneira, o Vaticano fará sua parte para contribuir com a eliminação das emissões de CO2 que ameaçam a sobrevivência deste planeta", afirmou o presidente do Pontifício Conselho de Cultura, o cardeal Paul Poupard.

Ele acrescentou que a "proteção do meio ambiente não é uma questão política que têm que ser resolvida pelos partidos políticos, mas sim um problema ético e cultural".

As dimensões desta nova floresta no Parque Nacional Bukk, na Hungria, que se chamará "Floresta Climática Vaticana", dependerão da quantidade de gases poluentes que o Vaticano emitir em 2007.

As iniciativas do Vaticano para defender a natureza também passam pela adoção da energia solar.

Para servir de exemplo, o teto de concreto da Sala Paulo VI, na Cidade do Vaticano, onde são realizadas as audiências do Papa - além de alguns concertos e atos -, será substituído por painéis fotovoltaicos para produzir energia limpa.

Os técnicos do Vaticano explicaram que estes painéis vão gerar energia suficiente para iluminar a sala e para o funcionamento de sistemas de calefação e ar-condicionado.

Além disso, quando a sala não for utilizada, a energia produzida será desviada para a rede elétrica do Vaticano.

Para a Igreja Católica, quem destrói o meio ambiente "comete um pecado grave", já que a prática é "um insulto a Deus".

É assim que o presidente do Pontifício Conselho de Justiça e Paz, o cardeal Renato Raffaele Martino, pensa quando afirma que "atirar um saco de lixo na rua é um pecado repugnante, mas quem destrói a Amazônia comete um pecado grave".

O cardeal também anunciou que seu conselho estuda a criação de um documento sobre o meio ambiente. Segundo ele, no Catecismo da Igreja Católica pode-se ler que "a terra e seus bens são uma dádiva que podemos usar, melhorar, mas não destruir".

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O Grupo dos Oito, reunidos na Alemanha, anunciou um acordo sobre mudança climática que pode abrir caminho para a adoção de metas de cumprimento obrigatório em um novo regime sob as normas da ONU. Mesmo assim, o acordo foi considerado insuficiente por grupos ambientalistas.

Os países da cúpula do G8 chegaram a um consenso e fecharam um acordo para implementar cortes significativos na emissão de gases do efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global.

Mas, o então ex presidente dos Estados Unidos, George Bush, continua resistindo à idéia de colocar essa meta em números e estabelecer uma redução de 50% dos gases até 2050.

Mesmo assim, Merckel fez questão de acrescentar que os países do G-8 concordaram em considerar a meta proposta de um corte de 50% nas emissões até 2050. Os líderes, porém, não parecem ter se comprometido a metas específicas sobre este tema.

Fontes da União Européia disseram que o documento final do encontro poderá incluir uma menção a essa meta, a qual apenas os países da União Européia, o Japão e o Canadá se propõem a realizar tais cortes.

Especialistas, por sua vez, expressaram suas críticas quanto à falta de clareza das metas de redução.