Sonhos

Por ANA MARIA SOUZA CARVALHO | 08/08/2008 | Crônicas

Sonhos perdidos pelo caminho, tempo que passou e não vai voltar erros que servirão como lição, mas deixam marcas profundas. Lágrimas e sorrisos suprimidos dentro do coração para tentar esconder verdades visíveis. Sentimentos esquecidos e deixados de lado por forças maiores, nevoeiros vendaram uma visão clara diante de verdade e mentiras. Ventos fortes que levaram as nossas esperanças como se o destino não pudesse ser mudado. Vitórias e derrotas jamais esquecidas por uma coisa chamada lembrança, que ás vezes reabre marcas da dor, outras vezes te mostra como se levantar, ou apenas te dá forças para não desistir. Desafios cheios de espinhos, cheios de contradição, medos sem explicação, ás vezes me falta força, outras vezes falta coragem para ser diferente para adequar minha personalidade a cada momento diferente. Vejo a luz do sol, da lua, das estrelas e peço a eles que sejam meu farol, que guiem a verdade obscura dentro dos meus olhos. Peço a Deus para romper as barreiras do som e da imagem, para eu ver e escutar o que deve ser visto, e escutado na hora certa. Diante do silêncio faço planos, escrevo versos que não explicam a realidade, só criam uma ilusão nos meus pensamentos. Às vezes me sinto tão só, sem rumo e nem caminho e derrepente surgem tantas perguntas sem respostas, e diante da solidão eu tento entender o mundo. Hoje posso dizer que o tempo passou, e muita coisa mudou, que tudo o que penso, sinto e vejo tem uma maneira diferente de se explicar. Os sonhos não acabam apenas crescem e se multiplicam para testar nossa capacidade, os sonhos não mudam apenas se expandem. E a cada etapa que se realiza mostramos nossa capacidade de superação. O mundo jamais para de girar, para tentarmos explicar os fatos, quero viver intensamente cada dia e segundo da minha vida. Tudo isso que eu escrevi, foi só para tentar explicar que a nossa personalidade é construída aos poucos por nós mesmos, e se existem mentiras, invejas e outros sentimentos ruins são porque você é que quis assim!