SONHO IMIGRANTE
Por ELISABETE DALTRO SANTOS | 21/07/2014 | PoesiasSONHO IMIGRANTE
Ao longo do vale
Contempla uma vasta
Vereda, verdejante
Que floresce no vergel
A imagem de um sonho imigrante,
Singela imagem,
Que contempla a miragem,
Como um oásis
Se desfaz ao longe,
No olhar langido e lasso
Que se perde na fronteira
a esperançoso imigrante,
Quão longe da pátria,,
Ecoa um som sem melodia,
Que cala a alegria,
De quem sonhou um dia,
Ser bem sucedido e feliz.
Em terras estranhas,
Clama igualdade,
Mas na realidade és clandestino infeliz.
A dor que sufoca seu peito,
Se sente insatisfeito,
Pois te negam o direito,de ser um honrrado cidadão.
Em um país que impera a moral,
És tu consederado marginal,inimigo mortal,
Daquela tão honrrada nação.
Em uma revista normal,
Te algemam te tratam mal,
Encerrando-lhe em uma fria e solotária prisão.
Ao cumprir sua angustiante sina,
Passas noites mal dormidas,
Sonhando com a liberdade que tinhas,
Em sua pátria querida.
Terra de céu azul anil,
De datas festivas,
De momentos felizes com os amigos
Ao lado de sua familía,
Lembras das noites de luas
E dos dias ensolarados,
Se pega sonhando acordado,
Em um chão úmido e molhado.
Geme e chora imigrante,
Geme e chora a todo instante,
Suas lágrima de desgosto,
Faz decair o seu semblente.
Não desista dos teus sonhos,
Sua liberdade vai chegar,
E quando retornares a sua pátria,
Esquecerás da terra Ingrata ,
Que não soube te honrar.
Ass: Elisabte Daltro Santos