Soneto 2

Por Marcos Francisco dos Santos | 21/05/2012 | Poesias

Claro que sei o que falo

Freud se refere ao falo

Mas em explicar o erógeno

Eu sei o que falo

Não me refiro ao falo

Nem a Freud

Não basta a expressão?

Tem que haver consistencia?

Tem que haver sentido?

Então me explique a vida

Essa vida sem sentido

sem significancia

Vida de corações partidos

Não preciso de sentido no que penso e digo