SOLIDÃO

Por Djalmira Sá Almeida | 03/06/2010 | História

O atual município de Solidão originou-se no meado do século XIX, quando o senhor João Teodósio superando todos os obstáculos da parte dos indígenas e animais selvagens, com ajuda de escravos se apossou de uma parte de terra em um lugar isolado entre as serras onde edificou sua propriedade, e por ser tão deserto batizou-se com o nome de "Solidão". Na referida fazenda desenvolveu-se a atividade agrícola. Em 1883 o fazendeiro, não conseguindo adaptar-se no sertão temendo os assaltos de cangaceiros, muito comuns naqueles tempos, vendendo assim as terras ao senhor Jesuíno Pereira, que não temendo os perigos tratou de cultivar e explorar a terra, construindo mais casas e fundou o primeiro engenho, mas faleceu antes de realizar seus sonhos de transformar a sua fazenda em povoado. Tempos depois a herdeira, sua esposa Francisca Jesuína, seguindo os conselhos do padre Carlos Cottart, vigário de Afogados da Ingazeira, desmembrou uma parte de terra de sua fazenda e fez doação para um patrimônio a Nossa Senhora de Lourdes para ali ser edificada uma igreja. E no ano de 1911, no mês de maio teve origem a fundação do povoado, com o nome de Solidão. Primerametnte, Solidão foi Distrito de Afogados de Ingazeira, criado com a denominação de Solidão pela lei municipal nº 3, de 10 de fevereiro de 1937, no período de 1939-1943. Pela lei estadual nº 418, de 31 de dezembro de 1948, o distrito de Solidão passou a fazer parte do novo município de Tabira, confirmado pela lei estadual nº 421, de 31 de dezembro de 1948. Em divisão territorial de 1950, o distrito de Solidão figura no município de Tabira. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1960. Elevado à categoria de município com denominação de Solidão, pela lei estadual nº 4969, de 20 de dezembro de 1963, desmembrado de Tabira. Foi instalado em 14 de março de 1964. Em divisão territorial de 1968, o município é constituído apenas do distrito sede, permanecendo ate então.