SOLIDÃO OCULTA
Por Jair Lisboa | 08/12/2009 | PoesiasDurante essa minha caminhada, vivo a sorrir nos momentos lindos e maravilhosos, intensifico toda essa alegria a cada manha de sol, e busco toda harmonia ao seu lado em cada noite de luar, e nessa longa estrada, muitas vezes saio da trilha da felicidade, e me deparo com pedras no caminho, espinhos furam os meus pés, me deixo abater e crio barreiras em minha mente; Sigo com os olhos vendados na escuridão de meu próprio ser, me impedindo de retornar ao meu eu, me entregando a essa solidão oculta, se desmotivando a cada obstáculo encontrado.
É muito difícil, viver essa situação de ter uma companhia, e aceitar a solidão como companheira, infelizmente nesses momentos nem todas estações tem manha de sol ou noite de luar, não sinto o seu calor e sem a sua sombra a frieza corre em minhas veias, congela meu coração, levando a um caminho de paisagem triste e um vendaval de transtornos causada por essa solidão oculta; Transformando o meu ser nesse apagão temporário , que faz embernar os melhores sentimentos em uma natureza escura, viajando na incerteza da própria vida, nadando contra a correnteza é como pensar em regrar as flores, mas não tem forças, se artrofiando ao ver suas pétolas caírem lentamente e sentir o seu ultimo sopro de vida.
E nessa embernação profunda sonho com o sorriso da esperança, o cheiro de cada pétola caída transmitir a esse ser adormecido forças para vencer as correntezas e vendavais transtornados; E ao sentir o brilho do sol meu coração quebra as barreiras de gelo, aquecendo as minhas veias em cada curva da vida, fortalecendo esse ser e saber que nenhuma solidão oculta é maior que o amor que pulsa em todo meus momentos seja ele alegre ou triste.
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Salvador - Bahia - Brasil