SOCORRO GOVERNAMENTAL AS ESCOLAS DE SAMBA CARIOCA
Por MAX NEY TELLES | 16/02/2011 | PolíticaHá 27 dias antecedendo o carnaval, vimos o lastimável acidente que atingiu 03 grandes escolas de samba carioca (Grande Rio, Portela e União da Ilha), ocasionando grandes prejuízos financeiros e materiais às mesmas e comprometendo as suas apresentações na festa carnavalesca do Rio de Janeiro, assim como alteração nas normas pré- estabelecidas, pelas entidades organizadoras do carnaval, para o desfile.
Segundo informações divulgadas na imprensa nacional, o governo do estado do Rio de Janeiro, liberará a quantia de 3 milhões as escolas atingidas, fato que já esta gerando descontentamento entre grande parte da população mal assistida e abandonada pelos serviços públicos, ou acometidas por tragédias de grande proporção social, que culminaram em perda de vidas humanas e bens materiais, como foi o caso de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, etc.
Há nesse momento, um sentimento grande de perda por parte dos integrantes e das comunidades das escolas atingidas, mas se analisarmos com bom senso, torna-se incoerente, o governo liberar a quantia de 3 milhões, após a decisão, de ultima hora, da LIESE (Liga independente das escolas de samba), determinando que não haja rebaixamento das escolas do grupo especial, que de certa forma, torna-se mais conveniente, a não apresentação das mesmas, pois não haverá tempo suficiente para reorganizarem, confeccionarem e construírem todo o trabalho perdido, principalmente a que teve maior dano.
Uma decisão correta, equilibrada, seria destinar tal verba: aos necessitados, miseráveis que estendem as mãos súplices de ajuda de alimentos; aos diversos menores que perambulam pelas ruas da cidade maravilhosa; aos enfermos que aguardam em macas nos corredores dos hospitais, uma vaga, um leito... enfim, aos cumprimentos austeros e obrigações sociais, devidas pelo estado, pelo governo.
É indiscutível que grande parte da sociedade, em seu livre arbítrio coletivo, aprecia e participa dos festejos carnavalescos, no entanto, as áreas sociais, devem ser prioritárias pelos governos, principalmente, quando sabemos que, o valor a ser liberado para aquelas escolas atingidas pelo incêndio, não representará 20% do que já havia sido gasto pelas mesmas, que consiste uma média de 8 milhões.