CUIDADOS DE ENFERMAGEM ATRELADOS AO CUIDADO E À HUMANIZAÇÃO EM ATENDIMENTO A IDOSOS

Por Jedida Melo | 03/08/2018 | Saúde

Telma Mariza de Souza Ferreira

Prof.ª Dra. Jedida Melo

Prof.ª Dra. Edlucia Dalva Lira Turiano

Introdução

O presente artigo de opinião visa discutir a importância de se vivenciar no dia-a-dia a humanização no trato junto aos idosos que são atendidos pela Saúde Pública de nosso país. Sabemos que muitos profissionais de Saúde ainda estão muito aquém de um exercício de profissão enviesado pela humanização e cuidados autênticos. Diante disso, a necessidade de sempre estarmos refletindo sobre esta temática, em prol de uma Saúde Pública com mais qualidade.

Desenvolvimento

O envelhecimento traz consigo muitas dificuldades para quem os alcança e para muitos cuidadores que convivem diariamente com idosos, sejam estes enfermos ou não. Daí denota-se uma realidade presente nestas vidas quando as mesmas lidam frequentemente com idas e vindas a consultórios médicos sejam estes públicos ou particulares; e muitas vezes o trato para com estes não é bem caracterizado pela humanização.

A humanização nada mais é do que o saber lidar com amor, ética e acima de tudo empatia junto aos idosos e aos seus cuidadores; até porque muitas vezes encontramos cuidadores idosos que cuidam de outros idosos. Entendemos assim, que ambos precisam de uma atenção diferenciada para que tenham uma velhice mais tranquila e segura.

A saúde pública muitas vezes não dispões de funcionários preocupados com o bem-estar dos pacientes idosos sejam em situação de internação ou ambulatorial; ainda encontramos muitos médicos, enfermeiros, técnicos, atendentes que não se atém a oferecer momentos de tranquilidade na hora do atendimento em hospitais, clínicas, laboratórios e em domicílios.

Esta situação compromete a saúde física e mental destes idosos. Além de muitos deles já terem contribuído para bem social, eles são merecedores de uma atenção na saúde rebuscada de esperança, responsabilidade e solidariedade.

Conclusão

Finalizamos esta reflexão reiterando que a empatia deve ser a condutora no atendimento a pacientes em geral, em especial, aos idosos que já carregam o peso dos anos e a realidade da velhice que para muitos não é agradável.

Os profissionais da saúde precisam estar atentos aos cuidados corretos, à atenção devida, ao trato empático, à humanização necessária na hora de lidar com idosos garantindo-lhes a saúde física e emocional.

Referência Bibliográfica

ARAÚJO, M. F. S. Prática profissional e construção da identidade do enfermeiro no Programa de Saúde da Família. Política & Trabalho, v. 19, p. 115-127, out. 2003.

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