SISTEMA DE CULTIVO DE PLANTAS

Por maria aparecida vieira de melo | 18/08/2010 | Literatura

SISTEMA DE CULTIVO DE PLANTAS

Quem cultiva a terra pode
Investir no que quiser
Seja qual a faixa etária
Homem, menino ou mulher.
Só não tem quem não trabalha
Só não ganha quem não quer

A qualidade do orgânico
Você logo vai saber
Mais saúde pra sua casa
Melhoramento pra você
Com alimentação saudável
Sua estima vai crescer

Chamo aqui sua atenção
Para boa plantação
Diversifique o plantio
Também a produção
E assim produzirá
Muita coisa além de grão

O tempo da colheita
Resíduo no solo há
Milho feijão mandioca
Você pode começar
Em forma de silo e feno
Pode então armazenar

A fruticultura muda
A perspectiva do produtor
Melhora sua renda
Quando é exportador
Investe na qualidade
Do povo agricultor
.
Fruta pra beneficiar
Com castanha a petiscar
E geléia pra adoçar
O bom gosto do estrangeiro
Do Alemão ao fazendeiro
Nossa fruta a conquistar

Fruta boa e saudável
Para o consumidor
Boa venda no comercio
Sem a mão do amador
Produção com qualidade
Sem pitaco do atravessador

Seja qualquer fruta
Que venha consumir
Misture manga e caju
Que bom suco vai sai
Com mistura de mel
Adoçará o seu assai

Laranja com melão
Mamão com pêra pão
Manga do maranhão
Abacate com umbuzal
Maracujá vai dá
Novo suco pra tomar

Seu caqui ta aculá
Dona manga em Saloá
O umbuzeiro aqui bem dá
O caju no moxilar
Produção de jaca já
Ta no pé pode atolar

Alho, quentro e cenoura
Alface, rúcula e alcatrão
Tudo isso você pode
Ter no quintal então
Por isso meu amigo
Não fique parado não

Couve-flor e cebolinha
Beterraba e salsinha
Verduras e legumes
Trabalho de formiguinha
Na agricultura familiar
Aumenta a rendinha

O café orgânico pode
Ser plantado em consorcio
Com mamão, banana e jaca
Utilizado na fazenda do Zé
Quem planta algum tempo tem
Banana, mamão e café

Do caju você bem pode
De tudo pode um pouco fazer
Com o beneficiamento
Seu mercado irá crescer
Resinas lonas de freio
Facilitam o seu fazer

Com o caju você pode
Suco, mel, doce fazer.
E também a rapadura
Cajuína pra valer
Com suco você tem
Fibras pra fortalecer

O milho é exigente
Digo logo pra o senhor
Quando for plantar
Veja a umidade e calor
Produzindo com fartura
O alimento com vigor

A conservação do solo
Assim pode evitar
A queda da produção
Quando o milho plantar
O solo bem preparado
A semente germinará

Rotação de cultura
Com o plantio alternado
Proporciona a silagem
Para o criador de gado
Operação e gradagem
Trás melhora ao mercado

Um recado muito simples
Vou lhe dar não custa nada
Armazene e guarde o grão
Mesmo que seja em garrafa
Não venda tudo na safra
Pois você não lucra nada

A vida nasceu da água
A água nasceu da vida
Dois terços da terra é água
Está historia é conhecida
Dois terços do nosso corpo
É de água abastecida




AUTORAS: Maria Aparecida e Maria das Graças Vieira de Melo (As gêmeas Vieira de Canhotinho)























PLANTAS DANINHAS

Minha gente do agreste
Da caatinga e do sertão
Venho falar pra vocês
Desta imensa região
Que ervas daninhas
Estão matando o feijão

A planta daninha tem
Duas classes, a saber,
Fique atento meu amigo
Pra você bem entender
Uma dicotiledônea e a
Monocotiledônea ter

Você deve conhecer
Picão grande carrapicho
Um rabo de raposa
Apaga fogo é como bicho
Aumenta massa seca
Faz crescer mais seu nicho

Pra controlar essa planta
Ouça o que vou dizer
Adubação verde pode
A sua cultura defender
E o plantio consorciado
Trás fartura pra você

O plantio direto pode
Sua cultura precaver
Não revolvendo seu solo
O tubérculo não vai crescer
Por isso meu caro amigo
Aprenda pra precaver

Por isso meu amigo
Uma dica vou lhe dar
Para controlar a praga
A planta daninha já
Selecione as sementes
Que você pode plantar

O controle mecânico pode
E só vai lhe ajudar
Controlando toda planta
Que no feijoeiro está
Por isso agricultor
Vá pra roça capinar

É uma espécie arretada
A família da poaceae
Têm outros grupos também
Comelinácea e ciperácea
Que infesta à plantação
No cultivo do feijão

As plantas daninhas afetam
Uma boa produção
Quando não se tem controle
Perde tudo até o grão
Por isso o controle se faz
Com o manejo do feijão

Por isso meu caro amigo
Uma dica eu vou lhe dar
O manejo só se faz
A cultura melhorar
A baixa fertilidade faz
Sua produção não vigorar

A tiririca meu amigo
É malvada e perigosa
Reduz a sua produção
Igual alarga boa prosa
A temperatura propicia
Esta infestação danosa

As plantas daninhas competem
E não querem perder não
Os nutrientes destinados
Que vão direto pro feijão
Acabando vez por toda
Com a boa plantação

A rotação de cultura
Podem vim a melhorar
Eliminando estas plantas
Que no feijoeiro esta
Pode crer meu caro amigo
Seu feijão aumentará

O controle químico
É outro a se usar
Pra proteger o feijão
Das daninhas que ta a matar
O herbicida que o diga
Vamos, pois pulverizar.

Por aqui vou ficando
Tenho que me retirar
Do recinto meu amigo
Pois na roça quero estar
Cuidar bem do plantio
Pois a terra é meu lugar



AUTORAS: Maria Aparecida e Maria das Graças Vieira de Melo (As gêmeas Vieira de Canhotinho)




























































SISTEMA DE CRIAÇÃO ANIMAL

Na alimentação humana
A cadeia produtiva
Além de milho e feijão
Traz a carne bem servida
Alimenta a população
E prolonga nossa vida

Por isso cuide bem
Da saúde do animal
Ao criar saiba o horário
Pra manté-lo no curral
Ambiente temporário
Desestressa o animal

Todo tipo de animal
É carente de cuidado
Por isso chamo atenção
Nunca o deixe mal tratado
Muitas vezes o animal
É o amigo mais confiado

Animais de produção
De boa genética leiteira
Destinado ao mercado
Quando sai pela porteira
Girolando que o diga
Este é de primeira

O bezerro macho é
Destinado pra engorda
Pra vender pra o mercado
Sustentando assim a tropa
Alimenta a população
Desde a China até Europa

O porco é um animal
Dito assim não ruminante
A espécie evoluiu
De javali em diante
Domesticado permitiu
Dele alimentar-se bastante

Por isso o mito
De comer carne de porco
Do porco a carne moída
Da procedência do todo
A carne bem cozida
Não precisa chá de bordo

Nutrição do animal
Segurança alimentar
Tudo isso propícia
Uma boa ordenha dar
Mais alimento na mesa
Com trabalho familiar

Alimentação é coisa séria
Por isso venho destacar
A importância que se tem
Quando está a cozinhar
A carne bem cozida
O alimento vida dá

O rebanho de bovinos
Quando é bem manejado
Aumenta a produção
Abastece o mercado
Leite carne e queijo fazem
O sucesso do empregado

Ovelha, cabra e égua
Como herbívoros que são
Também pode pegar raiva
Nem trégua para o cão
Até seu Joaquinho
Entra na situação

O cavalo bem lhe faz
Digo e posso até provar
A saúde ele lhe trás
Quando estais a montar
No passo, xote ou galope
Postura melhora ao cavalgar

O cavalo é usado
No manejo com o gado
Também na aração
Que se faz no roçado
Galope acelera o coração
Quando estais montado

A criação de galinha
No galpão é tratada
Com vacina e ração
Dita bem balanceada
Produz carne macia
Para então ser exportada

A galinha então é
Presa em confinamento
Não pode ser livre
Há não ser enjaulamento
A galinha assim vive
Com reserva de alimento

Por isso produtor
Produza com boa fé
Carne de qualidade
Com galinha garnisé
Para sustentabilidade
Da avicultura que é

E você agricultor
Que cria só pra comer
A galinha é preciso
Muito milho se ter
Por isso é conciso
Plantar para se ter

Para o preparo da carne
Uma dica vou lhe dar
Pode ser cozida ou frita
Defumada ou moída
Uma carne bem cozida
Não compromete a vida

Pois bem produtor
Venho aqui ressaltar
A produção aumenta
Quando está a exportar
Produtos da criação
O sistema tende melhorar

O mel para existir é preciso
Abelhas pra produzir
Em colméia no apiário
No cortiço a surgir
O apicultor que o diga
Com a renda a gerir

No extrativismo você
Colhe o que quiser
A mãe natureza dar
E não fica só no pé
Por isso não desperdice
Vá colher seu José

No sistema você pode
Peixe, pássaros, pegar
Não se preocupe seu Zé
Vá pra o rio pescar
Quando na mata tiver
Casse tatu e guiné


AUTORAS: Maria Aparecida e Maria das Graças Vieira de Melo (As gêmeas Vieira de Canhotinho)












ALIMENTO E AGROTÓXICO

Minha gente do agreste
Da caatinga e do sertão
Também da zona da mata
E de toda a região
Vamos falar de agrotóxico
Que mata a população.

O agrotóxico mata
E polui o ambiente
Herbicida cai no rio
Contaminando a nascente
Mata gente e peixe grande
Deixa todo o povo é doente.

Pois você há de convir
Se a gente continuar
Usando agrotóxico
Pra produção aumentar
Mata verde e folha seca
Tudo vai se acabar.

E o povo vai se danar
Com tanto inseticida
E a terra o pão negando
A colheita, a nossa vida.
E o fabricante enricando
Nem ligando pra quem lida.

Por isso chamo atenção
De você agricultor
Cuide e pulverize o solo
Com carinho e muito amor
Não usando pesticida
Produção terá mais valor.

E não é só isso não
Digo e posso até provar
Você não precisará
O doutor mais consultar
E a doença nunca vai
Ter lugar lá no seu lar.

Aqui venho minha amiga
Para lhe informar
Que o agrotóxico pode
Até estéril lhe deixar
E aí você bao, bao!
Jamais filho poderá dá.

O que quero lhe dizer
É que tome mais cuidado
Agrotóxico é condenado
Fique atento e antenado
Pois o manejo errado
Compromete o bom mercado.

O solo vivo da terra
Num pequeno fio está
É só mais uma expurgada
Para a terra se acabar
Por nossa ingenuidade
De tanto agrotóxico usar.

Não podemos esperar
Outra atitude tomar
Levantando a bandeira
Contra esta bagaceira
Contra todo agrotóxico
Nossa vida é de primeira

Não podemos permitir
O uso do pesticida
Herbicida, fungicida
Qualquer outra praguicida
Diga não ao agrotóxico
Que destrói e mata a vida.

Com uso de agrotóxico
Muito mal pode causar
Só depois de muito tempo
É que você irá notar
Causam mal até a porca
E em você o que fará?

É fácil reconhecer
O que eles podem fazer
Na minha vida ou na sua
Você pode perceber
Consumindo o alimento
Você pode até morrer.

Minha gente amiga tem
Muita sigla na parada
E a causa é muito séria
Séria mais é a jornada
Para a fiscalização
Rumo a terra tão sonhada.

EPI meu amigo
É roupa de proteção
Protege-lhe do veneno
Quando usado no feijão
Esteja sempre com a sua
Pra não ter intoxicação.

Por isso tome cuidado
Com a forma de usar
Tome tino e consciência
Com a maneira de cuidar
Sem ter boa orientação
ADAGRO vai lhe pegar

A ADRAGO fiscaliza
Sem ter dó e piedade
Neguinho que ta errado
Fiscalizado é multado
Se vacilar ou não usar
O EPI recomendado
A embalagem é um inimigo
Um motivo mascarado
Tem perigo o individuo
Quando usa mal cuidado
Por isso meu caro amigo
Nunca a deixe no roçado

A vida na terra dura
Com base na produção
Latifundiário atua
Sem menor preocupação
De um pouco usa tudo
Sem respeito à criação

Com a mecanização
E o manejo desigual
Aumentando a produção
E a demanda social
A saúde aponta é mais
Pra o consumo natural

A saúde se agrava
E o povo fica aflito
Ministério não dá conta
Tanto caso acontecido
O veneno roça fora
Lava o povo ao suicídio

O dano que é causado
Sem tamanho é calculado
Tudo é contaminado
Neste mundo lazarento
Solo, água no roçado
Deixa o povo no lamento

O consumo de alimentos
Pra se ter soberania
Mais qualidade de vida
E saúde em garantia
Sinaliza a saída
Do povo a sabedoria

O manejo sustentável
E a agroecologia
Com cultivo variado
Nem muita tecnologia
Produção em alta escala
E a natureza sadia

A tecnologia tem
Um mercado pra atender
E a família nunca sabe
Nem tão pouco o que fazer
Tem a terra tem a força
Mas não dá pra concorrer

Por isso meu caro amigo
Mude já o manejar
Não usando o agrotóxico
Mais saúde sentirá
Corpo mole, enxaqueca
Rapidinho vai passar

A saída à solução
Pode está na educação
Tudo pode tudo muda
No agreste ao sertão
Da criança ao cientista
Transformando a criação


AUTORAS: Maria Aparecida e Maria das Graças Vieira de Melo (As gêmeas Vieira de Canhotinho)






















































































































































COMPACTAÇÃO DO SOLO

Minha gente do agreste
Desta imensa região
Veja que o verão chegou
Preste muita atenção
O solo compactado
Preocupa o cidadão

Amigo não se preocupe
Uma dica vou lhe dá
Com atenção você pode
Também descompactar
Com equipamento certo
Tende o solo a melhorar

Você também pode usar
A Água para drenar
Porém com excesso pode
Argila ocasionar
O solo compactado
Desse jeito assim não dar

Pois é homem do campo
Você que é trabalhador
O solo compactado
Tira então o seu valor
Para plantar não tem jeito
Só com ajuda do senhor

Para descompactar o solo
Escarificar é preciso
Com haste ponteira aguda
Furar o solo conciso
Existe outro jeito
Pra você se livrar disso

O solo compactado é
Mais duro de cavar
Água nele não penetra
É duro de quebrar
Resiste à penetração
Não podemos então plantar

Por isso caro produtor
Preste atenção, por favor,
Para trabalhar o solo
Revolva com mais vigor
A raiz adentra o solo
Conforme você cuidou.

Existem algumas plantas
Para o solo melhorar
O guandu é uma delas
Cuide logo em plantar
A raiz perfura o solo
Faz a terra melhorar

Vermiculita é o solo
Esmequitita também
Solos arenosos são
Na fazenda do azevém
Do agreste ao sertão
E também lá no Belém

Pra compactar o solo
Grande peso foi preciso
Conseqüência veio cedo
Trouxe logo prejuízo
Descompacte, pois o solo.
Use bem o seu juízo

Quando está compactado
O solo muda de cor
Vermelho ou amarelo
Cinza e também multicor
Quando descompactado
A cor mostra seu valor

O processo pode ser
Por maquinas a trabalhar
Compacte o solo sim
Queira não me questionar
Latifundiários que diga
Quando estão a plantar

Outros fatores podem
O solo compactar
A chuva forte leva
A areia do seu lugar
Quando você perceber
Um torrão seu solo está

Chamo aqui sua atenção
A você que é lavrador
Evite queimar o solo
E adubar quando for
Plantar milho é preciso
Pra o mercado consumidor

E você agricultor
Quando, pois vier plantar
Uma boa semente é preciso
Para poder germinar
Com o preparo do solo
A colheita aumentará

A qualidade do solo
Você precisa então saber
Tem que ter muito cuidado
Pra cultura não perder
Analisar é preciso
Pra você se precaver

Por isso agricultor
Quero agora desejar
Muitos frutos pra você
Pra vida melhorar
Nesse tempo de louvor
Queira a vida prosperar

AUTORAS: Maria Aparecida e Maria das Graças Vieira de Melo (As gêmeas Vieira de Canhotinho)
















































AGROECOLOGIA

Minha gente do agreste
De Pesqueira e Brejão
Ouça o que vou dizer
Preste muita atenção
Agroecologia muda
O perfil da região

A agroecologia
É multidisciplinar
Preocupa-se com a natureza
De quem vem a capinar
Conquistando a riqueza
Faz o povo prosperar

O homem e a natureza
Em harmonia tem que está
Pra fartura pra riqueza
Segurança alimentar
Sem nenhuma incerteza
Vamos gente começar

Na pesquisa você pode
Outro meio alcançar
Plantando em diversidade
Seu solo vai melhorar
A inovação promove
Mais fartura em seu lar

Biodinâmica da terra
Natural e mais sadia
Com muita fertilidade
A natureza irradia
Em harmonia juntas
Progredindo a cada dia

Ecossistema natural
Dinâmico e proporcional
Promove a diversidade
A partir do mineral
Aglofloresta segura
O seu bem e do animal

Por isso meu amigo
Cuide já no manejar
Pois, verá o que lhe digo.
Se outra atitude tomar
Com agroecologia
Sua vida mudará

A agroecologia
Muda a realidade
O ecossistema também
Implantando a igualdade
Preservar o recurso natural
É dever da sociedade

Lá pras banda de setenta
Agroindústria é instalada
A produção veio depois
Deixou gente alucinada
Com a mecanização
Concorrendo com a enxada

A dinâmica da natureza
Protege-lhe concerteza
Por isso meu caro amigo
Trate a terra com destreza
Não permita exploração
Destruindo a natureza

Agroecologia pode
Na pecuária atuar
No manejo integrado
E soberania alimentar
A natureza agredida
Pela forma de cultivar

O agroecossistema
Intervenção do homem
Tem na base a igualdade
Além da estabilidade
Seu sustento controlado
Trás a produtividade

Sucessão ecológica
Na agroecologia
O ecossistema progride
Em sua biologia
A comunidade biológica
Cresce, pois a cada dia.

A agroecologia muda
A auto-estima do senhor
Melhorando a sua vida
Quando encara com amor
Investindo na vaidade
Para o povo agricultor

A agroecologia muda
A expectativa da nação
Vamos gente amiga
Lutar por este brasão
Com a produção orgânica
É segurança pra região

O consorcio de cultura
Muda então a realidade
Planta um pouco de aroeira
Nim, caju e também fava.
Sucupira e bananeira
Macaxeira e mangaba

Com esta nova investida
Nascerá um novo dia
Uma nova agricultura
Natural e mais sadia
Uma vida diferente
Pela agroecologia

Agricultura familiar
Sua grande saída
A agroecologia
Nossa meta preferida
Só assim vai melhorar
A qualidade de vida

A adubação pode ser
Verde orgânica mineral
Não usando agrotóxico
Tudo planta e não faz mal
Fica o nosso exemplo
De uma produção natural

O ecossistema estar
Entropia a ocasionar
Na produção vegetal
Tudo pode melhorar
O agrotóxico pode
Tudo envenenar

Pois meu caro agricultor
Venho aqui pra lhe dizer
Optando por orgânico
Você então vai perceber
O cultivo mais saudável
Trás saúde pra você

Orgânico quer dizer
Que assim foi tratado
Sem uso de agrotóxico
O manejo integrado
Os produtos naturais
Invadiram o mercado

A matéria orgânica do solo
É aqui considerada
Grande fonte de energia
No ecossistema encontrado
Não deixe os nutrientes
Desperdiçado no roçado

Agricultor meu amigo
Você que quer mudar
O cultivo escute bem
O que estou a lhe falar
Deixe o convencional
O veneno lhe faz mal

Amigos peço licença
Para o que vou falar
Não é lá muita coisa
Mais tem objetivo alcançar
Sobre agroecologia
Já podemos terminar

AUTORAS: Maria Aparecida e Maria das Graças Vieira de Melo (As gêmeas Vieira de Canhotinho)