Síntese Histórica da Fenomenologia.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 17/08/2015 | ArteA Fenomenologia nasceu no final do século XIX, com Franz Brentano.
No entanto, o principal representante da Fenomenologia, Edmund Husserl 1858-1958.
Posteriormente, historicamente, Martin Heidegger, Nicolai Hartmann, Paulo Ricoeur, Maurice Merleau Ponty, Karl Jaspers, Jean Paulo Sartre.
Qual o postulado básico da Fenomenologia, em síntese a noção da intencionalidade, o que significa em referência ao objeto, algo fora do sujeito, denominado de objeto em si, em hipótese.
Contrariando Descartes não existe consciência em si mesma, ou seja, a consciência separada do mundo, pois a mesma é produto da linguagem sintetizada na memória. Portanto, analogicamente, Antonio Damásio, o homem é o seu cérebro.
Com efeito, toda consciência é o produto de alguma coisa, contrário a Locke, não existe objeto em si, do mesmo modo a memória, pois todo objeto, só existe quando é referência para o sujeito, àquele que dá significação ao referido.
A importância do conceito de intencionalidade na Fenomenologia, pois o mesmo contrapõe a Filosofia positivista, a ideologia da possibilidade de um conhecimento cada vez mais neutro, despojado de subjetividade.
A Ciência retoma a relação do sujeito com o objeto, entendido como corpo material, sujeito objeto são realidades inseparáveis. Se entendermos o conceito de fenômeno, os fatos que surgem à consciência.
Com efeito, significando que a mesma desconsidera qualquer procedimento a respeito de uma realidade em si, isto é, separada da relação sujeito e objeto.
No entanto, em última instância quem da significação ao objeto é o sujeito, pois tão somente ele conhece. Porém, não existe um sujeito puro desideologizado escondido atrás das aparências conceituais.
A consciência é construída por meio do fenômeno empírico da linguagem, desenvolvendo lentamente por meio das estruturas de memórias em epistemologias diversas.
Desse modo, a consciência é formadora de percepção, tendo como fonte as significações, conhecer é um mecanismo pedagógico por natureza inacabado, cognição do interminável.
Portanto, a consciência é inesgotável como frutos das produções históricas, sendo seu conteúdo de relacionamento com objeto cheio de intencionalidades.
O entendimento do objeto fenomenologicamente resulta de percepções por códigos memoriais como instrumentos auxiliares nas percepções no entendimento de um determinado fenômeno.
Sendo assim, a Fenomenologia critica a metafísica por um lado, pelo fato de ser uma acepção abstrata, não representada em um objeto real.
Por outro, a ideologia positivista, pois procura dar aos fenômenos sociais a mesma lógica epistemológica indutiva dos fenômenos naturais, ideologizando os entendimentos do espírito.
O desejo de transformar a lógica da fenomenalidade em exata, como se fosse uma Matemática Social.
A Fenomenologia objetiva a construção da realidade pelo método da representação, descrevendo o que possivelmente o objeto é como muito bem refletiu Schopenhauer, o mundo a representação dos nossos desejos.
Apenas os homens podem dar significações aos objetos, tais entendimentos coincidem com as formas de memórias materializadas no cérebro.
Professor: Edjar Dias de Vasconcelos.