sintese de exegese biblica
Por maria do carmo lacerda souza | 24/05/2014 | BíbliaINTRODUÇÃO:
Este trabalho é uma síntese da disciplina Exegese Bíblica, no qual busca-se apresentar o conceito, objetivo, metodologia, perfil do exegeta e histórico da exegese e sua mudança evolutiva a partir do surgimento até os dias atuais em seu trabalho de interpretar os escritos antigos.
Resumidamente faz-se a abordagem dos modelos de interpretação das Escrituras com os pontos positivos de cada uma, numa abordagem clara, para que se entenda o que é exegese, quem realiza a exegese, como foi sua evolução histórica partindo da Obra de Esdras até os dias atuais.
DESENVOLVIMENTO:
Vários são os conceitos para exegese bíblica e a partir da leitura de alguns conceitos atribuídos a exegese, entendemos que é a pesquisa interpretativa dos escritos antigos, que tem função similar a hermenêutica, porém possui suas próprias leis de interpretação que devem ser aplicadas corretamente objetivando descobrir o sentido exato, extraindo o significado para compreender o pensamento do autor ao escrever um texto antigo das Sagradas Escrituras. É a explicação através da interpretação.
A metodologia é um estudo sistemático e interdisciplinar pois recorre ao auxílio de outras ciencias, e encontra problemas pois existem fontes que não foram escritas por peritos verdadeiros, são fontes secundárias o que dificulta o trabalho interpretativo para descobrir o significado original do texto sendo importante que as fontes sejam as melhores para atingir o objetivo com maior precisão.
No sentido restrito o exegeta é o profissional capacitado por conhecer bem o idioma e as circunstancias do texto no seu contexto original, isso não impede que outros realizem a exegese, porém exegeta é quem tem capacitação exigida para realizar a tarefa e descobrir o pensamento do autor ao escrever o texto antigo.
A exegese ocorre desde o princípio das Escrituras Sagradas,começou com a obra de Esdras que lia o Pentateuco para o povo de Israel traduzindo o texto hebraico para aramaico e acrescentando explicações para esclarecer os significados, a seguir os escribas copiaram os textos Sagrados preservando os, porém os rabinos interpertaram de outro modo.
A exegese Judaico- Cristã surge no tempo de cristo com quatro tipos principais: literal, midrashica, pesher e alegórica.
A literal servia de base para outro tipo de interpretação,enquanto a midrashica era uma variedade de dispositivos hermenêuticos rabínicos a pesher considerava todo escrito dos profetas com um significado profético e a alegórica que o verdadeiro sentido vinha sob o significado literal da escritura.
Nenhum dos quatro tipos foram capazes de chegar ao objetivo que a exegese busca atingir e os trabalhos tiveram falhas e diante disso houve a necessidade do método histórico- gramatical da moderna hermenêutica evangélica e o nascimento das escolas exegéticas vieram a seguir.
As escolas exegéticas Patristicas que foram três, Escola Alexandrina, Escola Antioquiana e Escola Ocidental.
A escola Alexandrina (III séc. dC) partiu da interpretação alegórica buscando chegar ao conhecimento real, saber literal e místico dos escritos antigos.
Já a escola Antioquiana (final do III séc.) usou como método, o histórico gramatical, exegese científica para descobrir o sentido literal das escrituras.
E a escola Ocidental intermediou o método alegórico o histórico gramatical e inovou com a autoridade da tradição e da igreja na interpretação Bíblica.
Os anos 600 a 1500 dC. conhecido como a era da exegese Medieval foi marcado pelo método alegórico: quádruplo(alegórico histórico, etiológico, analógico e alegórico), tradução oral e a autoridade da igreja.
O período da Reforma na Renascença com os princípios da hermenêutica ocorre a volta ao original da Bíblia pelos reformadores e a exegese considera duas coisas, primeiro que a Escritura é interprete da Escritura e segundo que o entendimento e exposição da Escritura deve estar em conformidade com a analogia da fé, a Bíblia era em grego.
No entanto nos anos de 1483 a 1545 dC. Lutero, fazendo uso das regras hermenêuticas com exegese alegórica, traduziu a Bíblia para o alemão.
Mais foi Calvino o maior exegeta da Reforma que traduziu todos os livros da Bíblia, com exegese inovada.
Enquanto que os católicos não avançaram a exegese na Reforma, em oposição aos Prostestantes mantiveram a tradição da exegese medieval, com a autoridade suprema da Vulgata e consenso unânime dos pais.
No período Pós Reforma (1550-1800) período chamado de confessional os católicos inovam com a exegese dogmática, na qual os teólogos liam a luz do fulgor antinatural e do ódio teológico e em oposição a essa exegese dogmática surge o Pietismo que fez significativas contribuições para o entendimento da Bíblia com a exegese de interpretação histórico gramatical a luz da unção do Espírito Santo, porém poderiam ocorrer contradição ao pensamento do autor.
Na era do Racionalismo a razão passa a ser aceita como a única autoridade que determina a opção da ação, e o empirismo é o único conhecimento que vem dos cinco sentidos da razão e não da revelação, e só tem validade o que pode ser verificado empiricamente. Lutero aqui estabeleceu a distinção entre o uso magisterial e o ministerial da razão, onde magisterial é a razão juiz sobre a palavra, e ministerial é a razão humana que ajuda a compreender e obedecer mais a palavra de Deus.
Na exegese Moderna, surge com o liberalismo teológico, onde parte da revelação e o sobrenatural pode ser aceita como verdade por alguns a autoria das Escrituras é vista como humana e o naturalismo é consumado, a pergunta não é mais o que Deus diz e sim, o que o texto diz.
No século XX surge o Neo Ortodoxia intermediário entre pontos de vista Liberal e Ortodoxo
Onde a escritura é o testemunho do homem, a revelação é uma experiência presente da reação existencial da pessoa, as Escrituras são mitos e a principal tarefa do interprete é despir o mito de seus envoltórios históricos para descobrir a verdade que contém.
É na busca pela verdade a exegese gramatical faz o estudo no qual o interprete parte da sentença, expressão do pensamento do escritor como uma unidade e segue aos particulares a interpretação das palavras isoladas e dos conceitos num estudo profundo.
A exegese do pensamento chamada de interpretação lógica considera a Bíblia escrita pelo homem.
A exegese histórica interdisciplinar valoriza os conhecimentos fornecidos pela arqueologia, geografia, cronologia e história em geral, entra no cenário do texto,buscando extrair todo o conhecimento da época do autor para interpretá-lo pelo seu contexto histórico, pois considera as circunstancias históricas essenciais para ter a veracidade e vivacidade da narração, é preciso entender e analisar e dar novo significado sem prejudicar o propósito prático do texto.Na exegese histórica a a preocupação em saber quem é o autor em todos os sentidos e quem são os personagens e saber diferenciar quem fala do que fala e pra quem fala, afirma que a palavra de Deus tem origem histórica e deve ser entendida a luz da história e apreendida como uma interpretação viva, psicológica, cronológica política e geográfica no tempo e lugar.
A Exegese Teológica na sua interpretação verifica duas parte, primeiro paralelos reais e paralelos de ideias, segundo analogia da fé ou da Escritura ambos procedem do pressuposto de que a palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes são relacionadas e juntas observientes ao todo da revelação de Deus e a Bíblia é sua única interprete.
O estudo da interpretação das Escrituras Sagradas, ou melhor a exegese Bíblica tem seu histórico com mudanças e evolução e continua na busca da interpretação e ainda há quem afirme e quem duvide do sentido místico da Bíblia. A pesquisa exegética é aplicada de várias maneiras na própria Bíblia, interpretação simbólica e tipológica, os tipos, praticam a exegese do evangelho, dos gêneros literários por diversas maneiras, e seu valor sagrado e histórico continua a crescer no mundo.
CONCLUSÃO:
Espera-se com esse trabalho, esclarecer o conceito de Exegese Bíblica,seu objetivo e metodologia assim como discorrer seu histórico e a evolução do trabalho de interpretação dos textos antigos que hoje formam a Bíblia Sagrada.
Oportunizar a melhor compreensão de como é realizada essa interpretação e o compromisso da exegese com a manutenção do sentido original dos escritos Sagrados e históricos.
Deixar claro que é necessário que o texto seja histórico e da melhor qualidade para o trabalho da exegese alcançar seu objetivo, que ao longo da história da exegese ocorreram falhas com a interpretação devido a falta de seriedade com o a interpretação, no qual o exegeta estar a serviço de reafirmar os costumes, normas e culturas de uma sociedade.
Evidenciar que o exegeta precisa estar capacitado e compromissado com o autor e a obra desse autor para manter seu sentido original inalterado para que os escritos antigos permaneçam de fato passando a mensagem pretendida a milhares de anos atrás.
INTRODUÇÃO:
Este trabalho é uma síntese da disciplina Exegese Bíblica, no qual busca-se apresentar o conceito, objetivo, metodologia, perfil do exegeta e histórico da exegese e sua mudança evolutiva a partir do surgimento até os dias atuais em seu trabalho de interpretar os escritos antigos.
Resumidamente faz-se a abordagem dos modelos de interpretação das Escrituras com os pontos positivos de cada uma, numa abordagem clara, para que se entenda o que é exegese, quem realiza a exegese, como foi sua evolução histórica partindo da Obra de Esdras até os dias atuais.
DESENVOLVIMENTO:
Vários são os conceitos para exegese bíblica e a partir da leitura de alguns conceitos atribuídos a exegese, entendemos que é a pesquisa interpretativa dos escritos antigos, que tem função similar a hermenêutica, porém possui suas próprias leis de interpretação que devem ser aplicadas corretamente objetivando descobrir o sentido exato, extraindo o significado para compreender o pensamento do autor ao escrever um texto antigo das Sagradas Escrituras. É a explicação através da interpretação.
A metodologia é um estudo sistemático e interdisciplinar pois recorre ao auxílio de outras ciencias, e encontra problemas pois existem fontes que não foram escritas por peritos verdadeiros, são fontes secundárias o que dificulta o trabalho interpretativo para descobrir o significado original do texto sendo importante que as fontes sejam as melhores para atingir o objetivo com maior precisão.
No sentido restrito o exegeta é o profissional capacitado por conhecer bem o idioma e as circunstancias do texto no seu contexto original, isso não impede que outros realizem a exegese, porém exegeta é quem tem capacitação exigida para realizar a tarefa e descobrir o pensamento do autor ao escrever o texto antigo.
A exegese ocorre desde o princípio das Escrituras Sagradas,começou com a obra de Esdras que lia o Pentateuco para o povo de Israel traduzindo o texto hebraico para aramaico e acrescentando explicações para esclarecer os significados, a seguir os escribas copiaram os textos Sagrados preservando os, porém os rabinos interpertaram de outro modo.
A exegese Judaico- Cristã surge no tempo de cristo com quatro tipos principais: literal, midrashica, pesher e alegórica.
A literal servia de base para outro tipo de interpretação,enquanto a midrashica era uma variedade de dispositivos hermenêuticos rabínicos a pesher considerava todo escrito dos profetas com um significado profético e a alegórica que o verdadeiro sentido vinha sob o significado literal da escritura.
Nenhum dos quatro tipos foram capazes de chegar ao objetivo que a exegese busca atingir e os trabalhos tiveram falhas e diante disso houve a necessidade do método histórico- gramatical da moderna hermenêutica evangélica e o nascimento das escolas exegéticas vieram a seguir.
As escolas exegéticas Patristicas que foram três, Escola Alexandrina, Escola Antioquiana e Escola Ocidental.
A escola Alexandrina (III séc. dC) partiu da interpretação alegórica buscando chegar ao conhecimento real, saber literal e místico dos escritos antigos.
Já a escola Antioquiana (final do III séc.) usou como método, o histórico gramatical, exegese científica para descobrir o sentido literal das escrituras.
E a escola Ocidental intermediou o método alegórico o histórico gramatical e inovou com a autoridade da tradição e da igreja na interpretação Bíblica.
Os anos 600 a 1500 dC. conhecido como a era da exegese Medieval foi marcado pelo método alegórico: quádruplo(alegórico histórico, etiológico, analógico e alegórico), tradução oral e a autoridade da igreja.
O período da Reforma na Renascença com os princípios da hermenêutica ocorre a volta ao original da Bíblia pelos reformadores e a exegese considera duas coisas, primeiro que a Escritura é interprete da Escritura e segundo que o entendimento e exposição da Escritura deve estar em conformidade com a analogia da fé, a Bíblia era em grego.
No entanto nos anos de 1483 a 1545 dC. Lutero, fazendo uso das regras hermenêuticas com exegese alegórica, traduziu a Bíblia para o alemão.
Mais foi Calvino o maior exegeta da Reforma que traduziu todos os livros da Bíblia, com exegese inovada.
Enquanto que os católicos não avançaram a exegese na Reforma, em oposição aos Prostestantes mantiveram a tradição da exegese medieval, com a autoridade suprema da Vulgata e consenso unânime dos pais.
No período Pós Reforma (1550-1800) período chamado de confessional os católicos inovam com a exegese dogmática, na qual os teólogos liam a luz do fulgor antinatural e do ódio teológico e em oposição a essa exegese dogmática surge o Pietismo que fez significativas contribuições para o entendimento da Bíblia com a exegese de interpretação histórico gramatical a luz da unção do Espírito Santo, porém poderiam ocorrer contradição ao pensamento do autor.
Na era do Racionalismo a razão passa a ser aceita como a única autoridade que determina a opção da ação, e o empirismo é o único conhecimento que vem dos cinco sentidos da razão e não da revelação, e só tem validade o que pode ser verificado empiricamente. Lutero aqui estabeleceu a distinção entre o uso magisterial e o ministerial da razão, onde magisterial é a razão juiz sobre a palavra, e ministerial é a razão humana que ajuda a compreender e obedecer mais a palavra de Deus.
Na exegese Moderna, surge com o liberalismo teológico, onde parte da revelação e o sobrenatural pode ser aceita como verdade por alguns a autoria das Escrituras é vista como humana e o naturalismo é consumado, a pergunta não é mais o que Deus diz e sim, o que o texto diz.
No século XX surge o Neo Ortodoxia intermediário entre pontos de vista Liberal e Ortodoxo
Onde a escritura é o testemunho do homem, a revelação é uma experiência presente da reação existencial da pessoa, as Escrituras são mitos e a principal tarefa do interprete é despir o mito de seus envoltórios históricos para descobrir a verdade que contém.
É na busca pela verdade a exegese gramatical faz o estudo no qual o interprete parte da sentença, expressão do pensamento do escritor como uma unidade e segue aos particulares a interpretação das palavras isoladas e dos conceitos num estudo profundo.
A exegese do pensamento chamada de interpretação lógica considera a Bíblia escrita pelo homem.
A exegese histórica interdisciplinar valoriza os conhecimentos fornecidos pela arqueologia, geografia, cronologia e história em geral, entra no cenário do texto,buscando extrair todo o conhecimento da época do autor para interpretá-lo pelo seu contexto histórico, pois considera as circunstancias históricas essenciais para ter a veracidade e vivacidade da narração, é preciso entender e analisar e dar novo significado sem prejudicar o propósito prático do texto.Na exegese histórica a a preocupação em saber quem é o autor em todos os sentidos e quem são os personagens e saber diferenciar quem fala do que fala e pra quem fala, afirma que a palavra de Deus tem origem histórica e deve ser entendida a luz da história e apreendida como uma interpretação viva, psicológica, cronológica política e geográfica no tempo e lugar.
A Exegese Teológica na sua interpretação verifica duas parte, primeiro paralelos reais e paralelos de ideias, segundo analogia da fé ou da Escritura ambos procedem do pressuposto de que a palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes são relacionadas e juntas observientes ao todo da revelação de Deus e a Bíblia é sua única interprete.
O estudo da interpretação das Escrituras Sagradas, ou melhor a exegese Bíblica tem seu histórico com mudanças e evolução e continua na busca da interpretação e ainda há quem afirme e quem duvide do sentido místico da Bíblia. A pesquisa exegética é aplicada de várias maneiras na própria Bíblia, interpretação simbólica e tipológica, os tipos, praticam a exegese do evangelho, dos gêneros literários por diversas maneiras, e seu valor sagrado e histórico continua a crescer no mundo.
CONCLUSÃO:
Espera-se com esse trabalho, esclarecer o conceito de Exegese Bíblica,seu objetivo e metodologia assim como discorrer seu histórico e a evolução do trabalho de interpretação dos textos antigos que hoje formam a Bíblia Sagrada.
Oportunizar a melhor compreensão de como é realizada essa interpretação e o compromisso da exegese com a manutenção do sentido original dos escritos Sagrados e históricos.
Deixar claro que é necessário que o texto seja histórico e da melhor qualidade para o trabalho da exegese alcançar seu objetivo, que ao longo da história da exegese ocorreram falhas com a interpretação devido a falta de seriedade com o a interpretação, no qual o exegeta estar a serviço de reafirmar os costumes, normas e culturas de uma sociedade.
Evidenciar que o exegeta precisa estar capacitado e compromissado com o autor e a obra desse autor para manter seu sentido original inalterado para que os escritos antigos permaneçam de fato passando a mensagem pretendida a milhares de anos atrás.
ESQUEMA
INTRODUÇÃO:
Este trabalho é uma síntese da disciplina Exegese Bíblica, no qual busca-se apresentar o conceito, objetivo, metodologia, perfil do exegeta e histórico da exegese e sua mudança evolutiva a partir do surgimento até os dias atuais em seu trabalho de interpretar os escritos antigos.
Resumidamente faz-se a abordagem dos modelos de interpretação das Escrituras com os pontos positivos de cada uma, numa abordagem clara, para que se entenda o que é exegese, quem realiza a exegese, como foi sua evolução histórica partindo da Obra de Esdras até os dias atuais.
DESENVOLVIMENTO:
Vários são os conceitos para exegese bíblica e a partir da leitura de alguns conceitos atribuídos a exegese, entendemos que é a pesquisa interpretativa dos escritos antigos, que tem função similar a hermenêutica, porém possui suas próprias leis de interpretação que devem ser aplicadas corretamente objetivando descobrir o sentido exato, extraindo o significado para compreender o pensamento do autor ao escrever um texto antigo das Sagradas Escrituras. É a explicação através da interpretação.
A metodologia é um estudo sistemático e interdisciplinar pois recorre ao auxílio de outras ciencias, e encontra problemas pois existem fontes que não foram escritas por peritos verdadeiros, são fontes secundárias o que dificulta o trabalho interpretativo para descobrir o significado original do texto sendo importante que as fontes sejam as melhores para atingir o objetivo com maior precisão.
No sentido restrito o exegeta é o profissional capacitado por conhecer bem o idioma e as circunstancias do texto no seu contexto original, isso não impede que outros realizem a exegese, porém exegeta é quem tem capacitação exigida para realizar a tarefa e descobrir o pensamento do autor ao escrever o texto antigo.
A exegese ocorre desde o princípio das Escrituras Sagradas,começou com a obra de Esdras que lia o Pentateuco para o povo de Israel traduzindo o texto hebraico para aramaico e acrescentando explicações para esclarecer os significados, a seguir os escribas copiaram os textos Sagrados preservando os, porém os rabinos interpertaram de outro modo.
A exegese Judaico- Cristã surge no tempo de cristo com quatro tipos principais: literal, midrashica, pesher e alegórica.
A literal servia de base para outro tipo de interpretação,enquanto a midrashica era uma variedade de dispositivos hermenêuticos rabínicos a pesher considerava todo escrito dos profetas com um significado profético e a alegórica que o verdadeiro sentido vinha sob o significado literal da escritura.
Nenhum dos quatro tipos foram capazes de chegar ao objetivo que a exegese busca atingir e os trabalhos tiveram falhas e diante disso houve a necessidade do método histórico- gramatical da moderna hermenêutica evangélica e o nascimento das escolas exegéticas vieram a seguir.
As escolas exegéticas Patristicas que foram três, Escola Alexandrina, Escola Antioquiana e Escola Ocidental.
A escola Alexandrina (III séc. dC) partiu da interpretação alegórica buscando chegar ao conhecimento real, saber literal e místico dos escritos antigos.
Já a escola Antioquiana (final do III séc.) usou como método, o histórico gramatical, exegese científica para descobrir o sentido literal das escrituras.
E a escola Ocidental intermediou o método alegórico o histórico gramatical e inovou com a autoridade da tradição e da igreja na interpretação Bíblica.
Os anos 600 a 1500 dC. conhecido como a era da exegese Medieval foi marcado pelo método alegórico: quádruplo(alegórico histórico, etiológico, analógico e alegórico), tradução oral e a autoridade da igreja.
O período da Reforma na Renascença com os princípios da hermenêutica ocorre a volta ao original da Bíblia pelos reformadores e a exegese considera duas coisas, primeiro que a Escritura é interprete da Escritura e segundo que o entendimento e exposição da Escritura deve estar em conformidade com a analogia da fé, a Bíblia era em grego.
No entanto nos anos de 1483 a 1545 dC. Lutero, fazendo uso das regras hermenêuticas com exegese alegórica, traduziu a Bíblia para o alemão.
Mais foi Calvino o maior exegeta da Reforma que traduziu todos os livros da Bíblia, com exegese inovada.
Enquanto que os católicos não avançaram a exegese na Reforma, em oposição aos Prostestantes mantiveram a tradição da exegese medieval, com a autoridade suprema da Vulgata e consenso unânime dos pais.
No período Pós Reforma (1550-1800) período chamado de confessional os católicos inovam com a exegese dogmática, na qual os teólogos liam a luz do fulgor antinatural e do ódio teológico e em oposição a essa exegese dogmática surge o Pietismo que fez significativas contribuições para o entendimento da Bíblia com a exegese de interpretação histórico gramatical a luz da unção do Espírito Santo, porém poderiam ocorrer contradição ao pensamento do autor.
Na era do Racionalismo a razão passa a ser aceita como a única autoridade que determina a opção da ação, e o empirismo é o único conhecimento que vem dos cinco sentidos da razão e não da revelação, e só tem validade o que pode ser verificado empiricamente. Lutero aqui estabeleceu a distinção entre o uso magisterial e o ministerial da razão, onde magisterial é a razão juiz sobre a palavra, e ministerial é a razão humana que ajuda a compreender e obedecer mais a palavra de Deus.
Na exegese Moderna, surge com o liberalismo teológico, onde parte da revelação e o sobrenatural pode ser aceita como verdade por alguns a autoria das Escrituras é vista como humana e o naturalismo é consumado, a pergunta não é mais o que Deus diz e sim, o que o texto diz.
No século XX surge o Neo Ortodoxia intermediário entre pontos de vista Liberal e Ortodoxo
Onde a escritura é o testemunho do homem, a revelação é uma experiência presente da reação existencial da pessoa, as Escrituras são mitos e a principal tarefa do interprete é despir o mito de seus envoltórios históricos para descobrir a verdade que contém.
É na busca pela verdade a exegese gramatical faz o estudo no qual o interprete parte da sentença, expressão do pensamento do escritor como uma unidade e segue aos particulares a interpretação das palavras isoladas e dos conceitos num estudo profundo.
A exegese do pensamento chamada de interpretação lógica considera a Bíblia escrita pelo homem.
A exegese histórica interdisciplinar valoriza os conhecimentos fornecidos pela arqueologia, geografia, cronologia e história em geral, entra no cenário do texto,buscando extrair todo o conhecimento da época do autor para interpretá-lo pelo seu contexto histórico, pois considera as circunstancias históricas essenciais para ter a veracidade e vivacidade da narração, é preciso entender e analisar e dar novo significado sem prejudicar o propósito prático do texto.Na exegese histórica a a preocupação em saber quem é o autor em todos os sentidos e quem são os personagens e saber diferenciar quem fala do que fala e pra quem fala, afirma que a palavra de Deus tem origem histórica e deve ser entendida a luz da história e apreendida como uma interpretação viva, psicológica, cronológica política e geográfica no tempo e lugar.
A Exegese Teológica na sua interpretação verifica duas parte, primeiro paralelos reais e paralelos de ideias, segundo analogia da fé ou da Escritura ambos procedem do pressuposto de que a palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes são relacionadas e juntas observientes ao todo da revelação de Deus e a Bíblia é sua única interprete.
O estudo da interpretação das Escrituras Sagradas, ou melhor a exegese Bíblica tem seu histórico com mudanças e evolução e continua na busca da interpretação e ainda há quem afirme e quem duvide do sentido místico da Bíblia. A pesquisa exegética é aplicada de várias maneiras na própria Bíblia, interpretação simbólica e tipológica, os tipos, praticam a exegese do evangelho, dos gêneros literários por diversas maneiras, e seu valor sagrado e histórico continua a crescer no mundo.
CONCLUSÃO:
Espera-se com esse trabalho, esclarecer o conceito de Exegese Bíblica,seu objetivo e metodologia assim como discorrer seu histórico e a evolução do trabalho de interpretação dos textos antigos que hoje formam a Bíblia Sagrada.
Oportunizar a melhor compreensão de como é realizada essa interpretação e o compromisso da exegese com a manutenção do sentido original dos escritos Sagrados e históricos.
Deixar claro que é necessário que o texto seja histórico e da melhor qualidade para o trabalho da exegese alcançar seu objetivo, que ao longo da história da exegese ocorreram falhas com a interpretação devido a falta de seriedade com o a interpretação, no qual o exegeta estar a serviço de reafirmar os costumes, normas e culturas de uma sociedade.
Evidenciar que o exegeta precisa estar capacitado e compromissado com o autor e a obra desse autor para manter seu sentido original inalterado para que os escritos antigos permaneçam de fato passando a mensagem pretendida a milhares de anos atrás.
ESQUEMA
INTRODUÇÃO:
Este trabalho é uma síntese da disciplina Exegese Bíblica, no qual busca-se apresentar o conceito, objetivo, metodologia, perfil do exegeta e histórico da exegese e sua mudança evolutiva a partir do surgimento até os dias atuais em seu trabalho de interpretar os escritos antigos.
Resumidamente faz-se a abordagem dos modelos de interpretação das Escrituras com os pontos positivos de cada uma, numa abordagem clara, para que se entenda o que é exegese, quem realiza a exegese, como foi sua evolução histórica partindo da Obra de Esdras até os dias atuais.
DESENVOLVIMENTO:
Vários são os conceitos para exegese bíblica e a partir da leitura de alguns conceitos atribuídos a exegese, entendemos que é a pesquisa interpretativa dos escritos antigos, que tem função similar a hermenêutica, porém possui suas próprias leis de interpretação que devem ser aplicadas corretamente objetivando descobrir o sentido exato, extraindo o significado para compreender o pensamento do autor ao escrever um texto antigo das Sagradas Escrituras. É a explicação através da interpretação.
A metodologia é um estudo sistemático e interdisciplinar pois recorre ao auxílio de outras ciencias, e encontra problemas pois existem fontes que não foram escritas por peritos verdadeiros, são fontes secundárias o que dificulta o trabalho interpretativo para descobrir o significado original do texto sendo importante que as fontes sejam as melhores para atingir o objetivo com maior precisão.
No sentido restrito o exegeta é o profissional capacitado por conhecer bem o idioma e as circunstancias do texto no seu contexto original, isso não impede que outros realizem a exegese, porém exegeta é quem tem capacitação exigida para realizar a tarefa e descobrir o pensamento do autor ao escrever o texto antigo.
A exegese ocorre desde o princípio das Escrituras Sagradas,começou com a obra de Esdras que lia o Pentateuco para o povo de Israel traduzindo o texto hebraico para aramaico e acrescentando explicações para esclarecer os significados, a seguir os escribas copiaram os textos Sagrados preservando os, porém os rabinos interpertaram de outro modo.
A exegese Judaico- Cristã surge no tempo de cristo com quatro tipos principais: literal, midrashica, pesher e alegórica.
A literal servia de base para outro tipo de interpretação,enquanto a midrashica era uma variedade de dispositivos hermenêuticos rabínicos a pesher considerava todo escrito dos profetas com um significado profético e a alegórica que o verdadeiro sentido vinha sob o significado literal da escritura.
Nenhum dos quatro tipos foram capazes de chegar ao objetivo que a exegese busca atingir e os trabalhos tiveram falhas e diante disso houve a necessidade do método histórico- gramatical da moderna hermenêutica evangélica e o nascimento das escolas exegéticas vieram a seguir.
As escolas exegéticas Patristicas que foram três, Escola Alexandrina, Escola Antioquiana e Escola Ocidental.
A escola Alexandrina (III séc. dC) partiu da interpretação alegórica buscando chegar ao conhecimento real, saber literal e místico dos escritos antigos.
Já a escola Antioquiana (final do III séc.) usou como método, o histórico gramatical, exegese científica para descobrir o sentido literal das escrituras.
E a escola Ocidental intermediou o método alegórico o histórico gramatical e inovou com a autoridade da tradição e da igreja na interpretação Bíblica.
Os anos 600 a 1500 dC. conhecido como a era da exegese Medieval foi marcado pelo método alegórico: quádruplo(alegórico histórico, etiológico, analógico e alegórico), tradução oral e a autoridade da igreja.
O período da Reforma na Renascença com os princípios da hermenêutica ocorre a volta ao original da Bíblia pelos reformadores e a exegese considera duas coisas, primeiro que a Escritura é interprete da Escritura e segundo que o entendimento e exposição da Escritura deve estar em conformidade com a analogia da fé, a Bíblia era em grego.
No entanto nos anos de 1483 a 1545 dC. Lutero, fazendo uso das regras hermenêuticas com exegese alegórica, traduziu a Bíblia para o alemão.
Mais foi Calvino o maior exegeta da Reforma que traduziu todos os livros da Bíblia, com exegese inovada.
Enquanto que os católicos não avançaram a exegese na Reforma, em oposição aos Prostestantes mantiveram a tradição da exegese medieval, com a autoridade suprema da Vulgata e consenso unânime dos pais.
No período Pós Reforma (1550-1800) período chamado de confessional os católicos inovam com a exegese dogmática, na qual os teólogos liam a luz do fulgor antinatural e do ódio teológico e em oposição a essa exegese dogmática surge o Pietismo que fez significativas contribuições para o entendimento da Bíblia com a exegese de interpretação histórico gramatical a luz da unção do Espírito Santo, porém poderiam ocorrer contradição ao pensamento do autor.
Na era do Racionalismo a razão passa a ser aceita como a única autoridade que determina a opção da ação, e o empirismo é o único conhecimento que vem dos cinco sentidos da razão e não da revelação, e só tem validade o que pode ser verificado empiricamente. Lutero aqui estabeleceu a distinção entre o uso magisterial e o ministerial da razão, onde magisterial é a razão juiz sobre a palavra, e ministerial é a razão humana que ajuda a compreender e obedecer mais a palavra de Deus.
Na exegese Moderna, surge com o liberalismo teológico, onde parte da revelação e o sobrenatural pode ser aceita como verdade por alguns a autoria das Escrituras é vista como humana e o naturalismo é consumado, a pergunta não é mais o que Deus diz e sim, o que o texto diz.
No século XX surge o Neo Ortodoxia intermediário entre pontos de vista Liberal e Ortodoxo
Onde a escritura é o testemunho do homem, a revelação é uma experiência presente da reação existencial da pessoa, as Escrituras são mitos e a principal tarefa do interprete é despir o mito de seus envoltórios históricos para descobrir a verdade que contém.
É na busca pela verdade a exegese gramatical faz o estudo no qual o interprete parte da sentença, expressão do pensamento do escritor como uma unidade e segue aos particulares a interpretação das palavras isoladas e dos conceitos num estudo profundo.
A exegese do pensamento chamada de interpretação lógica considera a Bíblia escrita pelo homem.
A exegese histórica interdisciplinar valoriza os conhecimentos fornecidos pela arqueologia, geografia, cronologia e história em geral, entra no cenário do texto,buscando extrair todo o conhecimento da época do autor para interpretá-lo pelo seu contexto histórico, pois considera as circunstancias históricas essenciais para ter a veracidade e vivacidade da narração, é preciso entender e analisar e dar novo significado sem prejudicar o propósito prático do texto.Na exegese histórica a a preocupação em saber quem é o autor em todos os sentidos e quem são os personagens e saber diferenciar quem fala do que fala e pra quem fala, afirma que a palavra de Deus tem origem histórica e deve ser entendida a luz da história e apreendida como uma interpretação viva, psicológica, cronológica política e geográfica no tempo e lugar.
A Exegese Teológica na sua interpretação verifica duas parte, primeiro paralelos reais e paralelos de ideias, segundo analogia da fé ou da Escritura ambos procedem do pressuposto de que a palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes são relacionadas e juntas observientes ao todo da revelação de Deus e a Bíblia é sua única interprete.
O estudo da interpretação das Escrituras Sagradas, ou melhor a exegese Bíblica tem seu histórico com mudanças e evolução e continua na busca da interpretação e ainda há quem afirme e quem duvide do sentido místico da Bíblia. A pesquisa exegética é aplicada de várias maneiras na própria Bíblia, interpretação simbólica e tipológica, os tipos, praticam a exegese do evangelho, dos gêneros literários por diversas maneiras, e seu valor sagrado e histórico continua a crescer no mundo.
CONCLUSÃO:
Espera-se com esse trabalho, esclarecer o conceito de Exegese Bíblica,seu objetivo e metodologia assim como discorrer seu histórico e a evolução do trabalho de interpretação dos textos antigos que hoje formam a Bíblia Sagrada.
Oportunizar a melhor compreensão de como é realizada essa interpretação e o compromisso da exegese com a manutenção do sentido original dos escritos Sagrados e históricos.
Deixar claro que é necessário que o texto seja histórico e da melhor qualidade para o trabalho da exegese alcançar seu objetivo, que ao longo da história da exegese ocorreram falhas com a interpretação devido a falta de seriedade com o a interpretação, no qual o exegeta estar a serviço de reafirmar os costumes, normas e culturas de uma sociedade.
Evidenciar que o exegeta precisa estar capacitado e compromissado com o autor e a obra desse autor para manter seu sentido original inalterado para que os escritos antigos permaneçam de fato passando a mensagem pretendida a milhares de anos atrás.
INTRODUÇÃO:
Este trabalho é uma síntese da disciplina Exegese Bíblica, no qual busca-se apresentar o conceito, objetivo, metodologia, perfil do exegeta e histórico da exegese e sua mudança evolutiva a partir do surgimento até os dias atuais em seu trabalho de interpretar os escritos antigos.
Resumidamente faz-se a abordagem dos modelos de interpretação das Escrituras com os pontos positivos de cada uma, numa abordagem clara, para que se entenda o que é exegese, quem realiza a exegese, como foi sua evolução histórica partindo da Obra de Esdras até os dias atuais.
DESENVOLVIMENTO:
Vários são os conceitos para exegese bíblica e a partir da leitura de alguns conceitos atribuídos a exegese, entendemos que é a pesquisa interpretativa dos escritos antigos, que tem função similar a hermenêutica, porém possui suas próprias leis de interpretação que devem ser aplicadas corretamente objetivando descobrir o sentido exato, extraindo o significado para compreender o pensamento do autor ao escrever um texto antigo das Sagradas Escrituras. É a explicação através da interpretação.
A metodologia é um estudo sistemático e interdisciplinar pois recorre ao auxílio de outras ciencias, e encontra problemas pois existem fontes que não foram escritas por peritos verdadeiros, são fontes secundárias o que dificulta o trabalho interpretativo para descobrir o significado original do texto sendo importante que as fontes sejam as melhores para atingir o objetivo com maior precisão.
No sentido restrito o exegeta é o profissional capacitado por conhecer bem o idioma e as circunstancias do texto no seu contexto original, isso não impede que outros realizem a exegese, porém exegeta é quem tem capacitação exigida para realizar a tarefa e descobrir o pensamento do autor ao escrever o texto antigo.
A exegese ocorre desde o princípio das Escrituras Sagradas,começou com a obra de Esdras que lia o Pentateuco para o povo de Israel traduzindo o texto hebraico para aramaico e acrescentando explicações para esclarecer os significados, a seguir os escribas copiaram os textos Sagrados preservando os, porém os rabinos interpertaram de outro modo.
A exegese Judaico- Cristã surge no tempo de cristo com quatro tipos principais: literal, midrashica, pesher e alegórica.
A literal servia de base para outro tipo de interpretação,enquanto a midrashica era uma variedade de dispositivos hermenêuticos rabínicos a pesher considerava todo escrito dos profetas com um significado profético e a alegórica que o verdadeiro sentido vinha sob o significado literal da escritura.
Nenhum dos quatro tipos foram capazes de chegar ao objetivo que a exegese busca atingir e os trabalhos tiveram falhas e diante disso houve a necessidade do método histórico- gramatical da moderna hermenêutica evangélica e o nascimento das escolas exegéticas vieram a seguir.
As escolas exegéticas Patristicas que foram três, Escola Alexandrina, Escola Antioquiana e Escola Ocidental.
A escola Alexandrina (III séc. dC) partiu da interpretação alegórica buscando chegar ao conhecimento real, saber literal e místico dos escritos antigos.
Já a escola Antioquiana (final do III séc.) usou como método, o histórico gramatical, exegese científica para descobrir o sentido literal das escrituras.
E a escola Ocidental intermediou o método alegórico o histórico gramatical e inovou com a autoridade da tradição e da igreja na interpretação Bíblica.
Os anos 600 a 1500 dC. conhecido como a era da exegese Medieval foi marcado pelo método alegórico: quádruplo(alegórico histórico, etiológico, analógico e alegórico), tradução oral e a autoridade da igreja.
O período da Reforma na Renascença com os princípios da hermenêutica ocorre a volta ao original da Bíblia pelos reformadores e a exegese considera duas coisas, primeiro que a Escritura é interprete da Escritura e segundo que o entendimento e exposição da Escritura deve estar em conformidade com a analogia da fé, a Bíblia era em grego.
No entanto nos anos de 1483 a 1545 dC. Lutero, fazendo uso das regras hermenêuticas com exegese alegórica, traduziu a Bíblia para o alemão.
Mais foi Calvino o maior exegeta da Reforma que traduziu todos os livros da Bíblia, com exegese inovada.
Enquanto que os católicos não avançaram a exegese na Reforma, em oposição aos Prostestantes mantiveram a tradição da exegese medieval, com a autoridade suprema da Vulgata e consenso unânime dos pais.
No período Pós Reforma (1550-1800) período chamado de confessional os católicos inovam com a exegese dogmática, na qual os teólogos liam a luz do fulgor antinatural e do ódio teológico e em oposição a essa exegese dogmática surge o Pietismo que fez significativas contribuições para o entendimento da Bíblia com a exegese de interpretação histórico gramatical a luz da unção do Espírito Santo, porém poderiam ocorrer contradição ao pensamento do autor.
Na era do Racionalismo a razão passa a ser aceita como a única autoridade que determina a opção da ação, e o empirismo é o único conhecimento que vem dos cinco sentidos da razão e não da revelação, e só tem validade o que pode ser verificado empiricamente. Lutero aqui estabeleceu a distinção entre o uso magisterial e o ministerial da razão, onde magisterial é a razão juiz sobre a palavra, e ministerial é a razão humana que ajuda a compreender e obedecer mais a palavra de Deus.
Na exegese Moderna, surge com o liberalismo teológico, onde parte da revelação e o sobrenatural pode ser aceita como verdade por alguns a autoria das Escrituras é vista como humana e o naturalismo é consumado, a pergunta não é mais o que Deus diz e sim, o que o texto diz.
No século XX surge o Neo Ortodoxia intermediário entre pontos de vista Liberal e Ortodoxo
Onde a escritura é o testemunho do homem, a revelação é uma experiência presente da reação existencial da pessoa, as Escrituras são mitos e a principal tarefa do interprete é despir o mito de seus envoltórios históricos para descobrir a verdade que contém.
É na busca pela verdade a exegese gramatical faz o estudo no qual o interprete parte da sentença, expressão do pensamento do escritor como uma unidade e segue aos particulares a interpretação das palavras isoladas e dos conceitos num estudo profundo.
A exegese do pensamento chamada de interpretação lógica considera a Bíblia escrita pelo homem.
A exegese histórica interdisciplinar valoriza os conhecimentos fornecidos pela arqueologia, geografia, cronologia e história em geral, entra no cenário do texto,buscando extrair todo o conhecimento da época do autor para interpretá-lo pelo seu contexto histórico, pois considera as circunstancias históricas essenciais para ter a veracidade e vivacidade da narração, é preciso entender e analisar e dar novo significado sem prejudicar o propósito prático do texto.Na exegese histórica a a preocupação em saber quem é o autor em todos os sentidos e quem são os personagens e saber diferenciar quem fala do que fala e pra quem fala, afirma que a palavra de Deus tem origem histórica e deve ser entendida a luz da história e apreendida como uma interpretação viva, psicológica, cronológica política e geográfica no tempo e lugar.
A Exegese Teológica na sua interpretação verifica duas parte, primeiro paralelos reais e paralelos de ideias, segundo analogia da fé ou da Escritura ambos procedem do pressuposto de que a palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes são relacionadas e juntas observientes ao todo da revelação de Deus e a Bíblia é sua única interprete.
O estudo da interpretação das Escrituras Sagradas, ou melhor a exegese Bíblica tem seu histórico com mudanças e evolução e continua na busca da interpretação e ainda há quem afirme e quem duvide do sentido místico da Bíblia. A pesquisa exegética é aplicada de várias maneiras na própria Bíblia, interpretação simbólica e tipológica, os tipos, praticam a exegese do evangelho, dos gêneros literários por diversas maneiras, e seu valor sagrado e histórico continua a crescer no mundo.
CONCLUSÃO:
Espera-se com esse trabalho, esclarecer o conceito de Exegese Bíblica,seu objetivo e metodologia assim como discorrer seu histórico e a evolução do trabalho de interpretação dos textos antigos que hoje formam a Bíblia Sagrada.
Oportunizar a melhor compreensão de como é realizada essa interpretação e o compromisso da exegese com a manutenção do sentido original dos escritos Sagrados e históricos.
Deixar claro que é necessário que o texto seja histórico e da melhor qualidade para o trabalho da exegese alcançar seu objetivo, que ao longo da história da exegese ocorreram falhas com a interpretação devido a falta de seriedade com o a interpretação, no qual o exegeta estar a serviço de reafirmar os costumes, normas e culturas de uma sociedade.
Evidenciar que o exegeta precisa estar capacitado e compromissado com o autor e a obra desse autor para manter seu sentido original inalterado para que os escritos antigos permaneçam de fato passando a mensagem pretendida a milhares de anos atrás.
ESQUEMA
INTRODUÇÃO:
Este trabalho é uma síntese da disciplina Exegese Bíblica, no qual busca-se apresentar o conceito, objetivo, metodologia, perfil do exegeta e histórico da exegese e sua mudança evolutiva a partir do surgimento até os dias atuais em seu trabalho de interpretar os escritos antigos.
Resumidamente faz-se a abordagem dos modelos de interpretação das Escrituras com os pontos positivos de cada uma, numa abordagem clara, para que se entenda o que é exegese, quem realiza a exegese, como foi sua evolução histórica partindo da Obra de Esdras até os dias atuais.
DESENVOLVIMENTO:
Vários são os conceitos para exegese bíblica e a partir da leitura de alguns conceitos atribuídos a exegese, entendemos que é a pesquisa interpretativa dos escritos antigos, que tem função similar a hermenêutica, porém possui suas próprias leis de interpretação que devem ser aplicadas corretamente objetivando descobrir o sentido exato, extraindo o significado para compreender o pensamento do autor ao escrever um texto antigo das Sagradas Escrituras. É a explicação através da interpretação.
A metodologia é um estudo sistemático e interdisciplinar pois recorre ao auxílio de outras ciencias, e encontra problemas pois existem fontes que não foram escritas por peritos verdadeiros, são fontes secundárias o que dificulta o trabalho interpretativo para descobrir o significado original do texto sendo importante que as fontes sejam as melhores para atingir o objetivo com maior precisão.
No sentido restrito o exegeta é o profissional capacitado por conhecer bem o idioma e as circunstancias do texto no seu contexto original, isso não impede que outros realizem a exegese, porém exegeta é quem tem capacitação exigida para realizar a tarefa e descobrir o pensamento do autor ao escrever o texto antigo.
A exegese ocorre desde o princípio das Escrituras Sagradas,começou com a obra de Esdras que lia o Pentateuco para o povo de Israel traduzindo o texto hebraico para aramaico e acrescentando explicações para esclarecer os significados, a seguir os escribas copiaram os textos Sagrados preservando os, porém os rabinos interpertaram de outro modo.
A exegese Judaico- Cristã surge no tempo de cristo com quatro tipos principais: literal, midrashica, pesher e alegórica.
A literal servia de base para outro tipo de interpretação,enquanto a midrashica era uma variedade de dispositivos hermenêuticos rabínicos a pesher considerava todo escrito dos profetas com um significado profético e a alegórica que o verdadeiro sentido vinha sob o significado literal da escritura.
Nenhum dos quatro tipos foram capazes de chegar ao objetivo que a exegese busca atingir e os trabalhos tiveram falhas e diante disso houve a necessidade do método histórico- gramatical da moderna hermenêutica evangélica e o nascimento das escolas exegéticas vieram a seguir.
As escolas exegéticas Patristicas que foram três, Escola Alexandrina, Escola Antioquiana e Escola Ocidental.
A escola Alexandrina (III séc. dC) partiu da interpretação alegórica buscando chegar ao conhecimento real, saber literal e místico dos escritos antigos.
Já a escola Antioquiana (final do III séc.) usou como método, o histórico gramatical, exegese científica para descobrir o sentido literal das escrituras.
E a escola Ocidental intermediou o método alegórico o histórico gramatical e inovou com a autoridade da tradição e da igreja na interpretação Bíblica.
Os anos 600 a 1500 dC. conhecido como a era da exegese Medieval foi marcado pelo método alegórico: quádruplo(alegórico histórico, etiológico, analógico e alegórico), tradução oral e a autoridade da igreja.
O período da Reforma na Renascença com os princípios da hermenêutica ocorre a volta ao original da Bíblia pelos reformadores e a exegese considera duas coisas, primeiro que a Escritura é interprete da Escritura e segundo que o entendimento e exposição da Escritura deve estar em conformidade com a analogia da fé, a Bíblia era em grego.
No entanto nos anos de 1483 a 1545 dC. Lutero, fazendo uso das regras hermenêuticas com exegese alegórica, traduziu a Bíblia para o alemão.
Mais foi Calvino o maior exegeta da Reforma que traduziu todos os livros da Bíblia, com exegese inovada.
Enquanto que os católicos não avançaram a exegese na Reforma, em oposição aos Prostestantes mantiveram a tradição da exegese medieval, com a autoridade suprema da Vulgata e consenso unânime dos pais.
No período Pós Reforma (1550-1800) período chamado de confessional os católicos inovam com a exegese dogmática, na qual os teólogos liam a luz do fulgor antinatural e do ódio teológico e em oposição a essa exegese dogmática surge o Pietismo que fez significativas contribuições para o entendimento da Bíblia com a exegese de interpretação histórico gramatical a luz da unção do Espírito Santo, porém poderiam ocorrer contradição ao pensamento do autor.
Na era do Racionalismo a razão passa a ser aceita como a única autoridade que determina a opção da ação, e o empirismo é o único conhecimento que vem dos cinco sentidos da razão e não da revelação, e só tem validade o que pode ser verificado empiricamente. Lutero aqui estabeleceu a distinção entre o uso magisterial e o ministerial da razão, onde magisterial é a razão juiz sobre a palavra, e ministerial é a razão humana que ajuda a compreender e obedecer mais a palavra de Deus.
Na exegese Moderna, surge com o liberalismo teológico, onde parte da revelação e o sobrenatural pode ser aceita como verdade por alguns a autoria das Escrituras é vista como humana e o naturalismo é consumado, a pergunta não é mais o que Deus diz e sim, o que o texto diz.
No século XX surge o Neo Ortodoxia intermediário entre pontos de vista Liberal e Ortodoxo
Onde a escritura é o testemunho do homem, a revelação é uma experiência presente da reação existencial da pessoa, as Escrituras são mitos e a principal tarefa do interprete é despir o mito de seus envoltórios históricos para descobrir a verdade que contém.
É na busca pela verdade a exegese gramatical faz o estudo no qual o interprete parte da sentença, expressão do pensamento do escritor como uma unidade e segue aos particulares a interpretação das palavras isoladas e dos conceitos num estudo profundo.
A exegese do pensamento chamada de interpretação lógica considera a Bíblia escrita pelo homem.
A exegese histórica interdisciplinar valoriza os conhecimentos fornecidos pela arqueologia, geografia, cronologia e história em geral, entra no cenário do texto,buscando extrair todo o conhecimento da época do autor para interpretá-lo pelo seu contexto histórico, pois considera as circunstancias históricas essenciais para ter a veracidade e vivacidade da narração, é preciso entender e analisar e dar novo significado sem prejudicar o propósito prático do texto.Na exegese histórica a a preocupação em saber quem é o autor em todos os sentidos e quem são os personagens e saber diferenciar quem fala do que fala e pra quem fala, afirma que a palavra de Deus tem origem histórica e deve ser entendida a luz da história e apreendida como uma interpretação viva, psicológica, cronológica política e geográfica no tempo e lugar.
A Exegese Teológica na sua interpretação verifica duas parte, primeiro paralelos reais e paralelos de ideias, segundo analogia da fé ou da Escritura ambos procedem do pressuposto de que a palavra de Deus é uma unidade orgânica na qual todas as partes são relacionadas e juntas observientes ao todo da revelação de Deus e a Bíblia é sua única interprete.
O estudo da interpretação das Escrituras Sagradas, ou melhor a exegese Bíblica tem seu histórico com mudanças e evolução e continua na busca da interpretação e ainda há quem afirme e quem duvide do sentido místico da Bíblia. A pesquisa exegética é aplicada de várias maneiras na própria Bíblia, interpretação simbólica e tipológica, os tipos, praticam a exegese do evangelho, dos gêneros literários por diversas maneiras, e seu valor sagrado e histórico continua a crescer no mundo.
CONCLUSÃO:
Espera-se com esse trabalho, esclarecer o conceito de Exegese Bíblica,seu objetivo e metodologia assim como discorrer seu histórico e a evolução do trabalho de interpretação dos textos antigos que hoje formam a Bíblia Sagrada.
Oportunizar a melhor compreensão de como é realizada essa interpretação e o compromisso da exegese com a manutenção do sentido original dos escritos Sagrados e históricos.
Deixar claro que é necessário que o texto seja histórico e da melhor qualidade para o trabalho da exegese alcançar seu objetivo, que ao longo da história da exegese ocorreram falhas com a interpretação devido a falta de seriedade com o a interpretação, no qual o exegeta estar a serviço de reafirmar os costumes, normas e culturas de uma sociedade.
Evidenciar que o exegeta precisa estar capacitado e compromissado com o autor e a obra desse autor para manter seu sentido original inalterado para que os escritos antigos permaneçam de fato passando a mensagem pretendida a milhares de anos atrás.