Sexualidade Humana
Por Ezequiel Moreno | 25/12/2010 | FilosofiaUm estudo sobre o comportamento da sexualidade humana:
Para começo de conversa, é necessário fazer a distinção entre os conceitos de organismo e corpo. O organismo refere-se à infraestrutura biológica dos seres humanos, a nossa herança biológica, ou ao conjunto de milhares de células que constitui cada um de nós, cujo funcionamento já é codificado e herdado. Já o conceito de corpo diz respeito aos significados e sentidos que podemos atribuir a qualquer interação que se estabelece (consigo mesmo, com os outros ou com objetos). Ou seja, o corpo é o organismo atravessado por todas as experiências vividas, pela inteligência e pelo desejo.
No conceito de corpo, portanto, estão incluídas as dimensões da aprendizagem e todas as potencialidades do indivíduo de se apropriar de suas vivências. Isto significa que é por meio do conceito de corpo que podemos compreender o modo particular como cada um organiza e sente tudo o que vive, atribuindo sentido a cada experiência. A capacidade de emitir sons, por exemplo, depende de condições anatômicas, inserida no conceito de organismo, enquanto que a linguagem é uma forma de articular sons e significados que tem de ser aprendida, seria o uso cultural ou o império da vontade sobre as potencialidades do organismo.
A partir dessa diferenciação, é possível perceber que a sexualidade pode ir além ou desviar-se da natureza e das funções e informações sobre anatomia e funcionamento do corpo, dependendo dos processos particulares ao qual o individuo foi ou é submetido à medida que se desenvolve, pois os órgãos e suas funções não existiriam fora de um corpo que pulsa e sente.
O corpo é concebido como um todo integrado de sistemas interligados, que inclui emoções, sentimentos, sensações de prazer e desprazer, assim como as transformações nele ocorridas ao longo do tempo. Há que se considerar, portanto, os fatores culturais que intervêm na construção da percepção do corpo. Isso quer dizer que o corpo traz em si as marcas da vida social que expressam valores pessoais e de grupos e culturas.
A partir dessa abordagem podemos pensar, por exemplo, na importância pessoal e sociocultural do sentido que damos ao nosso corpo considerando os conceitos de organismo e sua comparação com o comportamento que lhe impomos.
A sociedade contemporânea e o comportamento sexual.
Estudos demonstram que a criança aprecia ser acariciado, indistintamente, por parte seu pai, mãe, irmãos, avós, conhecidos, estranhos, animais, etc. Isso demonstra que o corpo é sensível e pode ser estimulado de forma ampla, sem distinção quando ao agente, de sua pessoa, de seu gênero, e de quaisquer outros fatores, mesmo que no futuro estes ou aqueles venham a ser rejeitados.
Na próxima etapa surge na criança a descoberta de sua sexualidade e novas experiências vão surgindo, estas se direcionadas conforme sua fisiologia possibilitará uma evolução sadia e natural, num crescente rumo à realização plena das aptidões naturais do indivíduo.
Entretanto, fatores psicológicos, natos ou inatos, estudados e relatados por Sigmund Freud, suas escolas e seguidores, podem modificar ou desviar a sintonia existente entre a fisiologia e o comportamento do individuo, mas não entraremos em detalhes quanto a isto por ser estranho aos objetivos deste estudo, entretanto pessoas enquadradas nestes fatores poderão interagir no grupo objeto deste estudo.
Durante o desenvolvimento do individuo desde a primeira infância até a fase adulta, passando pela adolescência que é a fase mais crítica, a curiosidade, o desejo de experimentar, favorecido pela aceitação social ou pela rebeldia que possa inspirar as pessoas a praticarem exatamente o oposto das orientações que recebem, ou, até mesmo por ceder ao assedio que reiteradamente recebem, muitas pessoas acabam por manter contato de natureza sexual com pessoas do mesmo sexo, a principio isto não seria necessariamente um problema, eis que isso não seria capaz de modificar a fisiologia de ninguém, entretanto sua experimentação ou prática, quando não corretamente desmistificada, pode levar a pessoa a acreditar ser ela realmente homossexual.
A convivência, a aceitação e a aprovação social da homossexualidade são os fatores que mais favorecem a experimentação por parte de pessoas que jamais sentiram desejos ou curiosidade a respeito.
A luta pela aceitação desse comportamento, mediante divulgação pela mídia, ação de grupos e até passeatas, entre outros, além de favorecer novas adesões, presta-se para disponibilizar um maior número de indivíduos propensos a satisfazer a demanda dos que procuram ou preferem o relacionamento homossexual. Estudos revelam que a maioria dos homossexuais, durante a vida, conhece sexualmente muitos parceiros, chegando ou ultrapassando a faixa dos 500 casos, um número, sem dúvida, astronômico, ou seja, quanto maior for à aceitação social a respeito desse comportamento, mais facilmente estes obterão parceiros sexuais, imagine o efeito multiplicador para uma quantidade tão elevada de parceiros, considerando que cada novo parceiro, este acaba por se tornar um novo multiplicador na sua busca particular por novos relacionamentos do mesmo tipo.
As pessoas, não importando em qual momento de sua vida, que eventualmente cedem ao assedio individual ou à sua curiosidade pessoal, em regra, acabam por se sentirem, também, um homossexual, ou seja, a simples experimentação pode comprometer, definitivamente, o desempenho da sexualidade conforme a fisiologia, isso ocorre mesmo com pessoas que até então se comportavam, plenamente, conforme sua natureza fisiológica.
Considerando o exposto, o comportamento homossexual, muito embora não possa ser motivo de marginalização, perseguição, descriminação ou intolerância e, principalmente, alvo de qualquer tipo de violência, também não deve ser incentivado, de maneira alguma, pelas pessoas que o pratique, por grupos, pela mídia através de programas ou reportagens doutrinadoras ou incentivadoras do comportamento, ou mesmo por apologistas, simpatizantes ou interessados na sua propagação.
A família, a sociedade, os meios de comunicação e até mesmo os poderes públicos, de forma institucional e educativa e mediante ações individuais ou coletivas, devem direcionar esforços no sentido de conter o avanço exponencial desse comportamento, primeiro para preservar a sintonia existente entre as funções fisiológicas com o uso natural que faz do corpo, segundo para a manutenção da própria humanidade, em respeito às futuras gerações, até, mesmo, para que esta continue a existir, sabendo-se que homossexuais não procriam entre si.
Ações integradas objetivando reduzir a popularidade desse comportamento, a médio e longo prazo, poderão conter o seu avanço pela sociedade, sem que mais nada seja necessário, ou seja, a simples desaceleração contribui para que se reestabeleça o equilíbrio quantitativo entre os que obsevam a funções naturais do organismo e os que procedem de forma diferenciada.
Agora, só resta cada um analisar o exposto e de posicionar conforme sua própria consciência e valores.