Serviço Social: Formação, Pesquisa e Trabalho Profissional no Estado de Rondônia.

Por Auricelia Cavalcante Santos | 20/01/2021 | Educação

Serviço Social: Formação, Pesquisa e Trabalho Profissional no Estado de Rondônia.

 

SANTOS, A. C [1]

 

 

Resumo: – O presente artigo apresenta resultados preliminares da pesquisa sobre a oferta da graduação do Curso de Serviço Social, formação e trabalho profissional no Estado de Rondônia sob a ótica da Comissão de Orientação e Fiscalização. Através, de uma pesquisa iniciada em 2019, com data prevista de término em 2022. “Serviço Social: Formação, Pesquisa, Trabalho e Perfil Profissional do Assistente Social no estado do estado de Rondônia”. Tendo como parâmetros, 43 respostas da pesquisa em andamento, e para fundamentar teoricamente a pesquisa foram abordados vários autores em que retratam do assunto contextualizado, em artigos, livros, revistas, periódicos e coletâneas, uma vez que a formação profissional em Serviço Social enfrentou e ainda enfrenta múltiplos desafios relacionados tanto às questões estruturais como às demandas que se constituem no interior da própria profissão e que dizem respeito ao seu desenvolvimento crítico.

 

 

Palavras-chave: Serviço Social; Formação Profissional; Trabalho Profissional.

 

 

Abstract: - This article presents preliminary results of the research on the offer of graduation in the Social Service Course, training and professional work in the State of Rondônia from the perspective of the Guidance and Inspection Commission. Through a survey initiated in 2019, with an expected end date of 2022. “Social Work: Training, Research, Work and Professional Profile of the Social Worker in the state of Rondônia”. Having as parameters, 43 responses of the research in progress, and to theoretically base the research several authors were approached in which they portray the contextualized subject, in articles, books, magazines, periodicals and collections, since the professional formation in Social Work faced and it still faces multiple challenges related to both structural issues and the demands that constitute itself within the profession itself and that concern its critical development.

 

 

Keywords: Social Service; Professional Qualification; Professional Work

 

 

INTRODUÇÃO

Analisar a formação, pesquisa e trabalho profissional no contexto de acirramento das posições e das forças políticas em Rondônia e no cenário nacional, nos exige atenção com os acontecimentos e reflexão com potencial crítico.

Como a sociedade é atravessada e moldada por projetos distintos de classes para a sociedade, e com estes, tem-se um terreno sócio-histórico aberto à construção de projetos profissionais também diversos, indissociáveis dos projetos mais amplos para a sociedade[2].

 É essa presença de forças sociais e políticas reais e não mera ilusão que permite à categoria profissional estabelecer estratégias político profissional no sentido de reforçar interesses das classes subalternas, alvo prioritário das ações profissionais[3].

O exercício da profissão exige um sujeito profissional que tenha competência para propor e negociar com a instituição os seus projetos, para defender o seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais. Requer ir além das rotinas institucionais para buscar apreender, no movimento da realidade e na aproximação às forças vivas de nosso tempo, tendências e possibilidades aí presentes passíveis de serem apropriadas pelo profissional e transformadas em projetos de trabalho profissional[4]. Os (as) assistentes sociais têm nas múltiplas expressões da “questão social”, tais como vividas pelos indivíduos sociais, a “matéria” sobre a qual incide o trabalho profissional[5]. Ela é moldada tanto pelas políticas públicas quanto pelas lutas sociais cotidianas de diferentes segmentos subalternos que vêm à cena pública para expressar interesses e buscar respostas às suas necessidades[6].

O desígnio deste artigo é fazer uma leitura crítica sobre a oferta da graduação do Curso de Serviço Social, através da pesquisa no meio acadêmico e profissional e do trabalho profissional do/a Assistente Social no Estado de Rondônia sob a ótica da Comissão de Orientação e Fiscalização, através de uma pesquisa iniciada em 2019, com data prevista de término em 2022 “Serviços Social: Formação, Pesquisa, Trabalho e Perfil Profissional do Assistente Social no estado no estado de Rondônia”.

O Estado de Rondônia, nos diversos níveis da federação, é hoje o maior empregador dos assistentes sociais, e a atuação na órbita das políticas públicas é um espaço profissional privilegiado desse profissional.

 O artigo retrata também os espaços de atuação profissional, na condição de trabalhadores e trabalhadoras, que são os assistentes sociais no Brasil e em especial Rondônia, uma vez que sentem os efeitos da conjuntura econômica e política e seus impactos nas políticas sociais, nas condições de trabalho e nos direitos sociais.

Discutir a formação, trabalho profissional e pesquisa no contexto de acirramento das posições e das forças políticas no cenário nacional, exige a capacidade de ir além do aparente, reproduzido pelos meios de comunicação dominados pela burguesia, e do simplismo de suas polarizações.

Instiga-nos a partir de parâmetros que nos orientem para uma direção política fundamentada nos princípios éticos fundamentais da profissão[7]. Nesse sentido, nossas análises tomam como referência o patamar à oferta da graduação do Curso de Serviço Social, formação e trabalho profissional no Estado de Rondônia, colhidas nas 43 respostas da pesquisa em andamento sobre “Serviço Social: Formação, pesquisa, Trabalho e Perfil Profissional do Assistente Social no estado do estado de Rondônia”.

 

DESENVOLVIMENTO

O Serviço Social brasileiro, que seu surgimento e sua consolidação ocorreram entre os anos de 1930 e 1945. A atividade teve origem em um movimento de jovens e senhoras católicas beneméritas, voltado para a organização sistemática de cursos de pequena duração, e culminou com a fundação das primeiras escolas: a de São Paulo, em 1936, e a do Rio de Janeiro, em 1937[8]. A formação profissional dos primeiros assistentes sociais foi tributária da influência do humanismo cristão e do neotomismo, influenciada pelo preceito da Igreja católica e Franco Belga[9]. Formação doutrinal naquele momento apresentada como necessária para fornecer aos assistentes sociais uma concepção de vida, de homem e de mundo baseada nos princípios cristãos. Formação doutrinal naquele momento apresentada como necessária para fornecer aos assistentes sociais uma concepção de vida, de homem e de mundo baseada nos princípios cristãos, Ou seja, “as conexões genéticas do Serviço Social profissional [...] entretece com [...] as peculiaridades no âmbito da sociedade burguesa fundada na organização monopólica” (NETTO, p.14, 1992). Legitimou-se profissionalmente como um dos recursos mobilizados pelo Estado e pelo empresariado, esse panorama é marcado pelo desenvolvimento capitalista industrial e pela expansão urbana, caracterizado pela emergência no cenário político e social de novas classes sociais, tinha o objetivo de garantir a manutenção do sistema capitalista. A perspectiva histórico-crítica entende que:

O caminho para a profissionalização é construído pelos próprios assistentes sociais, num processo histórico, no qual estes vão se inserindo em atividades interventivas e vão reordenando seus espaços de intervenção. Não se trata de um deslocamento simples: as agências em que se deslocam as protoformas do Serviço Social pensam-nas e realizam as como conjunto de ações não só derivadas menos de necessidade ou demandas sociais do que de impulsões ética-morais, mas especialmente como atividades exteriores à lógica do mercado (e daí também o privilégio do trabalho gracioso e voluntário, 'comunitário'); apenas quando saltam para fora dessas agências, ou quando elas passam a subordinar-se a uma orientação diversa, e que os agentes podem empreender o caminho da profissionalização ainda que, repita-se, nestas passagens, conservem o referencial produzido naquelas agências (NETTO, p.58,1992).

 

O Serviço Social constitui-se uma profissão que se inseriu na divisão social e técnica do trabalho marcado em um momento histórico do capitalismo, mais especificamente no período conhecido como monopolista, para responder às necessidades e interesses que garantissem a reprodução social da ordem vigente.

Na história da profissão, podemos dizer que ela se caracteriza e se recria no âmbito das relações entre o Estado e a sociedade, resultado determinantes de uma sociedade que estabelece limites e possibilidades ao exercício profissional.

Para Iamamoto (2015, p.11), afirma:

Assim, trabalho e formação Profissional encontram-se estreitamente conectados na resposta a um desafio comum: o seu enraizamento na história contemporânea, de modo que qualifique o desempenho do assistente social e torne possível a atualização e adequação do projeto ético-político do serviço social aos novos tempos, sem abrir mão de seus compromissos com a construção da cidadania.

 

A formação e o trabalho do assistente social na atualidade requerem que retornemos a atenção para o atual momento histórico, observando as mudanças no padrão de acumulação e regulação social, nos marcos da mundialização e financeirização do capital, e a maneira como estes cursos incidem no Brasil diante de sua inserção dependente na economia mundial. (Iamamoto 2015, p. 113) afirma, que a reflexão sobre a formação profissional é contemplada um balanço de suas conquista e desafios nos anos 1980/90 e com um debate sobre os fundamentos do serviço social no âmbito da teoria social crítica, a partir do movimento de reconceituação do serviço social. Onde a década de 1980 foi marcada por grande avanço tecnológico, a automação, a robótica e a microeletrônica onde prevaleceu o universo fabril/industrial, inserindo-se e desenvolvendo-se nas relações de trabalho e de produção do capital.

O toyotismo se expandiu, combinando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante, em várias partes do capitalismo globalizado. Atravessamos e vivenciamos novas formas de produção, cujos desdobramentos foram e ainda são também agudos, no que se refere aos direitos do trabalho.

E é no cenário dos anos 90 que radicalmente distintas das amplas mobilizações políticas e sindicais, que se redimensiona a formação profissional em um novo avanço histórico, como coloca (Iamamoto, 2015, p. 113).

O projeto político profissional que se materializou no Código de Ética Profissional do Assistente Social de 1993, na Lei de Regulamentação da Profissão se Serviço Social (Lei 8662/93), assim como na nova proposta de Diretrizes para Curso de Serviço Social da Associação Brasileira de ensino em Serviço Social - ABESS/1996.

 

A ABESS, em novembro de 1996 aprovou uma nova proposta de um novo currículo mínimo para curso de graduação em Serviço Social no País, ainda em dezembro de 96 foi promulgada a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (Lei 9.394), Lei essa que alicerçou a formulação de Diretrizes Gerais para o Curso de serviço Social.

Assim, pensar a formação profissional no presente é, ao mesmo tempo, fazer um balanço do debate recente do serviço social, indicando temas a serem desenvolvidas, pesquisas a serem estimuladas para decifrar as novas demandas que se apresentam ao serviço social pronto[10].

Ainda (Iamamoto, 2008, p. 262),

Sendo a questão social a base da fundação do serviço social, a construção de propostas profissionais pertinentes requer um atento acompanhamento da dinâmica societária, balizada por recursos teórico-metodológicos, que possibilitem decifrar os processos sociais em seus múltiplos determinantes e expressões, ou seja, em sua totalidade. Exige uma indissociável articulação entre profissão, conhecimento e realidade, o que atribui um especial destaque às atividades investigativas como dimensão constitutiva da ação profissional.

 

O Serviço Social é um saber que capacita o assistente social a trabalhar na defesa intransigente dos Direitos Humanos, tendo em vista sua garantia e a transformação social por meio da instrumentalização dos conhecimentos adquiridos no decorrer da história da profissão, sabemos que as discussões e lutas sociais da passagem das décadas de 1980 a 1990 contribuíram para consolidar as bases de um novo projeto profissional do serviço social, agora ligado a um projeto social profundamente democrático e efetivo. É a partir dessas contradições estruturais que o Serviço Social brasileiro pode desenvolver seu exercício profissional vinculado ao compromisso com a emancipação humana, o que requer novas formas de exercício profissional, em coautoria, oportunizando práxis desalienantes[11].

 

SERVIÇO SOCIAL: FORMAÇÃO NO ESTADO DE RONDÔNIA

Em Rondônia a realidade concernente à oferta de graduação do curso de Serviço Social na conjuntura atual não difere da grande maioria dos estados brasileiros, onde cresce a oferta de cursos EAD, e em tempos de pandemia, mesmo os presenciais se veem obrigados a ofertarem também na modalidade EAD.

É preciso assimilar a formação em Serviço Social no caminhar do processo de reestruturação capitalista em curso, com suas consequências sobre uma forma de organização da formação e sobre o papel do Estado em sua relação com a sociedade civil que, por sua vez, se colocar em posição resistindo ou reforçando as mudanças inerentes a esse processo, cujo movimento conta também com a presença de suportes ideoculturais direcionados à passivização ou à resistência dos sujeitos sociais. Tais suportes guardam relação com perspectivas teórico-filosóficas que orientam a ação destes sujeitos, inclusive no campo da formação profissional[12].

Na pesquisa em andamento se pode analisar a formação conforme gráfico abaixo.

 

Fonte: Pesquisa em andamento, 43 pesquisados/ (outubro/2020).

 

Assim, pensar a formação profissional e trabalho profissional na atualidade é, ao mesmo tempo, fazer um balanço do debate recente do Serviço Social, e em especial em Rondônia, onde a formação é quase 100% em ensino EAD, e as poucas presenciais estão aderindo aos 40%, conforme o MEC, na atual situação a qual se encontra o país.

No Estado de Rondônia dos 52 municípios, 37 possuem polos de EAD ou IES (Instituição de Ensino Superior) presencial, todos privados.

Sendo 7.757 polos EAD, 06 (Instituição de Ensino Superior) IES presencial. Mais de 66.000 ofertas de vagas anuais pelo MEC.

Há Programas de Pós Graduação em Residência Multiprofissional no Município de Vilhena, com a quinta turma em formação, no município de Cacoal com Projeto aprovado pelo ministério da saúde, aguardando entrar no orçamento para os próximos anos.

Outra particularidade atualmente no estado de estado Rondônia, desencadeado em virtude da pandemia pela Covid19, das seis (06) IES presenciais, 05 (cinco) estão aderindo 40% da grade curricular com EAD, 01(um) com última turma presencial, aderindo totalmente 100% EAD, reduzindo a carga horária do curso em 2020 (permitido pelo MEC em virtude da pandemia).

Para Iamamoto:

A preocupação que move tais reflexões é de construir, no âmbito do Serviço Social, uma proposta de formação profissional conciliada com os novos tempos, radicalmente comprometida com os valores democráticos e com a prática de construção de uma nova cidadania na vida social, isto é, de um novo ordenamento das relações sociais. Iamamoto (2003, p. 167).

 

Profissão não se confunde com política pública de governo ou de Estado e nem o Serviço Social se confunde com assistência social, ainda que esta possa ser uma das mediações persistentes da justificativa histórica da existência da profissão[13]. É na direção de defesa da profissão, de sua valorização, que o Conjunto CFESS-CRESS, a ABEPSS e a ENESSO atinar a inquietação com a expansão de cursos de serviço social no país, não só no Ead, mas, também em cursos presenciais, sem a efetiva condição de trabalho docente que marcam uma formação de profissionais fragilizados/as em sua extensão interventiva, o que, por sua vez, fragiliza o atendimento na rede de serviços sociais públicos e privados do país.

Uma formação profissional sintonizada com o mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, dotada de um distanciamento crítico do mesmo. Sintonização que permita detectar as demandas expressas nas órbitas estatal e empresarial - expressão de tendências dominantes do processo de acumulação capitalista e das políticas governamentais impulsionadoras de sua realização. Iamamoto (2003, p.170).

 

 

 

E neste processo, a formação profissional no Serviço social representa um grande desafio destacando-se a necessidade de (re) pensar os novos rumos da educação para o século XXI, com base nas transformações do perfil profissional frente o mercado de trabalho e do perfil docente e discente (OLIVEIRA, 2003), já que, pensar a formação profissional no presente é, ao mesmo tempo, fazer um balanço do debate recente do Serviço Social indicando temas a serem desenvolvidos, pesquisados e estimulados para decifrar as novas demandas que se apresentam ao Serviço Social (IAMAMOTO, 1998, p.169).

 

Neste momento em que vivemos, esse legado tem um significado ímpar na defesa da direção política da profissão, em especial no momento em que vivenciamos fortemente a educação brasileira limitada às fronteiras dos interesses mercadológicos e de disputa de hegemonia do capital. CFESS Manifesta (2014-2017 p.112).

Há a necessidade de construção de um sujeito profissional que tenha:

[...] competência para propor, para negociar com a instituição os seus projetos, para defender seu campo de trabalho, suas qualificações e atribuições profissionais [que vá] além das rotinas institucionais para buscar apreender, no movimento da realidade, as tendências e possibilidades, ali presentes, passíveis de serem apropriadas [...], desenvolvidas e transformadas em projetos de trabalho (IAMAMOTO, 2005, p. 21).

 

É uma profissão cuja identidade é grifadamente histórica. Seu fundamento é a própria realidade social e sua matéria-prima de trabalho são as múltiplas expressões da questão social, o que lhe confere uma forma peculiar de inserção na divisão social e técnica de trabalho, produzir uma formação de qualidade é impar.

 

SERVIÇO SOCIAL E TRABALHO PROFISSIONAL NO ESTADO DE RONDÔNIA

 

Nas palavras de Raichelis (1988, p. 62), a profissão ao longo de sua trajetória assume a “atribuição de realizar a intermediação entre o poder institucional que executa as políticas oficiais e a população ‘receptora’ dessas políticas” e como produto histórico “é condicionado pela configuração estrutural da sociedade na qual se desenvolve e pelo movimento tenso e conflitual das conjunturas particulares de cada período” (idem). Partimos então destes breves apontamentos para refletir sobre o conceito de prática profissional, com a intenção de contribuir para o debate profissional.

O Serviço Social é uma profissão de caráter sociopolítico, crítico e interventivo, que se utiliza de instrumental científico multidisciplinar das ciências humanas e sociais para análise e intervenção nas diversas refrações da "questão social", isto é, no conjunto de desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a apropriação privada dos frutos do trabalho.

Como profissão de natureza eminentemente interventiva, que atua nas dinâmicas que constituem a vida social, participa do processo global de trabalho e tem, portanto, uma dimensão sócio-histórica e política que lhe é constitutiva e constituinte. O trabalho do assistente social tem sido um tema presente na agenda profissional, e vem dando centralidade crescente nos debates de profissionais estudantes e pesquisadores do Serviço Social, sinalizando a premência de estudos e pesquisas que desvendam o processamento do trabalho do assistente social (Iamamoto, 2007) e as formas por ele assumidas nos diferentes espaços ocupacionais e nas diversas atividades que desenvolvem no cotidiano das instituições públicas e privadas[14].

As transformações contemporâneas que afetam o mundo do trabalho, seus processos e sujeitos provocam redefinições profundas no Estado e nas políticas sociais, desencadeando novas requisições, demandas e possibilidades ao trabalho do assistente social no âmbito das políticas sociais[15].

O Serviço Social como profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho, deve ser entendido a partir das configurações expressas pelas relações de classe estabelecidas pelo modelo societário, o capitalismo. Dessa forma, o Serviço Social como uma das profissões responsáveis pela mediação entre Estado, burguesia e classe trabalhadora na implantação e implementação das políticas sociais destinadas a enfrentar a “questão social” que emergiu na primeira metade do século XIX, com o surgimento do pauperismo, na Europa Ocidental (PASTORINI, 2007, p. 16), é que ganha hoje, novos contornos a partir do complexo cenário formado pelos monopólios e pelo ideário neoliberal.

O exercício profissional é necessariamente polarizado pela trama das relações e interesses sociais e participa tanto dos mecanismos de exploração e dominação quanto, ao mesmo tempo e pela mesma atividade, de respostas institucionais e políticas às necessidades de sobrevivência das classes trabalhadoras e da reprodução do antagonismo dos interesses sociais (Iamamoto, in Iamamoto e Carvalho, 1982).

Os gráficos abaixo apresentam uma breve análise a partir dos 43 questionários respondidos da pesquisa em andamento dos assistentes sociais em Rondônia, quanto sexo, cor e raça aos seus campos de atuação profissional.

 

Fonte: Pesquisa em andamento, 43 pesquisados/ (outubro/2020).

 

O gráfico acima apresenta que o sexo feminino ainda predomina nesta profissão, e a cor ou raça, os pardos é maioria.

 

Fonte: Pesquisa em andamento, 43 pesquisados/ (outubro/2020).

 

Os Campos de atuação profissional são diversos: Rede de Equipamentos de serviços sociais rurais ou urbanos, Organizações Públicas, Empresas Privadas, Fábricas, Organizações não Governamentais (ONG), Entidades Filantrópicas sem fins lucrativos, Organizações Sociais (OS), e Fundações Privadas.

Na sua maioria, os profissionais assistentes sociais trabalham na área Estatal: Federal, Estadual e Municipal: em unidades de saúde, estabelecimentos escolares, creches, abrigos, presídios, centros de convivência e de referência, Universidades, clubes esportivos, nos serviços de proteção jurídica, Tribunal de Justiça, Ministério Público, no âmbito das forças armadas, nos conselhos tutelares e de direitos, na gestão e planejamento, nos movimentos sociais; nas instâncias de defesa e de representação política, habitação, Defesa Civil, dentre outras. Os profissionais de Serviço Social instruir-se na realidade social e trabalham diretamente com a população. Atua em situações de violação de direitos humanos como trabalho análogo, situação de refúgio, situação de rua e migração, retratadas diariamente pela mídia.

Analisar os espaços sócios ocupacionais do assistente social exige inscrever a reflexão no movimento histórico da sociedade brasileira e mundial, considerando os processos sociopolíticos que condicionam o modo como o Serviço Social se insere na sociedade capitalista madura, como um tipo de especialização do trabalho inscrito na divisão sociotécnica do trabalho, articulado aos processos de produção e reprodução das relações sociais.  

Ao mesmo tempo, para além das dimensões objetivas que conferem materialidade ao fazer profissional, é preciso considerar também, e de forma nem sempre convergente, o modo pelo qual o profissional incorpora na sua consciência o significado do seu trabalho, as representações que faz da profissão, a intencionalidade de suas ações, as justificativas que elabora para legitimar sua atividade que orientam a direção social do exercício profissional.

O Estado e os Municípios em Rondônia são os grandes empregadores dos Assistentes Sociais, em varias natureza de contratos, conforme análises em na pesquisa em andamento, como por exemplo, concurso estatutário, concursado celetista CLT, cargo comissionado (Genérico), contrato emergencial por tempo determinado, outras formas de vínculos de trabalho no setor privado normal com CTPS assinada com regidos por Contrato CLT, também Associações de Profissionais Assistentes Sociais sem vínculos empregatícios.

Na analise se percebe que ainda temos muitos profissionais fora do campo de atuação desempregados, a prática de voluntariado é grande no meio dos recém-formados.

Atualmente Rondônia possui 3.787 inscritos no CRESS 23ª Região, sendo 1.9830 inativos/cancelados, 1.857 ativos, 875 pagantes/adimplentes, 153 isentos/remidos, 04 pessoa jurídica, 02 pessoa jurídica inadimplente, 02 pessoa jurídica inadimplente. (fonte CRESS/RO 23ªRegião).

Outra particularidade neste debate sobre o trabalho profissional ainda podemos destacar a ampliação dos cargos genéricos, que contribui para a diluição das particularidades profissionais; o envolvimento de assistentes sociais, no exercício profissional, em atividades alheias à sua formação e às competências e atribuições privativas expressas na Lei que Regulamenta a Profissão (Lei 8.662/1993), a negação das atribuições privativas profissionais em nome do suposto trabalho multidisciplinar e o crescimento da prática do trabalho voluntário, reconhecido e estimulado em todo o estado, inclusive com edital de concurso pelo governo de Rondônia e que tem sido reconhecido no meio profissional como quesito para “adensar” o currículo, especialmente dos assistentes sociais recém-formados que ainda não possuem experiência profissional.

Tal necessidade se faz, a exemplos desses processos a regulamentação por parte do Conselho Federal de Serviço Social da Resolução CFESS nº 572/2010 que dispõe sobre a obrigatoriedade de registro nos Conselhos Regionais de Serviço Social, dos assistentes sociais que exerçam funções ou atividades de atribuição do assistente social, mesmo que contratados sob a nomenclatura de cargos genéricos.

O assistente social é afetado pela insegurança do emprego, precárias e flexíveis formas de contratação com redução ou ausência de benefícios e direitos trabalhistas, intensificação do trabalho e das formas de controle, baixos salários, pressão pela produtividade e cumprimento de metas e resultados imediatos, ausência de horizontes profissionais de mais longo prazo, falta de perspectivas de progressão e ascensão na carreira, de políticas continuadas de capacitação profissional, entre outros. (RAICHELIS, 2013, p. 625).

 

Assim, as formas precárias onde o profissional está inserido no mercado de trabalho, a ausência de estabilidade nos vínculos, a falta de condições materiais e instalações físicas inadequadas, repercutem diretamente no seu fazer profissional de forma negativa, afetando também os direitos dos usuários a qual já citado anteriormente onde geralmente são indivíduos ou os grupos sociais menos favorecidos, e permeados de vários conflitos e situações que necessitam que seus direitos sejam garantidos.

O profissional de serviço social no seu exercício constrói em torno várias situações e vertentes complexas que sustentam a sociedade contemporânea.

Onde se faz necessário que o profissional esteja atualizado para poder fazer de forma embasada seus questionamentos frente às demandas institucionais, pois assim, certamente não se limitará a uma reprodução mecânica de técnicas e instrumentos, contribuindo para a promoção de mudanças significativas no cotidiano dos usuários.

PERGUNTAS

 

Se já realizou pesquisa em matéria de serviço social, em que contexto:

 

Se já realizou pesquisa em matéria de serviço social, foi publicizada?

 

Quantas pesquisas em matéria de serviço social você já realizou?

 

Quantas pesquisas em matéria de

 serviço social

você já publicou?

Quais as facilidades (Pessoais, Institucionais, Profissionais) você entende que possui para realizar pesquisa em matéria de Serviço Social?

 

Quais as dificuldades (Pessoais, Institucionais, Profissionais) você entende que possui para realizar pesquisa em matéria de Serviço Social?

RESPOSTAS

06 profissionais disseram que não.

 

05 profissionais disseram que acadêmico/ Institucional.

 

11 profissionais disseram que Institucional.

 

19 profissionais disseram que acadêmicos.

 

01 profissional disse que Estágio.

 

01 profissional disse que idoso.

06 profissionais disseram que sim.

 

37 profissionais disseram que não

17 profissionais   disseram que Nenhuma

 

06 profissionais   disseram que 02

 

03 profissionais   disseram que 03

 

11 profissionais   disseram que 01

 

02 profissionais   disseram que 05.

 

34profissionais

disseram

que não publicaram.

 

07 profissionais

disseram que

publicaram 01.

 

01 profissional

disse que publicou 02.

 

01 profissional

disse que publicou 05.

 

 

 

15 profissionais responderam:

Temos ferramentas necessárias para tal pesquisa: a formação Profissional, institucional, (equipe de trabalho, demanda e instrumental).

 

22 profissionais responderam:

Nenhuma

 

06 profissionais responderam: Conhecimento e busca constante de conhecimento na área de formação.

17: profissionais responderam: Jornada dupla casa/trabalho; falta de tempo.

 

09 profissionais responderam: exigência de quantidade e não qualidade na produção.

 

10 profissionais responderam: alta demanda.

 

07 profissionais responderam: Formação profissional.

10 profissionais responderam:

Apoio Institucional.

PERGUNTAS

 

A instituição de formação da graduação, Presencial ou EAD?

 

Cursou pós-graduação (latu sensu) em serviço social?

 

Cursou pós-graduação (stritu sensu) em Serviço Social?

 

Cursou pós-graduação (stritu sensu) em outra área do conhecimento?

 

Município(s) de atuação neste momento;

 

Instituição(s) de atuação.

 

Está realizando pesquisa em matéria de serviço social, neste momento?

 

Já realizou pesquisa em matéria de serviço social?

RESPOSTAS

 

19 profissionais

EAD

 

16 profissionais Presenciais

 

29 profissionais disseram que sim.

 

14 profissionais disseram que não.

 

13 profissionais

disseram

que sim.

 

30 profissionais

disseram

que não

 

10 profissionais disseram

que sim.

 

33 profissionais disseram

que não

Buritis 04

Cacaulandia 01

Cacoal 01

Candeias do Jamari 01

Jaru 3

Ji-Paraná 02

Machadinho do Oeste 02

Nova União 01

Pimenta Bueno 02

Ouri Preto do Oeste 03

Porto Velho 09

Vilhena 01

Vala do anari 01

São Miguel do Guaporé 01

São Francisco do Guaporé 01

Santa Luzia do Oeste 01

Estadual 08

 

Municipal 20

 

Federal 01

 

Organizações Sociais (OS) 01

 

Hospital Particular 01

 

Comercio 01

 

Desempregadas 11

04 profissionais disseram

que sim.

 

39 profissionais disseram

 que não

23 profissionais

Disseram

que sim.

 

20 profissionais disseram

 que não

                       

Fonte: Pesquisa em andamento, 43 pesquisados/ (outubro/2020).

Na mesma ótica de analise o perfil e as condições de trabalho dos assistentes sociais rondonienses, ainda que insuficientes para um quadro mais geral indiquem tendências que merecem a atenção da categoria: desemprego, contratos temporários e parciais, baixos salários, com pouco acesso aos programas de pós-graduação e grandes fragilidades no processo de formação profissional e conhecimento das normativas que disciplinam a profissão. 

Como foi observada, desde a origem da profissão a evolução do posicionamento do fazer profissional responde a um modelo de profissional que se instaura de acordo com as forças sociais de cada momento histórico. Neste sentido a “formação profissional propicia o acesso organizado em ordem teórica, metodológica e ideológica, marcadas como fundamentais para o exercício porvindouro da atividade”. Assim, as profissões, estando estas integradas a uma realidade dinâmica, estão em constantes mudanças. Essas mudanças repercutem na formação profissional, que constantemente fazem as suas reformulações, de forma a responder às exigências da sociedade, ou seja, buscando melhor desempenhar a função social da profissão.  A pesquisa é indispensável ao exercício profissional, pois é através dela que se estabelece ou reconhece as diversas questões traçadas nas muitas realidades sociais, somente a pesquisa oportuniza e viabiliza o estudo e conhecimento da realidade social para intervenção.

 

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao explorar sobre uma profissão não interessa qual é a realidade em que ela está posta, não se pode estudá-la separada da realidade social, política e econômica.  Isso porque as objetam à realidade que está posta, segundo os agentes da sociedade, sejam eles, o Estado, os movimentos populares e a classe burguesa.

Em destaque, se compreende que a pesquisa é imperativo ao exercício profissional, pois é através dela que se estabelece ou reconhece as diversas questões traçadas nas muitas realidades sociais, somente a pesquisa oportuniza e viabiliza o estudo e conhecimento da realidade social para intervenção.

É preciso buscar constantemente qual o ambiente que o ensino do trabalho profissional tem alagado nas estruturas curriculares dos cursos de Serviço Social e quais noções teórico-práticos precisam ser doutrinados e exigidos do estudante em formação para o seu futuro exercício profissional, e através do cotidiano na educação permanente e formação continuada, é imprescindível para que o ensino do trabalho profissional seja problematizado e para que se conheçam, com profundidade, as técnicas de intervenção profissional, e a práxis pressupõe de reflexão/ato e, sobretudo, atividade humana que extrapole a consciência comum, da prática utilitária, espontaneísta para buscar abranger e construir o mediato.

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

 

ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 11. ed. São Paulo: Cortez, 2006.

 

Assunção, Bárbara Damasceno; Medeiros, Edmária Lima; outros. Serviço Social: A importância da Pesquisa e da Produção do Conhecimento da Formação ao Exercício Profissional, uma Prática Contínua. Disponível em:https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/servico_social. Acesso em 21 de novembro de 2020 às 00h04min.

 

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[10] Iamamoto, Marilda Vilela - o serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional/ Marilda Villela Iamamoto. - 15. ed. - São Paulo, Cortez, 2008, p.169.

[11] Lélica Elis P. de Lacerda. Exercício profissional do assistente social: da imediaticidade às possibilidades históricas. Serv. Soc. Soc., São Paulo, n. 117, p. 22-44, jan./mar. 2014.

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[14] JULIANO Aparecido de Almeida/SUÊNYA Thatiane Souza de Almeida - Adoecimento profissional: reflexos das novas exigências impostas pelo mercado de trabalho aos assistentes sociais- 80 anos do Serviço Social  tendências e desafios - 4º Simpósio Mineiro de Assistentes Sociais

[15] RAICHELIS, Raquel. Intervenção profissional do assistente social e as condições de trabalho no Suas. 2010, n.104, p.750-772. ISSN 0101-6628.  https://doi.org/10.1590/S0101-66282010000400010.

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