"Será que não sairemos vitoriosos,nunca?
Por Maria Augusta da Silva Caliari | 02/12/2012 | CrônicasSerá que não sairemos vitoriosos, nunca?
Não consigo engolir tantos absurdos! A nossa nação foi condicionada de tal forma a mudar e se tornou tão acostumada a mudanças planejadas que mal se nota quando ocorrem grandes transformações. Nós sofremos uma decadência tão rápida nos últimos anos que hoje em dia até a famigerada corrupção,o divórcio não é mais razão de estigma, o suicídio está quase na moda e até pouquíssimas pessoas se surpreendem com ele; depravações sociais e aberrações sexuais, algo que antigamente nem se mencionava entre pessoas decentes, agora se tornaram lugar comum e não geram nenhum protesto em especial. Será que a nossa nação reconhece que está indo por água abaixo?
Não! Nós percebemos! As pessoas cujo trabalho é revelar a verdade ao povo descobriram que um governinho particular e bem organizado atarefadíssimo, vendo os malfeitores cometendo crime após crime, crimes que estão atacando o âmago desta nação e as instituições sobre as quais ela se baseia, nos disseram para não preocuparmos o público com estas coisas. Tudo está muito bem, a pobreza diminuiu, a classe média subiu,etc, etc!"Nós não queremos nos envolver com esse tipo de especulação"mas, se tornou uma reação padrão entre as pessoas. “Não adianta, é Lei, vamos deixar para vermos como fica!” Quando a pessoa que ocupa o cargo mais alto neste país e que foi eleita pelo povo, iniciou uma guerra sem uma declaração de guerra por parte do congresso, o fato foi mencionado pela imprensa e, mais uma vez, nós o aceitamos, deixando a decisão por conta dela em vez de encararmos a verdade. !O povo já foi às ruas por muito menos” Um poderoso americano, uma vez disse que tinha dó das pessoas que achavam que sabiam o que estava acontecendo só porque liam o jornal. É verdade que em todas as eras, governantes se deleitaram em dirigir as coisas dos bastidores.
Pois é!Vivemos numa sociedade "descartável" programada para não durar. Nós apenas tomamos conhecimento dos milhões de pessoas sem teto, dos milhões de pessoas desempregadas, dos milhões de bebês que foram assassinados até agora. São coisas "descartáveis" de uma conspiração tão maldita que a maioria nega existir ao ser confrontada com elas, justificando esses eventos com as palavras "os tempos mudaram".Se você quer certificar-se,ligue a sua televisão e você verá a vitória dos corruptos,por enquanto, diante dos seus olhos; debates sobre detalhes grosseiros da sexualidade, canais de TV especiais onde a supremacia está nas mãos da perversão, rock e drogas. Antigamente, John Wayne era o astro, até ha pouco tivemos um arremedo de homem (se é que é homem?) chamado (ah, esqueci do nome!) uma imitação burlesca de ser humano considerado herói por ficar ali girando, rebolando, balbuciando e gritando diante das telas de televisão de milhares de lares do Planeta onde a emissão é possível! Uma mulher que já foi casada diversas vezes se torna notícia nacional. Bandas e mais bandas de rock ganham horas e horas no ar para apresentar os seus grunhidos, seus rebolados sem nexo, sua moda e linguagem obscena. Novelas com cenas quase pornográficas não despertam comentários de ninguém, sendo que no princípio da década de 80 isso jamais teria sido aceito. Não é saudosismo,não!Hoje em dia, porém, é considerado normal. Nós fomos vítimas e sucumbimos ao que denominamos "choques futuros", só que o futuro é agora e estamos tão insensíveis devido a ondas sucessivas de choques culturais que parece inútil protestar, e portanto, segundo a nossa lógica, não adianta protestar.
Caímos no sono, demos lugar à apatia por sermos confrontados com uma multiplicidade de escolhas que só nos deixaram confusos. Essas são as mudanças que alteram o nosso ambiente, acabam com a nossa resistência à mudança, de modo que ficamos zonzos, apáticos, e acabamos caindo na correria em busca dos cartões para comprar até aquilo que não é indispensável!É a arte de sujeitar continuamente um grupo grande de pessoas a um cansaço de discernimento a longo alcance que foi desenvolvido por grupos que trabalhavam a fim de ferrar os imbecis,tornando-os vaquinhas de presépio.
Quem pode negar que, com o imenso aumento no uso de drogas, o crack obtendo milhares de novos viciados instantaneamente a cada dia; com o aumento chocante do número de bebês assassinados por dia (aborticídio), que agora vai aumentando como aconteceu com as mortes que o Mundo sofreu nas Guerras Mundiais com a aceitação aberta da homossexualidade e do lesbianismo, cujos "direitos" a cada ano são protegidos por mais leis; sem comentar dos desfiles pelas avenidas das grandes metrópoles, com a praga terrível que nós denominamos AIDS, que assola nossas cidades grandes e pequenas; com o fracasso total do nosso sistema de educação; o aumento surpreendente do nível de divórcio; o nível inacreditável de homicídios que choca o resto do mundo, assassinatos satânicos em série, o desaparecimento de milhares de criancinhas que são roubadas nas ruas por pervertidos; um maremoto de pornografia acompanhada de um "vale tudo" nas nossas telas de televisão - quem pode negar que estamos em crise apesar de conhecerem o país como um dos mais ordeiros, não sei até quando! Somos uma nação que está em crise, sim! Costumo afirmar que o Mundo está em crise!Uma crise que não estamos confrontando, mas antes fechando os olhos para ela. Pessoas bem intencionadas que se especializam nesses acontecimentos colocam a culpa de grande parte do problema do país na educação, ou no que os países desenvolvidos consideram entrave no desenvolvimento, a educação escolar. Atualmente há uma abundância de criminosos na faixa etária dos 15 anos e até menos! Já é comum ver estupradores com poucos anos de idade. Nossos especialistas em ciências sociais, nossos sindicatos de professores, nossas Igrejas dizem que tudo isso é devido a um sistema educacional inadequado. Veja como as notas dos alunos continuam baixando. A chefe do país vai investir na alfabetização até aos oito anos! Que decepção! É preciso investir na conscientização dos professores, porque eu provo como alfabetizadora que fui sem detalhar que em alguns anos lecionando em três séries na escola rural que uma criança normal é alfabetizada em um ano escolar, aos sete anos. Estamos sendo ridicularizados pelo nível lá embaixo de escolaridade em confronto com outras Nações e vai ser difícil de alterar esse resultado,a não ser que os professores adquiram consciência do seu papel como modificadores de opinião e levem à sala de aula muito amor e carinho pelas crianças! Conheço um professor o qual o alunado o chama pelo cognome. Ele domina as classes com 35 alunos e passa o conhecimento sem problemas, mas ele coloca o amor à frente do “Currículo”! Certo dia, um supervisor da educação ouvindo os alunos o chamarem pelo apelido,avisou a diretora para tomar providências.Ele foi notificado, porém não mudou de atitude,pois consegue alcançar sua meta e objetivos.São essas mentalidades que devem ser eliminadas de vez das escolas brasileiras! Quando os alunos sentirem que têm amigos professores, nada os impedirá de alcançar os objetivos mútuos! Aí, sim, nossa meta não será um mísero 6,0, mas um cidadão alfabetizado, feliz, vivendo em sua comunidade como verdadeiro cidadão e, por que não, batendo asas rumo a novos caminhos dando graças a uma escola que o preparou para a vida?